Kleber teve três anos para resolver o problema da precariedade dos ônibus em Gaspar, preferiu colocar curiosos e gente sem a mínima experiência catadora de votos para ele - Jornal Cruzeiro do Vale

Kleber teve três anos para resolver o problema da precariedade dos ônibus em Gaspar, preferiu colocar curiosos e gente sem a mínima experiência catadora de votos para ele

09/04/2020

Agora - a beira de uma eleição - arruma culpados naquilo que escolheu e não deu importância para a cidade e os cidadãos. Quem planta colhe. Replantar custa caro e o povo pagará mais uma vez os erros dos políticos que elegeu

O Terminal Urbano de Gaspar, vereador Norberto Willy Schlosser, inaugurado em 2005, malconservado, experimentou esta semana uma nova utilidade, a vacinação à idosos contra a gripe H1N1, no sitema Drive Thry. Foi o cenário escolhido para dar impacto à propaganda do governo Kleber Edson Wan Dall, MDB em um setor mal avaliado e que consumiu muito dinheiro. Sobre à volta dos ônibus aos trabalhadores, desempregados e estudantes quando liberados pela quarentena imposta pelo governo do estado, nada se sabia até o fechamento desta coluna. A Caturani deixou os políticos e principalmente os gasparenses a pé

 

Gaspar dos políticos do atraso I

Não vou lhes torturar – pela repetição -  e escrever sobre tudo o que já se sabe naquilo que não funciona na Saúde Pública e no Hospital de Gaspar, cujo dono ninguém sabe dizer quem é. “Comeu-se” e “come-se” um dinheiro brabo dos pesados impostos dos gasparenses. E o retorno para o povo é sofrível, inclusive para o político. A Covid-19 por aqui, segundo anúncio que está na imprensa local e não desmentido ainda, “estaria regredindo”, num “case” mundial e espetacular para a ciência estudar. A afirmação leviana veio, antes da primeira morte no Vale e de gente daqui. A notícia dela – que não se escondeu porque Blumenau não quis ficar com a má fama. Ela “derrubou” mais uma da propaganda enganosa do governo de Kleber Edson Wan Dall, MDB, à cidade e aos cidadãos. O prefeito, devidamente orientado por seus “çabios” está lavando as mãos em álcool contaminado. É que os doentes daqui, com o sistema frágil em Gaspar, se não recusados Blumenau, Itajaí e Brusque devido às prioridades para os nativos de lá, vão ficar aqui ao relento. Também não vou escrever – outra vez - sobre as permanentes dúvidas que permeiam à administração municipal. É uma máquina eleitoral e que está no palanque desde quando foi eleita. Como os planos estão afundando, os poderosos no poder torcem para que as eleições deste outubro sejam adiadas. Estão com medo?

Gaspar dos políticos do atraso II

Os que fazem a cidade funcionar (trabalhadores com empregos ameaçados, que estão mais uma vez sendo achatados dos seus ganhos, os informais sem trabalho, os desempregados, as empresas e empresários de todos os tamanhos), ou seja, os que verdadeiramente geram impostos para a prefeitura se esbaldar – inclusive nas dúvidas - e não se explicar, estão indignados.  E nisso, estou com eles. Retirando alguns exageros e omissões das entidades - elas estranhamente nos últimos tempos se atrelaram aos políticos marotos ao invés de tê-los sob o cabresto delas. Já demonstrei isso em várias notas e artigos. Resumindo: todos, estão pedindo para trabalhar, com os devidos cuidados e sob riscos. Haverá mais falidos do que mortes sob a Covid-19. E uma das armas para dificultar à volta da normalidade está nos decretos do governador Carlos Moisés da Silva, PSL. Entre eles, o que impede à circulação dos ônibus urbanos. Em Gaspar, onde este serviço já era precário, cheio de dúvidas, o mais caro da região, o que tinha falhas grotescas em linhas e horários, a empresa Caturani aproveitou à brecha e correu da parada. Não a culpo. Também não vou me ater à morte anunciada aqui em vários artigos que assinei. Os meus escritos, como sempre, foram frontalmente contestados, achincalhados, desmentidos, desacreditados pelo governo de plantão. Tudo sob os olhos omissos do Ministério Público, bem como os panos quentes de quase todos os vereadores. Uma maravilha!

Gaspar dos políticos do atraso III

Ora, se hoje, o governador acabasse com todos os decretos restritivos e liberasse os catarinenses da quarentena, os gasparenses pobres, trabalhadores, desempregados, os que vivem de bicos e estudantes, continuariam isolados – ou sem dinheiro bancar a locomoção na busca da sobrevivência mínima. Não há transporte coletivo. Ah, mas o governo de Gaspar até tentou; foi o Tribunal de Contas que atrapalhou à concorrência, desculpam-se os políticos afeitos às mágicas para a claque, os desatentos e desinformados. Pode até ser! Mas por incompetência dos que estavam à frente desse assunto. Por exemplo: não tornaram público o que o TCE empentelhava. Contudo, eu li o edital. Há dois amplos artigos meus: a concorrência foi feita para ninguém se habilitar. Simples assim! O vereador Cícero Giovane Amaro, PL, denunciou. Pau nele. Além disso, como escrevi na época, o edital é para o século 20 e não para o 21. E se essas tecnicidades não fossem “pelos” colocadas em ovo de propósito pelo governo, o caso é o perfeito retrato do governo Kleber. Nele, tudo se atrasa. Tudo é loteado e aparelhado com cabos eleitorais. Ninguém com experiência administrativa e executiva para nada, a não ser a habilidade para segurar bandeiras de partidos e candidatos nas esquinas, pedir votos para outros nos cantões e bebedeiras, ou então serem eles próprios candidatos. E olha que Kleber é um jovem. Já as práticas...

Gaspar dos políticos do atraso IV

Veja se isso não teria tudo para ter o final que teve? Quem Kleber nomeou em agosto de 2017 como diretora de Transporte Coletivo, da poderosa Secretaria Municipal da Fazenda e Gestão Administrativa de Carlos Roberto Pereira, MDB, o prefeito de fato? Barbara Cristina Soares. O que ela entendia desse assunto? Ela era a irmã da então namorada do irmão prefeito e que tinha sido indicada Rainha da ExpoGaspar.  Quem foi nomeado em fevereiro do ano passado para a mesma função? Salésio Antônio Conceição. Ele vinha de um estágio de alguns dias em um cargo comissionado-trampolim no Samae. O que ele entendia? Nada! Ficou até junho quando foi ser diretor da Ditran. O que ele entendia? Nada! Agora, está exonerado. E para que? Para ser candidato a vereador como declara – já foi em outra eleição -, ou então cabo eleitoral por ter se alimentado no atual poder de plantão, sustentado pelos pesados impostos de todos e de gente que está pagando caro pela Covid-19, com os políticos lavando as mãos em álcool sem os 70%. E os cidadãos que colocam a mão no bolso para sustenta-los na politicagem? Sem ônibus em Gaspar e quando tinham, pagavam caro por um serviço de quinta. As obras físicas de Kleber exalam dúvidas, já as obras sociais, elas passaram longe do seu governo. Ah! No dia 27 de julho de 2018 o prefeito criou a Comissão Especial de Licitação, para auxiliar a Comissão Permanente, nomeada através do Decreto nº 8.248/2018, no processo licitatório da Concessão dos Serviços Públicos de Transporte Coletivo Urbano de Gaspar. Como se sabe hoje, foi um desastre contra a cidade e os cidadãos. Acorda, Gaspar

 

TRAPICHE

Boa iniciativa I. Por decisão da mesa diretora da Câmara de Gaspar e referendada numa sessão ordinária virtual – para fugir das ameaças da polícia e do Ministério Público que deviam ter outras prioridades -, foi repassado R$600 mil do Fundo de Construção da Sede da Câmara para a secretaria de Saúde. É para investir em ações emergenciais à Covid-19.

Péssima notícia I. Diante de tantas dúvidas e de tantos recursos investidos nas Saúde Pública e Hospital de Gaspar, sem retorno, sem prestação de contas e sem transparência, esses R$600 mil é mais um dos que vão para um saco sem fundo, sem que os vereadores, doadores, tenham controle do que será efetivamente feito com os recursos que não são deles, mas dos pesados impostos do povo.

Boa iniciativa II. O vereador Roberto Procópio de Souza, PDT, o ex-ferrenho articulador contra Kleber Edson Wan Dall, MDB, na Câmara, é hoje um dos seus maiores defensores. Procópio é autor do Projeto de Resolução para que nenhum vereador e servidor receba qualquer diária até o final do ano. A outra é de que os vereadores reduzam 20 por cento dos seus ganhos por dois meses. É pouco, mas antes isso, do que nada. Ainda não é lei!

Péssima Notícia II – Em março o prefeito de Gaspar, o prefeito de Ilhota, seus vices, seus secretários e os vereadores dos dois municípios se deram reajustes de 4,3% sobre os seus vencimentos. E sobre isso, um silêncio só. Em Gaspar, por ser um ano eleitoral, Kleber Edson Wan Dall, MDB, deu ainda aumento real de 1% para os servidores em busca de votos. Tudo vai ser pago pelos desempregados, gente que está falindo ou com salários achatados pela Covid-19. É uma conta desigual.

Político é um bicho matreiro demais. Não é que o populista Ciro André Quintino, que não está no ônibus do MDB, apesar de ser o carregador de votos por lá, o que ameaçava até de trocar de partido, fez juras ao 15. E já deu a cara para bater no lugar de outros. Está alardeando que as eleições deste quatro de outubro devem ser adiadas. Engraçado, como Kleber, Luiz Carlos, Melato, Carlos Roberto Pereira...

Segundo Ciro, não há “clima” para as eleições. Será? Ou é esperteza? As pesquisas mostram que o povo está sedento para ir às urnas em quatro de outubro, mas os políticos no poder de plantão – e não só em Gaspar e Ilhota - estão com medo delas. Será esta à preocupação dos aliados de Ciro e de quem ele virou porta-voz de mais este ensaio? Acorda, Gaspar!

 

Edição 1946
 

 

Comentários

Miguel José Teixeira
12/04/2020 19:12
Senhores,

No portal IG:

"Maior parte de tuítes a favor de Bolsonaro vem de robôs.

- "Segundo pesquisa, 55% dos 1,2 bilhão de tuítes pró-governo durante pandemia foram feitas por robôs na rede social"
---

Huuummm. . .será que o quadriunvirato zero-zero sabe que robôs não votam?

Ou será que os zeros-zeros já sabem de algo sobre as próximas eleições majoritárias, que nós ainda nem imaginamos?

Huuummm. . .urnas inauditáveis. . .urnas recolhidas. . .prorrogação de mandatos. . .são expressões que estão surgindo em meio à pandemia.

Com a palavra os experts. . .
Herculano
12/04/2020 18:10
O CARRINHO DO SUPPER E VOCÊ, por Martha Medeiros, no jornal Zero Hora, Porto Alegre RS

É possível identificar o estilo de vida de alguém analisando suas compras no súper

Nos primeiros dias da crise, quando a população invadiu os supermercados para se abastecer, os carrinhos deduraram os mais egoístas.

Normalmente, vou bastante ao supermercado. Duas vezes por semana, no mínimo. As pessoas estão acostumadas a me encontrar pelos corredores e, quando falam comigo, são sempre muito simpáticas. Mas um cliente, certa vez, conseguiu me constranger. Sem dar bom dia e sem se apresentar, fitou meu carrinho com os dois olhos arregalados e exclamou num tom de voz muito acima do razoável: "Vamos ver o que a Martha Medeiros come!". Fiquei muda, perplexa. Quando ele fez menção de tocar nas minhas compras, desviei e dei-lhe as costas - não disse o que ele merecia escutar. Sou covarde diante da iminência de um barraco.

Foi quando me dei conta do quão íntimo é o conteúdo dos nossos carrinhos. É possível identificar o estilo de vida de uma pessoa apenas analisando suas compras regulares no súper: se mora sozinha, se tem crianças em casa, se tem filhos adolescentes, se tem muito dinheiro, se está de dieta, se é vegetariana. No filme Divã, a personagem de Lilia Cabral, recém-separada, encontra o ex-marido entre as gôndolas do súper e não resiste em dar uma conferida no carrinho dele. Repara que o ex comprou uma garrafa de um vinho caro. Espumando de raiva, mas mantendo o sangue frio, comenta: "Humm, comprando vinho de R$ 80 ... quando éramos casados o teto era R$ 35". Ele dá uma desculpa qualquer, mas não adianta: ela acaba de descobrir que o bandido já está namorando.

O carrinho entrega tudo: se você só come carne de segunda, se tem cachorro, se não se preocupa com o peso, se está menstruada, se depila com gilete, se pretende maratonar uma série no sofá com um balde de pipoca no colo ou se vai dar uma festa em casa - não é possível que aquela quantidade de garrafas de espumante seja apenas para fazer estoque.

Nos primeiros dias da crise do coronavírus, quando a população invadiu os supermercados para se abastecer, os carrinhos deduraram os mais egoístas. Clientes que conduziam carrinhos abarrotados de papel higiênico e garrafas de álcool eram vistos como inimigos da população, pessoas sem empatia. Da mesma forma, mas invertida, me doeu ver uma senhorinha de uns quase 90 anos comprar apenas um litro de leite, um pacote de macarrão, dois tomates, uma cebola e três sabonetes. Nem precisou de carrinho, a cestinha deu conta.

Entre este momento em que escrevo até o momento em que serei lida transcorrerá uma semana. Não sei como estará o mundo, nem o Brasil, já que as notícias têm sido atualizadas a cada 10 minutos. Nossa vida melhorou? Piorou? Seja como for, espero o básico: que a gente consiga continuar se abastecendo de comida e de respeito pelos outros, que é o que faz uma sociedade doente receber alta.
Adilson Luis Schmitt
12/04/2020 15:03
O QUE ESPERAR E APRENDER COM A PANDEMIA DO COVID-19 NO BRASIL E NO MUNDO....

Estou compartilhando, a postagem do meu Colega de Faculdade de Medicina Veterinária na UFPR, Dr Zorba Mestre.
Fez uma breve e importante explanação do atual momento em que estamos vivendo. Pois esperamos que a PANDEMIA do COVID-19 no Brasil e no Mundo, sirva para todos nós amadurecermos, mudarmos nossos hábitos e principalmente que estas medidas higiênicas fiquem pra sempre...

Postagem no Facebook do meu amigo Zorba Mestre

@zorbamestre

Não haveria como as secretarias de saúde estabelecerem um protocolo de atendimento para estabelecimentos e/ou indústrias que tiveram suas atividades encerradas completamente ?
Academias, lanchonetes e indústrias, estabelecendo uma relação segura de homem/ metro quadrado, regras de etiqueta sanitária, sanitizacão rigorosa, antes durante e após funcionamento, distância segura entre funcionários, tirar temperatura dos funcionários na chegada, máscaras enfim, isolamento dos suspeitos.
Algo que fizesse possível mover a engrenagem desses setores , mesmo que com muitas restrições e vagarosamente, e o estado aí sim fiscalizando e educando as pessoas.
Na verdade, no ramo de alimentos por exemplo, um acréscimo aos Manuais de boas práticas de fabricação e manipulação de alimentos desse protocolo de emergência. As empresas estão de certa forma familiarizadas com esses tipos de regras. É o caso de adaptar um protocolo de emergência.

Adilson Luis Schmitt
Médico Veterinário
Formado pela UFPR em 1990.
Miguel José Teixeira
12/04/2020 14:28
Senhores,

Maracanaço na pandemia, NÃO!

Extratos de Brasília-DF, hoje no Correio Braziliense:

"Segunda onda

Preocupado com os países que adotam a flexibilização do isolamento social, o diretor da Organização Mundial de Saúde, Tedros Ghebreyesus, alertou para o risco de uma segunda onda da pandemia, muito mais letal, caso a imprudência predomine nas ações de governos e da sociedade.

