11/03/2019
Foi à votação na Câmara na quarta-feira passada, o PLC 9/2018. Ele deu entrada na Casa em maio do ano passado. Do que esse Projeto de Lei Complementar tratava? Da “criação” do Sistema Municipal de Políticas Públicas sobre Drogas – Sismad, substituindo o Comad. E por que só no dia seis de março, quase um ano depois dele ter dado entrada no Câmara, o PLC foi aprovado por unanimidade dos presentes – Wilson Luiz Lemfers, PSD, recuperando-se de uma cirurgia, estava ausente?
Porque só em fevereiro deste ano, o prefeito Kleber Edson Wan Dall, MDB, respondeu aos questionamentos do relator da matéria, o vereador Cícero Giovani Amaro, PSD. Foi só este ano, praticamente, que a secretaria de Assistência Social se interessou por esse assunto e interagiu na Câmara para aperfeiçoar o projeto. Com essas simples iniciativas, ambos agiram para entregar à sociedade um instrumento com políticas integradas e consistentes de conscientização, prevenção e combate às drogas.
Doeu? Não! O que está claro? O foco enviesado da administração de Kleber e Luiz Carlos Spengler, PP, que não consegue enxergar benefícios políticos na estabilidade social e emocional da comunidade para a segurança e enquanto essa instabilidade destrói valores, grupos, famílias, relacionamentos pela droga. E o exemplo está em casa de alguns políticos que vivem se estabelecendo na aparência naquilo que a cidade inteira sabe ele estar doente ou comprometido.
E olha que o prefeito Kleber, como evangélico, tem nas igrejas pentecostais, um foco de atração e ação religiosa, agindo e interagindo com as comunidades organizadas, voltadas para mitigar essa tragédia dos nossos tempos e tentar recuperar os mais vulneráveis: o vício pelo uso das drogas ilícitas e até lícitas.
Mesmo com o posicionamento tardio de Kleber, à Câmara juntamente com a interação tardia da sua equipe de Assistência Social com o Legislativo, talvez por ser o relator da matéria um suposto adversário e que queria aperfeiçoar o diploma legal, foi possível criar uma emenda modificativa e supressiva global ao original PLC. Ela tramitou em tempo recorde depois que as partes se entenderam e deram esse assunto como importante para Gaspar.
APERFEIÇOAMENTO PARA UMA AÇÃO INTEGRADA
Pela emenda, foi permitido aperfeiçoar o projeto governamental e dar à sociedade, um instrumento formal e atual de ação integrada envolvendo vários entes da comunidade para não apenas combater quem produz, comercializa, distribui e usa as drogas, mas conscientizar, reeducar, prevenir e reinserir no convívio social o dependente, resultado dessa praga dos nossos tempos: o uso das drogas ilícitas – e até das consideradas lícitas como o álcool e determinados remédios controlados.
O Comad existente na nossa cidade era um “conselho” consultivo. O Simad, criado pelo PLC 09/2018 e que agora está nas mãos do prefeito Kleber para sansão e virar lei, passa ser um colegiado deliberativo, normatizador e controlador sobre drogas na sua abrangência de efeitos no tecido social da comunidade. Deixa de ser mais um daqueles “conselhos”, as vezes até com vieses políticos partidários, para em tese, ter poder para formatar políticas e ações.
Agora, também, com o PLC 9/2018, do jeito aperfeiçoado e como foi aprovado, ele está perfeitamente adaptado às legislações estadual e federal sobre o assunto. E Gaspar poderá inclusive, ter acesso a recursos advindos da expropriação de bens de traficantes, seus laranjas e receptadores, para de posse deles por vias jurisdicionais legais, aplicar no combate (forças de segurança locais) e programas educativos ou de reabilitações de pessoas viciadas.
Para entender. Gaspar é uma cidade dormitório, passagem para migrantes devido ela estar às fáceis rodovias de acesso a Blumenau, Brusque e ao Litoral. As estatísticas da criminalidade são preocupantes; basta ficar por algum tempo no Fórum da Comarca para se constatar isso, ver os números das ocorrências da Polícia Militar, ou então olhar o quanto a Delegacia de Polícia Civil de Gaspar, projetou para a regional e o estado, delegados competentes, com vontade de trabalhar, e que passaram por aqui, ou então olhar para os preocupantes números sociais dos censos do IBGE que expõem a nossa cicatriz social.
