Estou há 33 anos em Gaspar e o filme se repete. Em aqui chegando o modesto nosocômio estava a pedir socorro. Duas poderosas indústrias, então dirigidas por gente de Gaspar, socorreram-no. Zeraram volumosa dívida; e o Hospital Maternidade Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, com a parceria da comunidade prossegue sua nobre caminhada de aliviar dor e prolongar vidas. Os recursos gerados pela instituição foram aquém das despesas. Atende a quantos dele necessitam. Possam pagar ou não! E essa é a função social de qualquer empresa, muito mais de um hospital. Os filiados ao INSS são atendidos. E o reembolso de despesas é menor que os custos. Assim a dívida aumenta a cada paciente internado.
Verba governamental só da Prefeitura de Gaspar, que contribui com R$175.000 reais.O Governo Estadual tem que fazer parceria e o Federal idem. Foram gastos em torno de R$15 milhões de reais na sua reconstrução.
Agora, muito bem equipado. Apartamentos climatizados. Hospital referência na região. Faltam-lhe recursos humanos (médicos). Não bastassem os financeiros. Os pacientes ainda estão sendo levados a Blumenau, pelos gasparenses, desprezando nossa grande obra erigida com recursos (governamentais e comunitários).
Não podemos deixar de prestigiar nosso hospital. É coisa nossa! Esforço nosso. O gasparense pode utilizar seus serviços. Não preteri-los; e levar seus pacientes em outros municípios. Está entrando na UTI. Vamo-nos mobilizar para que os governantes se mexam e destinem cotas fixas mensais. Onde estão os políticos bicantes? Queiram manifestar-se... Mais campanhas eleitorais hão de vir por aí. Aí, podem receber o troco justo.
Jornalista Leo Miglióli | Gaspar
edição 1241
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