14/01/2019
A coluna desta segunda-feira trato de dois assuntos distintos, mas que se unem no resultado. No primeiro deles me desloco – e que sempre tenho evitado – para o cenário estadual, mas que terá sempre reflexos na aldeia que é o meu foco: Gaspar e Ilhota. O segundo, na mesma toada, falo sobre a peneira colocada abaixo do sol para usá-la como sombra ao que não se quer ver divulgado à população, para se contrapor a propaganda oficial de governo. Vamos lá...
Os eleitores catarinenses estão assustados. O que não era escancarado na imprensa tradicional por compaixão, para se dar um tempo mínimo de acomodação e até pela falta de comprometimento do jornalismo factual e analítico para com os leitores, ouvintes, internautas e telespectadores, estabeleceu-se nos atos e fatos dos novos políticos donos do poder de plantão em suas redes sociais e aplicativos de mensagens. Baixaria. Disputa. Desproteção. Humilhação. Um prévio desmonte ao próprio poder conquistado surpreendente e democraticamente nas urnas.
E quem está verdadeiramente exposto? O futuro econômico, social e político de Santa Catarina em época de necessárias mudanças e adaptações.
Vamos resumir. Um deputado estadual do PSL já defenestrou por rede social dois indicados do governador Moisés, vejam só, que é conhecido como “comandante”, por ter exercido esta função no Corpo Bombeiro Militar e de lá, ido para a reserva precocemente com polpudo soldo, na condição de tenente coronel, em sucessivas e rápidas promoções de patentes. Um terceiro indicado pelo governador já caiu por movimentos partidários idênticos. Outros estão se explicando. Fogo, fogueira, frigideira, caldeirão amigos. Incrível. Tudo em menos de duas semanas de governo.
Mas, Herculano, você agora se tornou defensor e porta-voz do Comandante Moisés? Não! Estou estupefato como as coisas estão se dando e a incapacidade de reação do próprio governador diante de tudo isso. Falta realmente um porta-voz, um inspirador, um mentoring, um coordenador, um bombeiro, um governador e até mesmo um comandante que parecer ser a linguagem emergencial para a tropa...
Quer mais?
A raquítica “bancada” catarinense Federal do PSL se rebelou contra a “bancada” estadual, que não está unida, pois um já foi também à rede social dizer que não está no pacto para defender o presidente catarinense do partido (com mais de um milhão de votos nas costas), que os deputados Federais querem à sua cabeça e por isso, nessa segunda-feira, aporta em Santa Catarina, o vice-presidente nacional do PSL para colocar água na fervura ou aumentar a temperatura da chaleira.
Para completar a série dos primeiros graves sinais trocados: o governador Moisés concorreu na posse com o próprio presidente Jair Messias Bolsonaro. Ficou distante, enquanto outros fizeram de tudo para aparecer nos seus estados na posse e ao mesmo tempo, em Brasília, no beija-mão. Ah, ainda tem o caso de outra deputada estadual do catarinense PSL. Ela antes da própria diplomação, estabeleceu pelas redes sociais, as regras que só o Executivo possui autonomia para tal, num emaranhado de pesos e contrapesos, de como seria o conteúdo das escolas estaduais catarinenses de agora em diante. E o caso foi parar no Ministério Público. Precisava ser desse jeito petista de ser? Ou seja, de causar e atrapalhar a intenção que possui caminhos próprios, exatamente quando ela se tornou deputada?
NANICO NÃO SABIA O SABOR DO MEL. ESTÁ SE LAMBUZANDO COM A DOÇURA
Uma trapalhada atrás da outra. Isso sem contar que o deputado com o maior número de votos recebidos em Santa Catarina achou que a votação lhe daria automaticamente a presidência da Assembleia, liderança do governo...Outros deputados correram logo depois das suas eleições para Florianópolis para “escolherem” os melhores gabinetes... Hum! Sintomático. Era um aviso cifrado.
E para não ficar de fora dessa dança dos sinais trocados, o PSL de Gaspar, criado há dias e tocado por desconhecidos, também nas redes sociais, proibiu os seus filiados de discutirem estas aberrações ou tomarem partidos de um lado ou de outro. Afeitos à leitura da Bíblia, deveriam ir a Lucas, 23;34 e ler o pedido de Jesus antes do derradeiro martírio: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem”.
Vamos por partes.