A tragédia de Milão, com mais de 4 mil mortos após o abandono do confinamento, é o marco histórico de quantas vidas se perdem por causa de negligência.

Condições

O chefe da OMS enumera seis condições que devem ser atendidas antes de suavizar as medidas restritivas: a) controlar a transmissão do vírus;
b) garantir a assistência e a saúde pública;
c) minimizar o risco em unidades de saúde permanentes;
d) implementar medidas preventivas no trabalho, em escolas e outros locais de alta frequência;
e) controlar o risco de casos importados;
f) finalmente, responsabilizar a população.

Consciência

Ante essas recomendações, vem a pergunta: estamos a seguir essas orientações?

Aviso geral

Déborah Duprat, titular da Procuradoria dos Direitos do Cidadão, alertou em nota técnica que os gestores inclinados a afrouxar as medidas restritivas sem considerar a capacidade do sistema de saúde local podem ser responsabilizados por improbidade administrativa.

A infração implica até perda de mandato para agentes públicos em nível municipal, estadual e federal.

Duprat observa que é "dever do Poder Público garantir o direito fundamental à saúde da população" e que a lei prevê "que as políticas públicas respectivas devem estar voltadas à redução do risco".
Miguel José Teixeira
12/04/2020 13:09
Senhores,

Tenho pena do peninha!

Segundo a Jornalista Dagmara Spautz:

"Peninha entrega imagem de Santa Paulina a Bolsonaro para que ilumine as decisões durante a pandemia"

(fonte: https://www.nsctotal.com.br/colunistas/dagmara-spautz/peninha-entrega-imagem-de-santa-paulina-a-bolsonaro-para-que-ilumine-as)

O infeliz desconhece que os membros da religião que é simpática ao Bolsonaro costuma chutar imagens de santo(a)s católicos?

Acho melhor o inútil deputado ir ao Santuário em Nova Tento e rezar para que ele, num rasgo de inteligência, abandone o GOLPE de prorrogar os mandatos dos atuais prefeitos e vereadores.
Herculano
12/04/2020 08:07
da série: leia e releia, e veja o que os políticos que estão sendo bem pagos com os nossos sacrifícios, desemprego e quebra de empresas estão fazendo com os nossos escassos dinheiro em nosso nome para aumentar ainda mais a nossa dívida. Vagabundagem. E só fazem isso, porque deixamos e elegemos gente bandida com fala mansa, que fala em Jesus, que se diz protetor dos pobres, que diz ter sido pobre como a maioria de nós....

UM S?" BOLSO, por Marcos Lisboa, economista, presidente do Insper, ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda (2003-2005) e doutor em economia.

No Brasil, oportunismo usa o pânico para pagar despesas que nada têm a ver com a pandemia às custas da sociedade

Na semana passada, houve um intenso debate sobre as propostas de auxílio aos estados, que perderam arrecadação e precisam de recursos para cuidar da saúde pública e dos efeitos colaterais decorrentes da pandemia.

No entanto é preciso separar os alhos dos bugalhos. Há anos, a despesa obrigatória de muitos estados, sobretudo a folha de pagamentos, é incompatível com a sua arrecadação.

Vale lembrar que Minas Gerais, com a corda no pescoço, concedeu, irresponsavelmente, reajustes salariais expressivos. Jogou gasolina e depois pede que a sociedade apague o incêndio?

Outros, como o Rio de Janeiro, descumprem seguidamente os acordos assumidos e continuam a gastar como o rapaz destrambelhado que conta com o pai para livrá-lo da encrenca.

O STF concedeu liminar para São Paulo que suspende temporariamente o pagamento das suas dívidas com a União. Resta saber se o alívio será integralmente destinado aos gastos para tratar da calamidade.

O Congresso já havia aprovado compensar os estados pela queda das transferências federais. Agora, demandam que também sejam compensados pela menor arrecadação do ICMS, estimada em R$ 36 bilhões neste trimestre. Esquecem que o país ficou mais pobre.

Como se não fosse suficiente, os estados propõem postergar o pagamento das suas dívidas e fazer novos empréstimos com aval da União, que terá que arcar com o prejuízo em caso de calote. Este cenário é provável dado que muitos já estavam inadimplentes antes da crise.

Os benefícios propostos somam quase R$ 150 bilhões. Entretanto deputados afirmaram que o valor da fatura não chega a R$ 100 bilhões.

Esclarecendo. A conta total do pacote inclui o que já foi dado neste ano e o que mais estava em deliberação. O número da Câmara se refere apenas ao adicional em discussão na última semana, com o argumento de que são contas separadas. Não são. O bolso é um só.

Em qualquer dos casos, o valor é muito superior à queda da arrecadação. Tem gente querendo sair da crise melhor do que entrou.

Os países estão abrindo o cofre para cuidar da saúde e da economia. A ajuda aos estados deveria se limitar a gastos temporários, sem novos empréstimos. No Brasil, porém, o oportunismo usual se aproveita do pânico para pagar despesas que nada têm a ver com a pandemia às custas do endividamento da sociedade.

Como nem tudo é má notícia, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, é a exceção que faz o dever de casa.

Na economia, desde o começo negociou ajustes impensáveis para os demais. Na saúde, convidou quem entende de ciência para verificar o tamanho da encrenca e combater a pandemia. A cereja do bolo foi anunciar que vai cortar o próprio salário em 30%.
Herculano
12/04/2020 08:01
O RAINHO DA INGLATERRA, por Carlos Brickmann

O presidente Bolsonaro repete a cada instante que ele é o presidente e que cabe aos ministros alinhar-se a ele, não ele aos ministros. O presidente não concorda com a quarentena, não concorda com o isolamento social, não concorda com a demora do seu Governo em entronizar a hidroxicloroquina e a hidroxicloroquina como as grandes armas na luta contra o coronavírus, já disse que ele e o ministro Mandetta não se bicam; e, referindo-se à repetida frase de Mandetta, de que médico não abandona o paciente, lembrou que o paciente pode trocar de médico.

Pois bem, o paciente não trocou de médico, Mandetta continua ministro, a política de combate à pandemia do Governo se alinha ao ministro, não ao presidente, a cloroquina e a hidroxicloroquina continuam na categoria de remédios em teste, a quarentena e o isolamento estão em vigor. O presidente se limita a fazer fusquinha ao ministro com quem não se bica, saindo para passear e para ouvir panelaços ao vivo.

O presidente não gosta de ver seu pessoal se relacionar com adversários (acha que é traição), mas Mandetta acaba de firmar convênios com Doria.

Pois é, talvez aquela história tão difundida de que o chefe do Governo, de fato, seja o general Braga Netto, chefe da Casa Civil, possa ter fundamento, não parece? O que se comentou fartamente é que Braga Netto é hoje um primeiro-ministro, restando a Bolsonaro o papel de Rainho da Inglaterra, que preside mas não governa, tem os filhos ao lado e não tira a Corona da cabeça.

CLARO, CLARO....

Relembremos os fatos: a CNN telefonou para o deputado Osmar Terra, ele atendeu, pediu licença para atender outro telefone, esqueceu de desligar. A CNN ouviu e gravou toda a conversa de Osmar com Onyx Lorenzoni, o ministro da Cidadania de Bolsonaro. Na conversa, observam parlamentares que o conhecem bem, Terra foi mais polido do que o habitual. E Onyx se queixou de Bolsonaro, que depois de falar várias vezes em demitir Mandetta não apenas não o demitiu, como não conseguiu sequer fazê-lo mudar a linha de atuação. Onyx disse que, se fosse o presidente, não teria dúvidas em cortar a cabeça de Mandetta.

Que é que Bolsonaro deve pensar da conversa?

...SEM DÚVIDA....

Digamos que a CNN teve a sorte danada de ligar para Osmar Terra bem na hora em que ele receberia a ligação de Onyx. Teve também a sorte de ele ter esquecido de desligar o celular. Mais sorte ainda, de ele ter conversado com Onyx no viva-voz (do contrário, teriam gravado só a parte de Terra). Já Terra teve a sorte de não dizer nada que o comprometesse e de ser bem mais polido que o habitual.

Onyx não teve a mesma sorte de Terra e se queixou do presidente em conversa gravada. Ah, as coisas que acontecem por acaso!

... ALGUM

Há pouco tempo, numa reacomodação ministerial, Bolsonaro colocou Onyx no lugar de Terra. Mas ambos continuaram amigos, como fica claro no telefonema gravado. É verdade. Um é muito amigo. O outro, muy amigo.

O AMANHÃ

Um fato está claro: depois de dezenas de anos de amizade, Bolsonaro e Mandetta já não falam a mesma língua. Num governo normal, Mandetta seria demitido, por não seguir a linha do presidente. Não é questão de estar certo ou errado: quem foi eleito e define o caminho a seguir é o presidente. O fato de Mandetta continuar no Governo, seguindo a sua linha, que o presidente diz que é absurda, é outra indicação de que Bolsonaro não é quem comanda.

NEGóCIOS DA CHINA

A China é hoje o maior parceiro comercial do Brasil, responde por algo como 80% do superávit comercial brasileiro, tem feito investimentos aqui e, hoje, tem papel estratégico no fornecimento de material de saúde para a luta contra a pandemia. Vem o filho do presidente, Eduardo Bolsonaro, e faz dura crítica aos chineses. Como observou com clareza o vice-presidente, general Mourão, se as críticas partissem de outro deputado não haveria problema. "O problema é o sobrenome. Se o sobrenome dele fosse Eduardo Bananinha não era problema nenhum".

Pouco depois, um dos queridinhos do presidente, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, foi mais longe, falando mal dos chineses e ironizando sua maneira de falar. Por que o ministro da Educação foi se envolver numa questão de política externa, política econômica, política comercial, sem nada a ver com Educação? E não foi sequer advertido pelo presidente? A conclusão óbvia é que o filho do presidente e o queridinho do presidente seguiram a orientação do presidente.

E, apesar de tudo, o ministro da Saúde solicita a compra de equipamento chinês, a ministra da Agricultura negocia com a China, governadores pedem auxílio a Pequim. É para pensar.

DIVIRTA-SE

Cansado da quarentena? No YouTube, a Universal abriu gratuitamente a exibição semanal de grandes espetáculos teatrais. Os primeiros são de Andrew Lloyd Weber, autor de Evita, O Fantasma da ?"pera, Cats. Vale ver.
Herculano
12/04/2020 07:53
CORONAVÍRUS VAI MUDAR O BEIJO E O TRABALHO POR AINDA MUITOS MESES, por Vinicius Torres Freira, no jornal Folha de S. Paulo

Não haverá um dia seguinte social e econômico até que se saiba o tamanho da epidemia
No dia depois do amanhã da epidemia, o aperto de mão deveria ser extinto, que dirá um beijo e um abraço, disse Anthony Fauci, o grande imunologista, consultor da Casa Branca para assuntos de Covid-19. Nos EUA, já é uma campanha.

Como vamos nos cumprimentar seria até um problema simpático para o dia seguinte, o dia da vitória contra o coronavírus. Mas não haverá um dia seguinte, a julgar pelo que dizem cientistas, mas arrastados meses de guerrilha contra o inimigo.

Um grande problema é que nem sabemos onde está o inimigo, pois ainda não há ideia de quantas pessoas já foram de fato infectadas. Assim, também não sabemos dos amigos, do risco de namorar, de crianças brincarem com os avós, de trabalharmos ao lado dos colegas e de nos juntarmos para qualquer atividade.


Por terrível que seja, o HIV pode ser contido por um pingo de juízo e um pedaço de borracha, mas uma conversa ingênua pode espalhar o corona. É um predador que pode nos esperar até na maçaneta, na maçã, na barra do ônibus ou no papel do pão.

Uma vitória de fato contra a epidemia depende, óbvio, de remédio que ao menos reduza a capacidade mortífera do corona à de um vírus da gripe, digamos, embora não se saiba qual a letalidade da Covid-19 (por falar nisso, nem mesmo precisamente a da gripe). "Por enquanto, exceto no que diz respeito a medidas de apoio, a infecção pelo SARS-CoV-2 é essencialmente intratável", diz um editorial do "BMJ", a reputada revista médica britânica, de 8 de abril.

Dizer que não se conhece a letalidade do coronavírus significa basicamente que não se sabe quantas pessoas foram infectadas (é menos difícil contar os mortos).

Um estudo amplo publicado na "Lancet" ("Estimates of the severity of coronavirus disease 2019: a model-based analysis") estima que a letalidade seria de 0,66% (número de mortes por infectados na população em geral, não apenas entre "casos confirmados"). Pelos dados oficiais, a letalidade vai de menos de 2% (Coreia do Sul, Japão, Alemanha) a mais de 12% (Itália). Tal disparidade indica disparates nas contagens.

É mais um indício de que não sabemos quantos infectados há, com o que não sabemos quantas pessoas estão (possivelmente) imunizadas. Não sabemos com quem estamos falando. Com um imune? Doente assintomático? Vítima potencial? De quê? De qual risco de morrer?

Quantos casos teria tido a Itália até agora, por exemplo? Uns 150 mil, como diz a contagem oficial? Ou uns 2 milhões ou até 4 milhões (a depender de como se dê o chute, de qual número se use para a taxa de letalidade e para o tempo médio que a doença leva para matar)?

De qualquer modo, por estes números, a Itália ou qualquer lugar do mundo ainda estaria longe de ter chegado a um nível de imunização que dá cabo da epidemia. Logo, no "dia seguinte", teremos de sair para a rua tateando, aos poucos, a não ser que sejamos salvos por avanços súbitos e ora inesperados na medicina.

Para que se tenha alguma boa medida da epidemia, é preciso fazer amostras nacionais, estudos que o Brasil e alguns países do mundo estão à beira de começar.

Enfim, trata-se aqui apenas de "um beijo, um abraço e um aperto de mão", da volta do convívio social, da possibilidade de recomeço. Para recomeçar mesmo, haverá um sistema de relações e proteções sociais para refazer, uma economia para tirar da ruína, um sistema de cooperação internacional para reconstruir. É história para outro dia.?
Herculano
12/04/2020 07:49
'BLOCÃO' AJUDA SEM NADA EM TROCA. POR ENQUANTO, por Cláudio Humberto, na coluna que publicou neste domingo nos jornais brasileiros.

Simpatia é quase amor, mas por enquanto o presidente Jair Bolsonaro e os partidos do "centrão" ou "blocão", que reúnem 351 parlamentares na Câmara, não falam em casamento de papel passado. Mas combinaram unir forças contra o Covid19. Os líderes do grupo afirmam que não há espaço para "apoio cego", sem senso crítico, até porque o momento é agir contra a pandemia. Mas têm elogiado as "conversas propositivas" e as frequentes reuniões em videoconferência com o Palácio do Planalto.

PROJETO PILOTO

A proposta que substitui o Plano Mansueto, de socorro aos Estados, é projeto-piloto. Se der certo, o casamento com Bolsonaro será celebrado.

PONTOS CONSENSUAIS

R$35 bilhões servirão para compensar a perde de receita do ICMS e será estabelecido "espaço fiscal" para ampliar o endividamento.

MESMO BARCO

"Estamos todos no mesmo barco", diz o líder do grupo, deputado Arthur Lira (AL), defensor da aproximação neste momento de crise.

GENERAL POLÍTICO

O ministro Luiz Eduardo Ramos (Governo) é um dos principais artífices da aproximação com o blocão. Hábil e paciente, tem agradado muito.

INTERESSE DE DóRIA GARANTIU SOBREVIDA A MANDETTA

A aparente pacificação das relações do presidente Jair Bolsonaro com o ministro da Saúde parece haver desapontado o governador João Doria (PSDB). Não pela paz no lado inimigo, mas porque ele estava louco pela jogada de nomear Luiz Henrique Mandetta para a Secretara de Saúde. Ao ser advertido dessa possibilidade, Bolsonaro avaliou que seria mais inteligente manter o ministro do que entregá-lo ao projeto adversário.