O DESIQUILÍBRIO DAS OBRAS FÍSICAS COM A SOCIAL
Resumindo e já escrevi anteriormente, várias vezes, sobre esse tema: esta área social, é onde Gaspar possui mais problemas que seus vizinhos e pelas razões que já detalhei acima. Todavia, o prefeito Kleber e o vice Luiz Carlos relegaram a planos inferiores às áreas organizadas oficiais de combate ou mitigação com ocupação política, redução de despesas (não confundam com custos) e baixa efetividade desses aparelhos para a sociedade, consequentemente e por óbvio, gerando desproteção aos próprios vulneráveis.
A lista é longa de disparates e erros nessa área é longa. Começou pela nomeação política- por ser presidente do PDC local – e religiosa do secretário de Assistência Social, Ernesto Hostin. Não tinha qualificação nenhuma para o cargo, incluindo à capacidade de interagir interna e externamente na pasta. Saiu alegando problemas de saúde, mas não ficou desempregado e continuou nas tetas da prefeitura.
Passou pela tentativa de retirada dos repasses obrigatórios ao Fundo de Infância e Adolescência denunciado aqui; piorou na grave crise nos postos de saúde, bem como à falta de remédios nas farmácias básicas no qual o governo de plantão teve que voltar parcialmente atrás; está na clarificada na Educação; estabeleceu-se numa manobra operacional para diminuir à larga falta de vagas nas creches e que não se construiu ou se comprou vagas nas particulares, fazendo com as crianças de zero a três anos de idade e de pais trabalhadores ou desempregados formais à procura de empregos, tivessem a disponibilidade delas só por meio período desse tipo de serviço na rede pública, transtornando a vida deles, aumentando custos deles, sem falar na exposição dos bebês e crianças...
Outro desastre na área social que se ensaiou foi à tentativa de fechar a Casa Lar, e as mentiras que se seguiram sobre este assunto durante semanas para a cidade tentando mitigar à grande repercussão que o caso teve quando denunciado aqui e se enrolou no Ministério Público.
SE KLEBER NÃO MUDAR O FOCO, O SIMAD É IRRELEVANTE
Volto e encerro. Adianta aprovar o Simad se o governo de Gaspar não mudar o foco e a prioridade nos resultados que deseja para os seus cidadãos na base da pirâmide, os que verdadeiramente o elege? Será mais uma excelente ferramenta legal, para eventual enganosa propaganda, mas de pouca efetividade se o governo Kleber e de Luiz Carlos não usá-la, não der apoio e reavaliá-la como instrumento de equilíbrio social, prevenção e proteção mínima para a sociedade.
O comportamento de Kleber ao não se preocupar, contribuir e acelerar por quase um ano uma simples resposta e na interatividade com a Câmara, num assunto tão essencial na área social, é parte da mesma fotografia relatada nos cinco parágrafos anteriores. As pessoas mais carentes e principalmente, as mais vulneráveis não estão no seu projeto de governo de inclusão ou de mitigação.
É uma questão de contabilidade: as pessoas, os programas custam dinheiro, é um investimento necessário e a atual gestão, não consegue enxergar como isso é fundamental para uma sociedade mais segura, muito menos, como isso pode organizar as famílias e deixar as pessoas felizes e emocionalmente equilibradas.
E Kleber está “economizando” no social, para fazer obras físicas caras – algumas essenciais – mas, nenhuma delas, é tão prioritária, como a inclusão de gente que se atraiu para cá e não vai valorizar as obras faraônicas, porque na hierarquia de Maslow, ela não faz parte do circo político e de poder, e está desprezada pelo poder de plantão.
Em outubro do ano passado houve um claro recado. Parece que ele até agora não foi minimamente entendido. Faltam pouco mais de um ano para outubro do ano que vem. Acorda, Gaspar!
