Por Herculano Domício - Jornal Cruzeiro do Vale

Por Herculano Domício

03/03/2015

ENSAIOS I
O vereador Marcelo de Souza Brick, PSD, quer porque quer agora ser a linha auxiliar do PT de Gaspar. Quer se tornar a qualquer oportunidade, candidato a prefeito. Ele se diz de sorte. Talvez tenha na falta de propostas. Ganhou a presidência da Câmara dessa forma, fingindo-se de difícil, fazendo o acordo e levando o que mais queria. E nesse jogo de gato e rato, corre para dar a eleição ao grupo de Odilon Áscoli, empresários como Ivo Carlos Duarte e outros, sem definição partidária, mas ativos no poder. Eles patrocinam o candidato que o PT no poder indicar, desde que continuem no comando do jogo. Brick foi projetado por eles, por enquanto, para perder e assim ajudar o candidato que perpetue o poder pelo grupo. Vai que dá zebra e Brick, por falta de opções, leve! 

ENSAIOS II
Qual a jogada disso tudo? O desenho em curso do processo de fritura, isolamento e enfraquecimento de Kleber Edson Wan-Dall, PMDB. Ele na última eleição, por falta de opção, chegou a ameaçar a reeleição até então fácil de Zuchi. Wan-Dall, presidente do PMDB e que se preparava para reeditar o feito, por gula e desorientação, acaba de cair na cilada da eleição da presidência da Câmara, a mando do PT. Votou com o PT e José Hilário Melato, PP. E como decorrência, está perdido procurando o caminhão de mudanças do PMDB de quem cumpriu ordens e caiu. Sobre Brick, resta saber se faz isso de caso pensado ou por ingenuidade. Mais. Tem gente na imprensa local fazendo parte desse jogo. 

ENSAIOS III
Qual o porquê desse jogo? Primeiro, o grupo do poder não tem gente de confiança. O próprio Zuchi diz que só confia na sua Liliane e por ele, ela seria a candidata dele para o grupo e o PT. Segundo: o PT se estraçalhou como partido no Brasil. Está marcado. Como uma franquia nacional de sacanagens, vai naturalmente criar dificuldades para seus candidatos, mesmo que eles sejam limpos. Terceiro: quando tudo era diferente,  Zuchi com a máquina prometendo e inaugurando e o PT, bombando, quase perdeu. O PT em Gaspar está marcado principalmente pelo que não fez, pelo que atrapalha e principalmente pelo que persegue os que não se alinham com ele. E isso será fatal. 

ENSAIOS IV
Quarto: não há partido estruturado para vencer as eleições aqui, além do PT, nem mesmo o PMDB. Nomes também não estabeleceram. Então o grupo tateia e no momento acha que em time que está ganhando não se mexe. Por isso, cria candidatos para perder e assim favorecer o verdadeiro jogo que ainda está nas mãos do PT de Décio Neri de Lima, Ana Paula Lima, Zuchi, Doraci Vanz e outros. Quinto: no fundo todos temem o amanhã nos cenários nascidos em Brasília e ampliados pela mídia livre, investigativa e que não está acumpliciada com essas maquinações, roubos, corrupção, incompetência e sacanagens. Acorda, Gaspar! 

herculano1665GG.jpgAudiência. Este é o vereador Daniel Fernandes dos Reis, PT, gabando-se que foi à audiência das metas fiscais. Por pouco, se não fosse a obrigação dele de ir, o plenário da Câmara estaria vazio. 

TRAPICHE

Jogo de cena. O prefeito Pedro Celso Zuchi, PT, diz que a sua candidata predileta para substituí-lo na corrida pela manutenção do PT no poder por aqui, é a vice-prefeita, ex-vereadora e berçarista, Mariluci Deschamps Rosa. Fala isso porque sabe que ela talvez não tenha condições para tal. Só isso.

 Perguntar não ofende. Pode-se dar a isenção do IPTU como Incentivo Fiscal para locatários? Onde está isso na lei? 

O vereador Ciro André Quintino pode estar trocando o PMDB pelo PSDB. É a ?bomba? que os tucanos esperavam anunciar. 

O fedor do lixo. Depois de resolvido entre os mesmos o caso do lixo reciclável, vem o lixo doméstico. O Samae de Gaspar colocou na praça a licitação 3/2015 Ela será às nove horas do dia 24 de março. Um negócio de R$ 2.263.616,09 por ano.

 Vem aí mais uma edição do Baile do Hawaii Cruzeiro do Vale, sucesso em Gaspar. Já até tentaram imitá-lo, mas... Será na sexta-feira, dia 6 de março, no Espaço Bunge Natureza. No comando, Indianara Schmitt. 

Era o que estava faltando. Gaspar já se parecia com a Sucupira de Dias Gomes. Agora, ficará mais igual. Vem aí a parte que faltava nos casos dos cemitérios municipais: o cartel das funerárias. Em capítulos. Autor? Ministério Público. 

Sem maioria. O vereador e relator Geovano Borges, PSD, pediu e conseguiu a quebra do regime de urgência dos PLs 13 e 14 da Reforma Administrativa. Já Hamilton Graff, PT, fez a mesma coisa sobre o ?controle e o bem estar dos animais?. 

O PT nacional tem FHC, intelectual e gentelman, como alvo. Aqui a escolha do PT recai sobre o pavio curto, Adilson Luiz Schmitt, ex-prefeito, sem partido. O presidente do PT e campeão de votos, José Amarildo Rampelotti, justifica a necessidade da Reforma Administrativa: ? a atual é  velha; do tempo do Adilson?. Levaram seis anos para perceber isso? Conta outra. 

Por que o prefeito Pedro Celso Zuchi  mandou chamar os servidores que estavam disponibilizados? Um acordão publicado pelo Tribunal de Contas, responde. O ex-prefeito Adilson Luís Schmitt, sem partido, foi multado em R$ 1 mil pela contratação de empregados temporários sem a realização de processo seletivo simplificado. Desrespeitou os princípios da impessoalidade, da isonomia e da moralidade previstos no artigo 37 da Constituição Federal. A outra multa foi de R$ 1,5 mil em razão da contratação de empregados temporários sem a real necessidade temporária de excepcional interesse público. 

