Depois de falhar duas vezes na articulação para influenciar a presidência da Câmara, MDB de Gaspar arma a reeleição de Kleber neutralizando o entrante e os desconhecidos do PSL - Jornal Cruzeiro do Vale

Depois de falhar duas vezes na articulação para influenciar a presidência da Câmara, MDB de Gaspar arma a reeleição de Kleber neutralizando o entrante e os desconhecidos do PSL

17/01/2019

O novo jogo I

A necessária refundação do governo de Kleber Edson Wan Dall, MDB, e Luiz Carlos Spengler Filho, PP, e do prefeito de fato, Carlos Roberto Pereira, MDB, prometida para logo depois da eleição da presidência da Câmara em meados de dezembro do ano passado, continua assando. Ela está desenhada, mas ainda falta a amarração final. Até há nomes e já os citei aqui. O que a entrava? As dúvidas sobre as reações, planos e comportamento do presidente da Câmara Ciro André Quintino, MDB; a acomodação do cada vez mais raquítico PP com a retirada de cena do já desaparecido vice; e principalmente, a neutralização da força entrante e ainda desconhecida em 2020 na possível potencialização de votos chamada de PSL, a qual poderá se beneficiar em muito do sucesso do presidente Jair Messias Bolsonaro se ele colocar o país economicamente nos trilhos como prometeu e possui uma equipe técnica para isso, mas que tudo dependerá do chantageador Congresso; soma-se ao case PSL o inexperiente administrador e político, o governador Carlos Moisés da Silva, que em dez dias teve que desnomear três indicados seus por pressão de seus próprios deputados.

O novo jogo II

Ciro é MDB, mas não era o candidato do governo Kleber à presidência da Câmara. E ganhou por sua astúcia e com a providencial ajuda de bastidores do ex-prefeito Osvaldo Schneider, MDB. Incrivelmente de forma errática, mais uma vez, o governo Kleber trabalhou para eleger o mais dos oposicionistas na Câmara, Roberto Procópio de Souza, PDT, e que virou amiguinho do poder de plantão na última hora. Aliás, foi Roberto Procópio, facilitando o diálogo com o PT, quem articulou a primeira derrota do governo Kleber na Câmara em 2017, ao surpreender com o então influente governista Silvio Cleffi, PSC, na presidência Casa. Silvio não apenas foi eleito, mas deu maioria à oposição; encurralou Kleber durante a maior parte de 2018. Mais. Fez até com que o prefeito de fato, Carlos Roberto Pereira, desistisse da super-secretaria que ele criou para si próprio na cara Reforma Administrativa; exilou-se na Saúde, o calo do governo Kleber após fazer concessões políticas e brincar com as dores e doença do povo pobre. Franciele Daiane Back, a mais jovem vereadora já eleita em Gaspar ficou viúva, num PSDB nanico que nunca esteve de fato no governo Kleber.

O novo jogo III

Ciro é do time, simples assim; ao mesmo tempo não é. Todos sabem. A diferença é que Ciro é um político que como poucos sabe engolir sapos, é populista e terá novamente a caneta na mão para empregar, dar vantagens etc e tal. Ele não rema contra, mas se aproveita da maré se ela lhe é favorável. E quer ser candidato a prefeito.  As medidas impopulares – e principalmente contra os servidores - Ciro vai trancá-las. E por conta disso, dono da pauta, dos alinhamentos e da articulação na Casa, mais eficiente do que o pessoal da prefeitura, Ciro estará com a faca e o queijo na mão para exigir as contrapartidas em espaços e atendimentos do Executivo para si e os seus. Na outra ponta está à volta à Câmara do mais longevo dos vereadores, José Hilário Melato, PP, estacionado na presidência do Samae e de gestão super contestada. Ele está mapeado para ser o presidente da Casa e também quer algo mais além de vereador, oportunidades oferecidas anteriormente e que ele próprio as rejeitou. Agora, diz que é a sua vez (?). Outro jogo.

O novo jogo IV

Se não bastasse tudo isso, os ares e exigências do eleitorado também mudou e isso poderá afetar os planos de Carlos Roberto Pereira. Ele projetou, no mínimo 16 anos seguidos de poder ao MDB de Gaspar.  Não contava com o aparecimento do PSL; evangélico que brigará pelo espaço de Kleber, do guru evangélico dele, o deputado Ismael dos Santos, PSD; com o PSC local criado para linha auxiliar do MDB no meio religioso e o PP da suposta direita conservadora com hoje chefe de gabinete Pedro Inácio Bornhausen ou com o empresário Flávio Bento da Silva, o Sombrinha, que ainda opera nos bastidores. Pelo sim, pelo não, para evitar o crescimento do PSL e trazer para o lado do poder de plantão, Kleber já se aproximou do deputado Ricardo Alba, PSL. Recebeu-o no gabinete aqui. Numa demonstração de influência, Alba (foto) levou Kleber ao governador – furando a fila de prefeitos prometidos para serem atendidos nó no final do mês – para pedir a revitalização da Avenida Francisco Mastella: o mesmo pedido feito ao ex-governador Eduardo Pinho Moreira do seu MBD e ele não atendeu Gaspar e nem Kleber. Como se vê, começou um novo jogo. Complicado nas suas variações. Se olharmos atentamente o que aconteceu na Câmara de Gaspar, esse pessoal que está no poder de plantão, não soube aproveitar a força inerente desse poder. Por falta de habilidade, articulação, percepção do jogo que está com regras em transe e por pura ganância. Acorda, Gaspar!


TRAPICHE

O jornal e o portal Cruzeiro do Vale, o que não possui rabo preso com o poder de plantão. E isso incomoda os poderosos.

O vereador Rui Carlos Deschamps, PT, continua à procura de um partido.

O novo jogo V. Anote aí. Se algum escândalo administrativo estourar até o final do ano, tudo será redesenhado. E aí haverá não apenas novo jogo, mas novas cartas. Como diz o proprietário e editor do jornal Cruzeiro do Vale, Gilberto Schmitt: ui,ui,ui.

O ex-prefeito Adilson Luiz Schmitt, sem partido, pode regressar a Florianópolis ou ser acomodado numa nova aliança política. O MDB de Gaspar não o quer solto como ele está no momento na sua clínica veterinária.

Para reflexão. A polêmica da semana sobre a facilitação da posse de armas. Quem defende, compara o brutal número de assassinatos do Brasil com os “baixíssimos” dos Estados Unidos que possuem o maior arsenal particular do mundo.

A comparação é absolutamente equivocada. Mata-se menos nos Estados Unidos, com mais gente armada, não é por causa do arsenal caseiro, e sim porque a investigação (inteligência, ciência e provas) e a Justiça funcionam. É cultural. Sabe-se dos riscos reais.

Nos Estados Unidos – como nos países desenvolvidos – quase todos os assassinos confessos ou plenamente identificados, vão para a cadeia antes de qualquer julgamento. No Brasil eles zombam das vítimas, do aparelho policial, da perícia, do Ministério Público e do judiciário e ficam longe da cadeia por décadas. É outra cultura. Sabe-se das atenuantes aos riscos. Alguma dúvida?

Outro do primeiro escalão do governo de Pinho Moreira, MDB, está mapeado para a prefeitura de Gaspar: Tufi Michereff Neto. Foi da secretaria de Turismo, Cultura e Esporte.

A jornalista Franciele Daiane Back, fez aqui no Cruzeiro do Vale, uma reportagem sobre a importância da mulher, da empreendedora social, educacional e religiosa para o Distrito do Belchior, a Irmã Cecília Venturi, 85 anos. Ela foi à missa no domingo. O reconhecimento da comunidade – e que não apenas expresso no relato de Franciele - não sensibilizou o padre Márcio.

“O inferno está vazio de todos os demônios que estão aqui”, por Willian Shakspeare, dramaturgo.

Comentários

Herculano
20/01/2019 09:24
MITOS SOBRE O MITO, por Hélio Swartsman, no jornal Folha de S. Paulo

Eleitor que votou em Bolsonaro esperando uma revolução ética quebrou a cara de verde e amarelo

Descascou ainda antes do esperado o verniz ético do clã Bolsonaro. O pedido do senador eleito Flávio Bolsonaro ao Supremo para suspender a investigação sobre as movimentações financeiras do ex-assessor Fabrício Queiroz e anular as provas já colhidas funciona praticamente como uma admissão de culpa. Já que não pode responder às suspeitas com fatos, o primeiro filho resolveu recorrer ao tapetão.

Politicamente, a manobra é infantil e só agrava as desconfianças. Juridicamente, a menos que o STF decida nos presentear como uma demonstração coletiva de puxa-saquismo escancarado, deve revelar-se inútil, quando não contraproducente.

Quanto ao eleitor que votou em Bolsonaro esperando uma revolução ética, ele quebrou a cara de verde e amarelo. E a culpa, lamento dizê-lo, é dele mesmo. Ele comprou a narrativa mítico-maniqueísta de que a corrupção tem origem em disposições individuais, isto é, de combinações de elementos genéticos com histórias de vida que tornam o sujeito propenso a roubar.

Obviamente, a realidade é bem mais complexa. Trabalhos empíricos sugerem que fatores disposicionais, como traços de personalidade, influem, mas não dá para menosprezar o papel de elementos situacionais. A oportunidade de fazer um acerto ilegal (ou apenas imoral) se apresenta com frequência? Qual é a chance de ser descoberto e punido? Como estão agindo outros atores na mesma posição?

Essa última questão é importantíssima. Não é coincidência que os termos "ética" e "moral" derivem respectivamente das palavras grega e latina para "costume". De modo geral, consideramos aceitáveis comportamentos que percebemos como adotados pela maioria dos pares.

Não surpreende assim que o clã Bolsonaro, forjado em anos de espertezas do baixo clero de várias casas legislativas, tenha assimilado algumas dessas práticas. Nomes como Wal do Açaí e Fabrício Queiroz reaparecem agora para assombrá-los.
Herculano
20/01/2019 09:20
UM RETRATO CONTRA A SOCIEDADE

Autos nº 0000568-40.2019.8.24.0023
Ação Auto de Prisão Em Flagrante
Autor: Ministério Público do Estado de Santa Catarina/
Indiciado: Elian Lucas Ferreira Dias/
Data: 19/01/2019 às 13:00h
Local: Sala de Audiências da Vara Plantão Criminal da Comarca da Capital. PRESENÇAS:
Juíza de Direito: Ana Luisa Schmidt Ramos
Ministério Público: Angela Valência Bordini
Parte: Elian Lucas Ferreira Dias
Advogado: Ricardo Sampaio de Mara
Herculano
20/01/2019 09:16
DEPOIS DA IMPRESSIONANTE MÁ REPERCUSSÃO NACIONAL E POUCA EM FLORIANóPOLIS, JUSTIÇA MANDA PRENDER O BANDIDO QUE TINHA O FUZIL

PARECE CASO ARTICULADO, PENSADO E A FAVOR DA BANDIDAGEM

AGORA A POLÍCIA TERÁ TRABALHO PARA PROCURAR O BANDIDO QUE JÁ ESTAVA PRESO, IDENTIFICADO E QUE A JUSTIÇA MANDOU SOLTAR. TERÁ SORTE EM ACHÁ-LO, POIS GANHOU O PASSAPORTE OFICIAL PARA FUGIR E AGIR

QUEM GANHOU? OS DONOS DOS FUZIS, COM AMPARO DA JUSTIÇA. QUEM PERDEU? A SOCIEDADE, O CIDADÃO INDEFESOS MESMO COM LEIS QUE DIZEM TER A SOCIEDADE E O CIDADÃO PROTEÇÃO EM CASOS GRAVES COMO ESTE.
Herculano
20/01/2019 07:50
ISTO É UMA VERGONHA! (bordão do jornalista Bóris Casoi). E A IMPRENSA DA CAPITAL, CALADA

JUÍZA SOLTA CRIMINOSO PRESO COM FUZIL E EXIGE EXPLICAÇõES DOS POLICIAIS EM FLORIANóPOLIS

É UMA DESMORALIZAÇÃO PARA A SOCIEDADE QUE PAGA OS PESADOS IMPOSTOS PARA SUSTENTAR O JUDICIÁRIO E O MINISTÉRIO PÚBLICO NO CUMPRIMENTO DA LEI, UMA TAPA NA AÇÃO DE ALTO RISCO DO APARELHO POLICIAL, UM INCENTIVO À BANDIDAGEM E UM PASSE LIVRE PARA AS AÇÕES DAS FACÇõES CRIMINOSAS QUE ATUAM CADA VEZ COM MAIS ORGANIZAÇÃO, DESENVOLTURA E LEIS PRóPRIAS, POIS A LEI GERAL DOS CIDADÃOS É DESPREZÍVEL ATÉ PARA QUEM OPERA O DIREITO NA DEFESA DA COMUNIDADE

OS BANDIDOS USAM MENORES OU GENTE SEM ANTECEDENTES PARA SUAS AÇõES CRIMINOSAS E O JUDICIÁRIO FINGE QUE NÃO SABE DESSA ARTIMANHA

Um homem de 20 anos, que havia sido preso em flagrante na madrugada deste sábado com um fuzil AR-15 em Florianópolis, foi solto horas depois (às 13h) em audiência de custódia realizada no Fórum da Capital. A liberdade, concedida pela juíza plantonista Ana Luisa Schmidt Ramos, baseou-se no argumento de que o rapaz não tem passagem pela polícia, é réu primário e não demonstra "a periculosidade social efetiva e a real possibilidade de que o conduzido, solto, venha a cometer infrações penais".

A magistrada, então, converteu a prisão em medidas cautelares.Entre elas, que o homem, morador do bairro Monte Verde, deve informar e manter atualizado seu endereço; comparecer mensalmente diante do juiz para informar e justificar atividades; e a proibição de ausentar-se da comarca de Florianópolis por mais de 30 dias, sem prévia autorização judicial.

A juíza Ana Luisa, ao concluir, expõe que o descumprimento de qualquer das medidas cautelares "ensejará a revogação da liberdade e seu imediato recolhimento à prisão". A magistrada também abriu vistas ao Ministério Público de Santa Catarina para que se manifeste no processo que o homem vai responder por porte ilegal de arma de fogo de uso restrito.

Arma de guerra poderia ser usada em ataques à PM

O fuzil de plataforma AR-15 estava escondido em uma casa no bairro Monte Verde, na madrugada deste sábado, em Florianópolis. Trata-se de uma arma de fabricação americana, com capacidade de fazer disparos em rajadas.