O PSL não era nanico. Simplesmente não existia até a chegada de dos Bolsonaro. Então ele não possui história e quadros – com e sem qualidade – para ocupar os espaços apetitosos e existentes do poder brasileiro, catarinense e gasparense. Esse deveria ser o primeiro auto-reconhecimento de uma suposta fragilidade e necessidade de aprendizado, ou cuidados.
O poder é feito de peças, que devem ser dispostas à uma mínima harmonia ao resultado pretendido. Qual é o resultado que ser quer? Quais as peças que estão disponíveis para a sustentabilidade desse poder e governo? E as que não se quer? Simples? Não complexo! E em qualquer ambiente. No político, isso é uma arte para poucos.
O governo catarinense eleito não possui experiência, não possui quadros, não possui alianças, está sob testes dos ratos de sempre e desconfiança dos que produzem e precisam de um estado forte, tem agora dentro da sua própria casa, gente sem noção, disputando o que de fato ainda não conquistou, que é o reconhecimento do resultado prometido ou contido na esperança que gerou a mudança? É pracabar.
Do jeito que vai, o governo de Carlos Moisés da Silva está cavando à própria sepultura. E quem são os coveiros? Incrivelmente o seu PSL com os seus neo-insaciáveis individualistas sem noção que o cercam. O PSL vai perder; o “novo” da política vai ser piada; Santa Catarina vai se fragilizar economicamente e as eleições de municipais começam a se estabelecer como uma miragem para o PSL, os da direita xucra, os militares e religiosos que fazem a massa do “novo” partido.
Que está olhando a maré? O MDB, PP, PSD, PDT, PT, PSDB, PCdoB, PSB, PPS, PR, DEM... e seus nomes carimbados e conhecidos. Traquinas e traguejados. E em Gaspar, nada disso será diferente se a toada estadual for a discórdia, da imposição, da censura, humilhação à autonomia das indicações do governador. Mesmo que o governo Bolsonaro for vitorioso, onde ao menos para as três áreas que elegeu prioritária colocou gente acima de qualquer suspeita técnica, que a oposição rosna, exatamente por entender que são, em teoria, excepcionalmente bons, mesmo não estando filiados ao PSL.
É hora dos que estão por crença e oportunismo no PSL reavaliarem a importância deles no jogo e salvarem as suas ideias via o sucesso do governo de Moisés.
O jornal Cruzeiro do Vale nunca trocou publicidade oficial de órgãos públicos do Executivo e do Legislativo de Gaspar, Ilhota, outros municípios, estadual, ou federal para babar seus pagadores no poder de plantão.
O Cruzeiro, mesmo em época de recessão econômica quando, recusou até verbas oficiais, inclusive no governo de Kleber Edson Wan Dall, MDB, mesmo quando esta troca de “favores” não estava implícita ou explícita. E quando recebeu recursos públicos em jogo transparente, na disputa de mercado e unicamente para transmitir nos veículos comprovadamente líderes e de retorno aos seus investidores, anúncios e propaganda oficiais, não mudou um milímetro da sua obrigação de informar com independência o seu único patrimônio: os leitores e leitoras.
E por isso que ele continua líder de circulação às sextas-feiras, como nasceu. É o mais antigo jornal de Gaspar e Ilhota. É o mais comunitário. É o mais acreditado. Comprovadamente é o de melhor retorno para os investidores anunciantes.
O jornal e mais tarde o pioneiro portal Cruzeiro do Vale – com suas mídias integradas às redes sociais e o que o tornou o mais acessado da região devido à sua atualização - se comportou assim com os governos de Francisco Hostins, PDC, Bernardo Leonardo Spengler, MDB, e com quem o substituiu depois do seu afastamento pela Justiça, Andreone Cordeiro, PTB, nos três mandatos de Pedro Celso Zuchi, PT, no de Adilson Luiz Schmitt que se elegeu pelo MDB, passou pelo PSB e foi parar no PPS.
Está sendo assim com Kleber Edson Wan Dall, MDB, que se elegeu se apoiando no valor crítico do jornal e do portal Cruzeiro do Vale que nunca deixou de relatar, observar e denunciar os males da cidade. Político é assim: aproveitador e mal agradecido.
O fundador, proprietário, editor chefe, gasparense da gema, Gilberto Schmitt, costuma dizer: “o poder e os poderosos passam, o Cruzeiro fica”. Ou seja, o tempo é o senhor da razão e lava a alma dos que não se afastam da obrigação de vigilância comunitária, a que não se mistura com interesses partidários, políticos, particulares e econômicos.