Já o prefeito Pedro Celso Zuchi, PT, recebeu multa de R$ 1 mil pela contratação de empregados temporários inexistindo necessidade temporária de excepcional interesse público. O TCE no mesmo acordão pede a fiscalização sobre as empresas prestadoras de serviço contratadas quanto ao cumprimento das normas de saúde, segurança, higiene e medicina do trabalho; regularização todas as situações de contratação temporária não prevista em lei e sem caracterização de excepcional interesse público. Tudo foi remetido ao Ministério Público do Trabalho, Procuradoria Regional do Trabalho da 12ª Região. 

Alguém precisa explicar para o cunhado do prefeito, o vereador Antônio Carlos Dalsochio, PT, o que é fascismo. O que o PT pratica pode ser considerado fascismo. É só olhar no dicionário. Não precisa ser historiador ou sociólogo. 

Edição 1666

Comentários

Herculano
05/03/2015 20:11
SEM AUMENTO

A prefeitura de Gaspar mandou publicar de que não dará nenhum aumento real aos servidores municipais. Mas uma vez, mandou, antecipadamente, e antes de qualquer negociação, bananas para o Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público de Gaspar - Sintraspug. E quem foi o portador da má notícia, num dia de tensão entre os professores e a prefeitura? O secretário de Administração e Finanças, Michael Maicon Zimmermann, PT.
Herculano
05/03/2015 16:03
DEPOIS DE MONTAR UMA CATEQUESE IDEOLOGICA DE LOUVOR AO GOVERNO DE DILMA VANA ROUSSEFF NA ABERTURA DO ANO LETIVO, O GOVERNO DO PETISTA PEDRO CELSO ZUCHI PROVOCOU MAIS UMA VEZ: MENTIU SOBRE OS VENCIMENTOS DOS PROFESSORES NUM JORNAL QUE MANDOU CIRCULAR NA CIDADE E NOS PAÍS DOS ALUNOS

Este assunto foi levantado na terça-feira durante a sessão da Câmara, de forma frontal e corajosa pela professora municipal (licenciada) e vereadora Andreia Symone Zimmermann Nagel, DEM. Como sempre, o PT a combateu e a desautorizou. Mas, o assunto pegou nas escolas. E agora a tarde, a prefeitura resolveu conversar com grupos de professores para apagar o incêndio que ameaça contaminar as negociações por reajustes e reposição dos servidores públicos.

Mais um erro. Outra arrogância do governo de Gaspar. O que Andreia ressaltou e se acharam os petistas serem fatos menores, e hoje estão mais preocupados? Segundo ela,

1. O material é tendencioso e foi distribuído propositadamente por causa da negociação salarial com a intenção de desqualificar os professores na reivindicação salarial, se houver greve os pais não irão apoiar.

2. É uma propaganda enganosa, pode divulgar os investimentos realizados com o recurso público, mas tem que falar a verdade, tem que ser justo. Não informaram a participação efetiva que as APPs tem nas escolas através de eventos e da contribuição espontânea, muitas escolas foram climatizadas através da parceria entre a APP e o poder público, algumas investiram praticamente só o recurso da APP, outras utilizaram também o PDDE que é o recurso destinado para as escolas através do governo federal (lembrando que pela primeira vez esse recurso veio parcelado em duas vezes, 50% no ano passado e 50% esse ano), ele é anual.

3. Colocaram no informativo como se as obras fossem somente investimento deles, não citaram a Bunge na construção da escola Angélica Costa nem a emenda parlamentar (200 mil) do deputado Pizzolati para a cobertura da quadra da escola Vitório e muito menos os investimentos da APP.

Das escolas que eu tenho certeza em relação a climatização:

Escola Olímpio Moreto: 3 ar-condicionado veio pela prefeitura e 3 recurso da APP

EJA: PDDE e prefeitura

Escola Aninha: PDDE e prefeitura

Vitório: APP, PDDE e prefeitura (bem pouco)

Algumas escolas ganharam o ar mas tiveram que bancar a instalação. A Angélica Costa ainda está sem ar-condicionado.

4. Este é o depoimento de um professor que colocou no face, não divulguei o nome dele porque é ACT e porque será perseguido com certeza.

O Prefeito Celso Zuchi ganha mais de R$ 18.000,00 Por mês e não apareceu no informativo por que?

Prefeitura Municipal de Gaspar Está divulgando errado ou roubando nossos salários?

Prefeitura de Gaspar em tentativa de desestabilizar professores perante a comunidade, lança informativo com valores contraditórios e professores se revoltam com a mentira.

No ano de 2014 os funcionários públicos entraram em greve para pedir reajustes salariais que por sinal está muito defasado. É valido lembrar que no ano de 2013 para 2014 a Gasolina teve um aumento de 20% e os salários dos funcionários públicos de Gaspar contaram com um repasse anual da inflação com ganho real de 1,56% nos últimos seis anos.

Também muito surpreendeu os profissionais da educação e outros seguimentos públicos quando nesta segunda-feira dia 02 de Março a prefeitura de Gaspar pediu para os diretores das escolas distribuírem um informativo dizendo das obras feitas nas escolas e os valores gastos com as mesmas.

E para espanto de todos os funcionários foi divulgado um quadro de "média salarial" que não condiz com as folhas de pagamentos dos profissionais públicos ao menos não condiz com a média salarial da maioria dos funcionários.

Eu sou um profissional da educação e sou Pós-Graduado e segue meu holerite anexo a este desabafo e segue o informativo da prefeitura quanto eles dizem estar me pagando.
Prefeitura diz estar pagando: R$ 3.992,82
Quanto recebo na folha de pagamento: R$ 2.396,95
Uma diferença de: R$ 1.595,87
Quero só ver a pessoa que consegue viver com esse valor e pagando:
R$ 712,00 de faculdade
R$ 601,00 de prestação de carro
R$ 425,00 de plano de saúde
R$ 211,00 de pós Graduação
R$ 400,00 de Gasolina mensal

E... Tenho que pagar desgaste de carro, vestir uma camisa, calça, gastar com livros, Internet, telefone e outras coisas... Prefeitura Municipal de Gaspar Foram muito sujos.... E que os pais de meus alunos vejam isso e vou divulgar meus gastos e meus ganhos para meus alunos explicarem para seus pais e espero que os profissionais da educação façam o mesmo.

5. Estão todos muito revoltados, esta "média salarial" não condiz com a realidade. Muitos vieram conversar comigo para reclamar a distribuição desse material. Eu soube hoje que teve diretor que não mandou pra casa, hoje de manhã os diretores foram chamados, ainda não sei o motivo mas acredito que seja por causa desse jornal.