MAIS UM NA LISTA

Não há informações oficiais sobre um plano para atrair Mandetta, mas, caso consumado, seria mais um ex-ministro no secretariado de Doria.

PAULISTÉRIO DE DóRIA

Na equipe de Doria há vários ex-ministros como Rossieli Soares, Sergio Sá Leitão, Henrique Meirelles, Alexandre Baldy e Vinícius Lummertz.

GRANDE CHANCE

Com Mandetta o governo se livraria do atual secretário, José Henrique Germann, cuja atuação é avaliada "fraca" até por tucanos mais crentes.

Só PENSAM NAQUILO

O governador gaúcho Eduardo Leite é mais um gestor público a dar exemplo, reduzindo o próprio salário em 30%. Enquanto isso, políticos da espécie de Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre se fingem de mortos.

PENDURADO NA BROCHA

O MDB deixou o deputado Osmar Terra (MDB-RS) pendurado na brocha, quando o Ministério da Saúde esteve na sua mão. Mas se saiu bem: em todas as conversas sempre dizia não ser necessário demitir Mandetta.

NOVO NOME NA RODA

A aproximação de Bolsonaro com o "blocão" liderado pelo Progressistas fez ressurgir o nome do deputado Ricardo Barros (PR) para voltar ao Ministério da Saúde, que chefiou durante o governo Michel Temer.

ABRIL PIOR

Para a FGV, os resultados de queda do índice de confiança do consumidor e do "índice de sentimento do Twitter", sinalizam uma queda ainda mais forte da confiança do brasileiro no mês de abril.

ISSO VICIA

Ideia de prorrogar mandato de prefeitos e vereadores até 2022, devido à Covid19, pode ser "viciante", segundo Francis Ricken, mestre em Ciência Política. "Pode abrir caminho e ser fatal para o sistema democrático".

NÍVEL 'ACEITÁVEL'

Ao comentar a letalidade do coronavírus no Brasil, o secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson Kleber, disse esperar que a taxa real fique em torno de 0,5% e 1% dos casos com o aumento dos testes.

PROBLEMA ORÇAMENTÁRIO

O grande número de municípios no Brasil agravou os gastos públicos. "Hoje, há um funcionário público para cada 13,6 brasileiros", diz o advogado Cloves Souza, para quem a solução não é simples.

OUTROS INIMIGOS

A cobertura monotemática do coronavírus faz parecer que ele é o único problema atual, mas o Butantan elevou a produção de vacinas contra a gripe em 13%. Serão entregues 75 milhões de doses para todo o país.

PERGUNTAR NÃO CONTAMINA

Se vão mandar prender quem estiver na rua, por que libertaram quem estava preso?
Herculano
12/04/2020 07:27
DECLARAÇÃO DE MANDETTA SOBRE TRÁFICO E MILÍCIA PODER SER ATRIBUÍDA À SÍNDROME DO HOLOFOTE, por Elio Gaspari, nos jornais O Globo e Folha de S. Paulo

Numa guerra, o poder público pode precisar de entendimento com o crime organizado, mas não pode legitimá-lo

O ministro Luiz Henrique Mandetta perdeu uma oportunidade de ficar calado quando disse que "a saúde dialoga, sim, com o tráfico, com a milícia, porque eles também são seres humanos e também precisam colaborar, ajudar, participar".

Para um ministro da Saúde que construiu sua reputação falando no valor do conhecimento, só se pode atribuir essa declaração à síndrome do holofote. Dialogar com as milícias e com o tráfico é coisa que o poder público do Rio de Janeiro pratica há décadas. O próprio Mandetta já viu a promiscuidade suprapartidária que dialoga com a contravenção em Mato Grosso do Sul.

A essência da fala do ministro é um truísmo. Em diversas áreas o poder público precisa dialogar com a bandidagem para trabalhar em paz. O que ela não precisa é legitimá-lo, coisa que Mandetta fez. Essa legitimação não funciona apenas como um gesto simbólico. Ela ampara organizações criminosas. Além disso, tanto os traficantes quanto as milícias dividem-se em facções. Como se faria esse diálogo: numa assembleia?

O ministro da Saúde poderia se informar sobre as consequências de sua fala com o ministro da Justiça, mas faz tempo que o doutor Sergio Moro entrou numa quarentena. Além dele, poderia também recorrer ao acervo de conhecimentos da família Bolsonaro com milicianos. Ninguém deve se meter com decisões profissionais dos médicos, mas eles também não devem ir além delas, atropelando as leis.

Numa guerra, o poder público pode precisar de algum tipo de entendimento com o crime organizado, mas não pode legitimá-lo. Em 1941, o governo americano entendeu-se com a máfia do porto de Nova York para que ela não atrapalhasse seus embarques militares. Mais: em 1943, quando a tropa do general George Patton desembarcou na Sicília, cultivou a simpatia da máfia. O "capo" Don Calogero Vizzini tornou-se prefeito da cidade de Villalba e coronel honorário da exército americano. O preço desse diálogo seria um problema dos italianos.

O general Patton nunca assumiu publicamente a ajuda da máfia.

SEGUNDA-FEIRA

Está entendido que, pelos piores motivos, Jair Bolsonaro quer demitir o ministro Luiz Henrique Mandetta. Também está entendido que Mandetta tem seus limites e se dispõe a ir embora para não ser avacalhado.

Mesmo assim, não se pode dizer que Bolsonaro estivesse disposto a demiti-lo na segunda-feira.

Ficou a impressão de que o presidente foi dissuadido por conselheiros militares (abracadabra). Admita-se, contudo, que a demissão iminente de Mandetta foi divulgada por gente que, sabendo-a incerta, queriam que, ao fim, Bolsonaro ficasse mal na fotografia, como se tivesse sido obrigado a engoli-lo.

O médico e o paciente querem se livrar um do outro. Ambos esperam o melhor momento.

O ITAÚ UNIBANCO DÁ O EXEMPLO

O Itaú Unibanco anunciará nesta segunda (13) uma doação de R$ 1 bilhão para o combate à Covid-19. O dinheiro irá para a fundação do banco e será administrado exclusivamente por um conselho de profissionais da saúde, onde estarão diretores de hospitais públicos e privados. Dinheiro na veia.

Essa será a maior iniciativa filantrópica já ocorrida no Brasil, e sua lembrança ficará gravada na história da pandemia. Para se ter uma ideia do tamanho da doação, estima-se que em 2016 todas as iniciativas filantrópicas de corporações brasileiras somaram R$ 2,4 bilhões. (Nessa cifra entraram ações relacionadas com cultura, meio ambiente e educação, por exemplo.)

De onde eles estão, Olavo Setubal (1923-2008) e Walther Moreira Salles (1912-2001), criadores dos dois bancos, terão um momento de orgulho.


ANDREW CARNEGIE

Não custa relembrar Andrew Carnegie. Ele foi um pobre imigrante escocês que se tornou o homem mais rico dos Estados Unidos. Em 1901, aos 65 anos, vendeu seu império siderúrgico e passou o resto da vida distribuindo dinheiro. Carnegie ensinou: "Morrer rico é uma desgraça". Ele se foi em 1919, depois de ter doado US$ 350 milhões. (Algo como US$ 10,5 bilhões em dinheiro de hoje.)

PODER JUDICIÁRIO NÃO TEM ATRIBUIÇÃO PARA DETERMINAR A INTERDIÇÃO DE BOLSONARO

Alexandre de Moraes apenas segue uma virótica mania do Judiciário de ir além das próprias chinelas

O ministro Alexandre de Moraes sabe direito e travou a ofensiva de Bolsonaro contra as medidas de isolamento determinadas pelos governadores.

Na sua decisão, redigida em juridiquês, ele foi além. Reconhecendo que "não compete ao Poder Judiciário substituir o juízo de conveniência e oportunidade realizado pelo presidente da República no exercício de suas competências constitucionais". Até aí, o óbvio, mas o doutor foi além:

"Porem, é seu dever constitucional exercer o juízo de verificação da exatidão do exercício dessa discricionariedade executiva [...] verificando a realidade dos fatos e também a coerência lógica da decisão com as situações concretas".

Se Moraes quer "coerência lógica" do presidente da "gripezinha", perde seu tempo. Mesmo assim, não é atribuição do Poder Judiciário determinar sua interdição.

Em seu benefício, deve-se registrar que Alexandre de Moraes apenas segue uma virótica mania do Judiciário de ir além das próprias chinelas.

SESSÕES ELETRôNICAS

As próximas sessões do Supremo Tribunal serão realizadas em videoconferências. Realiza-se assim o sonho de vários ministros. Eles poderão ficar com os rostos no vídeo, tirando o som dos soporíferos votos de alguns colegas.

MEMóRIA
Nos anos 40, o garoto Michel Temer vivia num sítio em Tietê, no interior de São Paulo, e por perto havia um bosque de eucaliptos chamado de Hospital. Ele não passava por perto e muitas vezes perdeu o sono por causa das assombrações que apareciam entre as árvores.

A memória da região contava que, durante os surtos de febre amarela do início do século, era lá que se enterravam os doentes, alguns deles ainda vivos.

CARNIFICINA
De um empresário que já viu de tudo: "Vem aí uma carnificina em cima dos pequenos negociantes. Uma parte vai quebrar e quem tiver sorte venderá para um concorrente".

EROSÃO
Em 2018, o candidato Jair Bolsonaro era o quindim da maioria dos médicos e de todos os empresários do agronegócio.

Com seu diagnóstico da "gripezinha" perdeu os médicos. Com a encrenca que seu ministro da Educassão arrumou com a China, perdeu as lideranças empresariais da lavoura e da pecuária.
Miguel José Teixeira
11/04/2020 12:50
Senhores,

Extraído da Crusoé:
(https://crusoe.com.br/diario/endossado-por-lula-pt-resolve-nao-aderir-ao-fora-bolsonaro-agora/)

O cálculo do PT é outro.

Em reunião de seu diretório nacional, o PT decidiu não aderir ao "fora, Bolsonaro" durante à pandemia do novo coronavírus. Segundo petistas, o foco da legenda deve ser a defesa do isolamento social e cobranças para que o governo federal proteja os mais vulneráveis. A legenda considera que as condições para um impeachment de Jair Bolsonaro não estão presentes no momento, entre elas, um crime de responsabilidade caracterizado por juristas, mobilização popular e maioria no Congresso Nacional para aprovar a saída do presidente. Na verdade, o partido sabe que, se o vice-presidente, Hamilton Mourão, assumir a Presidência, as chances de vitória da legenda em 2022 serão ainda menores do que hoje. A tática petista é tentar "sangrar" Bolsonaro, mas sem apeá-lo do cargo.

Atentem:

"A tática petista é tentar "sangrar" Bolsonaro, mas sem apeá-lo do cargo."

Quando os PeTralhas foram pegos com as mãos no mensalão, a oposição, liderada pelos tucanos, usou a mesma tática, deixaram o então mega suspeito lula "sangrar". E. . .deu no que deu:

13 anos de roubalheiras incalculáveis, em que, sob o comando dos 9 quirodáctilos, saquearam e estupraram a Nação!

Prova disso é o título que o lula hoje ostenta: ex e futuro presidiário!

A verdade é que a corja vermelha se borra toda quando vislumbra a possibilidade do General Mourão assumir a Presidência.
Herculano
11/04/2020 12:11
SABE QUAL A DIFERENÇA ENTRE A SECRETARIA DA SAÚDE DE GASPAR E BLUMENAU? A PROTEÇÃO DOS CIDADÃOS COM GENTE PREOCUPADA COM CENÁRIOS DE CRISE

No dia nove de abril os casos somavam 59, com um morte, e que era de Gaspar.

Para o dia 23 de abril, a secretaria de Saúde de lá, baseada em estatísticas previa três cenários e preparavam os leitos e suporte para 212 no caso mais otimista, ou 255 numa média e no caso pior, 371 infectados precisando de socorro médico.

Já em Gaspar... Como escrevi anteriormente, o secretário interino de saúde, o prefeito de fato, Carlos Roberto Pereira, um advogado, anunciava que estava diminuindo. E este final de semana, por ser páscoa, e a doença respeitar esse período, tudo foi desativado e concentrado no Hospital de Gaspar, onde os casos graves não podem ser nem diagnosticados, quanto mais, tratados. Acorda, Gaspar!
Herculano
11/04/2020 11:57
AGORA TEMOS REMÉDIOS DA DIREITA E DIETA DA ESQUERDA

A Hidroxocloroquina é um remédio dos da direita xucra. Os da esquerda do atraso, não podem toma-la, nde maneira alguma mesmo como experimento no combate a Covid-19, mesmo que isso significa a morte deles.

A que pontos chegamos nesta disputa ideológica, onde a ciência é uma mera porcaria. O bom mesmo é orar e jejuar para se ter milagres.

A Hidroxocloroquina, só agora, se descobriu que faz um mal danado nas pessoas, mas para quem tem Lupus ou Malária, é um santo remédio e parece que não possui efeitos colaterais, os mesmos e tenebrosos para os que tomam para mitigar a Covid-19.

E para os que possuem Lupus e Malária, por isso, está liberado para os da esquerda do atraso.

Os da esquerda do atraso, que estão empregados nos três poderes e ministério público, com estabilidade e irredutibilidade dos vencimentos, penduricalhos e privilégios, o recomendando mesmo é ficar em casa, e se possível nada de home office, pois afinal se trata de quarentena. Acordem!
Herculano
11/04/2020 11:29
O SENSO DAS PESSOAS SE ESTABELECE NA FALSIDADE E COVARDIA

Neste sábado é dia da Polícia Militar e dos bombeiros militares de Santa Catarina levarem um "banho" das pessoas de falta de noção de responsabilidade e cidadania e que insistem em andar pela Praia Central do Balneário Camboriu.

As viaturas estão que nem baratas tontas tentando afastá-las da areia onde locais, mas principalmente visitantes, gente de grana, do sabe com quem está falando, gente que tem uma carteira de alguma coisa para esfregar na cara da autoridade e dizer que se tem mais valor do que outras pessoas, andam, correm e até arriscam se espraiarem à espera da maré alta.

Essas pessoas são o retrato da esperteza dos brasileiros que possuem mais direitos do que os outros. Quando as viaturas chegam, se não fingem desconhecimento da situação brasileira, da lei de exceção temporária, ou da imunidade que se são, elas, como qualquer covarde, fingem saírem da praia. As viaturas se afastam, as pessoas voltam, inclusive no exemplo de esperteza aos seus próprio filhos que carregam para o passeio e o exercício do desafio à lei, à autoridade, à pandemia que dizem estar imunes.

Este é o Brasil que desmorona. Este é o Brasil sobre falsos pilares. Este é o Brasil que não muda, mas que prega mudanças desde que elas favoreçam os que já abusam dele.

Ora, se não se concorda com o que se impôs em tempos de pandemia, se acha exagerado o remédio amargo, se acha que algum direito está lhe sendo retirado, se realmente são cidadãos e coerentes, então qual a razão para não se resistir nos meios legais e no braço e enfrentar as forças policiais que estão apenas cumprindo o que lhes foi orientado fazer?

Estes que fingem cumprir a lei e na primeira oportunidade correm da polícia, mas nas costas dela voltam a repetir o que não concorda, é a tropa de covardes que diz que quer mudar o Brasil.

Mudar é antes de tudo, resistir e cumprir aquilo que se aceita como razoável para todos, sem exceção aos donos dos privilégios. Wake up, Brazil!
Herculano
11/04/2020 11:10
BOLSONARO X MANDETTA

Já escrevi na segunda-feira sobre este assunto. Vou repetir.

Jair Messias Bolsonaro, sem partido, não está certo no caso da Covid-19. Falta-lhe equilíbrio para conduzir à uma solução não tão radical como querem alguns, e não tão liberal, como Bolsonaro sonha ou é pressionado por gente sem noção, oportunista, ungida por poderes do além e que o rodeia.