Falha no elevador do Centro de Convivência de Idosos – inaugurado em 2015 - causa pânico, deixa mulheres homenageadas pelo seu Dia e Espaço criado exatamente para a convivência delas. Ficaram “presas”. Um susto, mas agitou a solenidade, trouxe preocupações às autoridades, convidados e ao prefeito Kleber Edson Wan Dall, MDB que estavam no local.
Acionado emergencialmente pelo telefone perto das três horas da tarde da sexta-feira para dar orientações, o titular da Defesa Civil de Gaspar, Evandro de Mello do Amaral – que é bombeiro reformado -, não respondeu aos telefonemas.
Alternativamente chamados, Bombeiros locais foram ao local na Frei Canísio 500, na Coloninha. Tranquilizam todos, solucionam o problema e viram heróis. Teve gente que foi levada à viatura para aferir a pressão. Tudo virou o grande assunto, superou e marcou o evento. Esse elevador vive dando este tipo problemas. Se não houver uma solução, um dia, a notícia poderá ser pior, pois ele é uma peça essencial para os idosos.
Isto não foi notícia apesar de parte da imprensa estar lá, bem como os da cara orquestra de propaganda oficial. Certamente não será em outro local. Nem a inauguração do Espaço da Mulher, no Centro de Convivência do Idoso de Gaspar foi mencionado no site oficial da prefeitura até o momento em que escrevo este comentário, apesar da relevância, da promoção oficial. O Espaço fazia parte das homenagens ao Dia Internacional da Muller e está no calendário comemorativo dos 85 anos de Gaspar que acontecerá no dia 18 deste mês. Comunicação capenga e feita por curiosos, sem qualquer noção estratégica.
O INCIDENTE E O SUSTO
O Espaço Mulher foi inaugurado no início da tarde no Centro de Convivência dos Idosos criado ao tempo do governo petista de Pedro Celso Zuchi. Estava marcado para as 13h30min e como sempre acontece nesses casos, atrasou-se um pouco.
Pouco antes das 15h, os presentes foram convidados a subirem para o segundo andar do edifício para cortar a fita inaugural do tal Espaço e descerrar a placa de inauguração com o nome dos políticos. Algumas – quase todas da Rede Feminina de Combate ao Câncer - preferiram o elevador; foram acompanhadas do secretário de Assistência Social, Santiago Martin Navia. Entre elas estava Dilsa Spengler, a dona Dica, com 85 anos, esposa do ex-prefeito Evaristo Spengler.
Repentinamente ao burburinho do evento, pedidos de socorro abafados. Correria. Vinham do elevador emperrado. Como não encontraram o superintende da Defesa Civil para receberem orientações, apesar de estar lá o prefeito de fato, o secretário de Saúde, o advogado Carlos Roberto Pereira e que já foi bombeiro militar, houve quem se dispusesse, sem conhecimento técnico de elevador e ao salvamento de pessoas presas nele.
Arrombaram à porta do elevador, colocaram um banquinho para sacar, improvisadamente, as pessoas de lá para fora, sujeitando-se a um acidente maior e fatal, se houvesse a movimentação espontânea do próprio elevador.
Entretanto, prevaleceu à sensatez em meio ao pânico de gente que deveria estar calma para tomar às decisões certas, o que mostra bem a razão de tanto erro no governo Kleber. Por fim, alguém “ordenou” se esperar pelos bombeiros que já tinham sido acionados. Três viaturas foram deslocadas e estacionaram na frente do prédio. Com seriedade e humor para tranquilizar as vítimas presas e os livres, patéticos do lado de fora, rapidamente os Bombeiros de Gaspar fizeram o seu papel, sob elogios e agradecimentos dos presentes e dos que passaram pelo perrengue.
PAPELÕES
Além do que relato, destaco três outros fatos:
Primeiro: foi programado para a mesma hora da solenidade, vejam só, a instalação de um ar condicionado no local. Éprácabar. Este simples “retrato”, em algo tão óbvio, mostra como é grave a falta de previsibilidade, planejamento e da organização em que se transformou a atual administração municipal recheada de cabos eleitorais e sem gente que entende do que faz.