6. Acredito que este salário é de professor em final de carreira com 6 triênios...(embora não sei de nenhum) mas temos a maioria ACTS que conforme o professor acima citou no seu depoimento, existe uma diferença enorme entre o que ganha e o que está no jornal.
Herculano
05/03/2015 13:57
LAVA JATO: PPS PEDIRÁ CASSAÇÃODE ENVOLVIDOS, por Josias de Souza

O PPS decidiu pedir a abertura de processos por quebra do decoro parlamentar contra todos os congressistas que virarem alvo de inquérito no STF por suspeita de envolvimento na corrupção da Petrobras. Fará isso antes mesmo da conversão dos investigados em réus. "Não podemos fingir que nada está acontecendo", diz o líder do PPS, deputado Rubens Bueno (PR), que recebeu o respaldo de sua bancada para tomar as providências tão logo o Supremo divulgue os nomes dos políticos implicados no caso.

Na Câmara, o PPS encaminhará suas representações à Corregedoria, instância que antecede o Conselho de Ética na apuração de casos de quebra de decoro, com pedidos de cassação de mandatos. Hoje, a Corregedoria é comandada por um deputado de oposição, o capixaba Carlos Manato, do Solidariedade. No Senado, o PPS pedirá a abertura de processos diretamente no Conselho de Ética, cuja composição ainda não foi definida.

O partido também decidiu sustentar uma posição política que deve constranger os investigados que ocupam cargos de direção nas comissões, CPIs ou nas Mesas diretoras das duas Casas do Legislativo. O PPS pedirá o afastamento de todos eles. Significa dizer que, para a legenda, Renan Calheiros e Eduardo Cunha, presidentes do Senado e da Câmara, deveriam deixar os respectivos cargos.

Em nota, a bancada do PPS na Câmara declarou que o partido não deseja "prejulgar quem quer que seja." Sustenta que, levados à Corregedoria da Câmara ou ao Conselho de Ética do Senado, os investigados vão dispor de "mais um espaço de manifestação pública e transparente para aqueles que, porventura, se julgarem perseguidos politicamente, possibilitando-lhes o mais amplo direito de defesa."

Rubens Bueno recorda o caso do ex-deputado petista André Vargas, pilhado na Operação Lava Jato num relacionamento monetário com o doleiro Alberto Youssef. Após prestar esclarecimentos inconvincentes, Vargas viu-se compelido a se afastar da vice-presidência da Câmara antes mesmo de ter o mandato cassado em plenário.

Ao longo da semana, deputados e senadores encrencados na Lava Jato respiraram aliviados ao constatar que o procurador-geral Rodrigo Janot não havia encaminhado ao STF nenhuma denúncia, apenas pedidos de abertura de inquérito. Deve-se o alívio à perspectiva de que, na fase judicial, os processos se arrastem por muito tempo.

A movimentação do PPS serve para recordar que o tempo da política é outro. Foi assim também no escândalo do mensalão. Encrencados como José Dirceu e Roberto Jefferson, por exemplo, tiveram seus mandatos passados na lâmina muito antes da condenação judicial. O mesmo sucedeu, mais recentemente, com Demóstenes Torres (ex-DEM-GO), expurgado do Senado por manter um relacionamento impróprio com o empresário da jogatina Carlinhos Cachoeira.

Não se pode dizer que os pedidos de cassação formulados pelo PPS terão êxito. Mas é certo que provocarão incômodo. A velocidade política de cada processo será ditada pela força dos indícios submetidos ao crivo do STF. Na fase atual, como diz o líder Rubens Bueno, só uma coisa não é permitida: fingir que nada está acontecendo.
PMDB ROXO
05/03/2015 12:38
Herculano,

Se nao tens assunto pra escrever neste espaço fajuta, fiques calado. Tanta podridão por ai e no passado muito próximo de ti e por isso a sindrome do denunciante.

Sua chance de assumir um cargo de destaque em nosso governo diminui a cada crítica cretina sua ao nosso partido.
sidnei luis reinert
05/03/2015 12:16
EUA restringem empresários brazucas que negiciam com governos, temendo bolivarianismo no Brasil


Edição do Alerta Total ? www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

O governo dos Estados Unidos da América intimou ontem brasileiros que têm empresas abertas na Flórida. A determinação é que só vai permitir a continuidade dos negócios se as empresas comprovarem que não fazem negócios, envolvendo corrupção, com o governo federal ou com "estatais" brasileiras. A ordem ameaça até retirar o Green Card (visto permanente) do empreendedor brazuca que não conseguir comprovar, através de documentos, contratos e extratos bancários, que está limpo e puro, em um prazo de 72 horas. A Águia aperta o cerco contra os corruptos tupiniquins...

A medida de restrição norte-americana apertando o certo de fiscalização a empresários brasileiros que investem por lá é interpretada não só como um rigor anti-corrupção, mas principalmente como uma advertência de que os EUA enxergam o alto risco de uma "escalada bolivariana" no Brasil, parecida com a da Venezuela, da Bolívia e da Argentina. O Departamento de Justiça dos EUA, que acompanha ações judiciais movidas contra a Petrobras na Corte de Nova York, teme a eclosão de uma grave crise no Brasil, a partir do impasse institucional gerado pelos desdobramentos da Operação Lava Jato, que afetam a nossa economia: inflação sobe, dólar vai junto com os juros, e ontem até circulou o boato no mercado de que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, jogaria a toalha.

Os norte-americanos também viram um grave indício de como o "bolivarianismo" começa a se manifestar, concretamente, no Brasil. Não foi vista com bons olhos por colaboradores norte-americanos anti-corrupção a decisão unânime do Supremo Tribunal Federal em conceder perdão judicial ao ex-deputado José Genoíno, ilustre condenado no processo do mensalão, justamente no delicado momento em que o Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao STF a abertura de 28 inquéritos para investigar 54 políticos com foro privilegiado, suspeitos de envolvimento no escândalo do "Petrolão". A turma do Tio Sam lembra que, na Venezuela, na Argentina e na Bolívia, o primeiro passo revolucionário do governo foi influenciar decisões do judiciário, em uma clara quebra do equilíbrio entre os poderes, a fim de legitimar medidas de força ou para aliviar a barra de aliados com problemas na Justiça.