No Brasil, somente as forças armadas têm autorização para usar armamentos do mesmo calibre. Além do fuzil, também foram encontrados 30 munições intactas.

- As melhores forças mundiais usam esse fuzil. Tem um poder de fogo muito grande, é uma arma de guerra - diz o tenente Eduardo Moraes Rieger, oficial do 4º Batalhão da PM na Capital.

Conforme a Polícia Militar, o fuzil estava em posse de um grupo ligado a uma facção criminosa, que fez uso de armas de grosso calibre em roubos recentes na região. A PM também disse que a arma seria usada para atacar a corporação em retaliação à morte de João Augusto de Anhaia - conhecido como Seco -, no Morro do Caju, no início deste ano.
Herculano
20/01/2019 07:35
da série: traíram os eleitores com discursos de limpeza ética e moral, e agora pagam o preço da falsa aposta. É isso que está sendo cobrado. E não vale dizer que os outros também fizeram, fazem ou farão para obter a indulgência ou a compreensão dos analfabetos, ignorantes, desinformados, tolos, crentes e fanáticos.

DEPóSITOS PARA FLÁVIO BOLSONARO ATRAVESSAM O CORAÇÃO DO GOVERNO BOLSONARO, por Bruno Boghossian, no jornal Folha de S. Paulo

Caso é devastador para imagem do clã e 'dói no coração', como disse o presidente

O novelo ainda começava a se desenrolar, em dezembro, quando Jair Bolsonaro decidiu fazer uma aposta alta. "Se algo estiver errado comigo, com meu filho, com o Queiroz, que paguemos a conta", disse o presidente eleito. "Dói no coração da gente? Dói, porque nossa maior bandeira é o combate à corrupção."

O escândalo provocado pela movimentação de dinheiro no gabinete de Flávio Bolsonaro cresceu de uma dor desconfortável no peito para um ataque cardíaco grave.

Os pagamentos feitos na conta do filho do presidente, revelados pelo Jornal Nacional, atravessam o discurso moral da família e arrastam consigo a imagem de todo o governo. Assim como o PT sofreu com o mensalão após ostentar a bandeira da ética por décadas, o bolsonarismo corre um risco considerável.

Em junho de 2017, Flávio recebeu um salário de R$ 18.768 como deputado estadual. Naquele mês, alguém multiplicou esse rendimento por seis ao depositar R$ 96 mil em sua conta, divididos em 48 envelopes.
Caso o autor dos pagamentos não seja um filantropo que prefere ficar anônimo, o caso não pode passar mais um único dia sem explicação. Flávio conseguiu a proeza de dar duas entrevistas, mas não ofereceu nem uma desculpa esfarrapada.

Se o caixa eletrônico da Assembleia do Rio falasse, poderia contar uma história de pequenas corrupções. Depósitos em dinheiro vivo, em valores pequenos e sem identificação são a maneira mais discreta de se cobrar pedágio de funcionários - a chamada rachadinha.

O senador eleito insiste que os investigadores tentam fazer um "gol de mão" e repete que tem todo o interesse em esclarecer o caso. Sua recusa em falar dos pagamentos contradiz tanto o discurso anticorrupção quanto sua linha de defesa.

Flávio diz que teve acesso aos autos da investigação no início deste ano. Naquela ocasião, o Ministério Público já havia recebido o documento do Coaf que apontava os 48 depósitos em sua conta. Só depois ele acionou o STF para paralisar o caso.
Herculano
20/01/2019 07:29
BNDES: CUBA FOI DESTAQUE, MAS ANGOLA ERA PREFERIDA, por Cláudio Humberto, na coluna que publicou neste domingo, nos jornais brasileiros

A construção do Porto de Mariel (Cuba), por R$ 2,7 bilhões, ganhou destaque entre as maracutaias envolvendo financiamentos do BNDES, mas empréstimos "pós-embarque" (sem a necessidade de aprovação do Senado ou fiscalização de órgãos de controle) inauguraram novo tipo de favorecimento, sucesso nos governos do PT. Foi com esse modelo de financiamento que Lula e Dilma destinaram R$ 8,7 bilhões a obras em Angola, como hidrelétricas e aeroportos, de 2007 a 2014.

CONTRABANDO INTERNACIONAL
O Conselho de Segurança da ONU apontou o porto de Mariel como "ponte" de armas da antiga União Soviética à Coreia do Norte.

MAMA ÁFRICA
A OAS garantiu obra de R$ 1 bilhão na Guiné Equatorial "com ajuda do Brahma", segundo o ex-presidente da empreiteira Léo Pinheiro.

Só PARA ALINHADOS
Os bilhões do BNDES foram usados sem pudor para financiar obras em ditaduras como Venezuela, e "democracias" como Bolívia e Cuba.

TEM PARA TODOS
Eike Batista também faturou alto e a parceria com a Petra Energia, do filho de Aloizio Mercadante, rendeu R$ 400 milhões do BNDES.

AGENDA DE SÉRGIO MORO IMPRESSIONA SERVIDORES
O ritmo de trabalho de Sérgio Moro impressiona os servidores do Ministério da Justiça, que "não estão acostumados com um ministro trabalhando tanto, inclusive às sextas", disse um funcionário. Nesta sexta (18), ele começou o dia com compromisso com o presidente Jair Bolsonaro às 9h e seguiu no trabalho até às 19h, incluindo um encontro com presidente do Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela, Miguel Ángel Martín, exilado no Brasil devido à perseguição da ditadura.

AGILIDADE
O ministro foi visto almoçando no restaurante-escola do Senac, no próprio Ministério, para economizar tempo e dinheiro público.

RITMO É O MESMO
O ritmo de trabalho de Moro já era conhecido por quem trabalhava com o ex-juiz na operação Lava Jato. Em Brasília era inédito

A INTERNET NÃO ESQUECE
A agenda mais comum do ex-ministro José Eduardo Cardozo às sextas era "sem compromissos oficiais". Em alguns sábados havia "Voo FAB".

PONTE QUE PARTIU
Após anos sem funcionar, pontes de embarque do aeroporto de Maceió foram substituídas, mas uma voltou a quebrar. A Infraero ainda mentiu, informando que não as utilizar teria sido opção da empresa aérea.

DANOS NA SUPERFÍCIE
Além de prejudicar o país nos subterrâneos da corrupção, a Odebrecht faz estragos na superfície: após décadas de extração de sal-gema do subsolo de Maceió, sua Braskem é suspeita de provocar tremores e rachaduras que fazem milhares de pessoas abandonarem suas casas.

BERTINI NA FUNDAÇÃO
Vai ser no dia 28, às 11h, a posse do economista Alfredo Bertini na presidência da Fundação Joaquim Nabuco, no Recife. A cerimônia será presidida pelo ministro Ricardo Ve?lez Rodri?guez (Educação).

QUANTA BOBAGEM
Como Eduardo será o único filho a acompanhar Bolsonaro na viagem a Davos, já tem gente achando que o presidente quer tenta isolar o outro, Flávio. Como se fosse turismo em família e não viagem de trabalho.

LOROTA DE PALANQUE
O pernambucano Paulo Câmara (PSB) não consegue se firmar na cena nacional. Pudera. Para agradar eleitores perdidos para o PT, diz que a reforma da Previdência, há anos em debate, é feita "a toque de caixa".

SENADORA SEM MEDO
A senadora eleita Soraya Thronicke (PSL-MS) não tem medo de cara feia, nem de Olavo de Carvalho. Sobre críticas a políticos que visitaram a China, ela lembrou "o mínimo que você precisa saber para não ser idiota": chineses são os maiores importadores de produtos brasileiros.

SEM NEXO
Presidente do Ibama, Luiz Nunes pediu a retomada da dragagem no porto de Rio Grande (RS), suspensa por suspeita de levar lama à praia. Para ele, não há "nexo causal", e a suspensão prejudica a navegação.

TERCEIRIZANDO RESPONSABILIDADES
Desmoralizado pela bandidagem, o governador do Ceará, Camilo Santana (PT), tenta terceirizar responsabilidades para Brasília. E ainda ajuda a enganar os cearenses, fazendo parecer que os 406 homens da "farsa nacional" fazem diferença num Estado cuja PM tem 17.500.

PERGUNTA NO PODER
Os funcionários concursados do governo estão mais felizes ou tristes?
Herculano
20/01/2019 07:20
da série: intestinos expostos. Em Santa Catarina isso ficou claro e o governo de Carlos Moises da Silva foi encurralado na primeira semana quando teve que desnomear três por imposição de ativistas do partido. Bolsonaro está vendo a encrenca do tal fogo amigo sem causa e disperso com aparências de guerrilha.

ALIADOS DE EDUARDO BOLSONARO QUEREM PSL IDEOLóGICO E DISTÂNCIA DOS NOVATOS, por Daniela Lima, na coluna Painel do jornal Folha de S. Paulo

Sigam-me os bons?
A largada tumultuada do governo inflou divergências existentes na base do presidente, especialmente no seu partido, o PSL. Antes mesmo do início da nova legislatura, deputados eleitos pela sigla discutem a fundação de um movimento composto só por quadros que consideram de direita legítima. As conversas incluem projeções de, no médio prazo, levar os nomes ideológicos para outra agremiação, deixando a ala vista como menos preparada na legenda pela qual Jair Bolsonaro se elegeu.

Estrela guia?
Eduardo Bolsonaro, filho do presidente que foi o deputado federal mais votado do país, é figura central do projeto. É com base na sua posição fortemente ideológica que integrantes do PSL criticam colegas considerados midiáticos, sem real aspiração intelectual ou política.

Meu guri?
Parlamentares eleitos pelo PSL costumam se referir a esses futuros companheiros de bancada como deputados que terão "um mandato só". Dos filhos do presidente, Eduardo Bolsonaro é o que mais exibe interesse intelectual e o mais próximo do escritor Olavo de Carvalho.

Estudiosos?
Parte dos integrantes do PSL que defendem essa diferenciação entre os apoiadores do presidente foi até a Virgínia (EUA), neste mês, participar de um curso oferecido por Olavo de Carvalho. Eduardo estava entre eles.

Meta?
O que se busca, dizem pessoas que participaram da comitiva, é reunir um grupo que tenha "clareza ideológica", de tal forma que iniciativas como a dos deputados que foram à China às custas do governo comunista não se repitam.

Ligue os pontos?
As fissuras na base do presidente não se restringem aos puristas do PSL. Integrantes do MBL têm sido críticos nas redes sociais com erros do governo. No Planalto, militares passaram a fazer reparos públicos a outros integrantes do Executivo.

Deu ruim?
Dirigentes do PSL começaram a duvidar da capacidade de Flávio Bolsonaro e do ex-motorista dele, Fabrício Queiroz, de encontrar explicação plausível para suas movimentações financeiras.

Sem álibi?
Esses dirigentes acham que o ministro Sergio Moro (Justiça) não poderá se esquivar de falar sobre o andamento das investigações.

Para depois?
Depois de Jair Bolsonaro afirmar que pretende discutir com o Congresso a flexibilização do porte de armas, integrantes da base do governo indicaram ao Planalto que não têm pressa para levar a proposta adiante.

Vida real?
Até parlamentares favoráveis à medida dizem agora que o porte de armas não é uma pauta crucial para o Brasil. A reação tem um motivo: depois do decreto que facilitou a posse de armas, vereadores e prefeitos encheram os celulares de parlamentares eleitos com mensagens dizendo que o povo não quer bangue-bangue nas ruas.

Inimigo íntimo?
Na tentativa de demover Arthur Lira (PP-AL) da ideia de disputar a presidência da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) vai se reunir com o presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), nos próximos dias. Aliados do democrata calculam que, hoje, ao menos 10 dos 37 deputados eleitos pelos progressistas estão fechados com Maia.

Formiguinha
Além de tentar reverter a posição do próprio partido de se opor à reeleição de Maia como presidente da Câmara, o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), age para convencer outros pré-candidatos ao posto a abdicar da disputa.
Herculano
20/01/2019 06:56
GENTE QUE MUITO PULA, por Carlos Brickmann

Parafraseando Abraham Lincoln, é melhor ficar quieto e deixar que pensem que você talvez tenha errado do que mexer-se e tirar a dúvida.

*O problema era com um assessor, sem que Flávio Bolsonaro estivesse em jogo. Agora, ao recorrer ao privilégio de foro, Flávio está no jogo. Pior: levou o jogo para dentro do Governo e criou problemas para Bolsonaro. Este caso, propriamente dito, e a questão Sérgio Moro. Se Moro se cala, perde força e capital político. Se esperneia, ou sai, quem perde é Bolsonaro.

*Tanto Flávio Bolsonaro quanto o Ministério Público do Rio dizem que ele não é investigado. Mas Flávio disse ao Supremo que a investigação (a que não existe) violaria sua prerrogativa de foro. Luiz Fux matou no peito.

*A questão fica para o relator, ministro Marco Aurélio, resolver. Ele disse a Andréia Saddi, da Globo, que tem negado petições assim.

*Este colunista é do tempo em que juiz não antecipava decisões.

*Disseram que os deputados eleitos do PSL erraram ao ir à China. Não poderiam ter a viagem paga por um Governo estrangeiro nem elogiar um produto chinês que querem que o Brasil importe. Coisas sem muito fôlego. Mas afirmar que a China é comunista light, ditadura, só que boazinha, é meio muito. Light? Boazinha? Só porque os convidou e pagou tudo?

*O sistema de identificação da China deve ser ótimo. Imagine, é capaz de identificar um chinês no meio de multidões de chineses!

A CHAVE...

Bolsonaro tem problemas, mas dispõe de bons trunfos, Moro e Guedes. Se ambos tiverem êxito, outros ministros podem até passar o tempo brigando entre si que o Governo surfará na onda da luta anticorrupção e da economia em ordem. Se Moro não der certo, por algum motivo, mas a economia estiver bem, as coisas andam - não tão boas, mas andam.

A primeira grande chance de Bolsonaro se mostrar ao mundo é o Fórum Econômico de Davos, Suíça, a partir de amanhã, com a elite econômica mundial. Bolsonaro abre os trabalhos e tem longos 30 minutos para falar.

...O TEMPO

Se convencer governantes e empresários de que tem bons planos e força para implementá-los, Bolsonaro cresce. O tempo que lhe dão e a honra de abrir os trabalhos indicam boa vontade. Mas nem sempre o tempo é aliado. Um discurso ralo indicará ao mundo um líder de pouca consistência, que vai demorar para conseguir ser levado a sério. Este é hoje o trabalho de Paulo Guedes: montar um discurso forte, com ideias bem trabalhadas.