O secretário Santiago Navia começou a discursar no evento, os operários terceiros contratados para instalar o ar condicionado no prédio, começaram a furar as paredes. Pediu-se, então para eles interromperem o serviço. E eles interromperam.
Segundo: com o incidente (ou é acidente?) resolvido, todos foram para o fechamento da solenidade no Espaço da Mulher de Gaspar: uma palestra sobre “inteligência emocional”. Apropriado para tudo o que tinha acontecido ali. Pareceu premonitória. Adivinha o que aconteceu? O pessoal do ar condicionado que não é barnabé – que tinha parado para a solenidade e a operação de resgate - recomeçou o trabalho, pois tinha que entregar o que foi contratado.
O pessoal da prefeitura pediu outra vez para os operários pararem o serviço novamente. Não pararam. Tinham prazo. O palestrante se esgoelou. Muitos da plateia foram embora. Afinal, era preciso algo mais do que simples inteligência emocional: agenda, organização e planejamento para minimamente não marcar obras no horário de uma solenidade pública.
Terceiro: quem roubou a festa com o mínimo intuitivo para um evento como aquele? O empresário e ex-prefeito Osvaldo Schneider, o Paca, MDB. Ele e sua mulher Marlise Cunha, distribuíram flores e pessoalmente cumprimentaram cada uma das mulheres que foram lá, com beijos.
Mas, não estavam lá o prefeito eleito Kleber e sua primeira dama, Leila, tão intrometida em tudo? Estavam! E esta iniciativa não deveria ter sido deles, ao menos de forma concorrente no gesto? Deveria! Contundo, faltam-lhes tino, traquejo para as obviedades e principalmente assessoria ou serviço de protocolo efetivo do próprio gabinete – que existe e é pago por todos nós com os pesados impostos -, para quando as coisas óbvias do cerimonial ou da politicagem falham.
Outro exemplo da falta de organização, previsibilidade e planejamento do governo e das pessoas. Mais uma lição do Paca aos aprendizes de políticos no poder de plantão. Acorda, Gaspar!
Esta foto é de um funcionário e de um veículo da Diretoria de Trânsito de Gaspar - Ditran. Um caminhão passou pela rua e espalhou óleo. A pista ficou escorregadia. E a Ditran agiu pronta e acertadamente em favor dos demais veículos, motoristas, passageiros e até pedestres que poderiam ser atingidos se algum carro se desgovernasse por ali.
Para fazer o necessário a favor da cidade e dos cidadãos, a Ditran de Gaspar infringiu o artigo 230 do Código Nacional de Trânsito. Ele diz: “Conduzir o veículo, II - transportando passageiros em compartimento de carga, salvo por motivo de força maior, com permissão da autoridade competente e na forma estabelecida pelo CONTRAN; Infração - gravíssima; Penalidade - multa e apreensão do veículo; Medida administrativa - remoção do veículo”.
Ai, consultei um especialista: não poderia ser enquadrada na exceção: “salvo por motivo de força maior”? Poderia, se tivesse a autorização expressa da autoridade de trânsito, algo burocrático e formal. Ou seja, não tinha.
Conclusão: procedimento irregular, fruto da preguiça, é perigoso, pois com a camionete em movimento, não se poderia jogar o pó de serra no asfalto pois colocou própria integridade e a vida do funcionário da Ditran em perigo. E para piorar, não havia adequada sinalização para proteger os que estavam no trânsito em movimento.
Já escrevi isso aqui. Mostrei por fotos e vídeos feitos pela própria equipe de propaganda fantasiosa do governo, que o prefeito Kleber Edson Wan Dall, MDB, quando vai “fiscalizar” as obras, não usa Equipamentos Proteção Individual – EPIs - e que as empreiteiras que fazem o serviço nas obras que o prefeito “fiscaliza”, também não usam EPI. Testemunham essas fotos que começaram a desaparecer, operários de sandálias, sem luvas, capacetes e até descamisados.
Mesmo diante de filmes e fotos abundantes na sua propaganda e nas suas “reportagens” nas redes sociais, o prefeito Kleber, teve a cara de pau, de dizer, para me contradizer e com medo da atuação necessária do Ministério Público do Trabalho contra as empreiteiras e solidariamente contra a prefeitura que é fiscal disso tudo, passou a afirmar que ele sempre prezou por esse tipo de segurança.