Nem precisa ser norte-americano para constatar que a falta de sintonia entre o judiciário e os anseios da sociedade ficou patente no perdão que o STF deu a Genoíno. Depois de construir uma maioria no Supremo, graças à perigosa indicação política de ministros nomeados para a mais alta corte do País, o desgoverno Dilma, acuado com os perigosos desdobramentos do Petrolão, deu uma demonstração simbólica de que, com o tempo, mesmo os que forem eventualmente denunciados agora, para serem ou não condenados em data ainda incerta, podem ter uma esperança muito forte de que não ficarão muito tempo na cadeia - igualzinho a Genoíno e vários outros "mensaleiros".

Simbolicamente, a decisão do STF serviu de péssimo exemplo para aqueles réus da Lava Jato que negociam delação premiada com o juiz Sérgio Fernando Moro, da 13a Vara Federal em Curitiba. Agora, vários ilustres enrolados no Petrolão terão a chance de seguir o "conselho" dado pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para que não embarquem nos acordos de "colaboração premiada", preferindo aguardar pelos acordos de leniência que o governo pretende incentivar, via Advocacia Geral da União, Controladoria Geral da União, e Tribunal de Contas da União, dando um drible no Ministério Público e no judiciário.

Preso em 15 de novembro de 2013, Genoíno foi logo transferido para a prisão domiciliar, por alegados problemas de saúde. Em maio do ano passado, voltou para a prisão, onde permaneceu por apenas três meses. Em agosto, Genoino recebeu autorização do ministro Luis Roberto Barroso para cumprir o restante da pena em casa, pois já havia cumprido um sexto da pena total. Hoje, ele está em uma casa em um condomínio fechado de Brasília. No regime domiciliar, ele era obrigado a se recolher em casa à noite e nos finais de semana. Agora, oficialmente livre da pena, poderá circular livremente. Com certeza, vai rir muito da cara dos otários...
Herculano
05/03/2015 11:57
O HUMOR DE JOSÉ SIMÃO

E o PMDB? PMDB quer dizer Partido que Manda na Dilma e no Brasil!

E a Dilma não jantou com o PMDB, foi jantada!

E o prato principal foi: SAPO! A Granda Chefa Toura Sentada engoliu uns 20 sapos.

E o "Sensacionalista" disse que confundiram o Michel Temer com o maître. Rarará!

Ele tem cara de maître de restaurante chique. Maître do Fasano! Rarará!

Maître de filme de terror: "Diiiilma, tooma deeesse viiinho".

E morrerás mais cedo! Rarará!

E o PMDB é igual ao Halloween: se não ganharem doce, eles aprontam uma travessura! Rarará!

PMDB: Pomos a Mão no Dinheiro do Brasil! PMDB: Pegamos Ministério de Baciada! Rarará!

Devia mudar de nome pra PQDB: Partido Quenga do Brasil! Rarará.
Herculano
05/03/2015 11:41
BRASIL É UMA VELHINHA FORÇADA A AJUDAR O ASSALTANTE, por Carlos Tonet

Uma velhinha vai andando pela rua.

Um ladrão rouba a bolsa dela e tenta sair correndo, mas tropeça num bueiro e quebra a perna.

O ladrão precisa pedir ajuda de algum comparsa, mas o celular dele caiu no bueiro.

Então ele saca uma arma e obriga a velhinha a ligar do celular dela para um comparsa.

Moral da história: a velhinha foi obrigada a salvar o safado que a roubou.

É isso que acontece hoje no Brasil.

Dilmão e o PT roubaram a todos nós e agora estão com a perna quebrada.

Vamos ter que pagar pelos erros na condução de uma política econômica errática, pelos resultados catastróficos do intervencionismo burro e do nacional-brizolismo canhestro da Dilma.

Para se safar, Dilmão nos aponta uma arma e nos obriga a ajudá-la com o desemprego, recessão, cortes na educação, suspensão de obras, aumento de impostos, combustíveis e energia e quebra de direitos sociais.

A situação calamitosa da economia brasileira tem o agravante de ter Dilma no comando.

Se a oposição tivesse vencido, toda a carga de sacrifícios seria até justificada: afinal, teríamos nos livrado dos causadores de toda a desgraceira e teríamos o consolo de ver o PT fora do governo.

Mas, com Dilma no poder, os brasileiros irão dar duro para consertar todas as cagadas que ela mesma cometeu para que, ao final do governo, o PT esteja novamente em condições de usar os recursos do tesouro em benefício próprio para tentar eleger Lula ou quem quer que seja.

Não creio que haja condições para um impeachment no momento, apesar do berreiro todo e do tal protesto marcado pro dia 15.

Mas Dilmão merece cair.

Se ela ficar, passaremos os próximos quatro anos como uma velhinha obrigada a ajudar o ladrão.
Herculano
05/03/2015 11:35
MONITOR DE ÁREA AZUL

Ao Renato.

O que aconteceu?

1. O Executivo apenas se curvou à lei, ao óbvio e necessário.
2. Viu que não valia a pena se expor por tão pouco, apesar de teimoso ao erro sempre.
3. Não quis arriscar quando este assunto passou por aqui, e estava no Tribunal de Contas e no Ministério Público.
4. O mérito de tudo isto foi do vereador Luiz Carlos Spengler Filho, PP, que também é agente de trânsito.
5. Se houvesse uma maior fiscalização na Câmara, ganharia a cidade e também a própria administração.
6. Mas, quatro vereadores do PT valem muito mais do que sete que se dizem fiscais ou de oposição. E faz muito tempo. Dai...
Renato
05/03/2015 09:18
Oque aconteceu que agora vai ter concurso público para MONITOR DE ÁREA AZUL? É o que informa o site do IBAM CONCURSOS.



Herculano
05/03/2015 09:10
O Brasil sem rumo

JUROS E DÓLAR EM DIAS DE COLAPSO, por Vinicius Torres Freire para o jornal Folha de S.Paulo

O BANCO CENTRAL mandou a taxa básica de juros para a maior das alturas dos anos Dilma Rousseff, 12,75%. A Selic voltou ao nível mais alto desde janeiro de 2009, quando, porém, descia a ladeira. Agora sobe. Até quando?

Até pouco tempo, Selic a 13% não estava no mapa dos rapazes do mercado; deve ir a 13% no fim de abril, data da próxima decisão do BC. Mas é possível dar asas à imaginação e aos juros, dado que o dólar ronda os R$ 3 e dadas as primeiras fumaças de inflação a 8% em 2015.