Jair ainda não se deu conta que não pode tudo, como sempre achou que o título de presidente da República lhe daria. E por não perceber isso, perde algumas batalhas fundamentais e coloca em check o resultado da guerra que deveria ser favorável contra o establishment e mainstream (e que lhes já expliquei no artigo de segunda-feira passada).

Os que roubam não apenas bilhões, mas principalmente vidas e o nosso futuro, instalado do Congresso e até no Judiciário e Ministério Público estão resistindo e vencendo sucessivas batalhas.

Eu nunca trabalharia com ninguém do perfil de Bolsonaro. Não sou soldado, cego e pronto para morrer pela burrice. Sempre fiz do conhecimento, da oportunidade, da estratégia e da inteligência fatores de resultados diferenciais naquilo que produzi para equipes e líderes. Bolsonaro é a negação de tudo isso. Ele pode. Ele manda. Ele destrói. Só ele (e os filhos amalucados e manchados) estão investidos de razão.

Mandetta tecnicamente está certo, mas não está contextualizado. E fez dessa certeza técnica - uma entre tantas opções que o mundo testa - uma trincheira de resistência. Isso não é aceitável à um subordinado que deve solidariedade ao líder, neste caso, ao comando, que manda. Mandetta erra em não sair. Erra Bolsonaro em não tirá-lo. Não há meio-termo, como se cozinha. Bolsonaro se lança à fraqueza que nega.

Mandetta, se não percebeu, está sendo usado para com essa resistência, aparentemente técnica, técnica até certo ponto correta, ser a flecha que atinge o presidente Bolsonaro por aqueles que dão o tapa e escondem a mão. Se percebeu que está sendo usado, devia tomar tento.

Devia tomar tento, porque vai sair mais cedo ou mais tarde, e como tantos outros, vai ficar na rua da amargura. E por que? Ele como político experiente (é deputado Federal além de médico ortopedista no MS) que é, sabe que os que o usam agora, não podendo mais usá-lo a frente, vão esquecê-lo e vão se instalar em outro poleiro para continuar a cutucar a onça (Bolsonaro) com a vara curta, o objetivo desse "eudeusamento" de Mandetta. É birra. Nada mais, incluindo a imprensa.

Como se vê, nesta briga entre o mar e a rochedo, quem está se afogando é a Saúde Pública e dando sobrevida ao Covid-19. Políticos são mesmos o pior do coronavírus contra o povo - o mais vulnerável - exposto e a economia que se arruína. Meu Deus!
Herculano
11/04/2020 10:38
FURIOSO COM BOLSONARO, MANDETTA PRECISOU SER ACALMADO POR AMIGOS, por Robson Bonin, no Radar, de Veja.

O general Walter Braga Netto chegou a acionar gente próxima ao ministro da Saúde, com medo de que ele abandonasse o 'paciente'

Furioso com a sabotagem de Jair Bolsonaro, que na segunda-feira ameaçou demiti-lo do governo, Luiz Henrique Mandetta cogitou, sim, abandonar o "paciente" Brasil e pedir o boné.

Chefe da Casa Civil e novo tutor de Bolsonaro, o general Walter Braga Netto chegou a acionar gente próxima ao ministro dentro do governo para acalmá-lo. Mandetta não pediu demissão por pouco.
Herculano
11/04/2020 10:34
da série: em tempos de pandemia, exemplos de mundos adaptados à nova demanda.

TABLET, BICICLETA, PAPEL HIGIÊNICO, BICILETA: O QUE OS BRASILEIROS COMPRAM E PROCURAM DURANTE A QUARENTENA

Pesquisas revelam as principais mudanças no consumo durante a pandemia

Conteúdo do Infomoney. Texto de Pablo Santana. Além de alterar a rotina, o isolamento social imposto pela pandemia de coronavírus provocou diferentes tipos de mudanças no comportamento de consumo dos brasileiros.

O país confirmou o primeiro caso de Covid-19 em 26 de fevereiro e passou a adotar o distanciamento na segunda semana de março. No período, dados da consultoria Kantar revelam que os consumidores brasileiros, na média, diminuíram as idas aos supermercados e atacarejos, mas passaram a adquirir mais produtos em suas compras.

O comportamento foi diferente na cidade de São Paulo, que tem o maior números de casos da Covid-19.

No município, o movimento cresceu 25% na semana de 16 a 22 de março em comparação com a semana anterior, e os responsáveis pela corrida para abastecimento foram principalmente os mais jovens e as famílias de classe média, de acordo com a pesquisa da Kantar.

A população com menos de 29 anos fez 71% mais compras no período. Segundo Marcela Botana, diretora regional de atendimento da Kantar Brasil, um dos fatores que explicam o crescimento é a questão do nível de informação que a faixa etária tem sobre o novo coronavírus - fazendo com que o público adote uma postura mais incisiva em relação ao distanciamento social e estoque mais produtos.

"Apesar de o nível de preocupação com o vírus estar mais presente na população mais velha, quem mais estocou foram os jovens", explica.

E o que foi comprado? Os produtos para higiene pessoal e cuidados com a casa foram os que tiveram os maiores aumentos nas vendas nos supermercados da cidade de São Paulo durante a primeira semana de quarentena, de 16 a 22 de março (últimos dados disponíveis na pesquisa da Kantar).

A compra de papel higiênico cresceu 211%, seguida pela de itens para cuidados com a casa, como detergentes (79%) e acessórios de limpeza (70%). Outros produtos como cereais, leite e pão também registraram aumentos significativos no período.

Os produtos cujas vendas mais aumentaram em supermercados durante a primeira semana de quarentena (16/3 a 22/3)*


Produto Crescimento no período Papel higiênico 211%, Detergente 79%, Cereais 73%, Acessórios de limpeza 70%, Sabonete 50%, Leite 48%, ?"leo 44%, Pão 40%,Café 39%, Catchup 35%.

*Período de comparação de 16/3 a 22/3 vs 9 a 15/3. Fonte: Kantar.

Na América Latina (México e Colômbia), o consumidor brasileiro foi o único que seguiu a tendência vista na Europa e nos Estados Unidos de estocar papel higiênico, segundo a Kantar.

Na China, sabão para as mãos e macarrão instantâneo foram os produtos mais procurados pela população. Já na quarentena no México e Colômbia, farinha e peixe enlatado estão entre os itens de preferência.

Por outro lado, a cesta de produtos para cuidados pessoais sofreu grandes perdas com a maioria das pessoas em casa.

O estudo da Kantar indica, em todo o país, que mais de um bilhão de ocasiões por semana de consumo desses produtos está em risco devido ao isolamento social, sendo 973 milhões relacionadas com a ida ao trabalho ou instituição de ensino e outras 356 milhões que geralmente acontecem antes de eventos sociais.

Os mais comprados e buscados na internet
Em meio à pandemia, o comércio eletrônico segue crescendo no país. Produtos das categorias saúde (111%), beleza e perfumaria (83%) e supermercados (80%) acumulam altas de vendas, segundo pesquisa feita pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm) em parceria com o Movimento Compre&Confie, que compara vendas realizadas em fevereiro e março de 2020 com as do mesmo período de 2019.

Já o Zoom, site de comparação de preços e produto, levantou os produtos mais buscados durante a quarentena. Apesar do contexto priorizar o consumo de bens não duráveis, a pesquisa mostra que eletroeletrônicos, como tablets e smart TVs, e aparelhos de ginástica e musculação tiveram aumento de mais de 1000% nas buscas.
Miguel José Teixeira
11/04/2020 10:23
Senhores,

Outras do gaúcho bunda-mole:

"Osmar Terra confunde números, erra previsões e fica desmoralizado segundo ele mesmo"

+ em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/painel/2020/04/osmar-terra-comete-serie-de-erros-em-previsao-sobre-coronavirus-e-fica-desmoralizado-segundo-ele-mesmo.shtml

Terra, saia de fininho e vá se barrear!
Miguel José Teixeira
11/04/2020 10:06
Senhores,

Juro que, ao longo de minha existência, nunca passou pela minha cabeça, que a cor da pele da pessoa definisse sua raça.

Tomara que ao superarmos essa pandemia, tenhamos superado também, esse e outros preconceitos.

Vamos ao texto do Correio Braziliense, hoje:
(ooops. . .o blog recusou o texto. Eis a manchete)
- - -

"Ministério traça perfil de vítimas por raça"

Leia mais em:

http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/brasil/2020/04/11/interna_brasil,325672/ministerio-traca-perfil-de-vitimas-por-raca.shtml
Herculano
11/04/2020 09:39
da série: o sacrifício de mais uma grave crise econômica, a da Covid-19, na festa dos políticos que dizem nos representar e milionariamente pagos por nós, só atinge os que não possuem estabilidade, os empregados de carteira assinada, os que vivem de bicos, os empresários, os investidores. O funcionalismo dos três poderes e do ministério publico, os comissionados, os privilégiados que são sustentados pelos pesados impostos do povo. E sobre a vergonhosa férias de 60 dias do Judiciário e do Ministério Público, nem um pio.

CORTANDO NA CARNE (ALHEIA), por Fábio Fabrini, no jornal Folha de S. Paulo

Presidente se esqueceu de si próprio e de seus ministros

Jair Bolsonaro foi ligeiro ao atender empresários e autorizar cortes salariais de até 100% na iniciativa privada. Tragédia posta para o trabalhador cuja renda despencará, mas pior seria a demissão.

Ao repartir entre os brasileiros o pão que o diabo amassou na crise sanitária, o presidente se esqueceu de si próprio e de seus ministros.

Por ora, nenhum deles se propôs, ao menos publicamente, a abrir mão de um mísero naco dos rendimentos obtidos da Viúva.

Continuam pingando em suas contas os mesmos R$ 30,9 mil mensais dos tempos de normalidade, fora penduricalhos obscenos como o auxílio-moradia.

O pacote de sacrifícios de Bolsonaro preserva a própria casta e toda a cúpula do funcionalismo, habituadas a receber primeiro as graças do Estado e a delas nunca desapegar.

A redução salarial nos andares de cima teria impacto fiscal diminuto, mas significativa simbologia quando o grosso da população está em apuro financeiro e o rombo nas contas públicas se amplifica.

Em outros países, o senso de autopreservação ficou de lado. No Uruguai, por exemplo, Lacalle Pou anunciou redução de 20% do que ganham ele próprio e seus pares.

Aqui, o corte é um desafio não só pela inércia política, mas porque a Constituição prevê a irredutibilidade dos salários do funcionalismo.

Essa proteção se aplica a esses ganhos em especial, mas não necessariamente vale para ajudas de custo, adicionais, gratificações, honorários e outros balangandãs que servem para aumentar os zeros nos contracheques e fazem do teto salarial uma fábula.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, aventou projeto para morder um quinto dos salários de quem ganha mais nos Três Poderes, mas recuou ao buscar a adesão do Judiciário e receber um Supremo não.

Bolsonaro e seu ministro da Economia, Paulo Guedes, permanecem silentes a respeito, enquanto imolam direitos"¦ dos outros.
Herculano
11/04/2020 09:30
DISTRIBUIDORAS 'SEGURAM' PREÇOS E ANP SILENCIA, por Cláudio Humberto, na coluna que publicou hoje nos jornais brasileiros

Por meio de sindicatos em 22 estados, postos pediram liberdade a ANP (Agência Nacional do Petróleo) para comprar combustíveis de outras fontes porque as distribuidoras estão "segurando" a queda de preços da Petrobras e das usinas, prejudicando o consumidor. As três maiores distribuidoras, que têm 70% do mercado, também cancelaram contratos com produtores de etanol para reduzir a oferta e manter preços altos. A ANP disse "não" aos postos e ignorou a quebra unilateral de contratos.

SÃO UNS CRIMINOSOS

Prova da manipulação: em Brasília, desde o início da quarentena, a gasolina caiu de R$5,39 para R$3,59, mas o etanol continua a R$3,29.

PODER DO DINHEIRO

O poder político e econômico das distribuidoras, que atuam no mercado como atravessadores, só encontra paralelo na Chicago de Al Capone.

BOLSONARO SEM PODER

Bolsonaro defende a venda direta de refinarias e usinas aos postos, assim como Ministério de Minas e Energia, Cade etc. Mas nada muda.

APENAS ATRAVESSADORES

Distribuidoras não agregam valor ao combustível. Agregam custos. Produzem só notas fiscais, tornando o produto mais caro ao consumidor.

BRASIL: TAXA DE MORTALIDADE É BEM ABAIXO DA MÉDIA

O Brasil é 14º no total de casos do Covid-19 e 12º no número total de mortes associadas ao vírus, com a 6ª maior população mundial, mas a taxa de mortalidade do coronavírus no Brasil, é apenas a 64ª, bem longe dos países com grande número de casos como Itália, Estados Unidos e Reino Unido. Os EUA, com população de 330 milhões, tem o maior número de casos e 2º de mortes, e é o 16º na lista. A mortalidade no Brasil é de 5 casos para cada milhão de habitantes. Na Espanha, 355.

FRANCESES

Na França (22ª população mundial, 65 milhões de habitantes), são quase 13 mil mortes e 124 mil casos. Tem a 6ª taxa de letalidade.

RECORDE

Apesar do recorde de 9,814 casos por cada milhão de habitantes, San Marino tem uma população de apenas 33 mil.

MAIS TESTES

Segundo disse em coletiva João Gabbardo, nº 2 da Saúde, o Brasil já realizou mais de 480 mil exames do coronavírus, mais que Coreia do Sul.

SÁ PARA LEMBRAR

Aplicativo promovido por João Doria para pagamentos durante a quarentena, o PicPay é do banco Original, de Joesley Batista/JBS, cujo conselho foi presidido por Henrique Meirelles, seu secretário da Fazenda.

LIÇÃO DE MESTRE

Grande cirurgião pernambucano, Cláudio Lacerda não vê "invasão de privacidade" pedir ao dr. David Uip que revele o remédio que o curou de covid19. "Face às circunstâncias, vejo nisso uma obrigação e um dever."

O CAMPO FAZ SUA PARTE

Uma coisa a pandemia do coronavírus não muda: as pessoas precisam comer. E o agronegócio brasileiro conseguiu manter a produtividade. A queda na previsão de colheita de grãos foi de apenas 0,04% no total.

TEATRO DEU CERTO

A pesquisa exclusiva Diário do Poder/Orbis mostrou que 76,7% das pessoas souberam das divergências entre o presidente da República e o esperto governador de São Paulo. Bolsonaro ganhou seu "anti".

DEMOCRATA ABELHUDO

Candidato democrata contra Donald Trump, nos EUA, Joe Biden esteve no Brasil na posse de Dilma, em 2015. Deu gargalhadas com o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro. Através de intérpretes, claro. Depois, o governo Obama/Biden foi acusado de grampear a então presidente.

COMPASSO DE ESPERA

Pequenas, médias e grandes empresas da indústria estão entre as mais prejudicadas pelo isolamento social e 41% delas interromperam a produção, segundo pesquisa realizada pela CNI com 734 empresas.

ESPERANÇA RENOVADA

O governo do estado de Nova York divulgou sexta (10) que o número de altas superou internações pelo Covid-19 pela primeira vez. Se fosse um país, Nova York, com 170 mil casos, estaria atrás apenas dos EUA.

APOLLO 13, 50 ANOS

Há 50 anos, em 11 de abril, era lançado a Apollo 13, missão tripulada da Nasa que pousaria na Lua. Após a explosão no módulo de comando, se tornou o fracasso mais bem-sucedido da História, no espaço.

PENSANDO BEM...

...não é todo ano que quaresma coincide com quarentena.
Miguel José Teixeira
11/04/2020 09:28
Senhores,

"Mais que nunca, é preciso ter fé no isolamento

Na Praça de São Pedro deserta, o papa Francisco aos pés da imagem do Cristo, em plena Sexta-feira da Paixão, é um retrato emblemático destes tempos sombrios impostos pela pandemia do novo coronavírus.