Esta foto, de mais um ato inseguro promovido por quem exatamente está preparado para coibi-lo acontecido, prova mais uma vez de que o trabalho inseguro ou sob risco é um modus operandi cultural. Ele permeia todo o serviço público municipal, não apenas às empreiteiras ou prestadoras de serviços, como se constatava. Acorda, Gaspar!
A notícia estrategicamente foi dada na sexta-feira para gerar o menor reboliço possível no ambiente da comoção pela perda dos empregos. Mas, hoje, a chama será re-acesa se não houver um fato que se crie e impacte mais. É o jogo jogado.
A decisão do prefeito da vizinha e espelho Blumenau, Mário Hildebrandt, PSB, de fechar a URB, não está ligada à nada que possa se chamar de modernização da administração pública, ou uma tal reforma administrativa que estão gestando por lá, como se faz por aqui em Gaspar há meses, depois da surra nas urnas em outubro do ano passado.
Trata-se de uma questão de morte mesmo. Se não fizesse isso, o prefeito de lá estaria morto como gestor e político – se ele tem essa pretensão -, e o pouco dinheiro que possui, para sustentar uma empresa falida, com fantasmas por todos os lados, improdutiva, deficitária e cabideiro de empregos na mão dos políticos no poder de plantão.
Perguntei ao meu "consultor" para assuntos blumenauenses, Carlos Tonet, se os prefeitos anteriores, João Paulo Kleinubing, hoje no DEM - estava no PSD-, e Napoleão Bernardes, agora sem partido, - mas quando prefeito estava no PSDB e entregou a prefeitura ao seu vice Mario, para se meter na aventura de ser traído pelo ninho tucano -, teriam tomado a atitude que Mário tomou.
No caso do Napoleão, Tonet arrisca dizer que sim; no caso de Kleinubing, não sugeriu nenhum exemplo. Também não perguntei para ele.
E qual a razão para Tonet achar que Napoleão teria tomado essa atitude mesmo com o desgaste político que poderá vir da decisão que tomou e divulgou na sexta-feira o atual prefeito Mário? Porque Napoleão já fez isso, no caso do falido Consórcio Siga, mal fiscalizado pelos políticos de plantão no poder, por anos afio e que deixou a cidade sem transporte coletivo viável.
Todos - no ambiente político e de gestão privada - são unânimes em mostrar que a URB se tornou inviável economicamente e se é um sugadouro de recursos públicos escassos em qualquer prefeitura deste 2019. Pior, a prestação de serviços dela era precária, mal percebida ou reconhecida pela própria população.
E os "642" pais de famílias que estão na rua? Primeiro é um exagero. Segundo, é do jogo, jogado.
Quem for competente, trabalhador de verdade, vai ser absorvido pelas empresas que serão contratados pelas empresas terceiras que farão o serviço de limpeza, capinação e jardinagem das ruas e praças da cidade para a prefeitura na licitação emergencial que a prefeitura de Blumenau terá que realizar. Foi assim com os motoristas e cobradores de ônibus do extinto consórcio Siga. É da natureza do mercado de trabalho.
Ora, se a atividade continua, o fechamento de uma empresa pela abertura de outra, ou outras, a migração do emprego é quase que automática, com a readequação salarial e funcional a cada nova realidade.
Quem vai ficar desempregado de verdade? Os que estavam nas tetas, os seus mais de 100 comissionados e em cargos confiança. Eles são empregados de políticos ou da politicagem e não exatamente da URB. São essas pessoas que estão mais desesperadas. Estão nas redes sociais ampliando o caos. Estão usando os políticos para se salvarem, mas com o dinheiro de todos. É sempre assim.
E por fim: como uma empresa pode sobreviver se 20% da sua força de trabalho está encostada do Seguro Saúde? Algo está errado na empresa, no trabalho, na relação e na gestão de Recursos Humanos.
Se a URB fosse uma empresa privada, ela já estaria fechada há muito tempo, pois teria falido há muitos anos atrás, por incompetência de gestão administrativa, financeira e de resultados naquilo que é o espertise dela.