É razoável argumentar que o dólar bateu nos R$ 3 devido a um novo surto de toleima política do governo ou a um excesso de crispação, devido às novidades do Petrolão. Mas é razoável dizer também que as crises econômica e política podem se realimentar em espiral. Mas o cálculo das probabilidades é uma pilhéria ainda maior devido a outras incertezas e rolos.

Mesmo que a gente pare de dar tiros no pé, pode ser que o dólar continue a subir, pois sobe pelo mundo, em especial ante moedas aparentadas com o real. Isto é, as ditas moedas "commodities", objetos preferenciais de uma ponta da especulação com dinheiro grosso. Pode haver mesmo alta tumultuada do dólar no mundo inteiro, pois a novela da alta de juros nos EUA terá capítulos nervosos nos próximos seis meses.

Desde o ano passado, houve dois surtos de altas do dólar em relação a essas moedas, mais ou menos no início de setembro e mais ou menos no início de novembro. O real se desvalorizou mais, como de costume (até por características do nosso mercado financeiro, grande e organizado) e, além do mais, devido às incertezas e resultados da eleição de 2014. Mas o real acompanha a manada.

Pelo menos metade da desvalorização do real desde setembro pode ser atribuída a fatores que também pressionam moedas aparentadas. Desde novembro, o real não anda tão longe assim das andanças dessas moedas-primas, ainda mais quando se desconta a histeria dos últimos dias.

Por outro lado, como se fosse preciso lembrar, note-se que a economia ora está em colapso. Sabe-se lá até quando dura o presente surto de degradação, mas a coisa está muito feia. Por quanto tempo pode persistir a inflação numa economia tão inerte e fria, meio morta? De quanto pode ser o repasse da alta do dólar para os preços?

O investimento deve estar em colapso. Não há dados precisos desde o terceiro trimestre de 2014, mas a produção de bens de capital caiu 11% nos 12 meses contados até janeiro, indicou ontem o IBGE; a importação de bens de capital afunda. A taxa média de juros no mercado dito livre é a mais alta desde que Dilma tomou posse e ainda vai subir mais. O estoque de crédito (quantidade de dinheiro emprestada) cresce cada vez mais devagar, tendendo a zero; descontada a participação dos bancos públicos no crédito, que tende a minguar também, o total de crédito encolhe faz meses. Vendas de imóveis novos e de carros afundam.

Assim como uma recessão feia pode livrar o país de um racionamento de energia, o colapso agudo da economia pode conter a alta de juros. Não é um consolo. Menos ainda imaginar que pode haver tumulto financeiro mundial e que a elite política, depois de tantos tiros no pé, agora tenta acertar a cabeça. A nossa.
Herculano
05/03/2015 09:06
PETROLÃO. JANOT DESCARTA INVESTIGAÇÃO DE MENÇÕES A DILMA E AÉCIO


STF vai avaliar recomendação do Ministério Público sobre petista e rival tucano. Citações feitas por delatores da Operação Lava Jato sobre os adversários ainda são mantidas em sigilo, escrevem Severino Motta, Andréia Sadi e Gabriel Mascarenhas da sucursal de Brasília, com Frederico Vasconcelos, para o jornal Folha de S.Paulo.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, recomendou ao Supremo Tribunal Federal que não abra investigações sobre a presidente Dilma Rousseff e seu adversário nas eleições de 2014, o senador Aécio Neves (PSDB-MG).

Os dois foram citados em depoimentos dos delatores da Operação Lava Jato, que investiga um vasto esquema de corrupção na Petrobras. O Supremo deverá acatar a recomendação ainda nesta semana, e com isso Dilma e Aécio não serão alvo de inquéritos.

Ainda não está claro o contexto das menções feitas a Dilma e Aécio nos depoimentos, porque os documentos enviados por Janot ao ministro Teori Zavascki, relator dos processos da Operação Lava Jato no STF, são sigilosos.

No ano passado, a revista "Veja" revelou que o doleiro Alberto Youssef disse em um de seus depoimentos que Dilma e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seu antecessor e padrinho político, sabiam do esquema de corrupção que atuava na Petrobras.

Na avaliação do caso de Dilma, disseram investigadores à Folha, foi levado em conta o artigo 86 da Constituição, que define as situações em que um presidente da República pode ser investigado por crimes de responsabilidade e outras infrações.

De acordo com o artigo, durante o exercício de seu mandato, o presidente da República não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções. Procurado, o Palácio do Planalto não fez comentários sobre a decisão de Janot sobre Dilma.

Sobre Aécio, em um de seus depoimentos, o doleiro Youssef afirmou ter ouvido dizer que o senador tinha influência sobre negócios em uma diretoria da estatal Furnas, no fim do governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), segundo o advogado do delator.

Sem entrar em detalhes sobre a citação, Aécio afirmou que "setores do governo, que são os protagonistas desse escândalo" tentaram "envolver a oposição" no caso, e que recebeu como uma "homenagem" a decisão de Janot.

O ministro Teori Zavascki deve levantar o sigilo dos processos até sexta-feira, quando promete se pronunciar sobre os 28 pedidos de abertura de inquérito e 7 de arquivamento que recebeu de Janot.

Os pedidos de investigação atingem 54 pessoas, incluindo deputados e senadores que só podem ser investigados com autorização do Supremo. A lista inclui os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

Janot também recomendou o arquivamento do caso do ex-presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). A presidente Dilma deve nomeá-lo ministro do Turismo depois que o STF confirmar o arquivamento do caso.

A Procuradoria aceitou pedidos de inquérito sobre a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), que chefiou a Casa Civil no primeiro mandato de Dilma, e seu marido, o ex-ministro das Comunicações Paulo Bernardo, também petista.

Segundo Youssef, operadores do esquema de corrupção entregaram R$ 1 milhão para a campanha da senadora nas eleições de 2010. Gleisi nega ter recebido doações ilegais.

Em mensagem enviada a todos os membros do Ministério Público Federal nesta quarta-feira, o procurador Janot disse que fez "uma opção clara e firme pela técnica jurídica" ao encaminhar os pedidos de investigação ao Supremo, "independentemente dos envolvidos, dos seus matizes partidários, ou dos cargos públicos que ocupam ou ocuparam".

