20/02/2018
Hoje é dia de sessão ordinária da Câmara de Gaspar. Na última sessão, um simples requerimento da oposição, virou o principal assunto da pauta. Ele deixou a bancada governista depressiva, irritada, sem malícia e inteligência. Lamentável. E se continuar assim, Gaspar é quem vai perder. Nem essa lição, o governo de Kleber Edson Wan Dall, MDB e a sua bancada minoritária foram capazes no aprendizado que já tiveram e até praticaram no passado. Quem mesmo orienta essa gente?
Kleber quer a autorização da Câmara para contrair mais um empréstimo na Caixa Econômica Federal. É segundo ele, para obras viárias dentro do tal programa “Avançar Cidade”, mas não especificou ou esclareceu nada sobre quem vai se beneficiar sobre isso. O projeto de lei 103/2017 veio no final do ano passado em “regime de urgência”, como nos velhos tempos da maioria e do goela abaixo.
E o que a oposição (PDT, PSD, PT e mais Silvio Cleffi, PSC que se bandeou para ela para ter a presidência da Câmara) queria e conseguiu porque é maioria, apesar do esperneio da base governista? Descaracterizar essa urgência.
É vergonhoso esse PL. Ele não explica nada. Só quer a autorização como se fosse um cheque em branco. Não é assim que se lida com os fiscais do povo numa democracia, ainda mais quando se está em desvantagem
Depois desse bafafá de terça-feira, o governo de Kleber e do prefeito de fato, presidente do MDB e secretário da Fazenda e Gestão Administrativa (acumulando a Saúde para onde vai definitivamente e deixará a Fazenda), Carlos Roberto Pereira, terão que explicar. Ou seja, fazer o normal. Afinal, eles estão lidando com o dinheiro dos pesados impostos de todos que que no fundo vai bancar o pagamento desse empréstimo, talvez, em outros governos.
DETALHAR O EMPRÉSTIMO
E precisava chegar a esse ponto? Desde o dia 20 de dezembro que Kleber e o MDB sabem que são minoria na Câmara. Por que não protocolaram uma emenda ao Projeto de Lei, agregando justificativas e a aplicação dos recursos, se conseguirem na Caixa? Preferiram as férias. Não deram bolas para a mudança de tempo no ambiente legislativo. E agora reclamam da bolada que tomaram na cara; não pelas costas como alguns resmungam.
Com a aprovação da quebra do regime de urgência, ganha a Câmara, ganha Gaspar, ganham os gasparenses e falsamente a dita maioria da oposição, se a minoritária situação não errar de novo. O líder do governo, Francisco Hostins Júnior, MDB, prometeu, quando tentou frustrar à intenção da oposição na aprovação do requerimento, trazer os técnicos da prefeitura à Câmara para esclarecer tudo até semana que vem. Até porque há tempo para isso no próprio limite do regime de urgência: 23 de março.
O pedido para a quebra do regime de urgência, foi do relator geral da matéria na Câmara, Cicero Giovane Amaro, PSD. Ele teve a assinatura de todos os sete da dita oposição. Na justificativa que fez na tribuna, Cícero mostrou que o governo Kleber diz ter economizado no primeiro ano, R$23 milhões; agora quer autorização para contrair um empréstimo até R$20 milhões; em dezembro teve autorização para contrair empréstimo de até R$20 milhões no Badesc e em setembro, outros R$4 milhões no BNDES, no tal PMAT – Programa de Modernização da Administração Tributária e da Gestão dos Setores Sociais Básicos, feito para atochar mais e controlar os impostos.
Cícero diz que precisa saber de todos os detalhes para “montar” politicamente o seu relatório. No que diz respeito sobre esta matéria, ele está certíssimo. Mas, se não cuidar, o cachorro que ele se vestiu nesta causa poderá morder o próprio rabo.
MORDER O PRÓPRIO RABO
Primeiro, “economizar” R$23 milhões não tem nada a ver com esse assunto de empréstimo. Também “economizar” não significa boa gestão, ainda mais quando a cidade mostra carências que começam com a manutenção básica. Economia, parece-me a princípio, boba. Não sou gestor do município. Entretanto, neste caso ela parece que está trabalhando sozinha contra o governo. E não precisa de oposição para os eleitores perceberem isso.