AS ARMAS E OS CIDADÃOS

Pesquisa da Toluna, multinacional que busca e fornece informações sobre desejos do consumidor, mostra que a maioria da população (54%) não acredita que facilitar a posse de armas de fogo a deixe mais segura. Creem na eficiência do decreto 39% da população. Para 61%, a medida aumentará a violência no país; para 29%, irá reduzi-la.

MARABRAZ REPLICA....

A Marabraz enviou-nos o seguinte texto: "Informamos que a notícia divulgada sobre uma possível fraude por parte dos sócios da Marabraz não é verdadeira e que as informações sobre o processo não procedem. As informações constantes de cadastros em sites públicos estão à disposição do público leitor. A empresa pede à mídia que cheque a veracidade das informações antes de publicá-las, como por exemplo: fazendo uma simples consulta no site do INPI, pode-se verificar que a marca Marabraz pertence à Marabraz Comercial Ltda desde 1986, sendo que foi veiculado um boato de que pertenceria a uma outra empresa, dentre outros erros da matéria. Como o processo corre em segredo de justiça, a empresa não pode dar nenhuma informação sobre o caso. A Marabraz possui um rígido compromisso com a legalidade de seus negócios e segue à disposição para eventuais esclarecimentos."

.. MAS NÃO É BEM ASSIM

A notícia da coluna é verdadeira: a IstoÉ Dinheiro tem a pauta, há advogados de prestígio na causa - Nelson Nery Jr. com os controladores da Marabraz; André Frossard dos Reis Albuquerque com o irmão que faz a denúncia; Lilia Frankenthal com a Átina. A nota nada diz sobre o processo.

O pedido da Marabraz ("A empresa pede à mídia que cheque a veracidade das informações antes de publicá-las, como por exemplo: fazendo uma simples consulta no site do INPI, pode-se verificar que a marca Marabraz pertence à Marabraz Comercial Ltda. desde 1986, sendo que foi veiculado um boato de que pertenceria a uma outra empresa, dentre outros erros da matéria"), já tinha sido atendido: pelo site do INPI, em 23 de dezembro de 2005 ?" quase 20 anos depois de 1986 ?" a marca Marabraz era da Átina. Hoje é da Marabraz Comercial.

Como ocorreu o retorno? Houve recompra? Quando? Por quanto? Essa questão é discutida no processo.
Herculano
20/01/2019 06:46
ACIMA DE TUDO, BOLSONARO QUER MANTAR AS PROVAS, por Elio Gaspari, nos jornais O Globo e Folha de S. Paulo

Quem viu a reação do PT diante das denúncias de corrupção acha que está num pesadelo, pois a música é a mesma

A corrida do senador eleito Flávio Bolsonaro ao Supremo Tribunal Federal teve dois objetivos. O primeiro foi travar a investigação do Ministério Público do Rio de Janeiro em torno dos "rolos" de seu ex-assessor Fabrício Queiroz.

Daqui a poucos dias, o ministro Marco Aurélio Mello liquidará essa questão, destravando-a.

O segundo, essencial, é a tentativa de anular as provas conseguidas pelos procuradores. Que provas? Isso não se sabe, pois o caso corre em segredo de Justiça e até bem pouco tempo Flávio Bolsonaro repetia que não está sendo investigado.

A nulidade das provas é o sonho de todo réu. Na última catedral da impunidade, a Operação Castelo de Areia virou pó conseguindo-se anular as provas de que o Sol das roubalheiras nascia na caixa das empreiteiras. Depois dela vieram a Lava Jato, Sergio Moro e deu no que deu.

Desde que os "rolos" de Queiroz se tornaram públicos, todos os seus movimentos ofenderam a boa-fé do público. Não atendeu a duas convocações do Ministério Público, passou por uma cirurgia e deixou-se filmar dançando. Já o senador eleito Bolsonaro considerou "plausíveis" as explicações que recebeu do ex-assessor. Que explicações?

Quem acompanhou a reação do comissariado petista diante das denúncias de corrupção nos governos petistas acredita que está num pesadelo. A melodia dos poderosos é a mesma. Onyx Lorenzoni diz que a oposição busca um terceiro turno.

Em 2011, Dilma Rousseff disse a mesma coisa quando surgiu o rolo do patrimônio de Antonio Palocci, chefe de sua Casa Civil. A letra do samba é muito diferente, porque os "rolos" de Queiroz são cascalho quando comparados com as propinas bilionárias que rolaram durante o consulado dos comissários.

O pesadelo estraga o sono de milhões de pessoas que votaram contra a roubalheira, o blá-blá-blá e a resistência dos petistas a uma autocrítica.

Todas as explicações dadas até agora partem da premissa de que a plateia é boba. Por exemplo: Fabrício Queiroz deixou de ser assessor de Flávio Bolsonaro no dia 16 de outubro, logo depois do primeiro turno da eleição, para cuidar do seu processo de aposentadoria.

Por coincidência, sua filha, personal trainer no Rio e assessora de Jair Bolsonaro em Brasília, foi exonerada no mesmo dia. (A essa altura a Polícia Federal já sabia que o Coaf estranhara a movimentação financeira de Queiroz.)

Travas, silêncios, segredo de Justiça, corrida à "porcaria" do foro privilegiado e pedidos de nulidade das provas só servem para alimentar murmúrios maliciosos.

Os promotores não têm pressa, só têm perguntas.

O MEM DE SÁ DA AVENIDA FOI DONO DO BRASIL

A história de Pindorama é linda e pouco conhecida. Depois de d. Pedro 2º e Getúlio Vargas, o homem que por mais tempo governou o Brasil foi o juiz Mem de Sá, que mandou de 1557 a 1572. Recebeu a colônia em completa desordem, expulsou os franceses do Rio de Janeiro, guerreou com os índios, mandou em tudo o que podia e morreu no cargo, riquíssimo, com 2.000 cabeças de gado e dois grandes engenhos de açúcar. Fundou uma dinastia que dominou o Rio por mais de um século, ligando a cidade à política e à economia da região do rio da Prata. Seu sobrinho reconquistou Angola, tomada pelos holandeses.

Não se conhece seu rosto e sua memória está preservada em Salvador, num túmulo, e no Rio, numa bonita e decadente avenida do centro. Mem de Sá ganhou algumas biografias, menores que sua obra. Esse defeito foi corrigido com a publicação, em 2017, da tese de doutorado "Mem de Sá, um precursor singular no Império quinhentista português" da professora Marise Pires Marques, da Universidade Nova de Lisboa. Felizmente, o livro está na rede e de graça.

Num prodigioso trabalho de pesquisa (centenas de documentos manuscritos, 1.439 notas de pé de página), a professora reconstruiu o personagem e retratou o andar de cima da segunda metade do Quinhentos. Está tudo lá, dos cobertores ingleses do governador-geral ao vinho que importava (e mandava trocá-lo por pau-brasil quando lhe parecia ruim), ou aos copos em que o bebia. Quando o doutor deixava a sede do governo para visitar suas propriedades, deixava um pajem na escada do palácio para informar que estava trabalhando.

Como o acesso à tese é fácil, quem quiser pode sapeá-la. Mem de Sá assume o governo na página 62 e sua fortuna está a partir da 157.

IMPOSTECAS

Para os doutores Paulo Guedes e Marcos Cintra (secretário da Receita) pensarem no tamanho da encrenca em que se meteram:

Um cidadão comprou num site americano roupas no valor de US$ 40. A mercadoria chegou ao Brasil e ele soube que foi devolvida porque a nota fiscal não descrevia o conteúdo e, por isso, era impossível calcular o valor do tributo a ser cobrado.

Tudo bem, mas:

1) O cidadão poderia ser chamado para abrir o pacote e mostrar o conteúdo.

2) O imposteca poderia ter aplicado um tributo punitivo. Se o contribuinte não quisesse pagar, o pacote seria devolvido.

?EREMILDO, O IDIOTA

Eremildo é um idiota e desarmamentista convicto. Depois de saber pelo general Augusto Heleno que os carros matam como as armas, passou a andar a pé. Advertido pelo ministro Onyx Lorenzoni do perigo dos liquidificadores, está pensando em comprar um cofre para guardar o seu.

O cretino espera que algum ministro lhe diga se pode continuar usando o fogão de sua casa.

MADAME NATASHA?

Madame Natasha não gosta de marxistas, nem de globalistas, porque essa gente quer acabar com a língua portuguesa.

Por isso ela concedeu uma de suas bolsas de estudo ao ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, pela nota do coordenador de Habilitação e Registro do FNDE na qual ele atribuiu as mudanças no texto do edital que orientava a compra de livros didáticos pelo MEC a um "erro operacional no versionamento".

Natasha acredita que ele quis dizer que publicou-se um edital com uma versão errada. A pedido de seu amigo Eremildo, a senhora continua curiosa. Gostaria de saber quem foi o "versionador" que suprimiu a proibição de publicidade nos livros.

ANISTIA

A Assembleia Legislativa do Espírito Santo aprovou, por unanimidade, o projeto que concede anistia administrativa aos PMs que se envolveram na greve branca de 2017.

Com a anistia esfumaçaram-se 2.622 processos, 90 dos quais caminhavam para a demissão e 23 haviam resultado em expulsões. Ficou tudo em paz e quem foi punido retornará ao serviço, com direito aos salários perdidos. (Foi rejeitada uma emenda que concedia indenização de R$ 100 mil para as vítimas de homicídios dolosos ocorridos durante o período da greve.)

A paralisação da PM jogou o estado num caos, mas a anistia era pedra cantada e foi bandeira de campanha do atual governador, Renato Casagrande.
Herculano
19/01/2019 22:33
da série: o que mudou? Os que se dizem novos, são tão chantagista e perigosos como os velhos políticos. Ameaçam o Brasil para salvar seus interesses particulares, incluindo a indecente boca livre antes mesmo de assumirem seus mandatos. Vergonha sem fim. PSL imita o PT.

DEPUTADOS DO PSL NA CHINA MANDAM RECADO PARA BOLSONARO SOBRE PREVIDÊNCIA

Integrante da comitiva diz que presidente deveria defender grupo das críticas de Olavo de Carvalho e avisa: "FHC perdeu sua reforma por um voto. Quantos votos o governo tem aqui na China?"

Conteúdo da revista Piaui. Texto de Consuelo Dieguez. Os ataques de Olavo de Carvalho e de seus seguidores nas redes sociais aos parlamentares do Partido Social Liberal que viajaram à China a convite daquele país abriram uma crise no governo Bolsonaro. O bombardeio dos seguidores bolsonaristas - que, nesta quinta-feira, insuflados por Carvalho, acusaram a comitiva do PSL de querer "vender o Brasil para a China" e de serem "comunistas infiltrados na direita" - deixou os onze parlamentares do partido com o sentimento de terem sido atirados "na fogueira" para encobrir o que consideram um escândalo: o pedido do filho do presidente Jair Bolsonaro, Flávio Bolsonaro, ao Supremo Tribunal Federal, para ter foro privilegiado no caso em que seu motorista e assessor na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, Fabrício Queiroz, é investigado pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), de movimentar 1,2 milhão de reais de forma atípica.

"É muita coincidência que o ataque aos parlamentares do partido tenha ocorrido justamente no dia em que o Flávio tomou aquela decisão escandalosa de ir pedir ao ministro Luiz Fux que lhe desse foro privilegiado", me disse o advogado Cleber Teixeira, integrante da comitiva e futuro chefe de gabinete do deputado eleito Alexandre Frota, também do PSL.

O advogado afirmou que o clima entre os deputados da comitiva era de revolta e indignação. "Durante anos eles combateram o PT e a esquerda pelos crimes que cometeram", disse Teixeira, por telefone, por volta das 5 horas da manhã em Pequim. "Foram todos eleitos com a bandeira da direita, todos defenderam Bolsonaro e agora são acusados dessa forma? Que absurdo é esse?" A indignação dos parlamentares era ainda maior pelo fato de filhos do presidente ?" o deputado Eduardo Bolsonaro, eleito por São Paulo, e o vereador Carlos Bolsonaro, do Rio de Janeiro ?" terem "debochado" da comitiva. Carlos chegou a postar uma montagem com a deputada eleita Carla Zambelli segurando uma bandeira chinesa. "Isso aqui não é brincadeira", afirmou Teixeira, inflamado. "Essa gente está brincando com coisa séria. A China tem uma oferta de investimentos de em torno de 30 bilhões de reais em infraestrutura do Brasil, e essa direita chucra, seguidora de Olavo de Carvalho, fica falando essas irresponsabilidades na rede", afirmou.

Em seguida, Teixeira fez um alerta para o risco de este tipo de comportamento atrapalhar o governo na votação de reformas. "Imagina se estes parlamentares decidirem não votar com o governo?", questionou ele. "Porque os parlamentares votam nas propostas de um governo em que confiam. Eles foram eleitos com a bandeira da transparência e agora o Flávio não quer que o investiguem? Não é obstruindo uma investigação que ele vai provar sua inocência." Lembrou ainda que tanto Bolsonaro quanto seus filhos foram críticos aos pedidos de foro privilegiado feitos por Aécio Neves e outros políticos, e que agora pedem o mesmo benefício. "Não estou dizendo que ele seja culpado. Pelo contrário. Mas quem não deve, não teme".

Teixeira afirmou ainda que, se os parlamentares não se sentirem confortáveis com o comportamento do Executivo, podem não votar as reformas. "Eles não darão carta branca a um governo em que não confiam." E foi além. Disse que o presidente Jair Bolsonaro deveria controlar os filhos dele. "Todos nós respeitamos o Jair, mas não vamos aceitar esses ataques dos filhos dele. Isso não é uma monarquia. Ele não é rei e os filhos dele não são filhos do rei."

O advogado se mostrou indignado com Olavo de Carvalho. Disse que Bolsonaro deveria controlar também os ataques do guru da extrema direita aos parlamentares do PSL. "Quem vai garantir os votos que ele precisa no Congresso? Os deputados da sua base ou Olavo de Carvalho? O Fernando Henrique perdeu a reforma da Previdência [em 1998] por um voto. Quantos votos Bolsonaro tem aqui na China?", perguntou. Afirmou que não se tratava de uma ameaça, mas sim da necessidade de o governo entrar na defesa de seus parlamentares. Desde o início da confusão, o presidente Jair Bolsonaro não se manifestou a favor da comitiva do PSL da China. Durante visita à embaixada do Brasil, em Pequim, os parlamentares decidiram deixar clara sua indignação com o caso. A senadora Soraya Thronicke, do Mato Grosso do Sul, ligou da embaixada para o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, que também vinha se mantendo em silêncio, e, irritada, pediu que ele se posicionasse em defesa da comitiva. Ele não se manifestou oficialmente. O chanceler foi indicado para o cargo por Olavo de Carvalho, de quem é um fiel seguidor.