Janot sugeriu aos demais procuradores que se mantenham "unidos e fortes" para combater "investidas que busquem diminuir o Ministério Público brasileiro, desnaturar o seu trabalho ou desqualificar os seus membros".
Herculano
05/03/2015 08:59
UTC PAGOU DÍVIDA ELEITORAL DO PT, DIZ DOLEIRO


Youssef afirma, em depoimento, que repassou R$ 2,5 mi a gráfica a mando de empreiteira, informam Flávio Ferreira e Paulo Muzzolon para o jornal Folha de S. Paulo

Em depoimento aos investigadores que fazem parte da força-tarefa da Operação Lava Jato, que apura um esquema de corrupção na Petrobras, o doleiro Alberto Youssef afirmou que depositou R$ 2,5 milhões para um gráfica para pagar dívida de campanha do PT em 2012.

Segundo Youssef, que firmou acordo de delação premiada com a Lava Jato em troca de uma pensa menor, o pagamento foi feito a pedido da empreiteira UTC para uma gráfica em São Paulo.

O doleiro afirmou ainda que os repasses foram realizados por meio de contas bancárias de Leonardo Meirelles e Meire Pozza, ex-sócio e ex-contadora de Youssef, respectivamente.

Se confirmados, os depósitos configurariam caixa dois, pois foram feitos diretamente para a gráfica, sem registro nas contas do partido.

"Na época uma pessoa chamada Chico, a mando da UTC, procurou o depoente pedindo a disponibilização dos valores destinados à gráfica, informando que se tratava de uma dívida do Partido dos Trabalhadores", afirma trecho da delação.

Segundo reportagem do "Valor", a dívida referia-se à campanha de Fernando Haddad (PT) à Prefeitura de São Paulo, e foi quitada a mando do presidente da UTC, Ricardo Pessoa, atualmente preso na carceragem da Polícia Federal em Curitiba.

O advogado Alberto Toron, que representa o empresário, afirmou desconhecer a delação de Youssef e a reportagem do "Valor", e que portanto não iria comentar. A assessoria da UTC informou que a empresa não está prenunciando sobre o caso.

A Folha não havia conseguido, até a conclusão desta edição, contato com o diretório municipal do PT. Ao "Valor", a sigla informou que as doações de empresas feitas para a campanha de Haddad foram legais e rejeitou a acusação do doleiro.
Herculano
05/03/2015 08:47
DILMA NA ESCURIDÃO, por Bernardo Mello Franco para o jornal Folha de S.Paulo

"A luz no fim do túnel não está acesa." A frase foi dita por Dilma Rousseff em 2012, quando a presidente dissertava sobre a crise internacional. Mas poderia ser pronunciada hoje, diante da escuridão que assombra seu governo.

Na definição de um ministro do PMDB, o Planalto virou refém de um círculo vicioso: a economia empurra a política para baixo, e vice-versa. Uma má notícia leva à outra, sem que a petista e seus aliados demonstrem capacidade para sair do breu.

O pessimismo na economia turbina a insatisfação com a presidente e enfraquece o governo nas negociações com o Congresso. Com inflação alta, dólar em disparada e a indústria demitindo, fica mais difícil convencer os parlamentares a aprovar medidas impopulares, como o corte de benefícios trabalhistas.

Nenhum senador ou deputado quer pagar a conta de um arrocho que já atinge o bolso do eleitor. Em fevereiro, a expectativa de inflação atingiu o maior índice desde 1994, segundo o Datafolha. A pesquisa foi feita antes do reajuste nas contas de luz, que ficam mais caras neste mês.

Por outro lado, os erros na articulação política e o clima de guerra com o PMDB dificultam a recuperação econômica. Foi o que demonstrou o presidente do Senado, Renan Calheiros, ao devolver uma medida provisória que ajudaria a Fazenda a reequilibrar as contas públicas.

O ceticismo dos investidores com o futuro do pacote de Joaquim Levy levou o dólar a atingir, nesta quarta-feira, a maior cotação desde 2004. A divulgação da lista dos políticos investigados no petrolão só tende a agravar o quadro de insatisfação e imprevisibilidade no Congresso.

Para azar do governo, tudo isso acontece na mesma semana em que as agências de classificação de risco visitam Brasília para medir a viabilidade do ajuste de Levy. Se os avaliadores rebaixarem a nota de crédito do país, Dilma ficará ainda mais longe de sair do círculo vicioso e encontrar a luz que tanto procura.
Herculano
05/03/2015 06:32
FALTA DE INTERESSE...

As inscrições para a Feirinha do Aniversário de Gaspar e para o credenciamento dos veículos denominados "Food Trucks", que encerrariam nessa sexta-feira (6), foram prorrogadas até a próxima quarta-feira (11).

... JÁ O CIRCO DE GRAÇA, ESTÓRIAS E PIRÃO
Esses dois eventos acontecerão em paralelo à apresentação do Grupo Circense Tholl, que acontece no dia 17 de março, e ao Gaspar Best Trick Skate, a Contação de Histórias e aos shows da Banda Municipal de Blumenau e do Pirão Catarina, que serão realizados no dia 18 de março.
Herculano
05/03/2015 06:29
EDUARDO CUNHA DIZ QUE PLANALTO ABRIU CHAMPANHE PAA FESTEJAR SUA DESGRAÇA, por Josias de Souza

Basta olhar rapidamente para dentro do bloco de partidos governistas para descrer completamente da possibilidade de paz no Oriente Médio. O presidente da Câmara, que nunca morreu de amores por Dilma Rousseff, tornou-se uma espécie de homem-bomba.

Ele difunde entre os amigos a versão segundo a qual a notícia sobre a inclusão do seu nome na lista petrolão chegou primeiro ao Palácio do Planalto. E foi festejada antes de ser vazada. Mereceu, segundo diz, um brinde de champanhe.

Na mesma rodada de espumas, afirma o deputado, brindou-se no Planalto para celebrar o infortúnio do presidente do Senado, Renan Calheiros, e a suposta exclusão da senadora petista Gleisi Hoffmann da lista do procurador-geral da República Rodrigo Janot. Algo que ainda não foi confirmado.

Na versão contada por Eduardo Cunha, seu nome foi empurrado para dentro da lista pelo ministro José Eduardo Cardozo (Justiça), que teria feito gestões junto ao procurador-geral. Para que esse enredo fique em pé será necessário que as acusações contra o deputado desmontem logo que forem divulgadas pelo relator do processo no STF, ministro Teori Zavascki.