Primeiro os poderosos de plantão se aproximam dos veículos de comunicação; depois tentam seduzi-los por trocas com o dinheiro de todos; se isso falha, vem armações para o descrédito, para o sufocamento financeiro e por fim, até processos para intimidá-los, isso quando não impedem via Justiça a publicação de pesquisa eleitoral (não foi com o Cruzeiro) ou até, fecham a rádio por 24 horas, por desagravo. Estes atos, aos de curta memória, foram praticados pelos que estão hoje no poder plantão.
UM ROTEIRO. UMA ROTINA
O roteiro é o mesmo de sempre e há anos. Virou rotina. Entrou novo governo, sabe-se qual será o próximo passo. O desfecho é também impressionantemente igual: o Cruzeiro do Vale sai incólume da desigual batalha e os poderosos perdem o poder no voto popular, quando não manchados pelos seus próprios erros de comunicação e enfrentamento da realidade. É sofrido. É doído. Verga-se aos injustos ventos e se alinha após as tempestades.
Kleber, tido como o novo, e na era das redes sociais, virou repórter de si mesmo, mas sem um roteiro de causa e consequências. Faz bem ser o próprio interlocutor dos seus fatos ao seu modo. Faz mal, porque lhe falta orientação estruturada, olhando consequências e provocações.
Bem por isso, nem tudo são flores. Exposto, fica sujeito ao troco, ao embate direto, aos questionamentos normais desse ato explícito. Primeiro obrigou os seus comissionados e em cargos de confiança a invadirem as redes para aplaudi-lo. O assunto foi parar na Câmara. Kleber cancelou uma das rotineiras viagens surpresas a Brasília e teve ir à Câmara emergencialmente numa terça-feira à noite. E lá pedir desculpas para abafar o caso. Fez bem, também.
Entretanto, o aprendizado parece ter sido zero. Agora, tenta alimentar gente sem credibilidade para fazer esse papel, o de defende-lo, contra os críticos, o jornal e esta coluna, e veja bem, por que a elogiava quando lhe servia no interesse do candidato. Não vai dar certo. A coerência tem apenas um lado.
Como escreveu Gilberto Schmitt na semana passada na rede social, esta coluna não representa necessariamente a opinião do Cruzeiro, como a da maioria dos colunistas em todos os veículos de comunicações. Mas, ela representa a maior audiência na leitura do jornal e nos acessos do portal, por auditoria em tempo real.
É uma opinião particular sobre os fatos, a cidade, a vida política. E audiência e leituras não são frutos de temas que falem de flores. Escrevo, quase sempre, sobre espinhos. O certo é uma obrigação do administrador, do ente político. O erro deve ser conhecido, apontado e corrigido por quem observa, analisa ou investiga. E a obrigação de corrigir não é de quem aponta ou escreve sobre o erro, o dano, o equívoco, a dúvida, mas de quem se comprometeu a eliminá-los. É para a autoridade que se escreve, ouvindo-se os prejudicados coletivamente.
A REDE SOCIAL É UM CAMINHO DE VOZ E REAÇÃO INDIVIDUAL IMEDIATA
O jornal e o portal Cruzeiro do Vale, esta coluna e as redes sociais se tornaram caminhos de abordagem de temas espinhosos num ambiente que pede soluções.
Se o jornal, o portal, a rádio, a tevê, não abordam estes temas à vista de todos, as redes sociais e os aplicativos de mensagem o fazem com detalhes de riquezas impressionantes e deixam obsoletos os veículos tradicionais. Para não perder espaço, as redes sociais viraram pautas e fontes dos veículos tradicionais. Tornaram-se referência para se distinguir daquilo que é mera informação de algo estruturado.
E Kleber está incomodado com esta independência, a marca de credibilidade do jornal e do portal Cruzeiro do Vale e desta coluna, formadora de opinião na cidade. Este desconforto é maior quando os temas abordados não merecem desmentidos, contestações ou reparos mínimos da própria municipalidade, pois se tratam de realidade. Daí a tentativa de retaliar, desacreditar por terceiros, pois os próprios políticos e gestores públicos tradicionais estão mais sujos que pau de galinheiro. Foi o que aconteceu por exemplo com a construção onde se mandou uma informação errada ao Ministério Público, que averiguada mais tarde, comprovou-se que a prefeitura tinha falhado na fiscalização, e ela própria para se proteger, embargou a obra em fase final, para se proteger preventivamente do que poderá vir por aí.
Esta coluna não escondeu nada. O jornal e o portal também. E esse tipo de canais sem controles, é um perigo para os políticos sem noção e gestões públicas temerárias. Perceberam a importância do jornal e do portal? Perceberam a razão da ira dos políticos?