Segundo, Cicero dança na música do ex-vereador e ex-candidato a prefeito, pendurado numa teta do estado, Marcelo de Souza Brick, PSD. Todos misturam por “malícia” empréstimos com supostas economias para fazer coro ao discurso do PT e PDT. Na verdade, estão tentando criar dificuldades para o governo na execução de obras, que sabem, serão apresentadas para a reeleição de Kleber, e que por enquanto, eles não a querem, se não se unirem lá na frente ou tiverem uma beiradinha para dizer que têm parte no resultado. Simples assim! Sempre foi assim. Criatividade e inovação nesse aspecto? Zero!
Resumindo, por uma picuinha partidária, de interesses de poder no presente ou eleitoral no futuro, a cidade e os cidadãos de Gaspar vão perder mais uma vez para os políticos de práticas antigas e que se apresentaram em outubro como jovens, novos e de renovação. Meu Deus!
A primeira lição do governo de Kleber, Luiz Carlos Spengler Filho, PP e doutor Pereira, ele já tomou na Câmara na terça-feira passada: não possui a necessária maioria, e por isso, será preciso dialogar, dar transparência sempre, antecipar principalmente, coisas que não fazia até então. Trazia o prato pronto e obrigava todos engolirem a gororoba. Acabou. E não adianta o líder do MDB, com passagem pelo PT, Francisco Solano Anhaia, exaltar-se ao modo do próprio PT. Os tempos são outros. Aceita que é melhor.
A segunda lição, parece que o MDB (Jaime Kirchner) e o PP (José Hilário Melato) no poder em Gaspar já esqueceram. Quando pertenciam a uma maioria, com frequência ficavam em minoria por interesses individuais que não controlavam. Quantas vezes vieram os votos desses partidos e do PSD (Marcelo de Souza Brick e Giovânio Borges) para o PT minoritário passar projetos de seus interesses do poder e da comunidade?
Essa lição foi dada durante o governo do PT. Ele, em teoria, não tinha maioria na Câmara. Quando esse negócio de empréstimo tomava o rumo do debate, do questionamento, da transparência, da dificuldade e até da chantagem, o PT corria aos meios de comunicação e principalmente à sua rede de lideranças comunitárias para dizer que a então dita oposição, não tão oposição assim, estava negando dinheiro para governar e fazer benfeitorias ao povo, às comunidades e as mobilizava para pressionar os vereadores da dita oposição.
A LIÇÃO ESQUECIDA
Com medo do revés eleitoral e diante da dita clareza na serventia dos ditos empréstimos, não restava outra opção a dita oposição em maioria, senão aprová-los. O MDB, acomodado ou preguiçoso, não está fazendo a parte dele para defender os interesses da comunidade ou dele próprio na perpetuação do poder. E por que? Tinha maioria e não devia explicações. Hoje, não só deve, como está obrigado! Não possui uma rede de lideranças comunitárias como o PT; não se expressa com inteligência, não é articulado, não sabe lidar com a comunicação, apenas consegue fazer frágeis “press release”.
Se a prefeitura tornar claro para os vereadores e à população o que quer fazer com o empréstimo que pede autorização da Câmara para tomar na Caixa, restará pouco espaço de manobra aos vereadores opositores. Se tentarem, é só esclarecer que determinados vereadores não querem obras em Gaspar porque isso favoreceria, não apenas ao povo daqui, mas aos políticos do poder de plantão. Simples assim.
Quanto ao discurso do presidente da Câmara, Silvio Cleffi, PSC, amigo de templo de Kleber e a quem diz dever a sua entrada na vida política, vou tratar dele em outra coluna. É a tal esperteza que come o próprio dono dela. Impressionante o recado. Se a Saúde pública de Gaspar está num caos, deve-se muito à influência ou omissão do doutor Silvio, que sempre quis dinheiro só para o Hospital, num corporativismo conhecido de longa data, em detrimento dos postinhos, policlínica e farmácia básica onde está a massa eleitora, sofredora e pobre que já não sabe a quem reclamar.