Carregada de simbologia, a cerimônia ocorreu justamente no dia em que o mundo superou a triste marca de mais de 100 mil mortos pela Covid-19.

No Brasil, a doença também acendeu um sinal de alerta: rompeu a barreira dos mil óbitos.

E, aqui, vale o bom exemplo do pontífice: o distanciamento social é um sacrifício necessário.

Enquanto não houver uma vacina ou um tratamento comprovadamente eficaz contra o Sars-Cov-2, ficar em casa ainda é o remédio mais poderoso que existe para frear o avanço rápido e devastador do vírus, como não se cansa de repetir o diretor da Organização Mundial de Saúde, Tedros Adhanon Ghebreysus.

Romper o isolamento social, neste momento, é de uma gravidade atroz para os brasileiros: pode levar à disseminação descontrolada da enfermidade e culminar num colapso do sistema de saúde do país, em tragédia semelhante à que aconteceu na Itália.

Mas, ao contrário do papa e na contramão da OMS e do ministro Luiz Henrique Mandetta, o presidente Bolsonaro voltou a provocar aglomerações ao sair às ruas.

Ontem, ele visitou hospital e farmácia, limpou o nariz com o dorso da mão direita e, em seguida, cumprimentou simpatizantes.

Que o Senhor tenha piedade de nós!"

Extraído da capa do Correio Braziliense, hoje:

http://impresso.correioweb.com.br/acessorestrito/index.htm

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Maracanaço na pandemia NÃO!

Lembrem-se da final da Copa de 50 no Maracanã:

o Brasil vencia o Uruguai por um a zero. . .
Herculano
11/04/2020 09:22
O ÊXITO ALEMÃO, por hÉLIO Schwartsman, no jornal Folha de S. Paulo

Junto com Coreia do Sul, país já passou pelo primeiro pico epidêmico

Qual o segredo do sucesso da Alemanha no manejo da Covid-19? São vários. O mais óbvio deles é matemático. Por testar muito mais que outros países, os números teutônicos estão um pouco menos distantes dos reais.

Se você só testar cadáveres, terá 100% de letalidade; se testar apenas casos graves, essa cifra cai um pouco, chegando a índices como o italiano (12%), o britânico e o espanhol (10%). Mas, se testar de forma mais indiscriminada (o que também facilita identificar precocemente as cadeias de transmissão e desfazê-las), as taxas caem para menos de 2%, como é o caso da Alemanha e da Coreia do Sul, dois países duramente atingidos e que já passaram pelo primeiro pico epidêmico.

Isso, porém, é só parte da história. A Alemanha não se sai melhor apenas por apresentar números menos distorcidos. Ela também conseguiu achatar a curva exponencial, evitando sobrecarga sobre seu sistema de saúde, que já era bom e foi reforçado. Médicos alemães, ao contrário de italianos, não tiveram de decidir entre quem iria ou não para o ventilador, o que significa que salvaram proporcionalmente mais pacientes críticos que os colegas da Lombardia.

Um aspecto menos comentado do sucesso dos alemães é que, mesmo em condições normais, eles já vivem em maior isolamento social que os italianos (e ao menos outros seis povos europeus). Num interessante trabalho de 2008, com o objetivo de reunir dados comportamentais para a modelagem de infecções respiratórias, Joël Mossong e colaboradores monitoraram os contatos sociais de 7.290 participantes de oito países europeus. Enquanto os italianos apresentaram média de 19,77 interações diárias (a maior das oito nações), os alemães mantiveram apenas 7,95 (a menor).

Pode haver algo de verdade no clichê de que povos latinos são calorosos e efusivos enquanto os germânicos são frios e distantes. Não é uma constatação de muito bom augúrio para nós brasileiros.
Herculano
11/04/2020 09:15
REGISTRO

Quem aniversaria hoje, é Oberdan Barni, que possui sangue político nas veias, filho de fundador do Sintraspug de Gaspar, Odir Barni.
Herculano
11/04/2020 09:10
FILHA DE PEIXE, PEIXINHO É


Normélio Pedro Weber é um comissionado da prefeitura de Itajaí. Secretaria de Cultura.

O prefeito, Volnei José Morastoni, MDB, egresso do PT, que antes de ser médico é um político, tanto que já foi prefeito por lá quando estava no PT e deputado estadual, viu na Covid-19, uma oportunidade para se tornar um herói para facilitar a sua reeleição.

Do nada, o dr. Normélio, sujeito a ética médica, mesmo no exercício político, inventou gotas milagrosas para ser pingadas na garganta no "fortalecimento da imunidade" (Meu Deus!) contra a Covid-19. A ideia, simples, de um curadeiro e não de médico, faziam ele se meter pessoalmente em mutirões nas casas casas dos mais pobres, analfabetos, ignorantes e desinformados a aplicá-las num ato de heroísmo.

Só faltou recomendar muita oração e aumentar o jejum natural dos pobres à espera do milagre das urnas.

A esperteza marqueteira barata, onde Normélio é especialista, movida por pesquisas que o orienta, foi logo abortada pela Justiça, e que por lá funciona. E por que? É que o Ministério Público não está recolhido em quarentena enquanto os políticos se espalham como um vírus para contaminar mentes e corações aos seus interesses eleitorais.

Qual foi a notícia da cidade e que trabalhou contra o próprio político e seus marqueteiros espertos? "O promotor Maury Viviani, da 13ª Promotoria de Justiça de Itajaí obteve o cancelamento de uma ação prevista para do prefeito Volnei Morastoni de distribuir o medicamento homeopático cânfora (nome comercial Vick Vaporub) para toda população da cidade para prevenir coronavírus".

Em Gaspar, Amanda Weber, da mesma cepa de Normélio, a que se contaminou com a Covid-19 e em quarentena de olho nas mesmas pequisas de Normélio que abundam por aqui e assustam a todos, sabe que as coisas estão difíceis. Então nas redes aparecem agora piadas e contradições como essas:

1. Só gente do governo elogiando o próprio governo sem qualquer disfarce. Na maior cara de pau está faltando o principal: gente de credibilidade - ou sem interesse político, ou obrigado ao favor do empreguismo dos seus, para os falsos elogios. Uma vergonha, como diria Bóris Casoy

2. E se isso não fosse pouco, só superlativos nos elogios, o que desmancha mais ainda qualquer tratado de marketing para efeitos sérios e de verdade. Amadorismo.

3. Veja esta entre muitos, do ex-secretário de Assistência Social, que quando na secretaria só fez política, Santiago Martin Navia, e que acaba de sair de lá, exatamente para ser candidato a vereador: "prefeito Kleber Wan-Dall Gaspar tem se destacado pela condução dessa crise mundial. Deixo meus parabéns, sigamos em frente"

4. Se destacado na condução dessa crise mundial? Kleber é o presidente da ONU agora, ou da OMS que tem sido as autoridades mundiais para este tipo de assunto? Que tipo palhaçada é essa contra o próprio prefeito? É com gente assim, que o governo Kleber está exposto. A dose da mesma droga é que o torna um remédio ou um veneno

5. "Deixo meu parabéns", encerra Navia. E poderia
ele deixar outra coisa, pergunto? Poderia! Relatar o que fez de efetivo para evitar que a coisa ficasse pior. Mas, não o fez, e terá dificuldades. Nem quando voluntários prepararam refeições para mendigos de Gaspar, ele ainda secretário deu solução. Pediu tempo para passar sábado e domingo, como se ninguém ficaria de fome nesse período, e quando já não era mais secretário, estava ele lá, fazendo fotos e propaganda, com a comida dos outros para os vulneráveis.Nem mais. Nem menos. Mais um político jovem, com práticas e discursos dos velhos.

6. Quer mais? Quem entre tantos atrelados e dependentes na grana, do emprego e do apoio político que está sendo estimulados a ir à rede social apoiar aquilo que na prática não existe de verdade em Gaspar? A ex-secretária de educação, Zilma Mônica Sansão Beneveutti, também pré-candidata a vereadora.

7. "Essa sua atenção especial prefeito, faz com que a população fique atenta às suas orientações e atenda aos cuidados".

8. Zilma, em que cidade você está? O povo quer trabalhar e não esmolar num governo que diz estar falido e empurra as soluções com a barriga. O povo quer transparência; o povo quer ser atendido nos postinhos, na policlínica e principalmente no Hospital, sob a intervenção da prefeitura, que ninguém sabe de quem é e que come uma montanha de dinheiro dos pesados impostos dos gasparenses, mas que o povo não confia, e prefere esperar na fila em Blumenau, Brusque ou Itajaí.

7. O povo que ir a um lugar em Gaspar, fazer os testes e ter certeza que não está contaminado. E se tiver, quer ser orientado, assistido e tratado. Para fazer testes, é preciso ir a um laboratório e gastar quase 500 reais. Ou você tem alguma dúvida do que eu estou escrevendo?

8. Zilma, quer a prova concreta disso? Em pleno crescimento da pandemia na nossa região, Gaspar anunciou por seu secretário interino de Saúde, que é advogado, que tudo diminuía por aqui. Mal acabou de falar isso, aconteceu a primeira morte da região do Vale, e de um gasparense, que procurou socorro em Blumenau, porque aqui... nem o serviço público estava capacitado, muito menos o Hospital da prefeitura.

9. Zilma. E para encerrar, reproduzo trecho de um press release da contaminada - não só pelo Covid-19, mas pela sempre propaganda enganosa oficial - assessoria da prefeitura de Gaspar.

"Atenção pessoal. Devido a diminuição da procura por atendimento nos últimos dias na Unidade de Saúde Central, nos finais de semana, as pessoas que tiverem problemas respiratórios podem procurar o Hospital de Gaspar...."

10. O que significa isso? Que a doença nos gasparenses, em caso sui generis que precisa ainda ser estudado por cientistas renomados, só acontece de segunda a sexta-feira. Nos sábados, domingos e feriados é dia de descanso para ela, para os infectados e principalmente para os agentes de saúde, afinal, eles são gente.

O que significa isso? Que o Hospital de Gaspar vai ser sobrecarregado em uma situação declarada e reconhecida de emergência. E que sabedor que todos terão que ir para o má afamado Hospital de Gaspar, as pessoas neste final de semana, já irão direto para Brusque, Itajaí e Blumenau.

10. Parece isso ser proposital. Essa é a política de saúde que os dependentes do governo de Kleber Edson Wan Dall, MDB, sob a propaganda da assessoria de imprensa, uma especialista em eleições para casos difíceis está realizando.

A continuar assim, fazendo espuma com o próprio sabão , faltará espuma nas urnas em quatro de outubro. Ou os "çabios" que adornam e mamam no governo de Kleber Edson Wan Dall, Luiz Carlos Spengler ainda não perceberam isso?

Acorda, Gaspar

Herculano
11/04/2020 07:59
COMO FUNCIONA OS PANOS QUENTES DOS ERROS DA GESTÃO DO GOVERNO KLEBER, EM GASPAR

A incompetência do governo não impediu que a empresa que fazia porca e precariamente o transporte coletivo e cobrando a maior tarifa do Vale aos já empobrecidos usuários, fosse embora e mandasse bananas para o prefeito Kleber Edson Wan Dall, MDB, e para o prefeito de fato, Carlos Roberto Pereira, o titular da poderosa secretaria da Fazenda e Gestão Administrativa, onde está pendurada funcionalmente a diretoria de Transporte Coletivo que cuida desse assunto.

Pois é. Relatei tal desatino contra a cidade, os cidadãos e principalmente vulneráveis.

Pois não é que essa gente do poder de plantão em Gaspar, escalou gente que está obrigada a defendê-la por estar pendurada nas tetas, consumindo os pesados impostos, numa vaca gorda e cara, comendo dinheiro bom para empregar cabos eleitorais de duvidosa competência funcional e de resultados para a cidade e os cidadãos?

E para que?

1. Dizer que este assunto não é relevante para a cidade

2. Tanto que não é relevante que faltam passageiros para o sistema se sustentar, no modelo antigo, de esfolar o usuário.

3. De que o que escrevo, é só para chover no molhado, pois estão todos com o corpo fechado perante aos que deviam fiscalizar a razão de tanta precariedade e a razão pela qual o edital foi feito, por duas vezes, para não aparecer ninguém por aqui.

4. O que verdadeiramente essa gente esconde? Quem verdadeiramente essa gente que está empregada, sem a obrigação de produzir para a cidade a não ser votos para seus empregadores, possuem carros - quando não usam os das repartições públicas -, podem pagar aplicativos - que aqui não está regulamentado - está defendendo?

5. Os pobres, os operários, os desempregados, os que estão falindo, os que fazem bicos e não possuem mais bicos não é. Mas, são a maioria de pobres, operários, desempregados, informais e falidos que elegem essa gente que está nas redes sociais defendendo o fim dos transportes coletivos em nome da incompetência do poder de plantão instalado. Outubro está chegando. Acorda, Gaspar!
Herculano
11/04/2020 07:44
HOJE É DIA SÁBADO DE PÁSCOA. É DIA DE MEDIR O TAMANHO DO PREJUÍZO E DO DESEMPREGO QUE A COVID-19 19 NOS IMPORÁ PELA NECESSIDADE E A DEMAGOGIA DOS POLÍTICOS OU A COVARDIA GESTORES PÚBLICOS

LOGO CHEGARÁ O DIA DAS MÃES, DEPOIS O DIA DOS NAMORADOS E NO NO BLACK FRIDAY E NATAL, ESTAREMOS QUASE ENTERRADOS NÃO PELA DOENÇA, MAS PELA FALÊNCIA.
Miguel José Teixeira
10/04/2020 13:44
Senhores,

Várias & variáveis

"PT rebate Ciro: "agressões a Lula e Dilma prejudicam unidade da oposição" ... (UOL)
O cangaceiro de Pindamonhangaba ainda não descobriu que, na esquerdinha de bosta tupiniquim, quem tem a caneta é o ex e futuro presidiário lula.
Portanto ciro, seja submisso à ele ou volte ao tucanato.

Alguém aí sabe do paradeiro do Ministro do Meio Ambiente?
Com o sumiço do ricardo salles do noticiário nacional e internacional, a amazônia ilegal avançará célere e ferozmente sobre a Amazônia Legal.

Enquanto isso, como dizia o saudoso Joelmir Betting:
"A natureza não se defende; ela se vinga" (Einstein).

Hummm. . .

Será o coronavírus uma vingança da natureza?
Pelas imagens mostradas na TV sobre a despoluição de grandes cidades. . .
Miguel José Teixeira
10/04/2020 12:47
Senhores,

"Gaúcho bunda-mole"

Esta expressão foi cunhada lá no Rio Grande do Sul e eternizada pela dupla Kleiton & Kledir.

Voltou à tona nesta semana, com o vazamento da conspiração contra o Mandetta feita pela dupla também gaúcha: ônix & terra.

Pelo asqueroso comportamento e o momento atual, sem dúvida, ônix & terra merecem ser chamados de "gaúchos-bundas-moles".
Miguel José Teixeira
10/04/2020 11:54
Senhores,

". . .A transformação dos debates sobre o combate à pandemia e seus reflexos na vida do país foi apequenado claramente por disputas políticas, num prenúncio do que está por vir em outubro com suas urnas inauditáveis.". . .

Do debate ao combate

Fonte: Correio Braziliense, hoje, Coluna Visto, lido e ouvido

Quando se diz, com razão, que Deus ri de quem faz planos, é porque essa não é a primeira vez nem será a última que projetos, elaborados, às vezes, nos mínimos detalhes e com grande esmero, facilmente evaporam quer pelas vicissitudes da vida, quer mesmo pela indiferença do tempo, para o qual nada nem ninguém é para sempre. Esse parece ser exatamente o que está por ocorrer com as próximas eleições. Quis o acaso que a data prevista em lei, para a realização de todo o calendário eleitoral de 2020, quando seriam decididos os destinos políticos de 5.570 municípios brasileiros, trombasse de frente com a maior pandemia de todos os tempos, aprisionando grande parte da humanidade em casa e apontando para o que possivelmente poderá se transformar na maior recessão econômica experimentada em séculos. Para início de conversa, isso não é pouca coisa. Com certeza é infinitamente maior do que qualquer pleito eleitoral. É também bem mais grave.