Na quinta-feira, o ministro da Economia, Paulo Guedes, já havia se encontrado com o embaixador da China para discutir investimentos do país asiático no Brasil. Na próxima semana, Bolsonaro viaja para o Fórum Mundial de Davos e está previsto um encontro com o presidente da China. "Quero ver se o Olavo de Carvalho vai chamar Bolsonaro de comunista", disse Teixeira.

Embora os parlamentares do PSL não tenham ido à China em missão oficial, já que só tomarão posse no dia 1º de fevereiro, a intenção deles, segundo a deputada Carla Zambelli, era mostrar que o governo Bolsonaro não tinha restrições de comércio com a China, além de conhecer as possibilidades de investimento. A China compra a maior parte da produção de soja brasileira, além de minério de ferro e petróleo. "Se a China parar de importar soja do Brasil, muitos estados brasileiros vão quebrar", disse o advogado.

Afora isso, disse Teixeira, a direita sempre criticou a esquerda pelo "viés no comércio exterior", ao "priorizar" negócios com Cuba e Venezuela. Na visão dos deputados da comitiva, afirmou ele, a direita acha importante que se faça comércio com todos os países. "Essa gente não entendeu que agora acabou essa história de direita e esquerda. O presidente tem que governar para todos, para o bem do Brasil. Não pode se dar ao luxo de eliminar um parceiro da importância da China por questões ideológicas."

Desde que chegaram em Pequim, os parlamentares foram massacrados por integrantes de grupos de WhatsApp e de outras redes sociais bolsonaristas. O incentivador mais popular dos ataques foi Olavo de Carvalho, que chamou os parlamentares de "jumentos" por demonstrarem interesse num software de reconhecimento facial chinês ?" o que, segundo o ensaísta, permitiria que os brasileiros fossem espionados pelo país asiático.

Um dos ataques mais violentos partiu de Marcello Reis, do Revoltados On Line, movimento que surgiu para pedir o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Ex-marido de Zambelli, Reis acusou-a e aos outros parlamentares, num vídeo postado na quinta-feira, de defenderem os "interesses dos comunistas". Na tarde desta sexta-feira, dia 18, ele postou um novo vídeo. Acusou o empresário Vinícius Aquino, de 28 anos, amigo do deputado eleito Alexandre Frota e dono da marca Pixuleco, de ser um infiltrado do MDB na bancada do PSL. Da China, Aquino respondeu, neste sábado, ao vídeo de Reis. Indignado, disse que nunca trabalhou no governo Temer, e que fora sim, em missão à China, no ano passado, com parlamentares de vários partidos, quando era filiado ao MDB, do qual afirmou ter se desfiliado.

Em seguida, negou, veementemente, as acusações feitas por Reis. "São declarações de uma pessoa descompensada, sem estudo, que vive de likes na internet", afirmou. "Não existe qualquer boletim de ocorrência contra mim referente a tráfico de drogas". E alertou: "Estou juntando todo esse material para processar essas pessoas que estão levantado essas calúnias contra mim, sem respaldo em qualquer prova."

Referia-se ao trecho do vídeo em que Reis afirma que Aquino levara drogas para ele "quando estávamos acampados no gramado do Congresso, esperando a votação do impeachment da Dilma, em 2016". Marcello Reis afirma no vídeo: "Eu me drogava, sim, mas Graças a Deus hoje não me drogo mais". Fungou forte no vídeo e justificou: "Isso não é droga, é gripe, por causa do ventilador e da fumaça do cigarro, a única droga que consumo atualmente." No vídeo, Reis amaciou o tom de voz para se dirigir a Bolsonaro. "Presidente, gosto muito do senhor e dos seus filhos. Tenho carinho especial pelo Carlos, o Pitbull do governo Bolsonaro. Me identifico com ele. Carlos, protege o teu pai", clamou.

Para o advogado e futuro chefe de gabinete de Frota, Cleber Teixeira, o fogo amigo está acontecendo porque o governo não tratou logo de pôr fim à polêmica, por estar "interessado em abafar o caso do motorista de Flávio Bolsonaro." E voltou novamente as baterias contra os filhos do presidente. Disse que Eduardo tenta se impor como líder da bancada, mas "liderança não se impõe, se conquista". Acusou ainda Eduardo Bolsonaro de querer desmoralizar seus correligionários, ao chamá-los de "favelados" por terem tido poucos votos, ao passo que ele e Joice Hasselmann tinham sido os mais bem votados, ele com 1,8 milhão de votos e ela com 1 milhão. "Ele esquece que agora cada parlamentar tem o mesmo peso. Cada parlamentar é um voto". E ameaçou. "Se ele vier falar nesse tom no gabinete do Frota eu quebro a cara dele."

Com a voz cada vez mais alterada, Teixeira me disse que, ao contrário do que Eduardo costuma falar, os deputados ajudaram a eleger Bolsonaro. "Não foi o Bolsonaro que os elegeu. Quando Bolsonaro estava numa cama de hospital, essa turma estava nas ruas fazendo campanha para ele." E reclamou. "Está na hora de o governo sair em defesa dos deputados na China abertamente, já que estão lutando pelos interesses do país. Deveria exigir que parem com essa palhaçada. Isso aqui não é para brincadeira." E concluiu. "Bota tudo isso na minha conta porque os deputados não vão ter coragem de falar como estou falando."

O presidente do PSL, o deputado pernambucano Luciano Bivar, é um homem de fala mansa e cabeça fria. Conversei com ele por telefone, na tarde desta sexta-feira. Ele estava em Nova York tratando dos direitos de publicação do seu primeiro romance, que pretende lançar nos Estados Unidos, já que a história se passa em Manhattan. O título será Cinquenta formas de amar, uma é matar.

Ele saiu em defesa dos colegas que estavam na missão chinesa. Disse que o comércio bilateral é normal entre países, e não via razão para os ataques feitos por Carvalho e seus seguidores. Depois, rindo, contou que brincou com alguns deputados que "Carvalho perde o amigo, mas não perde a piada." Perguntei o porquê dessa observação. "Porque só pode ser piada o que ele está falando. Ele sabe perfeitamente bem que o Brasil é um país soberano e que não há qualquer chance de se vender para a China." E reforçou a importância das relações com o parceiro comercial, de grande importância para o Brasil.

Sem se exaltar, reclamou das "pedras que estavam sendo atiradas nos colegas" e disse que as "pessoas estavam cegas." Ele não vê crise no partido, mas criticou o que chamou de direita radical. "O partido é grande, temos a ala radical e ala racional." Os racionais, ele disse, sabem que as relações comerciais com a China não irão afetar a ideologia liberal do governo Bolsonaro. "A China, em certos aspectos, é mais liberal até que o Brasil", opinou.

Ele creditou esse comportamento irracional de parte dos grupos de direita como resultado do "trauma que tiveram com os desmando dos governos do PT, que quase arruinaram o país". Mas, segundo ele, isso já passou, e é preciso pensar em recuperar a economia e o emprego. Depois, parecendo achar toda essa confusão absolutamente prosaica, me disse: "Espero que vocês, na piauí, façam a resenha do meu livro. Seus leitores são muito mais interessantes do que essa direita raivosa."
Herculano
19/01/2019 16:33
da série: quem cobra moral, ética e transparência dos outros e se diz exemplo e portador desses exemplos mínimos para um ente público, está obrigado a mostrar no mínimo o dobro do que exige. Se fosse um petista, saberia-se que é um discurso mentiroso e hipócrita, mas...

FLÁVIO BOLSONARO:R$ 96 MIL EM 48 DEPóSITOS, DINHEIRO VIVO, EM UM MÊS E 5 DATAS; 15 FEITOS EM 6 MINUTOS: 1 A CADA 18 SEGUNDOS. UM ESPANTO! por Reinaldo Azevedo, na Rede TV

A nota emitida pelo Ministério Público do Rio já permitia entrever que algo acontecia nos bastidores em relação a Flávio Bolsonaro, senador diplomado. Aquele relatório original do Coaf, que trazia a movimentação estranha de Fabricio Queiroz e outros funcionários da Assembleia Legislativa, não resultou em procedimentos de investigação criminal de parlamentares. Mas, a partir dele, o MP pediu informações adicionais ao Coaf, inclusive sobre a conta de Flávio. E é por isso que o político diz que teve seu sigilo quebrado.

Eis uma velha questão: o repasse de dados do Coaf a órgãos de investigação não é considerado quebra de sigilo.

Bem, o "Jornal Nacional" teve acesso a parte do relatório do Coaf sobre a conta de Flávio. A coisa é assombrosa. Entre junho e julho de 2017, o filho de Bolsonaro recebeu, em dinheiro vivo, a bolada de R$ 96 mil. Reitere-se: em dinheiro vivo!

Mais estranho: foram feitos 48 depósitos em cinco datas. Todos em dinheiro, no valor de R$ 2 mil, assim distribuídos:

9 de junho de 2017: 10 depósitos no intervalo de 5 minutos, entre 11h02 e 11h07;
15 de junho de 2017: mais 5 depósitos, feitos em 2 minutos, das 16h58 às 17h;
27 de junho de 2017: outros 10 depósitos, em 3 minutos, das 12h21 às 12h24;
28 de junho de 2017: mais 8 depósitos, em 4 minutos, entre 10h52 e 10h56;
13 de julho de 2017: 15 depósitos, em 6 minutos.

Em casos assim, não é possível identificar o autor dos depósitos porque a identificação não é necessária.

Todos os depósitos foram feitos na agência bancária que fica na Assembleia Legislativa.

Um dado chama a atenção: 15 depósitos em 6 minutos - ou 360 segundos -, como aconteceu no dia 13 de junho de 2017, implica um depósito a cada 24 segundos; no dia 27 de junho, um a cada 18 segundos; n dia 9 de junho, um a cada 30 segundos.

Certamente se utilizou o caixa eletrônico. E, é bem provável, mesmo os depósitos em série foram feitos por mais de uma pessoa.

Só para lembrar o modus operandi. Lembram-se da conta de Fabrício Queiroz? Ela era alimentada, em parte, por dinheiro oriundo da conta dos funcionários do gabinete de Flávio. Os depósitos eram feitos imediatamente após o pagamento, pela Assembleia Legislativa, de seus respectivos salários. Na sequência, Fabrício fazia saques em dinheiro.

A situação de Flávio estava ruim. Agora, é moralmente desesperadora. Nesta sexta, antes de o Jornal Nacional ir ao ar, ele recebeu a solidariedade do senador Renan Calheiros (MDB-AL), que destacou ser ele um rapaz muito valoroso.

Os Bolsonaros parecem se esquecer de que há um ex-presidente da República, o mais popular da história, na cadeia. Na cadeia estão dois ex-governadores do Rio. Os que mandaram esses figurões para xilindró - e não vou agora entrar no mérito das sentenças - pertencem hoje ao campo ideológico do bolsonarismo.

Este é o governo que tem como ministro da Justiça ninguém menos do que Sérgio Moro, o paladino da luta contra a corrupção.

Mesmo que esse imbróglio todo vá para baixo do tapete - e tenho certa curiosidade de saber como o Ministério Público agasalharia esse ônus sem se desmoralizar -, o episódio vai fazer sombra mais na reputação de Moro do que na de seu chefe, o pai de Flávio.

Voltei em outro post para fazer uma indagação, em benefício do governo Bolsonaro: não seria melhor Flávio renunciar antes mesmo de assumir?
Herculano
19/01/2019 08:40
RAPPA

Morreu na noite desta sexta-feira 18 o baterista e fundador da banda O Rappa, Marcelo Yuka, aos 53 anos. O compositor estava em coma em decorrência de infecções e de um AVC (acidente vascular cerebral) sofrido nos últimos dias do ano passado - o segundo em seis meses.

Yuka enfrentava problemas de saúde desde 2000, quando ficou paraplégico após levar nove tiros ao tentar impedir um assalto a uma mulher na Tijuca, na zona norte do Rio.
Herculano
19/01/2019 08:37
REGISTRO

Renato, Tinho Spengler, morador do Poço Grande, em Gaspar, morreu nesta madrugada.
Herculano
19/01/2019 08:32
OS LAMBUZADOS E O FOGO AMIGO ASSUSTADO COM A LAMBUZEIRA DOS ARAUTOS DO NOVO TEMPO DE LIMPEZA ÉTICA E MORAL NA POLÍTICA

De Leandro Ruschel, um dos ícones da direita conservador, no twitter:

Parlamentares pagos pelo lobby chinês para viajar ao país afirmam que processarão Olavo de Carvalho, que denunciou a patuscada.

Os advogados serão pagos pelos chineses também?
Herculano
19/01/2019 08:29
UMA FRASE DEFINITIVA


Do livreiro, Carlos Andreazza, no twitter:

A vida real educa o moralista.
Herculano
19/01/2019 08:26
da série: O PT era contra a Globo. O PSL é contra a Globo. O que ambos têm em comum? Um foi e outro é poder e não quer ninguém - incluindo o jornalismo investigativo - metendo o bedelho nas suas falcatruas. Quer uma imprensa fraca, submissão e dependente de verbas públicas para ficar de rabo preso. E sabe que a Globo pode enfrentar esse esquema. Alguma coisa parecida por aqui, não é mera coincidência. O que se relata a seguir é uma prática não apenas dos Bolsonaro que se dizem paladinos da coisa certa, mas um roubo institucionalizado dos políticos por meio de empregos e despesas fictícios nas verbas legais de gabinetes, todas pagas com os nossos pesados impostos. Ou seja, mudou o governo e descobre-se que os arautos das mudanças são os donos das práticas nefastas que diziam combatê-las


JN OBTÉM RELATóRIO DO COAF SOBRE DEPóSITOS NA CONTA DE FLAVIO BOLSONARO

Conteúdo de O Antagonista. O Jornal Nacional acaba de anunciar que teve acesso a um relatório do Coaf sobre depósitos na conta de Flávio Bolsonaro.