A URB só resistiu até aqui, porque retirou dinheiro dos pesados impostos dos blumenauenses que deveria estar na educação, creches, saúde e investimentos. Tudo para bancar a farra da cidade mal-limpa e emprego de gente indicada por político nos postos mais bem pagos de uma empresa com cara de privada. Nem mais, nem menos.
Será que Gaspar vai se espelhar no exemplo do prefeito de Blumenau? Acorda, Gaspar!
A nona edição do Baile do Hawaii criado (Gilberto Schmitt), produzido e promovido (Indianara Schmitt) pelo jornal e portal Cruzeiro do Vale, no sábado na Associação da Bunge, em Gaspar, foi sucesso e o mais procurado de todos. Ele fez parte das comemorações dos 85 anos de emancipação do município e que será no feriadão da segunda-feira que vem, dia 18.
Gente feliz estava lá. Os amigos também. Quem não foi perdeu e se arrependeu. Quem foi, prometeu voltar. Não é o meu ambiente aqui na coluna este assunto, mas registro estas três fotos.
Agora a equipe do Cruzeiro já está se preparando para o Stammtich para o dia quatro de maio. Todos se encontram lá.
A eleição na sexta-feira, dia 15, para a busca da nova presidência do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Gaspar – Sintraspug – poderá ter urna itinerante. A comissão eleitoral decidirá este assunto nesta segunda-feira.
Pelas redes sociais, está claro que o governo de Kleber Edson Wan Dall, MDB, possui um candidato à presidência do Sintraspug. Familiares de comissionados – escalados manjados para desmoralizar os portadores das más notícias contra o governo - e até o pai do prefeito já demonstraram essa simpatia nas redes sociais e nos disparos nos aplicativos de mensagens que circulam pela cidade.
A atual presidente do Sindicato e que preferiu não concorrer à reeleição, Lucimara Rozanski Silva, continua se dizendo neutra, mas.... Nas redes sociais, o PT também está claramente trabalhando por um dos candidatos.
Não é a primeira vez. O site da Câmara de Gaspar parece cumprir horário de repartição pública. Mais, uma vez, neste final de semana ele esteve fora do ar para quem quisesse pesquisar em áreas sensíveis como Legislação, Publicações e vídeos das sessões. Alguma coisa a esconder?
A Rede Catarina da Polícia Militar – para a proteção de mulheres ameaçadas por seus maridos e companheiros em seus lares – foi implantada só em meados de dezembro do ano passado em Gaspar. Até a semana passada, 21 mulheres estavam sob a proteção do programa. A implantação da Rede em Gaspar é debitada ao atual comandante local da PM, major Pedro Carlos Machado Júnior e que assumiu em setembro do ano passado.
Só aqui você está acompanhando mais uma do fedor do lixo, onde a Say Muller, de Gaspar, a empresa de lixo, originalmente “criada” pela administração do petista Pedro Celso Zuchi para supostamente “interromper” o monopólio da Recicle, de Brusque, é centro de mais um rolo. Desta vez, ela está prestes a provocar à cassação do prefeito de Ituporanga, o tucano Osni Francisco de Fragas, o Lorinho. Uau!
A CPI do Lixo já está instalada e devidamente instruída pelo ex-secretário de Urbanismo de Lorinho, Leandro May, também do PSDB, o que se diz enganado, que com documentos e provas fundamentadas, para lavar as mãos naquilo que tinha obrigação de fiscalizar e não permitir o que aconteceu, pediu o boné, voltou para a Câmara e fez a denúncia e que deu uma CPI com votos unânimes dos vereadores. Nas notas havia mais lixo do que efetivamente recolhido e pesado nos depósitos de destino. Uau!
A coisa está tão feia, que não só a Câmara quer o coro do prefeito Lorinho, de Ituporanga. Nesta segunda-feira, 11 de março, os integrantes do próprio colegiado vão se reunir e a maioria, salvo uma mudança radical no quadro, deve pedir do afastamento voluntário do prefeito, chefe deles. A Say Muller, como em outros casos, em tão curta existência, está como canarinho na muda: não canta. Uau!
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