Enfim. Os tempos são outros na Câmara. E só Kleber, Luiz Carlos, Pereira e o MDB parecem não terem acreditado que estão mergulhados num pesadelo e que por isso, precisam re-arrumar a forma de agir em favor do governo que ainda não decolou. Acorda, Gaspar!
Qual a diferença entre o político espertalhão Esperidião Amim Helou Filho, PP, e o pessoal do PT, PSOL, PCdoB e os da esquerda do atraso? Nenhuma. Todos são oportunistas ou ideológicos e não conseguem enxergar o sofrimento dos mais fracos que juram nos discursos estar defendendo como políticos e nos seus mandatos.
Esperidião se juntou aos deputados catarinense Décio Neri de Lima e Pedro Uczai, ambos do PT, para votar contra a intervenção Federal na área de segurança no Rio de Janeiro. A intervenção foi aprovada na Câmara Federal nesta madrugada com 340 votos favoráveis, 72 contrários e uma abstenção. Esperidião sinalizou aos seus eleitores que além de ser contra ao experimento de uma medida alternativa, diante de tanta violência e mortes, inclusive de policiais, não tem proposta para esse assunto tão grave. Assim, como são os partidos sempre do contra a qualquer governo.
Esperidião Amim é um político profissional, não é do campo ideológico seja de esquerda ou direita onde nasceu, e esperto de longa data. É um cidadão sabido, tanto que foi professor universitário.
Ele é populista, vive da enganação e dos votos dos analfabetos, ignorantes e desinformados, a maioria dos eleitores. Mas, de verdade, vive defendendo os privilégios dos servidores públicos, a minoria a que serve. É o caso da Reforma da Previdência que sempre foi contra. Ela agora, com a intervenção está engavetada, pelo menos até depois das eleições de outubro. E nisso é coerente: é um governador com aposentadoria especial, que é legal, mais imoral.
Há inúmeras contradições na vida do político Esperidião. Uma delas foi de ser subordinado ao ex-deputado João Alberto Pizzolatti Júnior, quando este foi presidente do PP. Amim marca amigos e adversários. O poder dele, da sua mulher e agora seu filho, é sempre o centro do jogo. Nem sempre deu certo.
O outro traço, é a sua fidelidade partidária. Está no mesmo partido, a Arena, que o tornou prefeito biônico de Florianópolis (1975-78), nomeado pelos militares da ditadura. E dali se catapultou para a vida pública, e para isso foi mais uma vez prefeito, duas vezes governador, senador, deputado federal e até candidato a presidente da República.
Agora, o deputado Federal Esperidião Amim é contra a intervenção Federal no Rio de Janeiro, um estado longe da sua Florianópolis onde ele e sua mulher Ângela foram prefeitos. Longe de Santa Catarina. Floripa imita a Cidade Maravilhosa na desgraça do tráfico, da insegurança e violência, como decorrência. Está loteada por facções.
Amim arrumou um escape para o seu voto contra: vão corromper o Exército. Bobajada, para usar o linguajar do menezinho que é. Amim, o salvador da moral e dos bons costumes, mas só do Exército, com o seu voto e a desculpa esfarrapada que deu Ao Antagonista, prefere os bandidos do tráfico que transformam as cidades numa tragédia e medram os cidadãos, os pagadores de pesados impostos, que são a maioria dos eleitores dos populistas como Amim, os do PT, PCdoB, PSOL e outros da esquerda do atraso
Por vias tortas, ao ser contra a intervenção, num estado longe daqui, claramente metido num caos, Amim, por vias tortas protege e apoia o tráfico, o comércio paralelo, o estado paralelo, sustentado pelos ricos, no comércio e consumo drogas, uma minoria de votos. Outubro está próximo!
"O Rio continua com a mesma Assembleia Legislativa, com o mesmo TJ, com o mesmo tribunal de contas. Os ninhos de cobras continuam lá. E de repente um general vai promover um ciclo virtuoso no estado? Vão pagar os salários dos servidores em dia?", disse ele ao Antagonista, ontem, antes da votação, abrindo o voto dele e achando-se como sempre.