Foram 48 depósitos em dinheiro na conta do deputado estadual - hoje senador eleito pelo Rio - entre junho e julho de 2017, segundo o relatório. Todos eles foram feitos em espécie.

Ao todo, foram depositados R$ 96 mil em cinco dias. O que chamou a atenção do Coaf foi uma série de depósitos de pequenas quantias em poucos minutos - por exemplo, dez depósitos de R$ 2.000 cada, feitos em apenas três minutos - artifício comumente usado para escapar de fiscalização.

Segundo a TV Globo, o Coaf não identificou quem fez os depósitos. Mas há a suspeita de que o modo como eles foram feitos seja uma tentativa de ocultar a origem do dinheiro.
Herculano
19/01/2019 08:06
da série: gente que teve a sorte de se tornar o poder, e está abduzida por ele e já começou a reproduzir monstrinhos da vaidade

EMPATA O PRIMEIRO ROUND DA DISPUTA INTERNA DO PSL-SC, por Upiara Boschi, no jornal Diário Catarinense, da NSC Florianópolis

Não existe nova ou velha política, existe a politica. E não existe política sem briga por espaço. Estes primeiros dias do PSL no poder em níveis federal e estadual deixam claros esses conceitos.

No final da tarde de sexta-feira (18), os pesselistas catarinenses chegaram a um acordo que deve serenar a disputa local pelo controle da sigla. Mas, não se engane, esse cabo de guerra entre o presidente estadual Lucas Esmeraldino e a maior parte da bancada federal do partido continuará esticado nos bastidores.

Havia muita expectativa sobre a vinda do vice-presidente nacional do PSL, Antônio Rueda, a Florianópolis para equacionar a crise interna que veio à tona quando os deputados federais eleitos Caroline de Toni, Daniel Freitas e Coronel Armando pediram publicamente a destituição de Esmeraldino da presidência estadual do partido, assim como de toda a nova executiva partidária nomeada por ele ao final do ano passado - excluindo os parlamentares eleitos.

Eles também se queixam de que o presidente tem impedido que os eleitos influenciem a formação das executivas municipais em suas bases. Esmeraldino defendia que os donos de mandato não ocupassem postos na direção partidária.

O pano de fundo é óbvio: quem terá o comando do partido para preparar as eleições municipais - o momento de verdadeira consolidação e entranhamento da legenda na sociedade brasileira e catarinense.

Acompanhado do coordenador do PSL na região Sul, o deputado federal Francisco Francischini (PSL-PR), Rueda atuou como árbitro neste primeiro momento. Do encontro, saiu a decisão de manter Esmeraldino na presidência, mas incluir todos os eleitos na executiva - Caroline e Freitas nos postos-chave de primeira vice-presidente e secretário-geral.

A decisão pode ser lida como a conquista de um consenso e da pacificação do ninho pesselista. Pode ser lida como vitória de Esmeraldino, mantido no comando estadual da sigla. Pode ser lida como vitória dos insurgentes, que conseguiram voltar à direção partidária e dissolver uma executiva escolhida a dedo pelo presidente estadual. Essas versões serão ditas por aí, aceitas acolá. Nenhuma delas contempla a realidade.

Em nível federal e estadual, o PSL é a bola da vez. Tem tudo para tornar-se a grande sigla da direita conservadora brasileira - órfã de um partido desse porte desde que o PDS envelheceu, encolheu, fragmentou-se. As lideranças pesselistas são quase todas novatas. Vão aprender errando.

Na novela encerrada na sexta-feira, Caroline, Freitas e Armando aprenderam que Esmeraldino ainda tem crédito com a cúpula nacional. Ao mesmo tempo, Esmeraldino aprendeu que esse crédito acaba muito rápido se ele achar que pode isolar os deputados federais do partido. São eles que vão votar em Brasília quando chegarem ao Congresso as reformas do governo Jair Bolsonaro (PSL).
Herculano
19/01/2019 07:51
da série: quem não quer a Reforma da Previdência? As grandes corporações de funcionários públicos que possuem influência no Congresso, sobre os parlamentares que foram eleitos pela maioria dos que não são funcionários e pagam a conta de todos com seus pesados impostos. Funcionários que conseguem se aposentar aos 45 anos, com R$20, 30, 40 e até R$100 reais por mês, que transmitem esses vencimentos as suas esposas e até filhas que fingem ser solteiras, enquanto os que sustentam tudo isso, os trabalhadores da iniciativa privada, 65% deles só conseguem se aposentar em média com 66 anos e com apenas um salário mínimo, num teto máximo de R$5,8 mil mensal. Uma vergonha, uma desigualdade sem fim aprovada por nossos representantes eleitos para nos defender e proteger os interesses comuns.

REPÚBLICA CORPORATIVA DO BRASIL IMPõE DESAFIO AO GOVERNO BOLSONARO, por Ricardo Kotscho, ex-asssessor de imprensa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, PT, no jornal Folha de S. Paulo.

Servidores públicos civis e militares tentam driblar a reforma da Previdência

"Você aceitaria a retirada de algum direito?", pergunta candidamente o novo comandante do Exército, general Edson Pujol. O questionamento do general resume o poderoso lobby desencadeado por servidores públicos civis e militares contra a inclusão das corporações na reforma da Previdência.

Acabar com os privilégios nas aposentadorias desses servidores, como Jair Bolsonaro e seu ministro Paulo Guedes prometeram durante a campanha, é o maior desafio do novo governo para aprovar a reforma, o carro-chefe da equipe econômica.

Nas últimas décadas, a disparidade entre o valor das aposentadorias no setor privado regidas pelo INSS e as da república fardada e togada, é um escândalo federal, principal responsável pelo rombo total de R$ 218 bilhões previsto para este ano no Orçamento.

Só para cobrir o déficit bilionário dos militares, o governo gastará, em 2019, R$ 113,6 mil para pagar cada um dos 381 mil inativos e pensionistas.

Enquanto isso os 27,7 milhões de brasileiros aposentados pelo INSS custarão apenas R$ 7,9 mil por pessoa, 14 vezes menos do que um militar.

Apesar disso, na proposta de reforma já enviada ao Congresso por Michel Temer, que o novo governo agora quer reapresentar, os cortes de benefícios estão concentrados apenas nos aposentados pelo INSS, obrigados a trabalhar por mais tempo para ganhar menos.

A aposentadoria dos militares, que vão para a reserva com salário integral, ficou de fora do projeto original e, se depender deles, assim deve continuar, como deixaram claro todos os ministros requisitados nas Forças Armadas, um terço do total.

Capitão reformado do Exército aos 33 anos, Bolsonaro tornou-se o principal líder sindical dos militares no Parlamento nas últimas três décadas. De que lado ficará agora: dos seus colegas de farda ou da equipe de Paulo Guedes, cujo principal objetivo é o equilíbrio fiscal?

Vimos recentemente também o poder dos marajás do Judiciário, que arrancaram um aumento de 16% no momento em que a nova ordem prega o corte de despesas.

Além das aposentadorias integrais, as corporações incorporam nos salários todos os penduricalhos previstos em seus regimentos internos, o que torna comuns vencimentos entre R$ 50 mil e R$ 100 mil num país em que o salário mínimo mal chega a R$ 1.000.

Ainda nesta semana, tivemos um bom exemplo disso: Bolsonaro embolsou da Câmara um auxílio-mudança de R$ 33,7 mil para mudar do seu apartamento funcional, em Brasília, para o Palácio da Alvorada, em Brasília.

Com o Carnaval chegando, a República Corporativa do Brasil pede passagem.
Herculano
19/01/2019 07:35
GOVERNOS DO PT CRIARAM 'CRIME PERFEITO' NO BNDES, por Cláudio Humberto, na coluna que publicou neste sábado nos jornais brasileiros

A "exportação de bens e serviços" custeada pelo Tesouro Nacional via BNDES foi criada pelo governo FHC, em 1998, para driblar a exigência constitucional de submeter ao Senado financiamentos no exterior com dinheiro público. Mas a invenção da tecnocracia tucana foi sofisticada nos governos do PT, com o "crime perfeito" de financiar ditaduras sem órgãos de controle, tipo TCU, que resultou na chocante 'lista BNDES', divulgada nesta sexta (18), de obras no exterior com dinheiro público.

ESQUEMA SECRETO
O Tesouro Nacional passou a financiar obras bilionárias lá fora, a juros irrisórios e carência de mais de vinte anos, em contratos secretos.

TUDO SEM LICITAÇÃO
A única condição imposta às ditaduras financiadas era a obra ser feita por empreiteira brasileira, e sem licitação. Quase sempre, a Odebrecht.

DO TESOURO PARA O BOLSO
O valor saía do Tesouro, fazia "pit-stop" no BNDES e acabava na conta da empreiteira no Brasil, em reais. Sem passar pelo crivo do Senado.

OS BILHõES DA FAVORITA
A lista do "crime perfeito", com dinheiro do BNDES, saiu nesta sexta (18). Só a Odebrecht, empreiteira favorita de Lula, levou R$18 bilhões.

SINDICATOS QUEREM OBTER DINHEIRO COM CHANTAGEM
É criminosa a manobra de sindicalistas para "compensar" a perda de receita após a reforma trabalhista. Ameaçam excluir dos benefícios obtidos em negociações, inclusive reajustes, os trabalhadores que não pagam imposto ou "contribuição" sindical. A medida imaginada pelos pelegos é inconstitucional e não resistiria à Justiça, mas a tentativa de extorsão revela o tipo de gente que controla o movimento sindical.

MATOU A PAU
A lei que instituiu a reforma trabalhista determina que a cobrança só pode ser feita com a prévia autorização de cada trabalhador.

DINHEIRO FÁCIL
Os pelegos, que construíram fortunas pessoais com os R$3,5 bilhões anuais do imposto obrigatório, alegam que perderam 90% da receita.

LOJAS SINDICAIS
Muitos sindicatos viraram forma de achacar incautos e tornar vigaristas milionários. O Brasil tem hoje 93% de todos os sindicatos do mundo.

ROLÊ PRESIDENCIAL
O presidente Jair Bolsonaro saiu do seu gabinete, no 3º andar, e deu um rolê no 4º andar do Planalto, sexta, na hora do almoço. Sorridente, entrou em salas, abraçou servidores e fez selfies. Parou o andar.

ENCONTRO MARCADO
A líder do MDB no Senado, Simone Tebet, convocou a bancada para definir no dia 29 o candidato do partido a presidente da Casa. Renan Calheiros (AL), que não teve votos nem para permanecer na liderança, da qual foi destituído, terá um encontro com a realidade.

NÃO DEU PARA FINGIR
Na visita do argentino Macri, Bolsonaro inaugurou o teleprompter e se deu mal. O brinquedo projeta o discurso em uma lâmina de vidro para o orador fingir que fala de improviso. Mas fingimento não é seu forte.

DECISÃO VERGONHOSA
É vergonhosa a anistia do governador Renato Casagrande (PSB-ES) dos que participaram do criminoso motim que matou 130 pessoas em 2017. Garantiu a impunidade, premiou o crime e criou o precedente.

DISCÍPULO DE LAO-TSÉ
Governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB) desistiu de algumas medidas após exercício de humildade: concluiu que sua ideia ou o momento não eram adequados. Não dá ouvidos a críticos, mas a Lao-Tsé: "O homem que erra uma vez e não corrige está errando pela segunda vez".

GANGORRA ELÉTRICA
A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica deu péssima notícia para os consumidores. A previsão de preço médio em 2019, que havia caído de R$ 142,53/MWh para R$ 110,14, subiu para R$ 185,28.

TRAGÉDIA IMINENTE
Exatas 20.099 pessoas e 5.432 residências estão na área de risco no bairro do Pinheiro (Maceió), onde se registram acomodação do solo e rachaduras. Na área vermelha, 1.824 pessoas correm risco de tragédia.

ESTADO É UMA MÃE
Partidos políticos recebem do Estado brasileiro quase R$800 milhões a título de "fundo partidário", R$ 110 milhões de multas eleitorais e, a cada 4 anos, quase R$ 2 bilhões do fundão eleitoral de campanhas.

PERGUNTA NO CONGRESSO
Os 70% de ótimo, bom e regular na avaliação do governo Bolsonaro é boa ou má notícia?
Herculano
19/01/2019 07:14
NOTÍCIA QUE VEM DOS ALPES, por Julianna Sofia, secretária de redação da sucursal de Brasília do jornal Folha de S. Paulo

Muitas dúvidas ainda pairam sobre os rumos da reforma da Previdência

Está nos planos do ministro Paulo Guedes (Economia) apresentar "algum detalhe" da reforma da Previdência ao escol de empresários, acadêmicos e autoridades presentes em Davos na próxima semana. Aqui - abaixo da linha do Equador - muito se fala, muito se vaza, mas pouco se sabe oficialmente. Neste domingo (20), o próprio presidente Jair Bolsonaro deve tomar mais conhecimento da proposta, quando lhe for feito um arrazoado.

As mudanças nas regras das aposentadorias tornaram-se a grande curiosidade dos investidores estrangeiros. Sem elas, o governo do capitão reformado - ou o de qualquer zé-ruela que envergasse a faixa presidencial - submergirá no caos, dada a dramática situação fiscal do país.

É curioso e emblemático que o público nos Alpes venha a saber algo antes, enquanto deputados do partido do presidente dão um rolé na China e não ganha forma a amálgama parlamentar que dará sustentação ao governo. Tampouco trabalhadores ou patrões foram chamados a conhecer o que se pretende mudar.

A expectativa é que em até duas semanas o martelo político seja batido. Conselheiros de Guedes ainda tentam dissuadi-lo da ideia de incluir na reforma um regime de capitalização para as aposentadorias de gerações futuras. Mais vale corrigir distorções do sistema atual, que corroem as contas públicas e abrigam privilégios. Não há sinal de recuo.

Até um desfecho, três diferentes núcleos rivalizam na construção da proposta, o que tem contribuído para a indefinição de pontos importantes. Ao Ministério da Economia se contrapõem Onyx Lorenzoni (Casa Civil) & asseclas e os onipresentes militares. Daí, por exemplo, a incerteza sobre a participação das Forças Armadas nas alterações previdenciárias a partir da blindagem montada pelos generais.

