Por Augusto Cesar Diegoli - Jornal Cruzeiro do Vale

Por Augusto Cesar Diegoli

31/03/2009

KARSTEN

As vendas brutas da Karstner, de Blumenau, alcançaram R$ 389,4 milhões em 2008. Um crescimento de 20% sobre 2007 (R$ 323,3 milhões). A empresa encerrou o ano com um prejuízo de R$ 43,7 milhões, contra um lucro de R$ 10,9 milhões no ano anterior. As vendas externas caíram de R$ 65,4 milhões em 2007 para R$ 47,4 milhões no ano passado. A liquidez corrente baixou de 2,80 (2007) para 1,26 (2008).

 

BANCOS BRASILEIROS

Três bancos brasileiros estão entre os 20 de capital aberto que mais lucraram no ano passado nas Américas. Em um ano no qual as instituições financeiras americanas sofreram grandes perdas em conseqüência da crise internacional, três bancos brasileiros aparecem entre os cinco primeiros da lista: Banco do Brasil (3º, com lucro de US$ 3,76 bilhões), Itaú (4º, US$ 3,33 bilhões) e Bradesco (5º, US$ 3,26 bilhões).

 

WEG DEMITE

A Weg, com matriz em Jaraguá do Sul, reestrutura a sua área de motores elétricos para eletrodomésticos. Em razão da crise, fechou a fábrica em Guarulhos (SP), demitindo 370 trabalhadores. A unidade era uma das três fábricas de motores para eletrodomésticos no País. Dentre os produtos fabricados na unidade, a procura por motores para ar condicionado teve a maior retração, em razão da alteração ocorrida na política industrial para a Zona Franca de Manaus. Até 2007, a política industrial incentivava a utilização de componentes produzidos no Brasil. Com a alteração legal, passou-se a admitir a atividade industrial baseada em kits desmontados, o que permite a importação de componentes estrangeiros com incentivos fiscais.

 

TEKA FAZ ACORDO

Os trabalhadores da Teka, com sede em Blumenau, aceitaram a proposta da empresa para regularizar o pagamento do FGTS que está atrasado. O acordo prevê o pagamento até 2011, de acordo com o valor a ser recebido pelo trabalhador. Quem tem saldo menor receberá primeiro. O acordo também determina que o valor mínimo a ser depositado nas contas pela empresa é de R$ 150 mil mensais.

 

RENAULT SYMBOL

A chegada do Symbol acirrará a concorrência no mercado brasileiro de sedãs compactos. Montado sobre a mesma plataforma do Clio, mas com 4,26m de comprimento, o automóvel produzido em São José dos Pinhais (PR), concorrerá diretamente com o Volkswagen Polo e o Peugeot 207 Passion. O Symbol custará a partir de R$ 41,2 mil na versão Expression e R$ 44,5 mil na Privilège. O motor 1.6 Hi-Flex que gera de 110 a 115 cavalos quando abastecido apenas com gasolina ou álcool. O câmbio é manual de cinco marchas. A versão Expression traz de série ar-condicionado, direção hidráulica, airbags frontais, regulagem no volante e no banco condutor, trava e vidros dianteiros elétricos.

 

PALMEIRAS VALIOSO

A marca Palmeiras, vencedor do Campeonato Paulista de 2008, foi a que obteve a maior visibilidade na mídia no ano passado entre os times de futebol do país. O nome do "verdão" recebeu o equivalente a R$ 2,75 bilhões em mídia espontânea (estimativa que considera quanto seria cobrado se os espaços em que o time foi citado, nos veículos de comunicação, fossem anúncios). No ano passado, o patrocinador da camisa era a Fiat, lugar hoje ocupado pela Samsung. O segundo colocado no ranking de visibilidade foi o Corinthians, com R$ 2,69 bilhões. Até dezembro, o time foi apoiado pela Medial. Na sequência, aparecem: São Paulo (apoiado pela LG), pelo Flamengo (Petrobrás) e pelo Santos (Semp Toshiba).

 

MELHOR REPUTAÇÃO

As empresas catarinenses com melhor imagem corporativa em Santa Catarina foram premiadas pela revista Amanhã e a Troiano Consultoria de Marca, de São Paulo. A Sadia conquistou o primeiro lugar. A pesquisa mede um ativo cada vez mais relevante para as empresas: a reputação. Em tempos de crise econômica e abalo da confiança mundial de mercados, a reputação pode fazer a diferença. As melhores do Estado: Sadia, Tigre, Perdigão, Hering, Bunge, Weg, Celesc, Portobello, Seara, Eletrosul, Marisol, Giassi, Aurora, Karsten e Parati.

 

IMPOSTOS

O mês de fevereiro teve o pior desempenho na arrecadação de impostos pela Receita Federal desde maio de 2006. Com um volume que alcançou R$ 45,1 bilhões, a redução em comparação com janeiro foi de 27%. Este é o quarto mês consecutivo de queda na soma gerada por impostos no país.

Comentários

Deixe seu comentário


Seu e-mail não será divulgado.

Seu telefone não será divulgado.