Para o mundo miúdo e até não inteligível dos políticos, esse parece ser apenas um contratempo menor, de fácil solução. Tanto é que, mesmo diante do iminente naufrágio do transatlântico Brasil, eles insistem em ficar agarrados ao baú pesado do fundo eleitoral e partidário, indiferentes ao encontro da fatalidade. Tanto o calendário quanto os recursos estão a salvo. Pelo menos é no que acreditam. Enquanto as águas do dilúvio invadem furiosas o convés, nossos políticos seguem na proa contando os níqueis, como num butim, em que a divisão do rapinado é feito ao som das sirenes da lei que se aproxima.

De fato, quais propostas e que tipo de campanha podem ser realizadas ainda este ano? Quais novas promessas podem ser alardeadas? Que espécie de eleitor ainda dá ouvidos a esses cantos de sereia? Da mesma forma, como dizia o filósofo de Mondubim, repetindo Einstein, "Deus não joga dados", significando que não há acasos e tudo acontece numa sequência lógica de causa e efeito, o que, obviamente, foge à compreensão do pragmatismo do mundo político.

Contrariamente à noção de que não temos controle sobre as forças da natureza, temos ainda que acreditar na capacidade de administrar nossas vidas e agruras em sociedade, prescindindo da ação desse modelo político que aí está, de pé sobre os escombros discursando para o vazio.

A transformação dos debates sobre o combate à pandemia e seus reflexos na vida do país foi apequenado claramente por disputas políticas, num prenúncio do que está por vir em outubro com suas urnas inauditáveis.

Para a população, a simples transformação improvisada e emergencial de nababescos e inúteis estádios de futebol em hospitais de campanha, feito de lona, demonstra, na prática, a distância imensa entre o que pretende a classe política, com essa e outras eleições e o que necessitam os brasileiros hoje e sempre. Enquanto permanecemos todos dançando uma melodia misteriosa, entoada a distância por um invisível jogador (Deus), o melhor, por agora, é recolher as urnas.
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Com todo o respeito à Equipe da Coluna Visto, lido e ouvido, porém, "recolher as urnas" É GOLPE!

Premiará esta corja com mandato, de competência duvidosa.

Queremos votar sim!

Se temos a chance de cometer novos erros porquê manter os erros do passado?
Herculano
10/04/2020 10:02
O SÉCULO CHINÊS, por Simon Schwartzman, sociólogo, no jornal O Estado de S. Paulo

Sairemos desta tragédia mais pobres e sofridos, mas, quem sabe, um pouco mais sábios...

Indústria Americana, o documentário produzido pela produtora de Michelle e Barack Obama que ganhou o Oscar da categoria este ano e pode ser visto na Netflix, conta a história tragicômica de um milionário chinês que decide transformar uma planta abandonada da General Motors nos Estados Unidos numa moderna fábrica de vidros de automóveis, com operários americanos trabalhando sob as ordens de gerentes chineses. Os chineses esforçam-se para entender a cultura individualista e a falta de disciplina dos americanos, levam americanos para a China para verem como uma fábrica deve funcionar e acabam trocando a maioria dos americanos por robôs, para que a fábrica finalmente possa dar lucro.

Vendo o filme, fica mais fácil entender o sucesso dos chineses em controlar a epidemia do coronavírus em Wuhan com um mínimo de mortes e impedindo que se alastrasse por sua imensa população, e a dificuldade dos americanos e europeus em fazer o mesmo. A explicação que geralmente se ouve é que a China é um Estado autoritário, com poderes para controlar sua população que seriam inimagináveis numa democracia. Há rumores de que não estão contando toda a história. Pode ser. Mas o a fato é que conseguiram estancar a hemorragia. Além da força bruta, outros dois fatores, a forte coesão social e o uso intensivo e competente de tecnologias avançadas, parecem ter sido muito mais importantes.

"Coesão social" refere-se ao grau em que as pessoas se sentem parte de uma comunidade e obedecem às normas de comportamento de seus grupos. Todos concordam que é uma coisa boa, mas discordam sobre quanto. No documentário, os americanos olham espantados como os operários chineses marcham sincronizados e gritam palavras de ordem, e como, numa festa da fábrica, as crianças dançam com precisão geométrica em louvor à eficiência e à produtividade, lembrando as gigantescas manifestações coreografadas na Coreia do Norte em homenagem ao Grande Líder. Os chineses trabalham muito mais horas por dia que os americanos, ganham muito menos e são muito mais produtivos.

Vendo isso, é difícil separar o que é coesão social do que é totalitarismo, mas outros países que também estão conseguindo controlar a epidemia são a Coreia do Sul, Cingapura, Taiwan e Japão, regimes democráticos com culturas semelhantes à chinesa. É a coesão social, mais do que o regime político, que os diferencia dos países ocidentais.

O terceiro fator que explica o sucesso desses países é o uso intensivo de tecnologias de testagem, acompanhamento dos movimentos da população pelos celulares, equipamentos de proteção de médicos e paramédicos e amplo uso de equipamentos caros e complexos, como tomógrafos, para melhor diagnosticar os doentes. Aqui também vem a dúvida de quando é admissível, numa democracia, permitir que governos controlem cada movimento das pessoas, mas isso já é feito em nossos países para fins comerciais. Essas tecnologias também estão disponíveis e muitas delas tiveram origem no Ocidente, mas os orientais têm sido mais eficientes em produzir, inovar e utilizar em grande escala do que os americanos e europeus.

Das muitas especulações que se fazem sobre como será o mundo pós-coronavírus, para quem sobreviver à imensa catástrofe que estamos presenciando, parece-me claro que o século 21 será, definitivamente, o século chinês. Isso não significa que ficaremos todos sob a ditadura de Xi Jinping, já que a própria China pode evoluir para formas menos autocráticas de governo e os países ocidentais certamente recuperarão suas economias. Mas a China, que já vinha ocupando espaço cada vez maior na economia mundial, deve sair desta crise muito mais fortalecida, transferindo definitivamente o polo da economia e do avanço tecnológico mundial para o Oriente.

Das lições que temos de aprender da China, a que menos interessa, e infelizmente muitos vão apregoar, é que as democracias não são capazes de enfrentar os grandes desafios epidemiológicos e ambientais que nos esperam e precisam ser substituídas pelos candidatos a ditador que surgem nestas horas difíceis. A democracia precisa ser preservada, mas deve ser menos disfuncional, com instituições públicas mais fortes nas áreas de ciência e tecnologia, políticas sociais mais firmes e mecanismos legais capazes de lidar rapidamente com os eventuais comportamentos predatórios e demagógicos de seus líderes. Mais do que armas para eventuais guerras, é indispensável ter estoques estratégicos de suprimentos e equipamentos médicos que não dependam dos interesses comerciais e incertezas do mercado internacional, como vem ocorrendo. O SUS precisa ser repensado, concentrando recursos em saúde preventiva, vigilância epidemiológica e atendimento médico à população carente. Não se pode, e não sei se queremos, copiar o modelo de coesão social dos países orientais, mas precisamos tornar nossas sociedades mais educadas, coesas e solidárias.

Sairemos desta tragédia mais pobres e sofridos, mas, quem sabe, um pouco mais sábios, para conseguirmos sobreviver no século chinês.
Herculano
10/04/2020 09:46
VAREJO CHEGA A PERDER 80% DAS VENDAS, por Vinicius Torres Freire, no jornal Folha de S.Paulo

Coronavírus para o país, governo não tem plano racional de saída

O valor das compras com cartão, débito ou crédito, caiu 44% na semana passada, na comparação com dias equivalentes de fevereiro. Têm despiorado desde a primeira semana do isolamento: sai do buraco profundo do inferno para um degrau acima. Nesta semana, até quarta, caíam 35,5%, talvez com a ajuda da Páscoa. Os dados são da Cielo, para o varejo.

O valor das vendas com cartões equivale a cerca de 40% do que nas contas nacionais, no PIB, se chama de "consumo das famílias". Equivale a uns 25% do PIB.

É uma catástrofe.

O consumo de energia elétrica caiu 8% de 18 de março a 3 de abril, na comparação com os dias de 1º a 17 de março. Na sexta-feira, 3 de abril, caiu 14% (na comparação com a média das sextas-feiras de março até dia 17, pré-isolamento). Os dados, os mais recentes, são da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica.

Em alguns setores, a devastação é quase total. No varejo de vestuário, a queda nas vendas está em quase 83% nesta semana (ainda na comparação com fevereiro). Nos restaurantes, de 72%. Nos serviços, em geral, 73,3%. Móveis, eletrodomésticos e lojas de departamento, 58,4%.

O varejo de bens não-duráveis, que inclui mercados e supermercados, sobe nesta semana, 4,7% (Páscoa?), mas caía 7,8% na semana passada.

Note-se que se trata de médias. As lojas de vestuário da rua estão sem vender nada, assim como o pessoal de serviços pessoais (salões de beleza, manicures, barbeiros) está sem trabalho. Muitos restaurantes estão fechados. Comércio e serviços demitem em massa. As medidas do governo, crédito para a folha e suplementação de salário não bastam. Não há como pagar salários um pouquinho maiores e outras contas, como aluguel.

Vale sempre repetir alguns números da vida real. A empresa mais comum no Brasil é a loja de roupas e acessórios: mais 1,1 milhão de firmas. A seguir, vêm os negócios de cabeleireiros, manicures e pedicures, com 808 mil empresas. Somados, os grupos restaurantes e lanchonetes e similares são 812 mil empresas.

A paralisia também atinge um centro da indústria, as montadoras de veículos. Na sexta-feira passada, o consumo de energia lá caíra 75% (em relação às sextas do mês de março antes do isolamento). Na indústria têxtil, queda de 52%. Nos manufaturados, 39%. Serviços, também menos 39%.

Em resumo, com dois meses desta situação haverá a maior recessão da história do país, um afundamento quase duas vezes mais rápido daquele que se viu em 2015.

Para diminuir o tamanho do desastre econômico, o governo terá de, no mínimo fazer o seguinte.

PRIMEIRO. Rever em detalhe o alcance das medidas de socorro, crédito ou doação, para salvar empregos e empresas. Microempresas ainda estão fora do radar, empresas um pouco maiores do que médias (faturam mais de R$ 10 milhões por ano) estão descobertas, pequenas e médias não estão conseguindo fechar as contas, estão fechando.

SEGUNDO. No que resta de racional no governo, elaborar um plano de guerra para produzir e comprar testes, criar meios de aplica-los em ordem e aumentar a capacidade de análise dos laboratórios. Parece que todo mundo já ouviu falar disso. MAS O GOVERNO NÃO TEM UM PLANO. Sem tal programa, não temos como planejar a saída do desastre.

Parece repetitivo. É. Precisa ser feito, é preciso capacidade executiva e liderança, para ontem. Não é um debate teórico nem louco, como a receita de óleo de cobra para espinhela caída do coronavírus, que se tornou a conversa central do nosso presidencialismo de alucinação.
Herculano
10/04/2020 09:42
A VERDADE, QUE DóI, SE TENTA ESCONDER E OS PODEROSOS QUEREM CENSURÁ-LA AQUI E OUTROS CANAIS

Se Gaspar tinha um serviço provisório de transporte urbano, a culpa era do prefeito Kleber Edson Wan Dall, e do prefeito de fato, Carlos Roberto Pereira, secretário da Fazenda e Gestão Administrativa, onde está a diretoria de Transporte Urbano, a que cuida desse assunto

Era um assunto menor e sem importância.

Se a diretoria de Transporte Urbano era ocupada por curiosos, amigos e gente que nada entendida do assunto para buscar soluções técnicas, como em qualquer lugar minimamente sério, a culpa é do prefeito Kleber e do prefeito de fato, o secretário Carlos Roberto Pereira. E por que? Foram eles que nomearam esses improvisos só para atender o loteamento político, dar empregos a amigos e cabos eleitorais, e não a gente qualificada que poderia dar soluções a cidade e aos cidadãos, principalmente aos mais carentes e vuloneráveis.

Simples assim!

Se o edital para contratar uma nova empresa de transportes coletivos para Gaspar e substituir a provisória Caturani deu chabu, é porque tanto o prefeito Kleber como o prefeito de fato, o secretário Carlos Roberto Pereira, não se atentaram, apesar de advertidos, que o edital estava montado com tantas exigências absurdas para ninguém aceitar e concorrer, além dele ser do século passado e não para os dias de hoje.

Estava à vista de todos, menos do políticos ocupados com coisas menos essenciais.

Se a empresa Caturani foi embora, mesmo cobrando na região a tarifa mais cara dos gasparenses e atendendo precariamente a cidade sob, farta reclamação dos pobres, mas sob os olhos fechados do prefeito Kleber e prefeito de fato, o secretário Roberto Carlos Pereira, a culpa é de ambos que não estruturaram planos e alternativas para suprir esta precária situação.

Tudo isso estava escrito por meses aqui. Leram, mas mandaram bananas apostando que nada poderia ficar pior. E ficou. E ficou no ano das eleições. E para consertar, as pressas, vão gastar mais do que seria necessário e parte dessa conta vão passar para os bolsos dos gasparenses que usam o transportes, se ele voltar.

Se os gasparenses estão sem ônibus coletivos urbanos para procurar emprego, para ir ao supermercado, para trabalhar, para ir ao banco, para estudar, para ir ao postinho que não funciona, na policlínica, no hospital, a culpa tem nome e sobrenome: Kleber Edson Wan Dall e Carlos Roberto Pereira, ambos do MDB.

Alguma dúvida? Outubro está ai. Se você concorda com isso tudo, terá a chance que de manter essa gente no poder por mais quatro anos. Acorda, Gaspar!
Herculano
10/04/2020 09:22
SEMPRE DESCONFIE DAS SUCESSIVAS VIAGENS DE POLÍTICOS AO EXTERIOR

De Rodrigo Constantino, no twitter:

Dona Marisa tinha CDBs do Bradesco avaliados em mais de R$ 250 milhões?! O Instituto Lula teve congelados mais de R$ 10 milhões, tinha investimento em fundo imobiliário que chegou a valer quase R$ 100 milhões? Imagina o que tem em Angola, Cuba, Portugal, Venezuela. Dá bilhão?
Herculano
10/04/2020 09:19
FARRA

Desafio os políticos e gestores de Gaspar e Ilhota, disponibilizarem em tempo real notas, no portal transparência, com discriminação e preços, e provas de entrega de materiais e serviços da saúde e outros que sugerem serem necessários para combater a Covid-19 nessas cidades.

É para se conhecer os fornecedores, quantidades e se comparar os preços que estão sendo pagos. É simples, é fácil, é necessário, é urgente.

Gaspar neste momento, lava as mãos em álcool fraco e passa as responsabilidades para os sistemas de saúde (público e privado) de Blumenau, apesar dos milhões dos pesados impostos dos gasparenses que se aportou por aqui Acorda, Gaspar !
Herculano
10/04/2020 09:09
OS POLÍTICOS BRASILEIROS Só COPIAM O QUE INTERESSA A ELES

Frase no twitter:

Políticos brasileiros copiam os da Europa, no confinamento.

Deviam copiar os políticos europeus, nos salários, ética e ausência de mordomias.
Herculano
10/04/2020 09:02
A MÁQUINA DE CAÇA VOTOS

Uma máquina tipo poclain, repintada recentemente, sem qualquer identificação da prefeitura de Gaspar, o que parece ser premeditado, trabalhando em terreno particular, no sábado de aleluia, de manhã cedo.

