04/04/2019
O diretório do MDB de Gaspar, que tem à frente novamente o advogado e secretário de Saúde, Carlos Roberto Pereira, por enquanto, mandou bananas à Justiça Eleitoral. O diretório não repassou informações completas sobre na prestação de contas de 2018 – ano de eleições gerais e sustentadas majoritariamente por dinheiro dos pesados impostos do povo. Quem tocava o diretório no ano passado era o vice-presidente Walter Ademir Morello, sendo tesoureiro, Rosiel Morello. A Justiça deu até o dia 29 de março para o MDB se explicar ou complementar as informações. Nada! No dia primeiro e abril, o Cartório Eleitoral atestou o decurso, ou seja, perda prazo para se fazer isso. Entre as consequências, está à possibilidade do diretório do MDB de Gaspar não ter acesso a recursos públicos – via os diretórios estadual e nacional – bem como o Fundo partidário, se este “mecanismo de financiamento” perdurar nas eleições municipais do ano que vem.
Atualmente o MDB é poder e administra Gaspar. Com o PP, parceiro de governo, o MDB é o mais antigo, o que mais vezes disputou as eleições e por isso, fez quatro prefeitos diferentes, um deles apeado do poder em pleno mandato; o MDB é o maior em número de filiados. Por esse histórico e consequência, deveria o MDB dar exemplos para seus eleitores; deveria proteger a agremiação, seus filiados e candidatos, os quais podem no ano que vem, serem prejudicados com esse desleixo, ou arrogância, ou falta de organização do diretório. Este assunto, poderia ser um apenas um problema administrativo, paralelo e partidário. Mas, não é. Ele é um retrato de desprezo à legislação, à Justiça, ao dinheiro do cidadão, à falta de planejamento, organização e transparência que também se verificam na atual gestão do município; o prefeito Kleber Edson Wan Dall como presidente do partido. O que realmente conduziu o MDB de Gaspar a ignorar uma obrigação e os apelos da Justiça à regularização das suas contas de 2018 por gente acostumado a fazê-la, conhecedora dos procedimentos e da Lei? Desleixo? Provocação? As contas de 2017 também continuam pendentes para regularização. Acorda, Gaspar!
Samae inundado. Morador da Rua Madre Paulina, que sofreu por muitos anos, recém pavimentada, pediu uma ligação de água. Então se improvisou. É que a prefeitura e o Samae não projetaram a rede de água naquela rua. Por isso já está quebrando o recém colocado asfalto, como faz em outras tantas ruas de Gaspar. Retrabalho e mais custos com os pesados impostos do povo gasparense. E para completar: as ligações de água estão sendo feitas com mangueiras e não com canos. Ou seja, elas não vão suportar à pressão da rede. Vai haver mais problemas, retrabalho e custos bancados pelos pesados impostos de todos ou a tarifas caras do Samae e que acabam de ser reajustadas em quase 4%.
Diante de convidados, operários e autoridades, os padres, gestores leigos e voluntários da paróquia de São Pedro Apóstolo, de Gaspar, assentaram na terça-feira pela manhã, a pedra fundamental do Passeio São Pedro. Ele já se estabeleceu em um canteiro de obras.
Apesar do ato ser religioso, civil e histórico, mesmo paramentados, todos os padres estavam com EPIs – Equipamento de Proteção Individual. Um exemplo para os administradores e políticos de Gaspar que insistem em frequentar obras públicas sem esta proteção e nem exigir esse mínimo dos trabalhadores, expostos aos acidentes nas obras e serviços que o município faz ou contrata.
Afinal, onde mora; quem inseriu no sistema; e quem autorizou Vanusa Sbruzzi ser atendida em tempo recorde no posto de Saúde Central de Gaspar, fazer mamografia e exames laboratoriais?
O endereço da residência da paciente é do próprio posto. Hum! Denunciada aqui, com documentos no dia 25 de fevereiro, esta situação continua sendo um “segredo” da secretaria de Saúde. Caso assemelhado no passado, foi parar no Ministério Público e levados por quem facilitou tudo agora.
Na maioria das votações, o presidente da Câmara não vota, a não ser em empate. Então qual a razão para Ciro André Quintino, MDB, de Gaspar, insistir ao formalizar o resultado das votações: “aprovado, por todos os vereadores presentes”, se ele está presente e não votou?
Arrumando problemas. As calçadas públicas de Gaspar estão sendo revestidas com pavers. E entre eles, o mato abunda e a prefeitura não possui uma solução para capina.
Já passou do tolerável. Primeiro foram alunos de uma escola municipal de Ilhota e que mostrei com todos os detalhes aqui. Eles ensaiaram repetir a tragédia de Suzano. Depois de uma escola estadual em Gaspar. Mais recentemente, em Balneário Camboriú, fez o mesmo, já que o “experimento” em Ilhota não teve punição para ninguém.
Essa ideia do abafa, prevalente entre “entendidos”, autoridades e pais dos donos dessas ideias macabras, alimentou a “brincadeira”. Ainda tudo vai terminar mal. Está na hora de reavaliar os procedimentos e enquadrar os pais.
Falando grosso. O PSL de Gaspar mandou avisar que não vai se unir com o MDB, PP, PDT, PSC e PSDB no viés teológico evangélico pentecostal desses partidos pela reeleição de Kleber Edson Wan Dall. Haverá muita água que passará sob esta ponte.
Engana que eu gosto. Quem procurou no Diário Oficial dos Municípios – aquele que se esconde na internet - pelo decreto 8.693/2019, de 29 de março e que aumentou as tarifas dos coletivos de Gaspar, achou a edição extra que publicou a relação dos infratores de trânsito.
A passagem em Gaspar é muito, bota muito nisso, mais cara da região e dá aos usuários, um serviço de qualidade abaixo da média. Aqui saiu de R$4,50 para R$4,80. E a Caturani como prêmio conseguiu se prolongar como permissionária provisória diante da incapacidade do governo Kleber Edson Wan Dall, MDB, de colocar um edital de concorrência na praça.
O pessoal da prefeitura desfila uma série de dificuldades tanto para não ter o edital e para a tarifa exorbitante que leva o dinheiro dos trabalhadores e estudantes. Para uma é a incompetência, falta de planejamento e determinação com assunto tão crucial de mobilidade coletiva e popular.
Para a outra, também é falta de competência e não só do Executivo, mas também do Legislativo, representante e fiscal do povo. Afinal, qual é o “milagre” de cidades do tamanho de Gaspar como Pomerode, Indaial e Timbó? Elas possuem tarifas de R$4,05, R$4,15 e R$4,00, respectivamente no transporte coletivo. Acorda, Gaspar!
Quem é mesmo que está articulando o enterro político da vereadora Franciele Daiane Back? A vingança dela para ter o diretório sob o seu absoluto controle; ou o MDB de Kleber Edson Wan Dall?
Sem coligações nas proporcionais, e sem nomes de relevância no partido, Franciele vai precisar no mínimo de 3.500 votos na legenda para se reeleger. Ela conseguiu uma vaga na Câmara 696 votos, numa coligação onde o DEM foi quem deu o dobro dos votos do PSDB para elegê-la. Hum!
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