Fazer as obras de R$150 milhões que está se projetando, segundo os que estão no poder da prefeitura de Gaspar, deveria também se impedir os questionamentos naturais delas, a fiscalização necessária ou a lembrança, por exemplo, de que se levou, dois anos para se retomar uma simples obra de pavimentação da Rua Madre Paulina, ou que passados quase dez anos, sendo dois de Kleber que prometeu solução, o acesso e a urbanização do loteamento das Casinhas de Plástico, na BR-470 não avançam e se postergam contra gente pobre, esperançosa e que já perdeu tudo em um desastre ambiental severo.
Não foi esta coluna que inventou ambos os assuntos exemplos. São verdadeiros. Os dois estão na rede social, e alguns temas, na própria sessão do prefeito repórter. Quem ampliou apenas e deu voz para os reclamantes? Esta coluna. Nenhuma inverdade. Nenhuma mentira. Nenhuma perseguição. Então por que esconder da sociedade estes espinhos?
A CRÍTICA – A VOZ DE UMA PARCELA DA SOCIEDADE AFETADA PELO PROBLEMA ABORDADO - É UMA FORMA DE AJUDA AO PODER PÚBLICO
Quando a coluna aponta as falhas, como foi o caso da Saúde por exemplo, ou do Hospital, ou da falta de creches, está na verdade, institucionalmente, por um espaço nobre ou veículo de credibilidade, dando voz aos que não a possuem. Mais do que isso, está sinalizando para o poder público que este assunto está sendo cobrado para a comunidade, antes de ser uma crítica, ou um argumento para a oposição se esbaldar.
A coluna ou o jornal está no fundo ajudando naquilo que falha a fiscalização da prefeitura, os assessores do prefeito e os gestores públicos contratados por ele como eficazes e pagos com o dinheiro de todos os gasparenses. Se Kleber, sua equipe, seus puxa-sacos e os escalados para a desmoralização intencional se chateiam e armam a desmoralização dos que apontam os erros deles próprios, provam não terem capacidade ou não estarem com intenções de resolverem o assunto em questão. Simples assim!
Quem não faz o competente serviço para mitigar, esclarecer e propor solução, mesmo que num prazo mais dilatado, é o próprio prefeito, o poder de plantão e os que não se estabelecem na tal eficiência – da propaganda oficial - e na competência.
O repórter Kleber está no papel dele de mostrar as flores da cidade que ele está plantando para colher em votos. Faz certo. Gente de credibilidade como o Cruzeiro do Vale, mostra que entre as flores há espinhos. Se o governo – mesmo alertado - não toma cuidado com eles, se machuca. É chato lembrar isso toda vida, mas parece que os políticos quando não poder se descuidam desta orientação básica. Acorda, Gaspar!
A madrugada e anoite de domingo não foi fácil no bairro Santa Terezinha, Gasparinho entre outros. A enxurrada causou estragos. Onde estava o superintendente da Defesa Civil de Gaspar, Evandro Mello Amaral? Na praia. Naquela noite de sábado, a sua rede social registrava que ele tomava um chope num ambiente noturno.
Aliás, ele foi nomeado no 11 de dezembro de 2018. A sua nomeação só foi publicada na quarta-feira dia 9 de janeiro deste 2019.
Nas redes sociais um debate forte sobre de quem era a responsabilidade pelos estragos das enxurradas. Alguns apontaram os vereadores que demoraram a aprovar o Samae fazer o serviço, outros, mais sensatos, lembraram que a solução rola não apenas no governo de Kleber Edson Wan Dall, MDB.
O certo é que existem vários culpados: a prefeitura quando aprova novas construções e loteamento que não redimensiona a rede de drenagem para coleta de águas pluviais sobre novas áreas descampadas; a prefeitura que não limpa (agora é obrigação do Samae) o que já é precário, e a própria população que não exige isso e que entope com lixo o que já não dá conta da chuva normal.
Samae inundado I. Outra constatação e esta preocupante das enxurradas de domingo em Gaspar. A drenagem que o Samae está executando, em alguns locais, não passou no teste. Dinheiro jogado fora.
Samae inundado II. Impressionantemente constatam-se todos os dias falta de água em Gaspar em diversos simultâneos da cidade. E a maioria por falha técnica de distribuição, abastecimento, logística errática ou falta de conhecimento dos reparos. Esta coluna tem relatado aos montes. O jornal e o portal Cruzeiro do Vale, igualmente.