Seja como for, os principais operadores políticos de Dilma continuam achando que Eduardo Cunha não é propriamente um exemplo. E a turma do presidente da Câmara avalia que ele se tornou um aviso.
Herculano
05/03/2015 06:27
PETROLÃO SE ARRASTARÁ, PARALISANDO O CONGRESSO, por Cláudio Humberto na coluna que publicou hoje nos jornais brasileiros

Como no mensalão, o caso envolvendo políticos no assalto à Petrobras deve paralisar o Congresso, este ano. Mas, ao contrário do mensalão, quando o então procurador-geral da República Antônio Fernando Souza transformou o trabalho dos procuradores em denúncia ao Supremo Tribunal Federal, o atual "PGR" Rodrigo Janot optou pelo "pedido de inquérito", o que fará esse caso se arrastar por vários anos.

A perder de vista
Mesmo queimando a etapa de "novos inquéritos", o mensalão só seria julgado 8 anos depois. O petrolão pode durar até o dobro desse tempo.

A montanha pariu um rato
Parlamentares que não se envolveram no caso terão de esperar o fim dos inquéritos para só então instruir processos punitivos no Congresso.

Implicados adoraram
Inquéritos que se arrastam por anos só beneficiam os acusados, que apostam na memória fraca do eleitor e na prescrição dos crimes.

Aposta
Rodrigo Janot acha que "fatiando" o caso do Petrolão em 28 inquéritos, como pediu ao STF, poderá agilizar os processos. Humm...

José Dirceu pode ser grande estrela na nova CPI
O ex-ministro da Casa Civil do governo Lula, condenado à prisão por chefiar a quadrilha do mensalão, está entre as figuras mais requisitadas para prestar depoimento na nova CPI da Petrobras, na Câmara. Dos 264 requerimentos já apresentados, propondo convocações, Dirceu rivaliza com acusados no roubo à Petrobras, como o doleiro Alberto Youssef, o ex-diretor Paulo Roberto Costa e diretores de empreiteiras.

A perua, não
Deve ser rejeitada a convocação, na CPI, da perua Val Marchiroi, que teve generosos empréstimos do Banco do Brasil de Aldemir Bendine.

Relações
Ex-BB e atual chefão da Petrobras, Bendine é quem vai depor na CPI. Aí serão inevitáveis perguntas sobre suas relações com Val Marchiori.

Baile da Ilha Fiscal
Poucas semanas depois de assumir a presidência, Bendine já começou a reforma na Petrobras. Mas só na arrumação dos gabinetes.

Leniência é indecência
Um acerto sujo está por trás do "acordo de leniência" com empreiteiras que assaltaram a Petrobras. Mais que empresas, a "leniência" poupa seus donos, que ficaram ainda mais ricos no petrolão e cujos nomes - à exceção de Ricardo Pessoa, da UTC - nem aparecem no escândalo.

Faltou pedir desculpas
Mais um pouco e o Supremo Tribunal Federal pediria desculpas ao mensaleiro José Genoino por tê-lo condenado no primeiro caso escabroso de corrupção do governo Lula. Tanto barulho por nada.

Punhos unidos
Funcionário da Odebrecht desabafou ontem que não aguenta mais a expectativa de operação da Polícia Federal. "Vivemos assombrados", diz, "até porque não sabemos quantos e quem de nós serão presos".

Na liderança
Relator da parte da Lava Jato que coube ao Superior Tribunal de Justiça, o ministro Luiz Felipe Salomão é um dos favoritos à vaga de Joaquim Barbosa no Supremo Tribunal Federal. Se for confirmado, será o quinto carioca em onze ministros do STF.

Sem telefone
A crise é grave no Amapá. Os telefones das repartições estão cortados. O governador Waldez Góes não se queixa: apesar das promessas de cortes, aumentou o próprio salário de R$ 24 mil para R$ 30.471.

Sem aluguel
A representação do Amapá em Brasília sofre com o atraso de três meses do aluguel das salas onde funciona. O salário do "embaixador" do Amapá no DF, o ex-senador Gilvam Borges, contudo, está em dia.

Trocando as bolas
Advogado-geral da União, Luís Inácio Adams deve ter se confundido ao afirmar que os acordos de leniência "permitem um combate efetivo à corrupção". Deveria ter dito que a corrupção é o que força os acordos.

Palavra de especialista
Segundo a revista The Economist, a economia brasileira "escorregou" nos últimos anos: a média de crescimento no primeiro governo Dilma foi de 1,2%/ano e pior: "o governo não tem mais dinheiro para investir".

Pensando bem...
...ao contrário da histórica Lista de Schindler, na lista de Janot ninguém quer entrar.
Herculano
05/03/2015 06:18
Da série: o grande problema do Brasil segundo os que defendem o PT e o poder, é a imprensa livre, investigativa ou opinativa e que difere da hegemonia pretendida de conteúdos e informações. Ela precisa ser desmoralizada, calada e levar um corretivo para não se meter a besta.

POLÍTICA DE CONTEÚDO LOCAL... E EU "KICO"?, por David Nogueira

Os interesses da grande mídia entreguista e das multinacionais são os mesmos dos pequenos tupiniquins?

Há um clima de polarização política sendo semeado em meio à sociedade brasileira, cujas graves consequências, quem o planta, com certeza, não as sofrerão. A grande mídia de nossas ensolaradas terras, dominada por seis famílias, tendo o conglomerado TV Globo à frente, sonha e teima em patrocinar um golpe de estado para inviabilizar o governo eleito com 54 milhões de votos. Não é o fato, contudo, de se gostar ou não dos belos e fantásticos olhos da Senhora Dilma que leva a direita (e seus tentáculos) a mover suas sombrias máquinas, visando destruir o governo em curso (com muitos problemas e virtudes). Os desejos, vontades e necessidades vão muito além disso.

2. Desenhando quadros

O editorial publicado na última segunda (23) pelos Irmãos Marinho é uma pérola de trabalho contra o Brasil e tudo o que ele representa no enfrentamento global ao neoliberalismo como política econômica e social. Com o título Manipulação política em torno da Petrobras, os "Irmãos cara de pau" revelam claramente o caminho a ser seguido dentro de sua estratégia de poder paralelo de cunho desaforadamente privado. O pano de fundo é a entrega do Pré-Sal às empresas multinacionais americanas, privatização da Petrobrax e, nessa sequência, o fim da política de Conteúdo Local (CL). O desmonte da atual base de sustentação da economia brasileira, talvez, e só talvez, na visão da direita brasuca, pode vir a permitir a eleição de um novo "Salvador da Pátria", de perfil conservador, capaz de trazer, para a pauta da nação, os interesses arranhados dessa gente rica, egoísta e juízo irremediavelmente atrofiado. E o povo, no seu conformismo histórico, que vá aprender a conjugar um oportuno verbo reflexivo: lascar-se!