Para aplacar a ansiedade geral, Bolsonaro assinou nesta sexta (18) medida provisória para conter ralos e gastos no INSS. Na hora H e depois de muita boataria, o texto saiu bem menos ambicioso do que o esperado.
Herculano
19/01/2019 07:08
da série: o que espera o MDB de Gaspar. Pelo menos dois vereadores falam em mudar de partido, para espertamente se livrarem da mancha que marca sobre os partidos tradicionais depois da Lava Jato, das eleições de outubro e do possível sucesso de Jair Messias Bolsonaro, PSL

JOGO DE CARTAS MARCADAS, por Cláudio Prisco Paraíso.

Segue a guerra de bastidores pelo controle do MDB, que escolhe o seu novo diretório estadual em maio deste ano. Quem se apresentou esta semana como postulante é o ex-deputado Edinho Bez. Assim como ele, o senador Dário Berger e o próprio ex-governador e ex-presidente da legenda por 10 anos, Eduardo Moreira, também são pré-candidatos.

Mas na verdade, Edinho e Dário estão guardando posição para, na hora certa, abrirem mão em favor de Moreira. Manobra arquitetada para transparecer que o ex-governador surgiria como o concorrente de consenso nas hostes do MDB. Edinho é ligado a Moreira desde sempre e representa a região Sul assim como o próprio ex-goverandor. Já Dário e o ex-governador combinaram o seguinte jogo: o senador "abre mão" da presidência para ser indicado candidato a governador em 2022, com o próprio Moreira, pilotando a seção Barriga-Verde do MDB, concorrendo ao Senado.

Esse grupo representa a política tradicional. Todos estão há décadas na estrada. Quem encarna a renovação no Manda Brasa é o deputado federal diplomado, Carlos Chiodini, que continua em sua cruzada interna com vistas à presidência.

VOLTA AO PASSADO

Se a velha guarda vencer e assumir o partido para pavimentar o projeto Dário-Moreira em 2022, tudo leva a crer que haverá uma grande debandada do MDB assim que se abrir a janela possibilitando a troca partidária aos que têm mandato.

Depois do tsunami eleitoral de 2018, é natural e necessária a reaglutinação partidária e de forças políticas. O quadro emedebista inclui-se neste contexto.

TUCANOS TAMBÉM

Em relação à debandada, o mesmo vale para o PSDB. Se não deixarem Napoleão Bernardes assumir a proa da sigla, ele deve sair e muita gente baterá asas do ninho com ele.

ACORDO OU ENGODO?

Considerando-se que Eduardo Moreira passou os últimos 20 anos sem disputar uma eleição na cabeça de chapa ou uma majoritária, optando sempre por ser vice, ou seja, coadjuvante, é difícil projetar sua candidatura ao governo ou ao Senado daqui a quatro anos. Sem condições eleitorais e políticas de tentar o governo, como ele estaria abrindo mão desta posição para Dário Berger?

INGóNITA

Agora resta saber se Moreira e Dário vão mesmo arriscar candidaturas ao Senado e ao governo em 2022. Moreira, por tudo isso que já foi dito, por ter quase 70 anos e também pelas vulnerabilidades judiciais, como o caso Monreal. O prontuário judicial também pode ser um entrave para o atual senador emedebista. A conferir!
Herculano
19/01/2019 07:01
GLEISI, FALEMOS SOBRE ARIANA, por Demétrio Magnoli, geógrafo e sociólogo no jornal Folha de S. Paulo

Quando empresta sua solidariedade à ditadura de lá, perde o direito moral de denunciar a ditadura de cá

Na posse de Nicolás Maduro para um segundo mandato, compareceram apenas os líderes de Cuba, da Nicarágua, da Bolívia, de El Salvador e de alguns micro-Estados caribenhos.

Mas Gleisi Hoffmann esteve em Caracas para prestar "solidariedade ao povo venezuelano", na senha ritual petista que significa, de fato, solidariedade à ditadura chavista.

A presidente do PT não se encontrou com Ariana Granadillo, sobre a qual possivelmente nada sabe. Sugiro-lhe uma rápida pesquisa no site do Foro Penal, organização independente venezuelana dedicada à defesa dos presos e perseguidos políticos no país. A história da jovem talvez propicie-lhe uma revisão de consciência.

Ariana tem 21 anos, estuda medicina e mora com um parente em Caracas, onde faz residência num hospital. Para seu azar, o parente é um oficial militar investigado sob a acusação de conspiração.

No último ano, ela foi presa três vezes, em fevereiro, maio e junho, sem qualquer ordem judicial. Na primeira, olhos vendados, sofreu maus-tratos durante dois dias, em interrogatórios nos quais indagavam-lhe sobre o paradeiro do proprietário da casa.

Na segunda, foi detida com seus pais, no estado de Miranda, e permaneceu incomunicável por uma semana. Submetida a tortura, inclusive asfixia temporária, reiterou que não tinha notícia do parente militar e acabou liberada sem acusações.

Finalmente, na última, policiais a retiraram de um ônibus e ela foi encaminhada a uma prisão, até ser transferida para o quartel-general da inteligência militar em Caracas. Em julho, perante um tribunal militar, ouviu a acusação de instigação de rebelião, por manter conversas telefônicas com a mulher do oficial militar e ter recebido dinheiro dela.

Ariana confirmou os contatos com a dona da casa onde reside e explicou que só recebeu valores relativos aos gastos com os cachorros do casal. Liberada condicionalmente, ela não pode deixar o país e deve apresentar-se a um oficial de justiça a cada oito dias.

A estudante não é caso isolado. Num relatório publicado há pouco, o Foro Penal e a Human Rights Watch analisaram os casos de 32 familiares de militares acusados de rebelião que experimentaram prisões arbitrárias e sevícias.

As vítimas sofrem espancamentos, choques elétricos, asfixia, cortes de lâminas nos pés e privação de alimentos. Vários desses civis são processados em tribunais militares por "traição" e "instigação à rebelião" por se recusarem a prestar informações sobre o paradeiro de seus parentes.

Os abusos policiais registrados no relatório seguem um padrão geral estabelecido desde 2014, amplamente descrito em investigações conduzidas por representantes de direitos humanos da ONU, da OEA e de organizações da sociedade civil.

A ditadura "de esquerda" opera com métodos similares aos da ditadura militar brasileira celebrada por Jair Bolsonaro. Até mesmo o termo "revolução" aproxima os dois regimes, com a exclusiva diferença do sinal ideológico que se atribui a ele.

"Deixar de ir seria covardia, concessão à direita", justificou-se Gleisi num tuíte, empregando uma palavra que deveria evitar. Os covardes são os chefes do regime cívico-militar que prende e tortura.

Covardia é festejar com eles, ignorando suas vítimas. A covardia estende-se aos dirigentes do PT, inclusive Fernando Haddad, que deram amparo à viagem, e à miríade de figuras públicas de esquerda ligados ao partido, cujo silêncio pétreo acompanhou o périplo de Gleisi. O triste espetáculo desenrola um fio lógico de longo alcance.

Gleisi, falemos sobre Ariana. Quando aplaude Maduro, você aplaude Médici e Geisel. Quando ignora as torturas "deles", ignora retrospectivamente também as "nossas".

Quando empresta sua solidariedade à ditadura de lá, perde o direito moral de denunciar a ditadura de cá. No lugar de Bolsonaro, eu pagaria sua passagem a Caracas.
Herculano
18/01/2019 12:55
FABRÍCIO DEIXA O PSB E PARTIDO ENCOLHE EM SC, por Cláudio Prisco Paraíso

Prefeito de Balneário Camboriú, Fabrício Oliveira, já decidiu que deixará o PSB. Deve desembarcar ainda no primeiro trimestre. O alcaide não decidiu se assina ficha no Podemos ou no DEM. A tendência maior é que passe a integrar o primeiro, que nacionalmente teve o senador Alvaro Dias como candidato a presidente.

A saída de Oliveira é mais uma baixa de peso para o PSB em Santa Catarina. No ano passado, em pleno calor do segundo turno, o presidente nacional da legenda, Carlos Siqueira, decidiu, de forma unilateral, expulsar o também prefeito Luciano Buligon, de Chapecó. O oestino fez campanha para Jair Bolsonaro, enquanto a maioria do PSB nacional alinhou-se ao petista Fernando Haddad. Buligon segue sem partido e ainda não definiu a nova sigla, o que deve ocorrer somente no fim de 2019.

O PSB saiu forte das eleições municipais de 2016 no Estado. Além dos dois prefeitos citados, elegeu também o chefe do Executivo de Brusque, Jonas Peagle. No ano passado, a legenda chegou a contar com quatro prefeitos de cidades muito importantes. Foi no período compreendido entre a renúncia de Napoleão Bernardes, em Blumenau, abrindo caminho para a posse de Mário Hildebrandt (PSB), e a expulsão de Bulingon, já no segundo turno. Naqueles meses, o PSB controlava as prefeituras de Blumenau, Balneário, Chapecó e Brusque.

O partido entra em 2019 sem Chapecó, perde Balneário Camboriú e pode haver novas baixas, muito embora Peagle e Hildebrandt não sinalizem na direção do desembarque neste momento.

Presidente estadual do PSB, Paulo Bornhausen, acompanha os desdobramentos diretamente de Miami, onde passa férias com a família. Em fevereiro, ele vai se reunir com os prefeitos, deputados e líderes para avaliar o quadro.
Herculano
18/01/2019 12:52
da série: qualquer semelhança não é mera coincidência; quem condena um modelo, deve antes, ser o exemplo. E quando o exemplo falha, sabe-se que a razão pela qual tenta desmoralizar a imprensa livre, independente e investigativa que não se verga às pressões dos poderosos no plantão e que se anunciam como arautos dos novos tempos, mas que carregam os mesmos vícios dos que que condenaram para alçarem o poder.

GLOBO DÁ UMA SURRA DE JORNALISMO EM BOLSONARO, SBT E RECORD, por Gilberto Dimenstein, no Catraca Livre

Petistas e esquerda que, antes criticavam a Globo agora aplaudem

A cobertura do Jornal Nacional sobre o caso Queiroz, na quinta-feira à noite, é uma surra de jornalismo na família Bolsonaro.

Foram quase dez minutos de uma reportagem que, no final, mostra a família Queiroz dançando alegre no hospital, quase como quisesse mostrar uma cena de deboche.

A reportagem foi isenta e mostrou todos os lados envolvidos.

Não há uma frase ali que possa ser acusada de inapropriada.

Como os Bolsonaros se elegeram com a bandeira da honestidade, a suspensão da investigação determinada pelo STF a pedido de Flávio Bolsonaro era um fato explosivo ?" e merecia mesmo todo esse destaque.

Essa é a estratégia para se diferenciar da TV Record e SBT - as duas alinhadas com com Bolsonaro. Mostrar independência é um bom negócio a longo prazo.

A direção das Organizações sabe o custo de se alinhar com os governos em sua imagem e já pagou um preço alto pelo alinhamento ao regime militar.

Existem até suspeitas de que a CNN Brasil, que será dirigida por aliados de Bolsonaro e da Record, venha justamente para criar uma linha jornalística a favor do governo em contraposição à Globo.

Interessante notar que a esquerda e os petistas que acusavam a Globo de parcialidade nas investigações da Lava Jato, agora festejam sua excelência jornalística.
Herculano
18/01/2019 11:15
PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR

Gente do MDB daqui e que gravita como mosca no poder de plantão; incomodado com o poder dos evangélicos e do PP; que acha meus comentários chatos e estimula outros na rede social o para me desacreditar; que pensa que eu não tenho uma rede antiga fontes para detectá-lo; como um camaleão, não quer aparecer, mas quer me usar para atingir o que e quem não lhe agrada; quer causar desde já, polêmicas.

- Aí doutor: o que o senhor acha desse negócio de trazer gente de fora para o governo Kleber? Mete o pau!. Eles têm medo do senhor!"

Hum! Tem medo? Isso é ruim. Deviam possuir respeito, como o meu interlocutor também deveria possuir não só comigo - a quem acha chato quando contrario os seus interesses e o máximo quando sem atrelamento o ajudo -, mas com a gestão onde está metido até o pescoço e usufrui quase como um parasita.

O que meu interlocutor de ocasião não quer de verdade, é concorrência. E pior. Pode ser que quem venha para cá não só ocupe o lugar que ele pensa ser cativo dele, mas traga competência, eficiência e resultados, tão prometidos e tão relegados na atual gestão exatamente porque a prefeitura foi transformada num cabide de empregos para gente sem qualificação.

Esses empregados nos cabides, além de tudo, são péssimos cabos eleitorais à unica razão do emprego nas tetas, como ficou demonstrado nas eleições de outubro.

A minha opinião é simples: o que importa não é se o ocupante de cargo público seja de Gaspar ou de fora daqui. O que importa é o que ele entrega para a gestão e principalmente para o município e à população. É assim em qualquer lugar sério e comprometido com resultados. Simples assim!

É claro que esse simples assim, não é tão simples assim! Entenderam?

O MDB catarinense perdeu em janeiro com a posse de Carlos Moisés da Silva, PSL, as boquinhas e precisa distribuir os sobreviventes de sempre pelos municípios. E Gaspar é um delss. Ilhota, também. Foi assim com o PT. Será sempre assim, com outros.

Então, corre-se o risco sério de trocar seis por menos de meia dúzia. Gente que administre em meio-período, que more longe daqui e que dê plantão pela internet, como já acontece por exemplo, com o superintendente da Defesa Civil, que fará daqui trampolim para suas necessidades financeiras, políticas, profissionais e sociais. Vai estar em uma vitrine. Precisa estar numa vitrine.

É assim que funciona no meio político, onde as escolhas não são técnicas, ou quando estão travestidas de técnicas para amansar os incomodados como o meu interlocutor que acha que sou um tonto e vou salvar o pelo dele, são essencialmente para atender os interesses políticos de um grupo que se auto ajuda, como o dinheiro dos pesados impostos de todos. Acorda, Gaspar!


Herculano
18/01/2019 10:52
AVALIANDO A EDUCAÇÃO PARA MELHORAR A APRENDIZAGEM DE TODOS, por Cláudia Costin, diretora do Centro de Excelência e Inovação em Políticas Educacionais, da FGV, e ex-diretora de educação do Banco Mundial, no jornal Folha de S. Paulo

Estados que levaram mais a sério verificação de larga escala tiveram maiores progressos

Nos tempos de hoje, o óbvio parece precisar ser detalhadamente explicado. Então, vamos lá: por que sabemos que as crianças brasileiras não aprendem, como registram estudos como o "World Development Report" de 2018 do Banco Mundial?

Porque o Brasil tem um bom sistema de avaliação que permite saber o quanto aprendem alunos do país, e, mais especificamente, das redes municipais e estaduais ou até de cada escola pública.