Para Amim, que só está na política, ou pelo menos iniciou nela, graças aos militares, “O que o general vai fazer? A corrupção da PM carioca vai desparecer? Vão corromper o Exército brasileiro.” Para Amin, a decisão de Michel Temer é “absolutamente politiqueira” e só foi tomada porque se trata do Rio de Janeiro, governado pelo partido dele, o MDB.
Volto. Vão corromper o Exército brasileiro? Hum!
Esperidião Amim, o esperto, pois de ingênuo a sua biografia o desmente de pronto, sugere duas coisas: a corrupção é coisa de políticos e ele não quer concorrência, ou as instituições brasileiras estão todas falidas, pois não seriam capazes de detectar e punir os corrompidos das Forças Armadas, e não apenas do Exército, que vão estar à disposição do interventor, como o próprio Esperidião foi quando nomeado prefeito de Florianópolis pelo governo militar da ditadura.
Outubro é logo ali. E a imprensa catarinense com seus especialistas, caladinhos. Estão marcando um joguinho de dominó, onde tudo vira uma piada.
Esperidião Amin Helou Filho aposta na memória curta dos eleitores ilhéus e das tifas de Santa Catarina onde cativa por um passado mítico, no resíduo da imagem como foi com Paulo Maluf, PP, de trajetória política assemelhada até na esperteza e aproximação com o PT e os da esquerda do atraso. Mas, com as redes sociais ativas, Esperidião Amim está se arriscando. A não ser que se junte ao PT, PSOL, PCdoB, PSTU, PCO, CUT, MST, MTST, CNBB...
O ex-prefeito Pedro Celso Zuchi, PT, foi denunciado pela Procuradoria Geral de Justiça ao Tribunal de Justiça por suposto crime de prevaricação no seu mandato de 2013/2016 em Gaspar. O inquérito estava em andamento lá no TJ devido ao foro por prerrogativa que ele tinha direito como prefeito.
Agora, o inquérito e processo (0002626-54.2012.8.24.0025) vêm para Vara Criminal da Comarca de Gaspar “para as providências cabíveis”. Assim determinou o desembargador Norival Acácio Engel neste ano. É que Zuchi deixou de ser prefeito. Ele é assessor do deputado Federal e presidente do PT em Santa Catarina, Décio Neri de Lima. Então perdeu o tal foro privilegiado.
Ilhota em chamas I. Vai dar zebra. O IMA – Instituto de Meio-Ambiente de Santa Catarina -, antiga Fatma, segundo o prefeito Érico de Oliveira, MDB, e o seu ex-secretário de meio ambiente, Robson Antônio Dias, tinha oferecido R$750 mil como compensação na criação do Parque Natural Municipal do Morro Baú.
Ilhota em chamas II. E o assunto se sacramentou na Justiça da Comarca como revelei há dias aqui. Agora, o IMA entrou na Justiça para ser “Assistente Litisconsorcial do Requerido”, neste caso o “requerido” é o Município de Ilhota, para pagar menos do que estava ajustado. Ai, ai, ai. Entrou novo governo e as coisas já mudaram. Estão “economizado” onde não se deve economizar.
Se a voz do povo é a voz de deus, os políticos do poder de plantão de Gaspar são ateus. Os exemplos são muitos. Pinço dois, escritos pelo meu leitor contumaz, crítico e colaborador quase diário na área de comentários, Sidnei Luiz Reinert, bem conhecido no Distrito do Belchior. Escreve ele:
“Houve um vazamento de água do Samae no Belchior Baixo em frente à casa do meu sogro e o pessoal do Samae ao atender o pedido, não dispunha nem de um simples alicate de 20 reais para resolver o problema, mas meu sogro gentil, emprestou o seu!”
“Não é de hoje que a secretaria da agricultura atende de forma ruim alguns agricultores. O mesmo acontecia na época do PT, com aquela dupla dinâmica...”
“Na secretaria da Agricultura o que nunca podemos nos queixar são dos veterinários e seus auxiliares, esses sim são profissionais exemplares dentro da prefeitura, já seria ótimo se o ‘resto’ trabalhasse a metade destes”.
Na Câmara de Gaspar, o presidente dela, Silvio Cleffi, PSC, louva-se com a tal tecnologia que vai poder dar os votos no tal painel eletrônico (tudo caro e pago pelo povo, dinheiro que por exemplo, poderia estar na saúde), para dar ocupação mínima aos caríssimos computadores comprados para as vossas excelências por Ciro André Quintino, MDB.