E a polícia e o Ministério Público - este no ar condicionado e até em "home office" - caçando, intimidando, constrangendo, pessoas pobres, empresários que estão falindo, e que estão atrás de migalhas para sustentar a si e sua família.

Os políticos estão ativos, contra a lei, comprando e garantindo votos com dinheiro, funcionários e equipamentos públicos para ficarem, onde estão. Acorda, Gaspar
Herculano
10/04/2020 08:47
ANA AMÉLIA, uma das gasparenses acordadas, escreveu abaixo:

"Num momento critico, dezenas de nomeações comissionados, veja no DO aquele que se esconde na net..."

Pergunto: existe momento crítico para político quando o dinheiro que não é dele mas dos pesados impostos de todos os cidadãos, inclusive os desempregados?

Existe momento crítico, quando isso se torna uma oportunidade para o político contra a cidade e seus cidadãos justificar a contratação de gente - sem qualificação alguma, sem concurso - às vésperas de eleições e dar emprego como cabo eleitoral, disfarçado de trabalho público- com o dinheiro dos pesados impostos de todos a gente do seu partido, ou a gente que ameaçava ser adversária, exatamente porque não concordava com este estado de coisas?

A lista, Ana Amélia é longa. E as barbaridades também.

Veja dois exemplo. Salésio Antônio da Conceição, PP, que andou em poucos meses pendurado do Samae, na diretoria de Transportes e lá pela inércia e falta de conhecimento, ajudou os gasparenses a ficar sem ônibus coletivo; que esteve na diretoria de Trânsito, enquanto aguardava a vaga para ser novamente candidato a vereador

Ele não vai mais.Finalmente se conscientizou que lhe falta votos. Por isso, é mais confortável pedir votos, segurar bandeiras pelas esquinas, bater em ambientes cheios de comissionados e funções gratificadas.

E para isso, ele está nomeado novamente para diretor de Transportes da poderosa secretaria de Fazenda e Gestão Administrativa, do prefeito de fato, presidente do MDB, secretário interino da Saúde e advogado, Carlos Roberto Pereira.

Ora, se quando estave lá, nada fez para reverter o quadro que levou a saúda unilateral da Caturani para deixar os gasparenses a pé, mesmo com a tarifa mais cara da região, horários e roteiros comprometidos, o que fará agora? A serviço de quem será ele o testa de ferro as manobras que o governo KLeber vai fazer, sem transparência alguma com a cidade e os cidadãos, para colocar o transporte coletivo em Gaspar aos pobres, desempregados, trabalhadores e estudantes. Meu Deus!

E quem está com a caneta na mão fazendo e desfazendo tudo isso? O prefeito de fato, Carlos Roberto Pereira, o que foi o coordenador de campanha eleitoral de Kleber e não quer largar o osso nessa missão neste ano, o que estava recentemente em férias no Caribe e cumpriu uma quarentena meia-boca depois que voltou de lá.

MAIS UM CABO ELEITORAL

A indicação mais simbólica da contratação de cabos eleitorais profissionais para ajudar a tirar Kleber da incômoda situação para se reeleger, está na indicação da ex-vereadora, ex-secretária de saúde, ex-funcionária do setor de saúde, ex- candidata derrotada a prefeitura e aposentada da prefeitura de Gaspar, Teresa da Trindade.

Ela colocou o passe na praça. E Kleber comprou. Ela acaba de ser nomeada. E vejam só, para ser comissionada como coordenadora geral de Saúde Mental de Gaspar, desde o dia primeiro de abril.

Não é piada.

Os políticos gasparenses tratam todos como doentes mentais. Outubro está chegando. Acorda, Gaspar!
Ana Amelia
10/04/2020 07:42
Num momento critico, dezenas de nomeações comissionados, veja no DO aquele que se esconde na net...

NOMEIA DOUGLAS JOSE SCOTTINI PARA EXERCER CARGO EM COMISSÃO DE SUPERINTENDENTE DE TRÂNSITO.


KLEBER EDSON WAN-DALL, Prefeito Municipal de Gaspar, Estado de Santa Catarina, no uso das atribuições que lhes são conferidas pelo artigo 72, inciso XXV da Lei Orgânica do Município,  

DECRETA:

Art. 1º Fica nomeado, a partir de 1º de abril 2020, DOUGLAS JOSE SCOTTINI, inscrito no CPF sob o nº 028.265.049-08, para o exercício de cargo em comissão de Superintendente de Trânsito, da Secretaria Municipal da Fazenda e Gestão Administrativa, ref. 70, com 40 horas semanais, nos termos da Lei Complementar Municipal nº 80, de 02 de agosto
Herculano
10/04/2020 07:38
da série: a bobagem do jornalismo. No Brasil a identificação do cidadão no mundo de que ele exista é o CPF. É como se fosse uma certidão de nascimento. Não tem o CPF ele não existe, ainda mais para acessar dinheiro público. Qual a razão para ele não ter um ou se o tem, estar regular? Qual a razão para ter acesso a uma ajuda emergencial sem provar que é único e é ele mesmo que está recebendo, o que vem do sacrifício de todos.

São pobres? São. Precisam? Precisam. Mas, sem a regularização do próprio CPF, ganham mais e ficam expostos para serem usados por bandidos. Vão ser usados por espertos acostumados a golpes contra o estado em tempos de crise e de oportunismo contra os que verdadeiramente precisa. Aos jornalistas defensores de pobres, três palavras: vão se catar...

BUROCRACIA INVENCÍVEL EXPõE MILHARES AO VÍRUS, por Cláudio Humberto, na coluna que publicou hoje nos jornais brasileiros

A ideia do coronavoucher de R$600 por pessoa ia bem até que entrou em cena a conhecida burocracia brasileira, adotada por políticos para criar dificuldades a fim de que eles possam "vender" facilidades. O vice-presidente da Caixa Paulo Henrique Angelo foi o primeiro a deixar claro que ele só seria pago a quem, além de vários requisitos, estivesse com o CPF regular. Menos de 24h depois, houve aglomeração de milhares de brasileiros em frente a agências da Receita, todos expostos ao vírus.

PIOROU TUDO

O coro dos burocratas engrossou quando o ministro Onyx (Cidadania) disse que ia seguir exatamente o que prevê a lei. "CPF regular", disse.

MUNDO DA FANTASIA

Angelo falou em usar a internet na regularização, sem se dar conta que mais da metade das pessoas das classes D e E não acessa a internet.

MUNDO REAL

Segundo pesquisa TIC Domicílios, apenas 48% dos lares mais pobres, justamente quem vai precisar do coronavoucher, estão conectados.

BANDIDO ATÉ PROVAR O CONTRÁRIO

Em vez da máxima de que a pessoa é inocente até que se prove o contrário, burocratas puseram preocupação com fraude acima da vida.

EMPRESAS SOBEM PREÇO DE MÁSCARAS ATÉ 3.000%

Profissionais médicos estão indignados com aumentos abusivos de até 3.000% nos preços das máscaras simples. No DF, duas distribuidoras, Apolo e Brasil, elevaram o preço da caixa com 50 unidades, que era de cerca de R$6 em janeiro, para até R$192 em março. As distribuidoras culpam a fábrica, que por sua vez culpa os chineses, mas a verdade é que o preço abusivo pode inviabilizar cirurgias e outros procedimentos.

CULPA DOS CHINESES

A Medix, importadora das máscaras, afirmou que até reduziu a margem de lucro e culpou a China: "aumentou os preços em mais de 4.000%".

TODOS IGUAIS

A disputa por equipamentos para combate ao coronavírus também é travado em âmbito internacional com países fazendo leilão por insumos.

DENÚNCIA FEITA

O ministro Mandetta (Saúde) disse que há fornecedores oferecendo pagar mais caro e ainda cobrir as multas para atravessar encomendas.

BENEFÍCIO AMPLO

É do líder do PSC na Câmara, André Ferreira (PE), o projeto aprovado ontem que descomplica o acesso dos mais pobres à tarifa especial de energia elétrica. A medida beneficiará cerca de 13 milhões de famílias.

TITITI EM DIA MORNO

Em conversa supostamente vazada, Onyx Lorenzoni e Osmar Terra concordam que Mandetta "está se achando", o que é verdade, e o ministro da Cidadania afirma que, "se fosse o presidente", demitiria o ministro da Saúde. Mas o presidente é outro. Noves fora, nada.

FUTRICA DE POLÍTICO

Político falando mal de outro, sobretudo daquele que aparece mais, é tão comum em Brasília quanto madames futricando em salões de beleza contra as outras. Qual a importância disso? Zero. Mas anima bate-papos.

HOSPITAIS VAZIOS

Paciente de coronavírus em Brasília, que recebeu alta nesta quinta (9), após passagem pela UTI e tratamento à base de hidroxicloroquina, saiu impressionado: "os hospitais ainda estão vazios e ociosos".

MÁQUINA NÃO ERRA

Sobre a validade dos dados do Covid19, ministro da Saúde diz que os dados são amparados por "comissão científica". Marromenos: são amparados no Excel, que soma os números das secretarias de Saúde.

LOBBY LEGISLADOR

Há um ano, o Conselho Federal de Medicina proibiu consultas médicas virtuais, agora aprovadas no Senado. Está por trás dessas "consultas virtuais" o lobby de empresas que ganham dinheiro com prescrições médicas, vendendo dados dos pacientes a farmácias e planos de saúde.

BOLSONARO X TRUMP

Após muitas críticas, o governo brasileiro iniciou o pagamento do coronavoucher um pouco antes do auxílio prometido aos americanos pelo governo Trump. Se aqui a previsão é pagar todos em até 45 dias, nos EUA, há quem só vai receber o cheque, pelo correio, em setembro.

CONTA NÃO FECHA

Tal como nos combustíveis, o governo promoveu a queda da taxa Selic ao menor nível da história, mas não chega ao consumidor. Segundo a Anefac, o juro médio para pessoa física subiu de 95,82% para 96,49%.

PENSANDO BEM...

...a dupla Onyx Lorenzoni e Luiz Henrique Mandetta, ambos do DEM, não será o primeiro "casamento" que acaba por descuido com o celular.
Herculano
10/04/2020 07:21
da série: o desastre em Gaspar tem nome e sobrenome: curiosos, incompetentes e cabos comissionados escalados não para trabalhar mas para buscar votos para a reeleição do que está ai no poder de plantão, Kleber Edson Wan Dall, MDB, e Luiz Carlos Spengler Filho, PP.

A leitora Mariana, re-posta aqui a sua preocupação com a área da educação, onde ela já era algo improdutivo, e agora, acumulativamente na mão de um analfabeto no assunto, o objetivo dele é usar a secretaria para montar melhor seu partido na cata de votos os seus e o chefe do executivo.

A missão de chefiar extraordinária e provisoriamente a Educação em Gaspar se tornou pior, pelo simples fato da Covid-19 agravado essa missão já difícil a um especialista, em meio a um tempo de excepcionalidade que exigirá ainda mais da gestão na busca de soluções taylor-made nos resultados e liderança de procedimentos. Orai e jejuai, é tempo de milagres entre os irmãos.

Este artigo, publicado na edição do jornal Folha de S. Paulo, por reconhecida especialista no assinto, pode ser um ponto de reflexão da casaca de banana em que se escorrega políticos sem noção com o presente e o futuro.

Mas, até ler, para essa gente é difícil. Eles estão acostumado a ler bilhetes em whatsapp e acham eles longos demais, diante da do encurtamento das suas ideias, ações e argumentações.

RESPOSTA EDUCACIONAL À COVID-19, POR CLÁUDIA COSTIN

A pandemia atinge o mundo não apenas na saúde e na economia

Em 2015, cerca de 194 países, entre eles o Brasil, assumiram o compromisso de assegurar educação de qualidade - entendida como bons resultados de aprendizagem - a todos, sem exclusões, até o final do ensino médio. Isso envolve um brutal esforço para combinar excelência e equidade, dois termos que raramente caminham juntos quando o tema é educação.

Nesse sentido, a crise da Covid-19 atinge o mundo não apenas na saúde e na economia, aspectos mais visíveis do problema que vivemos, mas também na formação necessária para a geração atualmente em idade escolar. São atualmente cerca de 165 países com escolas fechadas para garantir o distanciamento social. Não se trata só de perda do direito ao estudo, mas da futura empregabilidade ou do acesso a oportunidades de empreendedorismo.

Por esses motivos, deve ser saudado o texto elaborado por Andreas Schleicher, diretor da área de educação da OCDE, e Fernando Reimers, professor de educação de Harvard, "Roteiro para guiar a resposta educacional à Covid-19", baseado em entrevistas com especialistas e autoridades de vários países.

O texto apresenta recomendações para assegurar menores perdas de aprendizagem por parte dos alunos e evitar um aumento das desigualdades educacionais. Afinal, os alunos de boas escolas particulares estão recebendo regularmente aulas à distância, orientação de pais mais escolarizados e tarefas escolares estruturadas. Além disso, vivem em lares menos impactados economicamente pela pandemia.

Com um sentido de urgência, o texto propõe que seja criado um comitê de crise educacional, que se simplifique e repriorize o currículo, ajustando para a situação de aprendizagem remota, que se combinem diferentes meios de ensino, se possível o online, mas também programas de TV, transmissão de programas de rádio e textos ou tarefas em livros ou cadernos de atividades.

A implementação da proposta demandará, certamente, algum mecanismo de formação continuada emergencial dos professores, dadas as novas circunstâncias de atuação, alerta o documento. Além disso, um canal de comunicação com pais e professores deve ser construído, em que os mestres e gestores escolares possam trocar ideias e soluções e que envolva os pais na educação dos filhos.

O relatório propõe igualmente que se assegure apoio adequado aos estudantes de famílias mais vulneráveis durante a implementação do plano de educação alternativa.

Muito pode ser feito, e, sem dúvida, construiremos no Brasil as nossas saídas, mas a crise educacional resultante do que não fizermos agora pode cobrar um preço alto demais no futuro.
Herculano
09/04/2020 19:41
REPRESENTANTE DO ESTADO ESCULHAMBADO, MANDETTA NEGOCIA COM O CRIME ORGANIZADO, por Josias de Souza, no UOL

Num país como o Brasil, que se equilibra à beira do vácuo, há muitas definições para abismo. Mas nada se parece mais com o fundo do buraco do que um Estado que, para levar serviços essenciais como saúde às comunidades pobres, precisa negociar com a bandidagem.

Henrique Mandetta informou que o combate ao coronavírus no Rio envolverá esse tipo de negociação. "Começamos o primeiro plano de manejo", contou o ministro da Saúde. "E não vou falar em que comunidade será."

O ministro fez uma declaração muito parecida com uma rendição: "Você tem que entender que são áreas em que, muitas vezes, o Estado está ausente. Quem manda é o tráfico, quem manda é a milícia. Como a gente constrói essa ponte em nome da vida? A Saúde dialoga, sim, com o tráfico, com a milícia, porque eles também são seres humanos e precisam colaborar, ajudar, participar."

Sob Wilson Wietzel, vigorava nos pedaços pobres do Rio apenas a política estadual baseada na teoria do "tiro na cabecinha." Agora, se a delinquência permitir, os agentes de saúde subirão o morro armados de testes e medicamentos.

Como os criminosos já dão as cartas há muito tempo e, mesmo assim, o brasileiro continua assistindo às suas novelas e se esforçando para pagar os seus carnês, o país vivia a ilusão de que o inferno seria apenas uma ficção admonitória que nunca se tornaria uma realidade irrefutável. Foi preciso uma pandemia para lembrar o Brasil da existência de si mesmo.

Integrante de um governo civil em que ministros militares se esforçam para presidir um presidente ingovernável, Mandetta tornou-se a face do Estado esculhambado. Negociará a saúde dos morros cariocas com o crime organizado.