O sistema de avaliação brasileiro não é perfeito. Poderia incorporar outras dimensões, prever melhores instrumentos para devolutivas para redes e escolas, aperfeiçoar o Ideb. Mas é considerado, pela comunidade internacional, um dos melhores entre os países emergentes.

Nesse caso, por que temos ainda uma educação de qualidade precária? Em primeiro lugar, porque demoramos a universalizar o acesso à educação.

Em 1930, só 21,5% das crianças estavam na escola, enquanto a Argentina contava com 62% e o Chile, 73%, só para falarmos de países próximos.

A Coreia tinha índice semelhante ao nosso, mas no final da década de 1960 já tinha universalizado, enquanto nós contávamos só com cerca de 40%.

Em outros termos, a escola pública de "qualidade" para a qual tantos lançam olhares saudosos era boa, em parte, porque atendia, majoritariamente, filhos de famílias letradas.

É bom também lembrar que, nessa época, não se avaliava a qualidade da educação. Além disso, o exame de admissão, aplicado para definir quem teria acesso ao antigo ginásio, excluía a grande maioria dos alunos oriundos de meios mais vulneráveis.

Agora que temos o acesso ao ensino fundamental universalizado e dispomos de leis que determinam que todos os brasileiros de 4 a 17 anos devem estar na escola, um cuidado maior com a qualidade deve ser tomado e isso inclui avaliação.

Afinal, o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 4, de que o Brasil é signatário, estabelece que qualidade deve ser definida como "resultados de aprendizagem"?"leia-se estabelecidos e medidos com base em critérios científicos, e não na mera percepção das pessoas.

Não é por acaso que os estados que levaram mais a sério avaliações de larga escala foram os que tiveram maiores progressos em aprendizagem. Goiás, Espírito Santo e Ceará são casos emblemáticos, assim como municípios como Sobral ou a capital de São Paulo.

Mas o que falta ao sistema de dados sobre aprendizagem no Brasil são avaliações formativas, aquelas utilizadas pelos próprios professores ou por secretarias, para obter informações sobre o que cada aluno aprendeu e sobre quem está ficando para trás.

Todo aluno na escola aprendendo deveria ser o mantra!
Herculano
18/01/2019 10:47
O DONO DA BOLA, por Lydia Medeiros, em Os Divergentes

Metade dos brasileiros acredita que, em seis meses, a corrupção terá diminuído consideravelmente no país. Também defende que o governo Bolsonaro dê prioridade à segurança pública nas primeiras medidas que enviar ao Congresso (58%). As reformas econômicas são o tema mais importante para um terço da população, e apenas para uma minoria (5%) temas relacionados aos costumes e valores deveriam ser o foco neste início de governo. A bola está mesmo é com Sérgio Moro.

A opinião sobre os primeiros dias de Jair Bolsonaro no poder foi medida pelo Ipespe para a XP Investimentos, com mil entrevistas telefônicas realizadas em todo país entre os dias 9 e 11 de janeiro. Para 63%, ele fará um mandato ótimo ou bom.

O ministro da Justiça recebeu não só a encomenda de resolver o assunto que mais aflige as pessoas, a violência urbana, como também a melhor avaliação entre personalidades políticas (7,3 pontos), ficando à frente do presidente Jair Bolsonaro (me?dia de 6,7). Paulo Guedes, o ministro da Economia, um desconhecido para a grande maioria da população, está na terceira posição (6,1). É seguido pelo ex-presidente Lula, que mesmo preso e condenado, ganhou a quarta melhor nota, com 5,5.

A expectativa sobre o trabalho do ministro da Justiça detectada na pesquisa não chega a ser surpresa. Ele é bem conhecido, depois de quatro anos sob holofotes como o juiz da Lava-Jato. E, por isso mesmo, faz sentido que seja percebido como uma espécie de "xerife" no governo. A contrapartida é o aumento da sua responsabilidade no sucesso ou fracasso do governo em melhorar a percepção de segurança nas maiores cidades, em especial nas áreas de periferia. Também evidencia a dependência do presidente em relação a suas ações. Moro torna-se um tipo de ministro "indemissível" para Bolsonaro.

Em entrevista ao "Jornal das 10", da Globonews, na terça-feira, o ministro mostrou que sente o peso da responsabilidade, ao afirmar que tem medo de não corresponder às expectativas. Quando perguntado se aceitaria ir para o Supremo Tribunal Federal, numa das vagas que serão abertas em 2020 ou em 2021, não descartou a ideia, repisou uma de suas dúvidas sobre o futuro: "Minha preocupação é ser um bom ministro da Justiça. Não sei se estarei no Ministério, não sei como vai ser minha relação..." Com o presidente, por suposto.
Herculano
18/01/2019 10:44
NÃO PRECISOU NEM CABO E SOLDADO.NA TERCEIRA SEMANA DE GOVERNO O STF OFERECEU O PRIMEIRO ALÍVIO AOS BOLSONARO

De Bernardo Mello Franco, do jornal O Globo, no twitter:

A chegada ao poder já mudou as convicções da família Bolsonaro. Na campanha, Jair e Flávio gravaram um vídeo contra o foro privilegiado. Bastou o primeiro escândalo e o discurso moralista ficou para trás
Roberto Basei
18/01/2019 10:03
PARA O MUNDO QUERO DESCER

Legalizaram a corrupção, nunca vi foro privilegiado para assessor.
Aécio,continua protegido.
Renan, presidirá o Senado
Maia, apoiado pelo PSL, PDT e PCdoB.
Olavo de Carvalho, filosofo e formado em nada que diz, quem é formado pela USP é mast..bad.. de texto.
Melhor Jair se arrependendo, a única família que é protegida é de politico.
Os livros didáticos não precisaram mais de referências bibliográficas.
Já sei os minions de plantão irão falar e o PT, para mim que apodreçam na cadeia,onde está a maioria o PT já saiu em 2016 e estamos em 2019.


A VERDADE NÃO SE PROMETE SE CONTA
Cauã Santana
18/01/2019 08:30
Sr. Herculano

SAMAE INUNDADO

Melato o mais longevo vereador, criador do Vereador Mirim + despesas e cabide ao invés de fazer valas, deveria adquirir Potentes Geradores de energia elétrica para todas as ETAS do município.
Mas este é o "ezecutivo", macaco Véio, sem visão de futuro.
Muda enquanto há tempo Kleber.
Soldado do belchior
18/01/2019 08:12
Nao tem mais critica a vereadora Franciele no jornal , nao fez nada ate agora
Herculano
18/01/2019 08:03
da série: gente igual e sem noção quando está no poder e a Justiça brasileira feita para poucos endinheirados, poderosos e foras da lei.

FORO PREVENTIVO

De Marcelo Lins, no twitter, num dos melhores resumos claros sobre o escandaloso imbróglio Flávio Bolsonaro, PSL:

"Reafirmando o seu gigantesco potencial criativo, o Brasil acaba de inventar o foro privilegiado preventivo"
Herculano
18/01/2019 07:34
OS MAIORES TOMADORES DE RECURSOS DO BNDES. CONHEÇA A LISTA

copie e cole este link

https://www.bndes.gov.br/wps/portal/site/home/transparencia/consulta-operacoes-bndes/maiores-clientes

Entre as empresas catarinenses, está a Weg , de Jaraguá do Sul. O próprio governo do estado de Santa Catarina é um dos 50 maiores tomadores.
Herculano
18/01/2019 07:29
VALE A PENA CORTAR A PENSÃO DA VIÚVA? por Vinicius Torres Freire, no jornal Folha de S. Paulo

Corte de pensões pode parecer pequeno se persistirem privilégios na Previdência

Vale a pena diminuir a pensão de viúvos e viúvas na reforma da Previdência? É horrível discutir quanto a despesa do governo poderá diminuir caso se venha a talhar os benefícios das pessoas que perderam os companheiros, mas é disso que o país vai tratar em breve.

O governo de Jair Bolsonaro pretende retomar o plano da reforma de Michel Temer que previa a redução das pensões por morte. Em vez de receber 100% do benefício dos companheiros mortos, viúvas e viúvos ficariam com 60% do valor e mais 10% para cada dependente.

Antes de fazer alguma conta, é preciso perguntar se as pensões ainda teriam um piso, atualmente no valor de um salário mínimo (R$ 998). Caso o segurado morto recebesse apenas um mínimo de benefício e seu companheiro não tivesse nenhum dependente, passaria a receber apenas cerca de R$ 600 por mês?

Suponha-se que não, que o piso permaneça. Assim, em uma conta aproximada, pressupondo que o viúvo ou viúva não tenham dependente algum, a economia no primeiro ano seria de algo em torno de R$ 1,5 bilhão (0,02% do PIB).

A economia cresceria a cada ano (mais pensionistas passariam a receber o benefício, alguns tantos deixariam de recebê-lo, por morte ou outro motivo). No décimo ano da vigência da reforma, fazendo conta ainda mais aproximada, a economia poderia chegar a 0,6% do PIB.

Em valores atuais, dá para pagar um ano e quatro meses de Bolsa Família. Equivale a tudo o que o governo federal gasta por ano em investimento (em "obras"), uma despesa terrivelmente arrochada, dada a pindaíba do governo. Mas, repita-se, esse 0,6% do PIB seria a economia daqui a dez anos, caso seja feita a reforma das pensões por morte.

Quem recebe? Das novas pensões, 11,5% vão para crianças e jovens de até 19 anos (embora nesse universo existissem pelo menos 97 viúvas de 15 a 19 anos e 5 viúvos na mesma faixa de idade, segundo dados de 2017, os mais recentes a esse respeito).

Das pessoas com mais de 19 anos, 67,8% são mulheres, 20,7% são homens. Aproximadamente 95% das mulheres com 20 anos ou mais são viúvas (as demais podem ser menores de 21 anos ou, se maiores, inválidas ou deficientes, ou mães e irmãs dependentes pelos motivos previstos em lei).

Na maior parte, portanto, a reforma das pensões por morte vai mexer com os benefícios das viúvas. Como já se escreveu nestas colunas, a reforma das pensões foi tentada por Dilma Rousseff e foi o primeiro item importante a cair da reforma da Temer.

Não se trata de despesa pequena. Cerca de 24% da despesa com do RGPS (Regime-Geral de Previdência Social) vai para pensões. São cerca de R$ 120 bilhões por ano, pagos a 7,7 milhões de pessoas. A reforma afetaria apenas os novos beneficiários, cerca de 360 mil neste ano, a julgar pelos dados dos últimos 12 meses.

A discussão vai ficar tanto mais quente quanto mais persistirem regimes especiais de aposentadoria (para militares ou alguma outra categoria de servidores públicos, por exemplo).

Quando a reforma vier a público esmiuçada, os números de despesas e economias com a reforma estarão sobre a mesa.

"Gasta-se tanto com tal categoria e querem tirar tanto das viúvas?", vai se perguntar. Um debate sempre muito difícil, na verdade muito deprimente, vai ficar amargo para muita gente.

Nota: as contas foram feitas com base no Anuário Estatístico da Previdência Social de 2017, com alguns valores e quantidades atualizados pelos dados mensais de 2018, até novembro.
Herculano
18/01/2019 07:25
MELHORA DA NOTA DO BRASIL É IMINENTE, DIZ EX-BC, por Cláudio Humberto, na coluna que publicou nesta sexta-feira nos jornais brasileiros

A eleição do presidente Jair Bolsonaro causou alvoroço no mercado financeiro e o otimismo com os caminhos da equipe econômica fez analistas preverem "melhora iminente" na classificação de risco da economia brasileira junto a agências internacionais. Ex-diretor do Banco Central, Carlos Eduardo Freitas partilha do otimismo e acredita que "equilíbrio e estabilidade interna" serão fundamentais para que agências de risco melhorem as notas atribuídas à economia brasileira.

NA MESMA BALADA
Atualmente, o risco Brasil está em torno dos 180 pontos-base, mesmo nível de países como México e Rússia, que têm o grau de investimento.

PRIORIDADES URGENTES
Freitas define as ações para acelerar a decisão das agências de risco: "reforma da Previdência/Assistência Social e a dívida dos estados".

QUESTÃO DE TEMPO
Para analistas, o governo Bolsonaro adotará medidas de curto e médio prazo para garantir a estabilidade fiscal, econômica e melhora da nota.

QUANTO PIOR, MELHOR
Turma do 'quanto pior, melhor', sob tutela do PT, centrais sindicais como a Força Sindical realizam um encontro no dia 20 de fevereiro para definir "plano de lutas" contra a reforma da Previdência.

TERRORISMO
Presidente da CUT, Vagner Freitas diz que vai "construir a resistência" contra a reforma da Previdência, aquela que pretende evitar a bancarrota do sistema previdenciário brasileiro. Ele ameaça: a proposta do governo vai "acabar com o direito à aposentadoria". Não é verdade.

CORAÇÃO NO AR
A Força Aérea confirmou a informação desta coluna sobre o jatinho usado para transporte de órgão vital, em vez de políticos. No sábado, o voo de Londrina a Brasília, transportou coração que foi transplantado.

BURACO É MAIS EMBAIXO
A última tentativa de investigação da grana do governo repassada a Organizações Não-Governamentais foi da CPI das ONGs, entre 2007 e 2010. A comissão foi sufocada pelo governo do petista Lula. O relatório de 1.478 páginas sequer foi apreciado ou votado no Senado Federal.

FOI POR POUCO
O risco de desabastecimento de gasolina de aviação para empresas do Rio Grande do Sul durou três semanas, E a angústia dos agricultores chegou ao fim na terça, quando a Petrobras retomou o fornecimento.

VENENO PRóPRIO
O PT deixou a lei antiterrorismo de molho e sofre com a complacência. "É preciso rever a lei", defende o governador petista do Ceará, Camilo Santana, que quer endurecer a lei diante da situação caótica no estado.

BRASIL Nº 1
Em 2019, a produção de café deve ser menor que em 2018. Mas o levantamento divulgado pela Conab mostra que a produção deve ficar entre 50 e 54 milhões de sacas, mantendo o Brasil como o maior produtor mundial de café, quase o dobro do Vietnam, o 2º colocado.

SALTO LINGUÍSTICO
Em vez de chamar de "privatização", a Petrobras fez enorme exercício linguístico para anunciar os "processos competitivos que resultem em alienação de controle". Ou seja: a venda das empresas Ansa e TAG.