Quando o voto for secreto, até se não mudar na Lei Orgânica, como é intenção, terá que ser no papelinho e atrás do biombo como aconteceu na surpreendente eleição da Câmara. Do jeito que está, é possível testemunhar o vereador votando no computador antes do voto chegar a tela do painel.
Divertido é ver o suplente José Ademir Moura, PSC (está no lugar do mais longevo, José Hilário Melato, PP, deslocado para o Samae), da base do prefeito Kleber Edson Wan Dall, MDB, pedir a “união” dos vereadores e segundo ele, “dispensar” os partidos, para com isso trabalhar por Gaspar e que significa o atual governo.
Primeiro: o próprio Moura não fez esse tipo de apelo no ano passado quando era parte da maioria. Ele enfrentava a oposição; falava grosso em todas as discussões e projetos polêmicos. Agora em minoria, o discurso é outro; ficou manso.
Segundo: Moura é do mesmo partido do presidente Silvio Cleffi e que virou a casaca. Então seria para o Silvio que Moura deveria se dirigir e pedir a tal “união”, não aos demais da dita oposição que continuam no papel dela. E por fim: todos (prefeito, Silvio e Moura) oram no mesmo templo e se não se entendem na tal “paz” e “união”, Moura está pregando para o povo errado.
Na mesma linha, mas em relação à Saúde que ele sabe estar a desabar em questionamentos sobre o governo do seu MDB, o vereador Evandro Carlos Andrietti, lançou um desafio de união de todos os vereadores por Gaspar pela melhoria da saúde pública. Bom!
Andrietti disse que vai marcar uma audiência com o “novo” governador Eduardo Pinho Moreira, MDB, que é médico, para pedir dinheiro para melhorar a situação daqui. Esse é o problema. Só dinheiro não resolve. É preciso escolher prioridades porque o cobertor é curto e se ter gestão eficaz – por enquanto só na propaganda política de Kleber – porque o pouco precisa ser bem aplicado.
Sabe-se bem que o caos na Saúde de Gaspar é culpa do MDB, seus aliados e a politicagem que empreenderam nessa área como se estivessem num tempo que já lhes deu lições e até dor de cabeça na Justiça. O Hospital que ninguém sabe de quem é, “rouba” a maior parte da verba municipal na intervenção marota que o PT fez lá e foi sustentada pelo prefeito Kleber Edson Wan Dall para não enfrentar o problema de frente. Esses recursos do Hospital insaciável estão faltando nos postinhos, policlínica e farmácias que atendem o povão, o eleitor dessa gente.
O Hospital além do problema que se tornou, é um cemitério de administradores especialistas renomados. Eles só são reconhecidos em outros hospitais que respeitavam o seu conhecimento e a sua capacidade de gestão.
Nas redes sociais, o Hospital de Gaspar virou hit de casos, dúvidas, agressões e reclamações. Imagem zero. Na Justiça, de possíveis erros médicos e incúria. E quem vai pagar? Os gasparenses, pois em tese, o Hospital é deles e não do “dono”, dos conselheiros, dos médicos, quando o município o mantém sob intervenção oficial.
“Unir” os vereadores nesta causa? Só quando tudo estiver uma belezura. Ai, os omissos, os críticos e os que jogavam contra vão querer parte nessa beiradinha da beleza. Ou alguém tem dúvida disso? Então pelo sim, pelo não é bom reverter esse quadro, primeiro em favor dos mais pobres e fracos que estão nas intermináveis filas dos postinhos, policlínica e farmácia básica. Acorda, Gaspar!
Sem noção. O vereador Cícero Giovani Amaro, PSD, sugeriu que o governo de Kleber Edson Wan Dall, MDB, permita o uso do cartão de crédito para receber tributos, mas concedendo aos devedores, as vantagens dos descontos para quem paga à vista.
Ou seja, além de dar o desconto, a prefeitura tem que pagar um percentual substancial para as operadoras de crédito e à instituição financeira intermediária da operação. Mais prejuízo. Não é à toa que Cícero é funcionário público.
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