Samae inundado III. O improviso e o descaso é tamanho, que o Samae chega a substituir canos por mangueiras, repito mangueiras, e o improviso que arma contra os consumidores, trata-o como definitivo, até porque a rede, como relatou o Cruzeiro, quando não tem água na maioria do tempo, quando há, não possui pressão.
Samae inundado IV. Quer melhor retrato do possível descontrole do Samae de Gaspar? O prédio onde mora o prefeito Kleber Edson Wan Dall, o imponente Torre Del Greco, na Rua Industrial Leopoldo Schmalz, defronte à Policlínica, no bairro Sete, ficou sem água.
Samae inundado V. O Samae garantiu ao prefeito que não era a sua culpa. Aos condôminos, o prefeito transferiu a culpa do defeito para a gestão do prédio ou algum vício de origem da construtora. Até a edição desta coluna, nesta segunda-feira cedo, todos sem água, inclusive para lavar a boca. Kleber, ao menos, experimentou na pele àquilo que acontece cotidianamente com os outros quando o Samae falha.
Meus bordões. Tenho criado bordões para representar sinteticamente problemas e pedidos de socorro como Acorda, Gaspar!, Samae Inundado, Ilhota em Chamas entre outros. O Ilhota em Chamas, descobri, é título de um grupo de whatsapp. Não vou cobrar direitos autorais. Fiquei satisfeito, apenas.
Ilhota em chamas I. Na coluna de quarta-feira, eu publiquei estas três notas no Trapiche:
Ilhota em chamas II O prefeito Érico de Oliveira, MDB, começou a fazer a limpa no pessoal do partido na prefeitura de Ilhota e oriundo de Luiz Alves. É que lá o deputado Federal Rogério Peninha Mendonça, MDB, eleito na rabeira do MDB com 76.925 votos e candidato de Érico, foi apenas o 11º mais votado, com 181 votos. Em Ilhota ele "lavou" a égua.
Ilhota em chamas III. Só para comparar: o mais votado em Luiz Alves e que não se elegeu, foi César Souza Júnior, PSD, com 1035 votos. No próprio MDB Carlos Chiodini, eleito, Celso Maldaner, eleito e Ericson Henrique Luef, não eleitos, receberam mais votos do que Peninha, respectivamente, 692, 198 e 192 votos.
Ilhota em chamas IV. Foram para a marca do penalti em portarias sequenciadas de um a dez de 2019, Diogo Wagner, secretário de transportes; Silvana Simon, chefe de divisão; Ariane Silva, chefe de divisão; Yasmin Laís Merlini, diretora de divisão; Clóvis Hostins, coordenador de contabilidade de recrutamento amplo; Kamila Azevedo, chefe de divisão; Sidney Agostinho, diretor de departamento. Luciana Aparecida Gonçalves da Silva, diretor de departamento; Jéssica Taina Batista, chefe de divisão e Rosimar Terezinha Rodrigues, chefe de divisão.
Ilhota em chamas V. Na área de comentários de sexta-feira, volte com a nova notícia sobre o mesmo assunto e que mostra como os políticos estão mal assessorados ou de mãos amarradas por serem dependentes políticos para se manter no poder de plantão.
Ilhota em chamas VI. Surpreendentemente, o prefeito Érico, no dia seguinte mandou publicar no Diário Oficial dos Municípios a revogação de sete, dessas dez portarias, incluindo a do secretário de Transportes. Foram revogadas as portarias 01,02,03,06,07, 09 e 10 deste ano.
Ilhota em chamas VII. Em outras, três, não só manteve os funcionários como os nomeou para funções assemelhadas. Luciana Aparecida Gonçalves da Silva é agora comissionada como chefe de divisão; Clóvis Hostins, Diretor de Departamento e Yasmim Laís Merlin, chefe de divisão.
Ilhota em chamas VIII. A pressão dos grupos de ocupação do MDB na prefeitura foi determinante. Feito o balanço, estava claro que os demitidos podiam causar mais prejuízos para vida política e administrativa do poder de plantão fora do governo.
Cláudio Barbosa Fontes, gasparense da gema e morador há muitas décadas em Florianópolis, será o novo Diretor da SC Saúde a partir do dia 30 de janeiro. Ele é Major Reformado da PM e dentista formado pela UFSC. Foi Presidente da Fundação Hemosc de 2009 a 2014 e é dono de uma escola de especialização em odontologia na Capital, com filial em Balneário Camboriú, chamada ABCD Magic School.
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