O leito opina - Jornal Cruzeiro do Vale

Professores
Nós, professores da Escola Norma Mônica Sabel, gostaríamos de parabenizar aos professores da rede estadual pela paralisação e passeata realizada no dia 23 de maio. Com certeza é uma justa reivindicação, pois sabemos do descaso que os governantes têm para com a educação neste país.  Louvável atitude! Esperamos que o governador Raimundo Colombo tenha dignidade, caráter e bom senso em sua decisão. O que causou verdadeiro espanto ao assistir a matéria na televisão foi ver um colega nosso, que é professor efetivo em uma unidade escolar municipal e ocupante de um cargo comissionado junto à Secretaria da Educação, participando da passeata em pleno horário de trabalho na rede municipal. O  que nos chamou a atenção  é que o servidor em questão não participou da paralisação com seus colegas professores do município, no dia 24 de abril de 2011. Alguma coisa deve estar acontecendo. Ou este servidor está  muito feliz com o salário que recebe no município e descontente com o salário que recebe no estado, ou ainda, o   desconto de um dia de trabalho  em sua folha do município, por razões óbvias, iria lhe fazer muita falta. O que gostaríamos de ressaltar, é que nada temos contra esse servidor que  está legitimamente lutando por sua categoria no estado, apenas não entendemos a incoerência, não apenas dele, mas também  de outros colegas nossos, que não pararam para manifestar no município, mas o fizeram no estado. É  tudo realmente muito difícil de entender e precisa ser esclarecido!
Professores da E.E.B ?Norma Mônica Sabel?


Sessão Solene
O evento que ocorreu no Cristo Rei para homenagear os 150 anos da Freguesia São Pedro Apóstolo me fez refletir sobre inúmeros fatos que a história nos conta, e que foram esquecidos no referido acontecimento. O que eu vi além de uma enorme troca de gentilezas entre os deputados e as demais autoridades que compunham a mesa, foi um enorme estado de amnésia, pois no decorrer da cerimônia a maioria das pessoas simplesmente levantavam-se e iam embora, pudera, os discursos das autoridades foram simples demais, não havia emoção ou algo que realmente trouxesse lembranças do quanto foi sofrido construir a nossa linda Igreja Matriz. Questiono pelo fato de não haver uma homenagem, pelo menos, aos descendentes de quem realmente colocou ?a mão na massa? ao que hoje é o cartão postal da cidade de Gaspar, lembro-me que fiquei impressionada quando uma professora de história contou-me sobre as dificuldades enfrentadas por inúmeros gasparenses que traziam as enormes pedras que estão nas escadarias da Igreja,o transporte era feito por carroças, as mulheres faziam mutirões na cozinha enquanto os homens trabalhavam arduamente para que o sonho se realizasse, todo trabalho era voluntário e, aprendi com essa história, do quanto a união faz a diferença.
O melhor da Audiência foi ouvir a Banda São Pedro tocar, e fiquei frustrada em ver o coral Santa Cecília, vê-los, pois não cantaram, e eu esperando, talvez estavam de castigo.Não podemos esquecer que a história é construída por laços sociais, é necessário entendermos o passado, para valorizarmos e presente, e construirmos melhor o futuro. Aproveito esse espaço para homenagear os verdadeiros heróis dessa história, que não mediram esforços nem distâncias, que foram valentes, e por mais simples que foram, fizeram muita diferença, fizeram história, foram realmente importantes, se assim não fosse, não seriam lembrados agora.
Lindair Maria Lanz Schneider | Gaspar

Stammtisch I
Venho em nome do grupo Kgalhões parabenizar toda a equipe do Jornal Cruzeiro do Vale pela belíssima organização do evento que, com certeza a partir de agora iremos participar de todas as edições também. Queria aproveitar o espaço para agradecer todos os apoiadores participantes que nos ajudaram a fazer o evento ficar mas bonito.
Everton Santos | Gaspar 

Stammtisch II
Gostaria de parabenizar o Jornal Cruzeiro do Vale pela iniciativa e organização do Stammtisch, é muito bom sentir essa integração entre os gasparenses que o Stamm proporciona! A cada ano o evento está melhor, Parabéns!
Camila Schmitt | Gaspar


Obras do Santa Terezinha
Gostaria de chamar a atenção para a seguinte reflexão: parte da culpa de um acontecimento considerado como um evento ?natural?, como as enchentes, também pode ser nossa. Pensemos de que forma contribuímos para nosso próprio malefício: afinal se eu jogo lixo no chão, para algum lugar ele vai... quem sabe pro bueiro. Depois, reclamamos que o poder público não se interessou pelo problema. Sem tomar partido político, estamos observando as obras que estão sendo realizadas pela Prefeitura para melhorar o escoamento de água. A princípio, pensamos no transtorno que causa na nossa rotina, as ruas interditadas, a poeira, o barulho. Mas, pensando no benefício futuro, faz sentido e nos leva a tolerar esse pequeno contratempo. O poder público está fazendo a sua parte.
Vamos fazer a nossa também. Vamos começar agora a mudar nossos hábitos. Orientar nossos filhos, sobrinhos, netos. E, por que não, conversar com os amigos e vizinhos. Vamos fazer valer a frase (que já cansamos de ouvir, mas que poucos praticam): Lugar de lixo é no lixo.Façamos parte da construção de um mundo melhor. Não se conformem com as coisas erradas a sua volta. Fazer o mesmo, só porque outras pessoas fazem, não tornará a sua vida mais feliz ou mais confortável. Pense por você e não esqueça que suas atitudes modificam o seu mundo, seja para melhor, ou para pior. Sem querer esticar mais... vamos nos comprometer ativamente com a construção de uma Cidade, de um país melhor, trazendo um pouco da responsabilidade para as nossas mãos.
Juliana de Caldas Rosa | Gaspar

edição 1297