Segundo estudo da rede social LinkedIn, o Brasil é o segundo país que mais contrata recém-formados no mundo. O alto índice, de 87%, demonstra o quanto as empresas estão atraindo os mais jovens, até pela falta de mão de obra qualificada, no entanto, elas ainda falham ao não reconhecerem o que realmente motiva esses profissionais.
Bom relacionamento com a equipe e com o chefe é considerado por eles mais importante do que plano de carreira acelerado, desenvolvimento profissional e até a remuneração.
Na verdade o que o jovem quer é sentir que faz a diferença, e para isso precisa ter liberdade para se expressar abertamente. Isso só é possível onde haja uma cultura meritocrática, onde os melhores, os que mais produzem, sejam valorizados independente da idade.
Foi-se o tempo em que o jovem se contentava em receber ordens para garantir o emprego. Nesse sentido, o líder tem um papel fundamental, pois ele tem que ser participativo, saber unir, investir tempo no relacionamento com sua equipe, a fim de motivá-la.
O especialista ressalta ainda que um bom ambiente de trabalho é fundamental e é o chefe quem dá o tom deste ambiente. O que mais motiva qualquer ser humano é o exemplo, por isso, o papel do líder também se torna essencial no engajamento do colaborador dentro da empresa e na construção de um ambiente saudável. Se o líder diz que o colaborador tem que ser determinado, paciente, perseverante e ele é impaciente, intolerante e não ter perseverança nenhuma, ele está sendo incoerente e acaba perdendo a autoridade. Logo, não existe melhor maneira de engajar alguém dando o exemplo.
Eduardo Ferraz | Consultor em Gestão de Pessoas
Copyright Jornal Cruzeiro do Vale. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do Jornal Cruzeiro do Vale (contato@cruzeirodovale.com.br).