Se o time de Mandetta tiver dificuldades de interlocução, o ministro pode interromper o isolamento social do ex-PM Fabrício Queiroz, o 'faz tudo' do clã Bolsonaro. Trata-se de um PhD em milícia.
Mariana
09/04/2020 19:36
Herculano, esse virus que assola a saúde e esta destruindo a economia, também está fazendo estrago na educação.
Além dos alunos que se não perderem o ano letivo, com certeza não terão aprendido nada nesse periodo.
Gaspar está na contramão das outras cidades, pois a secretaria da educação com aval do seu novo secretário e do prefeito mandou que cada escola se virasse em passar o conteudo para os alunos.
O que vemos hoje quando conversamos com professores e diretores é uma angustia só, pois como a prefeitura não disponibilizou nenhuma plataforma de ensino a distancia, os diretores mandaram os professores criarem grupos no whatsapp para passar as matérias. Uma vergonha, pois agora os pais mandam mensagens para os professores em qualquer horário, tirando qualquer privacidade dos mesmos.
Se quer fazer algo, faça direito, não adianta fazer algo que não leva a nada somente para dizer que está fazendo.
Sugiro que o Jornal faça uma matéria com a semed, pais e professores para ver o caos que está essa forma de ensino.
Herculano
09/04/2020 19:30
EFEITO DO CORONAVÍRUS CHEGA AO CAMPO E DERRUBA PREÇOS, por Mauro Zafalon, no jornal Folha de S. Paulo.

Soja e ovo estão entre as exceções; esses produtos têm forte aumento nas últimas semanas de pandemia
O efeito do coronavírus chegou ao campo, derrubando os preços dos alimentos. A exceção fica para produtos que tiveram intensa procura no início da quarentena, como arroz e feijão.

Com temor de uma eventual falta de produto, e para reduzir as saídas de casa, os consumidores fizeram estoques domésticos, limpando as prateleiras das lojas de varejo.

As próximas semanas vão indicar o comportamento da demanda e dos preços desses itens básicos.

Dados do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) indicam que poucos produtos tiveram alta de preços. Além do arroz, que ficou 8% mais caro desde o início de março até esta quarta-feira (8), café e laranja subiram no campo.

A laranja, fonte de vitamina C, sobe devido à procura maior da bebida pelos consumidores. A alta foide 7% desde o início de março.

Já o café vem registrando elevação de preços há várias semanas. O Brasil, principal exportador mundial, está colocando menos produto no mercado mundial nesta safra. A alta no período é de 10%.

O Cepea registra queda em todas as carnes. O quilo de frango congelado teve redução de 12% no atacado de São Paulo, enquanto a arroba de suíno caiu 17% no estado.

O boi também está em queda, mas em ritmo menor. A arroba recuou para R$ 202 nesta semana, abaixo dos R$ 204 do início de março.

As exportações de carnes continuam em patamares superiores aos do ano passado, mas abaixo dos volumes médios diários dos dois primeiros meses do ano.

Além disso, a indústria se prepara para semanas difíceis, devido à desaceleração interna da economia, o que traz desemprego e renda menor à população.

Na contramão das carnes, o ovo mantém forte aceleração. Nas últimas cinco semanas, acumula alta de 18%. Mais acessível à população de menor renda, o ovo já está com a produção no limite, em relação à demanda.

No setor sucroenergético, a tendência é de queda. A saca de açúcar teve redução de 2% no período, mas o etanol hidratado ficou 32% mais barato nas usinas.

Essa forte queda se deve ao fim de entressafra e início da nova safra. Isso ocorre em um momento de queda do preço do petróleo e de menor consumo de combustível, devido à paralisação da economia.

Um dos setores mais prejudicados é o de hortifrútis, o que afeta muito os pequenos produtores. Escolas, restaurantes e lanchonetes fechados reduziram a demanda por verduras, derrubando os preços. A caixa de alface americana caiu 36%.

Bem mesmo está o pessoal da soja. A demanda externa continua firme. Apesar da travessura do ministro da Educação, Abraham Weintraub, a China vai continuar comprando muito.

No período de 29 de março a 4 deste mês, as exportações da oleaginosa somaram 3,2 milhões de toneladas, segundo a Anec (Associação Nacional dos Exportadores de Cereais).

Os preços atingiram R$ 101 por saca nesta quarta-feira, 12% mais do que há cinco semanas, conforme dados do Cepea. O milho também sobe, mas bem menos do que a soja.

O trigo, cuja dependência do Brasil é de 56% das importações, teve alta de 17% no período avaliado. Valor do dólar e logística turbinam os preços.

Queijo A Búfalo Dourado, pioneira na fabricação de queijos de leite de búfala, quer ampliar a participação no mercado, após a sua aquisição pela Ultracheese, do segmento de laticínios do fundo Aqua Capital.

Faturamento A Búfalo Dourado prevê faturar R$ 30 milhões em 2020. A meta é atingir R$ 1 bilhão por meio de crescimento orgânico da marca, segundo a empresa.

Portos O movimento está tranquilo e os portos estão operando normalmente, dentro das medidas de segurança exigidas no combate ao coronavírus, segundo a Anec (associação dos exportadores).

Argentina A produção de soja deverá recuar para 49,5 milhões de toneladas, e a de milho, para 50 milhões, segundo estimativas desta quarta-feira (8) da Bolsa de Cereais de Buenos Aires.
Herculano
09/04/2020 19:15
POLÍTICO VESTIDO ADEQUADAMENTE

Nas redes sociais, políticos daqui aparecem fazendo pose de modelo com máscara cirúrgica.

Finalmente, ele se deixou fotografar como ele é: mascarado. Os eleitores já sabiam e desconfiavam disso.
Herculano
09/04/2020 19:12
da série: as pressões e os desgastes sobre um governador isolado, poderá reabrir a economia catarinense

MOISÉS DÁ UM RECADO SOBRE A FLEXIBILIZAÇÃO, por Roberto Azevedo, no Makingof.

O governador deixou claro que a volta à normalidade, com a abertura gradual da economia, não será abrupta, mas gradual, ao pedir que prefeituras e governo do Estado falem a mesma linguagem.

A abertura do comércio é estudada, não de hoje, porém depende muito da manutenção dos atuais números de crescimento de casos de Coronavírus em Santa Catarina e do comportamento da população.

É justamente neste quesito, a participação dos moradores das cidades catarinenses, o comportamento social, que determinará o sucesso da retomada de serviços, sem baixar a guarda.

Na opinião de Moisés, "estamos apenas nos preparando para a guerra, que ainda não começou", diante de um adversário invisível e poderoso, responsável por milhares de mortes e internações em hospitalares no mundo inteiro.
 
SEM CONTRADIÇõES

As declarações do presidente da Facisc, Jonny Zulauf, de que a abertura do comércio deve ocorrer na semana que vem não foram rebatidas pelo governador.

Zulauf garantiu que esta é uma das conclusões do grupo de trabalho que estuda as medidas seguintes sobre o combate à Covid-19.
 
NOVA REALIDADE

A convivência comercial entre empresários do varejo, restaurantes, bares e hotéis com seu clientes irá mudar a partir da flexibilização, que será maior depois do retorno do transporte coletivo.

Estabelecimentos abarrotados darão lugar à paciência para atendimentos de menos pessoas, filas e restrições de acesso, com muito álcool em gel e atenção dos funcionários, uma alteração que deverá ser seguida pelo consumidor.
 
MPS UNIDOS CONTRA O CORONAVÍRUS

Para estreitar a comunicação entre os procuradores-gerais de Justiça, chefes dos ministérios públicos estaduais, e o presidente do Conselho Nacional do MP, o procurador-geral da República Antônio Aras, uma videoconferência buscou alinhar estratégias de enfrentamento à Covid-19. O procurador-geral de Santa Catarina, Fernando da Silva Comin, que participou do encontro atento ao compartilhamento de experiências e necessária união de esforços, foi um dos articuladores da reunião virtual. A participação foi de integrantes de todos os ramos do Ministério Público Brasileiro.
 
POR TERRA

Um dos argumentos mais difundidos por alguns líderes empresariais e deputados estaduais para apressar a flexibilização, a liberação total do comércio primeiro entre os municípios menores e que não têm casos de Coronavírus confirmados, cai por terra.

O governo do Estado usa a lógica para rebater a proposta ao admitir que a medida faria com que estas cidades fossem "invadidas" por moradores dos vizinhos geográficos, o que, inevitavelmente, provocaria a ocorrência de casos da doença e a disseminação da contaminação.
 
DESABAFO

Presidente da Fetrancesc. Ari Rabaiolli, disse à Rádio Cidade em Dia, de Criciúma, que é contra o setor de transporte público com capacidade limitada.
Rabaiolli justifica a posição ao dizer que pôr a frota na rua com 50% da capacidade na cobre os custos das empresas, criaria outro problema.
 
HOSPITAIS DE CAMPANHA

A instalação do primeiro hospital de campanha, que fará a triagem de pacientes com Coronavírus, em Itajaí, é uma resposta do governo do Estado aos críticos sobre as supostas não preparação neste sentido, cobrada por adversários de Carlos Moisés.

Quem mais comemorou a definição para a instalação da estrutura de 100 leitos e 450 profissionais 24 horas por dia, no Centro de Eventos de Itajaí, foi a líder do governo na Assembleia, deputada Paulinha da Silva (PDT), que confirmou que a ideia é deixar a estrutura pronta ainda no mês de abril e adiantou que os demais serão montados nas regiões Sul, Grande Florianópolis, Norte, Serra e Oeste.
Herculano
09/04/2020 19:02
PRESIDENTE DO BC É CONTRA "IMPRIMIR DINHEIRO" NA CRISE

Conteúdo de O Antagonista. Roberto Campos Neto disse nesta quinta (9) não ser favorável à emissão de moeda para financiar os gastos do governo no combate à crise provocada pela pandemia do novo coronavírus, registra o Estadão.

A ideia de "imprimir dinheiro" na crise atual foi defendida recentemente por Henrique Meirelles, um dos antecessores de Campos Neto na presidência do BC e hoje secretário da Fazenda do governo João Doria.

"Eu acho que a saída não é por aí. É uma ideia, sempre a gente discute todas as ideias, mas hoje ?"e obviamente tudo pode ser modificado dependendo do que aconteça?" nós não entendemos que é a melhor saída, não", disse o presidente do BC.
Herculano
09/04/2020 17:06
A NOSSA VIDA VALE MUITO POUCO PARA GENTE QUE ESTUDOU MUITO MAS PREFERE SER CHARLATÃO PARA DOMINAR OS IGNORANTES QUE LHES DÃO O PODER

Há muitas alternativas sendo estudadas e testar a para deter, mitigar e até curar a tal Covid-19, antes que chegue a vacina, a mãe do controle epidêmico.

Uma delas, inclui a tal hidroxicloroquina, só ou associadas a outras drogas.

Bom esse remédio, virou sinônimo de tratamento de bolsonarista e pelo que se diz, um crime contra a humanidade, segundo a esquerda do atraso, a que infesta a academia e o mundo de científico por aqui, terras tupiniquins.

Inacreditável. Agora temos remédios da direita, da esquerda, do Centro e não remédios que curam, diminuem a dor das pessoas, principalmente as mais pobres e mitiguem o caos econômico onde estamos metidos.

E vejam só o nível de bestialidade. Para os da esquerda do atraso eles ainda não apresentaram experimentos suficientemente seguros, que não cause nenhum dano colateral e que proporcione a cura certa.

Ou seja, antes querem tudo perfeito, mesmo que isso implique em danos irreversível que custe milhares de mortes.

Então, para essa gente, o melhor que se tem a fazer neste momento, é esperar a lerdeza da ciência dos esquerdopatas - alguns deles em quarentena - e até lá, milhares de pessoas precisam que morrer para que o tal isolamento social, a preguiça e a falta de outra alternativa improdutiva prevaleça, do que pessoas - sob experiência - serem salvas, mesmo com sequelas e vivas.

A esquerda do atraso só admite pessoas vivas depois desta doença, em perfeito estado de saúde e quiçá, mais saudáveis do que antes.

Se a hidroxicloroquina fosse um experimento dos cientistas da esquerda do atraso, de Cuba, por exemplo, para os acometidos de Covid-19, ela já estaria nas manchetes dos noticiários locais e internacionais, já teria uma validação precária e os heróis já estariam no panteão da glória. Simples assim.

Até na doença que mata, não estamos livres da disputa política e doentia da tal esquerda e direita que nos submete à miséria e à morte. Meu Deus!

Aliás, todos os remédios nos matam na dose que escolhemos, ou então todos possuem efeitos colaterais. Quando sob prescrição leio a bula de um remédio, ficou apavorado. Posso estar curando de algo e me prejudicando, em outro, muito mais grave.

Mostro dois exemplos. Um vizinho meu, idoso, foi receitado pelo cardiologista, conhecido, para tomar dodos os dias um simples AS, para evitar acidentes tipos derrames no cérebro. Um dia ele parou no pronto-socorro com séria hemorragia interna no estômago e a beira da morte.

Mas, AS é um protocolo aceito. Em 98% não provoca danos colaterais, ajuda.

Agora, eu. Estava em viagem prolongada. Quebrei uma obturação antiga. Veio a dor. Telefono ao dentista. Ele me receita Nimisulida. Tomo por um período prolongado até a viagem terminar. Se demorasse mais um pouco, estaria fazendo hoje hemodiálise. Então...

Vocês que estão brigando e tomando partido a favor e contra da hidroxicloroquina, incluindo jornalistas, leigos, que nem sabem escrever direito o nome do remédio, vão se catar ( a vontade era escrever um palavrão). O que está matando mais? Os que estão sendo tratados por hidroxicloroquina ou o que não estão recebendo esta droga, de forma controlada, para avaliar os efeitos colaterais e os resultados em pacientes infetados?

Se você fosse um dele, não debateria,m não duvidava, não renegaria e nem alimentaria essa histeria de coloração ideológica e idiota. A não ser que você torce pela morte dos outros e hidroxicloroquina para você.
Herculano
09/04/2020 16:33
VELHOFOBIA, por Míriam Goldenberg, antropóloga e professora da Universidade Federal do Rio, é autora de "A Bela Velhice", no jornal Folha de S. Paulo

A face mais perversa da pandemia ficou evidente

A calamidade que estamos enfrentando evidenciou a face mais perversa de alguns políticos e empresários: a velhofobia.

Estamos assistindo horrorizados a discursos sórdidos, recheados de estigmas, preconceitos e violências contra os mais velhos:

"Vamos todos nos contaminar para criar imunidade e esta epidemia acabar logo. Só irão morrer alguns velhinhos doentes". "Deixem os jovens trabalharem. Não vamos parar a economia para salvar a vida de velhinhos". "Só velhinhos irão morrer, eles iriam morrer mesmo, mais cedo ou mais tarde".

Este tipo de discurso revela uma situação dramática que já existia antes da pandemia: os velhos são considerados inúteis, desnecessários e invisíveis. Homens e mulheres mais velhos, que já experimentam uma espécie de morte simbólica, ficam desesperados ao constatar que são considerados um peso para a sociedade.

No entanto, a forte reação contra esses sociopatas prova que os mais velhos são muito valiosos e importantes para os brasileiros. Faremos tudo o que for necessário para demonstrar que os nossos velhos não são um peso, muito pelo contrário. São eles que estão nos ajudando a encontrar força e coragem para sobreviver física e mentalmente. São eles que estão nos ensinando a ser pessoas mais amorosas e generosas. São eles que estão cuidando de nós, como fizeram durante toda a vida.

Muitos dos que disseminam o discurso de ódio e de extermínio dos mais velhos já passaram dos 60 anos. É urgente que eles aprendam uma lição importante:

A única categoria social que une todo mundo é ser velho. A criança e o jovem de hoje serão os velhos de amanhã. Os velhofóbicos estão construindo o seu próprio destino como velhos, e também o destino dos seus filhos e netos: os velhos de amanhã.

Será que estes genocidas serão tão amados e protegidos como são os nossos velhos ou serão tratados como "velhinhos descartáveis"?

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