PENSANDO BEM...
...se ONG é organização não-governamental, não deveria receber dinheiro do governo.
Herculano
18/01/2019 07:19
ESCANDALOSA REALIDADE

Manchete do jornal O Estado de S. Paulo e que revela que as políticas de inclusão falharam nos sucessivos governos, apesar da propaganda de palanque e a vergonhosamente paga aos bilhões de reais para enganar analfabetos, ignorantes, desinformados e ideológicos

No Enem, 1 a cada 4 alunos de classe média triunfa; Pobres são 1 a cada 600
Herculano
18/01/2019 07:16
BOLSONARO E PT SE OPõEM E SE JUNTAM EM FAVOR DO ATRASO, por Reinaldo Azevedo, no jornal Folha de S. Paulo

Os dois grupos fizeram escolhas arriscadas para o país, no que vai dar?

A estratégia do bolsonarismo é clara. A do petismo é menos evidente, mas as peças estão sendo movidas. Os dois grupos fizeram escolhas arriscadas para o país. No que vai dar?

A sabedoria convencional responderia, até não faz muito tempo, que, em casos assim, o "centro" comparece com seus característicos apelos ao bom senso, à responsabilidade, à moderação - aquelas palavras, enfim, que, em tempos crispados, servem à caricatura. Os espíritos reformistas são os mais injustiçados da história, embora sejam eles a responder pelas conquistas civilizatórias. Mas estão em baixa, é preciso reconhecer.

Jair Bolsonaro tem um ano - os mais exigentes lhe dão seis meses - para fazer a reforma da Previdência. Ainda que ela venha fatiada, é preciso que a parte substancial da mudança seja votada ainda neste 2019. Havendo um titubeio nessa área, os tais mercados, que hoje não olham para mais nada - o resto ainda é uma bagunça -, começarão a pôr um preço no que será visto, então, como um malogro.

Em 2020, há as eleições municipais. A disposição reformista do Congresso, especialmente para cortar gastos e benefícios, cai substancialmente. Se conseguir aprovar um texto ao menos razoável, aumentam as chances de o presidente ser bem-sucedido, que é coisa diferente de dar certo. Distingui essas duas categorias na coluna de 28 de dezembro. Enquanto o embate da Previdência não chega, é preciso animar a plateia.

A metáfora do circo, ainda sem o pão, fica a rondar o meu texto. O presidente cumpriu a sua primeira promessa de campanha no picadeiro da política com o decreto que mudou disposições sobre a posse de armas. Por si, o texto é irrelevante. O sentido para o qual aponta, no entanto, é ruim.

A violência escandalosa que há no país só será contida com o aumento da vigilância e da arbitragem da Polícia Federal sobre as armas. O decreto vai em sentido contrário. Ignora, de resto, todas as evidências fáticas de que mais armas redundam em mais eventos com... armas! Também os fatos e a lógica não são campeões de audiência.

Bolsonaro terceirizou para Paulo Guedes a economia e pretende manter suas hostes mobilizadas com temas da tal guerra cultural. Daqui a pouco, começa a desconstrução da figura de Che Guevara... Tudo cheira a uma mistura de mofo com naftalina.

O cenário internacional não é dos melhores, mas não há catástrofe iminente. Como Dilma Rousseff foi apeada do poder, parte do trabalho que seu sucessor teria de fazer já foi realizada por Michel Temer, que deixou uma herança bendita: entregou o país com inflação e juros baixos; expôs de maneira inequívoca o rombo previdenciário; equacionou, ainda que sem resolver porque tempo não houve, o déficit fiscal obsceno; pôs o Brasil no rumo de um crescimento de ao menos 2,5% neste ano, entre outras conquistas. Se o governo que aí está fizer uma reforma satisfatória da Previdência, o país pode vir a ter uma expansão mais robusta.

Em qualquer dos casos, a agenda reacionária do bolsonarismo para a educação, cultura, costumes, minorias, meio ambiente, diversidade etc. estará na ordem do dia. Havendo um malogro na economia, radicaliza-se o discurso em busca de bodes expiatórios. É o que os autoritários sempre fazem. Se o país deslanchar, idem. É o que os autoritários sempre fazem...

Os arreganhos do PT contra a liberdade de imprensa, por exemplo, se deram quando o poder do partido parecia mais eterno do que os diamantes. Escolha o seu sonho: atraso no longo prazo com crescimento econômico no curto e no médio. Ou sem ele.

E o PT? Os primeiros movimentos do partido, ou dos que estão impondo o rumo ao menos, indicam uma aposta: o governo Bolsonaro vai ser malsucedido; haverá um crescimento da insatisfação popular, ainda que mais lento do que a legenda desejaria, e a prioridade é reconstruir o campo da esquerda com uma agenda... de esquerda.

Parece tautologia, mas o fato é que a linha influente considera que o erro político principal do partido foi ter aderido a uma pauta social-democrata. Com o adernamento à direita do PSDB, o centro e a centro-esquerda são, por enquanto, terra de ninguém. As circunstâncias os estão oferecendo de bandeja ao PT. Mas o partido prefere posar para a posteridade ao lado de Nicolás Maduro.

Bolsonaro e PT... Opostos e combinados.
Herculano
18/01/2019 07:11
da série: lambuzando-se no melado antes da moenda; quando a descobrirem...

CONTO CHINÊS

De José Nêumanne Pinto, de O Estado de S. Paulo, no twitter:

PSL cai no conto do chinês: À revelia do partido e à margem da lei, comitiva de parlamentares do partido de Bolsonaro foi à China, em teoria para conhecer tecnologia de reconhecimento facial de empresa cuja presidente foi presa no Canadá
Herculano
18/01/2019 07:07
SAMAE INUNDADO

A ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA DO CENTRO DE GASPAR ESTÁ DESLIGADA. O TEMPORAL DE ONTEM A TIROU DO AR

ESTAVA ESPERANDO A RELIGAÇÃO DA ENERGIA

O SAMAE JÁ ARRUMOU PELO MENOS POR TRÊS DIAS DESCULPAS PARA AS CONSTANTES FALTA DE ÁGUA . UFA! ACORDA, GASPAR!
Herculano
18/01/2019 07:04
ESTÁ CADA VEZ MAIS CLARO QUE A JUSTIÇA NO BRASIL TEM UM LADO: O DOS PODEROSOS E OS DO PODER DE PLANTÃO

Esta é uma das razões pelas quais tanta gente se candidata a um cargo político: proteção de máfias, incluindo a de instituições, e entre elas a do Judiciário.

Isto se vê em Brasília, nos Estados e nas Comarcas onde tudo se opera com mais vigor, diante da proximidade, amizade, influências, interesses e até ameaças dos que não querem ser contrariados.

O grupo que elegeu os Bolsonaro era crítico das mazelas do STF para os ladrões do dinheiro do povo brasileiro vindo dos pesados impostos dos trabalhadores, muitos deles até, desempregados.

Estava certíssimo. Tanto que moveu mentes e corações para o voto e o novo poder;o da mudança ética, moral e pela aplicação da lei sem ver a quem estampava o processo.

Instalados no poder, ao invés de se explicarem, assumirem a culpa, os Bolsonaro usam a mesma técnica que condenavam nos discursos, palanques, entrevistas e campanha para se verem livres dos questionamentos, investigações, a lei vigente e até possíveis condenações.

Pior: pedem essa proteção extravagante pelo STF - o caminho adequado -, instituição que condenavam por supostamente nas alegações deles, ter um lado só: o dos poderosos, os da esquerda do atraso e o dos que estão no poder de plantão.

Pior mesmo foi ver que o STF tem lado comum nessa história e que reflete ainda mais na pior imagem que ele passa à sociedade com suas decisões e julgamentos: a dos poderosos e o do poder de plantão, seja ele de que partido ou ideologia for.

O lado do povo, das putas e dos pobres continua marginal das decisões dele em um outro Código e até Constituição. Somos milhões de vulneráveis. Meu Deus!
Herculano
18/01/2019 06:50
da série: perdendo o crédito com a nova imprensa que não depende de verbas públicas e que foi até aqui, francamente favorável às mudanças e principalmente aos Bolsonaros. Não há fatos que resistam aos fatos, capazes de se esconderem fatos de fato. É assim, que se reafirma o papel da imprensa diante dos fatos, que os políticos criam com seus fatos distorcidos à sua realidade própria dos fatos, como se fosse a luz, a verdade e a vida.

A "CAIXA COMUM" DOS BOLSONARO, por Diogo Mainardi, de O Antagonista.

A chicana de Flávio Bolsonaro "demonstra um certo desespero e joga ainda mais suspeitas, intrigas e especulações sobre os envolvidos", diz Eliane Cantanhêde.

"Uma delas, que circulava ontem em Brasília, é de que as investigações estariam evoluindo rapidamente e deixando não apenas Flávio como o próprio pai, agora presidente, numa situação delicada. A conta de Fabrício não seria abastecida só pelos funcionários? E seria um 'caixa comum' da família?"
Herculano
18/01/2019 06:42
O NOVO EQUILIBRISTA ESTÁ SE EXIBINDO SEM CINTO DE SEGURANÇA COM A DESENVOLTURA DE UM VETERANO DEPOIS DE LUDIBRIAR OS ELEITORES E JURAR QUE NÃO FARIA TAL NÚMERO E NUNCA PISARIA NAQUELE SLACK LINE MANJADO

De Elena Landau, no twitter:

Difícil entender a decisão do Fux: 1. Processo é contra Flavio ou Queiroz? Pelo que entendi da estratégia da família, o negócio era empurrar para o Queiroz. 2. Foro privilegiado não deveria para atos no exército de função , ligados a função? Funcionário laranjas é ato de função?
Herculano
18/01/2019 06:21
ALGUMA NOVIDADE?

A revista eletrônica Crusoé, revela neste final de semana como e quanto o deputado Federal do PT catarinense usou o dinheiro dos pesados impostos dos brasileiros para ir fazer vigília e "visitar" o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, PT, na cadeia em Curitiba.

E se olhar direito, trata-se de uma discriminação. Foram quase todos e de vários partidos.
Herculano
18/01/2019 06:15
UMA OPINIÃO

Do advogado gasparense Valmor Beduschi Filho sobre o que escrevi na coluna quanto trato das comparações de assassinatos e portes de armas no Brasil e Estados Unidos:

"Abordagem precisa, com base em realidade distinta do Brasil e dos Estados Unidos. Perfeito"
Herculano
18/01/2019 06:12
NÃO FAÇA O QUE EU DIGO. MUDA-SE O BROCADO

De Rodrigo Batalha, no twitter.

O custo de pregar a moralidade com veemência é não poder cair em mínima contradição. Se o foro privilegiado é porcaria, pq agora usa essa prerrogativa? Nepotismo no BB, abafa no STF, bancada curtindo na China, liberação de caça a animais silvestres. Ah, mas tudo tem explicação.
Herculano
18/01/2019 05:18
da série: está indo pelo ralo os discursos instrumentadores das mudanças morais e éticas dos novos donos do poder; e mais rápido do que se supunha a vã filosofia dos fanáticos e os arautos dos novos tempos. PSL, os da direita xucra e até militares e evangélicos gastam capital deles ungido pelas urnas com coisas mínimas e se igualam no erro, na dúvida e no uso a seu favor do STF em coisas que condenavam ampla e frontalmente ao que usavam e abusavam o PT e os da esquerda do atraso. Farinha do mesmo saco? Enganaram os eleitores e eleitoras? Quer conhecer o o verdadeiro caráter de um homem, dê-lhe poder. E ai a imprensa séria, investigativa, livre e independente se torna um problema...O escape de todos os políticos e gestores públicos enrolados

FLÁVIO BOLSONARO APERTA BOTÃO DO PÂNICO E RECEBE SOCORRO GENEROSO DE FUX, por Bruno Boghossian, no jornal Folha de S. Paulo

Filho do presidente leva Queiroz de carona na blindagem do foro especial

Flávio Bolsonaro apertou o botão do pânico. Antes de assumir o mandato de senador, ele apelou para uma regalia do cargo e pediu proteção do foro especial na investigação sobre as finanças de seu ex-assessor Fabrício Queiroz.

O filho do presidente erguia a voz ao dizer que não tinha "nada a ver com isso" e que daria explicações para "ficar longe dessa coisa". Mas Flávio faltou ao depoimento e pediu que o caso fosse suspenso e levado ao STF. Ele ainda transportou Queiroz de carona na blindagem do foro.

Ao pedir a paralisação, Flávio dá provas de que está muito mais perto "dessa coisa" do que admitia.
O senador eleito contou com uma generosidade notável de Luiz Fux. Os advogados pediram ao STF a suspensão do caso às 15h37 de quarta (16). O ministro deu a liminar às 20h40.

Fux foi tão benevolente que mudou até seu entendimento sobre o foro. Quando o STF restringiu a regalia, o ministro afirmou que o "clamor social de combate à corrupção e à impunidade não se mostra compatível [...] com a prerrogativa".

Na ocasião, Fux entendeu que o foro só vale em casos ocorridos durante os mandatos e relacionados ao cargo. O ministro concedeu a proteção, embora o dinheiro de Queiroz não tenha ligação com a atividade futura de Flávio no Senado.

A defesa conseguiu que Fux fizesse vista grossa até para o calendário. Os advogados dizem que o Ministério Público cometeu um ato ilegal ao pedir dados financeiros de Flávio ao Coaf em 14 de dezembro, quando sua eleição já estava confirmada - mas ele só foi diplomado no dia 18.

Ao mergulhar de cabeça num processo com o qual dizia não ter "nada a ver", Flávio transportou a investigação para a vizinhança do Planalto. O caso será repassado em fevereiro ao relator Marco Aurélio Mello, que votou pela restrição do foro. O pedido será julgado na Primeira Turma, na qual os cinco ministros foram favoráveis à limitação do privilégio.

Os próximos passos serão um teste sobre a relação do Supremo com os novos protagonistas do poder.
Herculano
18/01/2019 05:06
AS CHUVAS FORTES DE VERÃO EM GASPAR

Ontem pela terceira vez, as chuvas fortes de verão sinalizaram que as obras de drenagem que estão sendo realizadas pela prefeitura e pelo Samae não está respondendo ao volume de água das chuvas. Algo está errado ou precisa ser reavaliado tecnicamente.

Ontem também, depois de quase um mês no cargo, o novo titular da Defesa Civil, o Sub Tenente da Reserva do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina, Evandro de Mello do Amaral estava em Gaspar na hora do temporal

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