3. CL ou Política de Conteúdo Local

A tal da CL, também chamada nas rodas de Política de Conteúdo Nacional, tornou-se uma ação estratégica a partir de uma decisão política de governo, no intuito de fortalecer a indústria nacional lá nos idos de 2003. Sob o ângulo daquela decisão, todos os bens e serviços contratados, dentro da imensa cadeia produtiva do petróleo, deveriam ter uma participação de fabricantes nacionais de, pelo menos, 60%. Esse incentivo (por decisão de governo) fez acender no Brasil, entre 2003 e 2009, 640 mil novos postos de trabalho qualificado, gerando 14,2 bilhões de dólares em bens e serviços. Sem aquela decisão, todos esses empregos, rendas e impostos teriam sido alavancados nos EUA, Europa, Cingapura, Coreia, China e Japão.

4. Fazendo crescer

Ainda, segundo os dados do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural - PROMINP, com essa medida política, a participação dos investimentos nacionais, dentro desse setor, saltou de 57%, em 2003, para 75%, em 2009... e esse processo vem aumentando. Mais do que gerar empregos, renda, impostos, conhecimento industrial e know-how específico, essa decisão gerou cidadania para os brasileiros e respeito pelo Brasil em nível mundial. Essa política de interesse nacional ajudou, de fato, o país a atravessar a grande crise de 2008, com geração de empregos, enquanto a Europa, por exemplo, varria mais de 60 milhões de postos de trabalho. E é isso que a Globo, às claras, quer termimar.

5. Cara de pau

O senhor José Roberto Mendonça de Barros, ex-todo poderoso Secretário de Política Econômica de FHC, insiste no receituário neoliberal e condena a Política de Conteúdo Local em artigo publicado no último dia 22 de fevereiro. Para ele, por exemplo, seria mais "barato" comprarmos sondas de perfuração no mercado internacional, com diferenças de preço superiores a 25%. Falta, nessa visão tacanha e entreguista, o papel de defesa do interesse nacional que deve estar por trás de cada governo popular. Nossa indústria só atingirá a eficiência das indústrias do primeiro mundo caso tenham apoio e mercado. Como se espera fazer isso comprando sempre lá fora???? Se porventura tivéssemos seguido esse receituário, nossa indústria de construção naval estaria hoje fabricando jangadas com lona furada, em vez de petroleiros e navios de grande calado. Nesse setor estratégico, saímos de pouco mais de 4 mil trabalhadores, em 2003, para mais de 90 mil. Sem dúvida, uma grande tristeza para estaleiros estrangeiros...

Resta a dúvida mais do que cruel: os interesses da grande mídia entreguista e das multinacionais (todas voltadas unicamente para o lucro) são os mesmos dos pequenos tupiniquins que por cá desfilam em suas coloridas tangas?
Herculano
05/03/2015 06:07
RENAN, O SOBREVIVENTE, por Vera Magalhães, para o jornal Folha de S. P

Num dos diálogos mais tensos da terceira temporada de "House of Cards", Frank Underwood diz a sua mulher, Claire: "Somos sobreviventes" (não é spoiler; a cena está no trailer do Netflix). A frase, com toda a sua carga dramática, poderia ter saído da boca de Renan Calheiros (PMDB-AL).

Prestes a completar 60 anos, o presidente do Senado começou sua carreira política nos anos 70, no antigo MDB. Foi deputado estadual e federal e está no Senado há 21 anos.

Líder de primeira hora da chamada República de Alagoas, sobreviveu ao impeachment de Fernando Collor porque teve a sorte de romper com ele ainda no fim de 1990.

Ministro da Justiça de Fernando Henrique Cardoso, não teve dificuldade de ser aceito como aliado pelo ex-presidente Lula, condição na qual chegou à presidência do Senado.

Acusado de contar com pagamentos da empreiteira Mendes Júnior para pagar pensão alimentícia à mãe de uma filha que teve fora do casamento, renunciou à presidência da Casa em 2007. Enfrentou mais de uma tentativa de cassação e escapou a todas.

Quando parecia carta fora do baralho, se reelegeu e conseguiu retornar ao comando do Senado.

Agora, volta a ser citado em irregularidades, ao integrar a chamada "lista do Janot", de políticos acusados de se beneficiar de esquema de pagamento de propina na Petrobras.

Se a reação da maioria seria se retrair, Renan partiu para a ofensiva e devolveu a Dilma Rousseff uma medida provisória crucial ao ajuste fiscal, levando caos ao mercado já apavorado com tantas más notícias.

Dotado de rara resiliência e frieza inabalável, o peemedebista espera suplantar mais esse revés. Espertamente, se aproxima da oposição, que rasgou elogios à sua "coragem". Com a caneta de presidente do Senado, pode causar mais danos a Dilma.

Quanto a seus problemas com a Justiça, sabe que se arrastarão por muito tempo, dando a ele a chance de reagir nas próximas temporadas.
Herculano
05/03/2015 05:58
CABIDE DE EMPREGOS PARA POLÍTICOS COM O DINHEIRO DOS NOSSOS PESADOS IMPOSTOS.

Upiara Boschi, do Diário Catarinense, da RBS, revela: A bancada de ex-deputados na Assembleia Legislativa ganhou mais um representante hoje. Reno Caramori (PP) está de volta, agora como secretário parlamentar da presidência. Caramori desistiu de tentar a sexta reeleição quando naufragou a participação do PP na coligação governista em 2014.

A bancada de ex-deputados já contava com Volnei Morastoni (PT), Dóia Guglielmi (PSDB) e Gilmar Knaesel (PSDB).
Sergio
04/03/2015 22:47
Não adianta trocar de diretor de Rh enquanto o Cleber permanecer como Diretor Departamento Pessoal, Herculano é ele que coordena e manda naquele setor. Não é essa Mari, como não era o Eduardo (outro que não sabia nem calcular um decimo terceiro), que irá mudar.

Cleber que tem que sair!!! Para ai sim termos certeza que o RH irá andar corretamente, que saudade de você Raquel... Pediu para sair por que não sabia trabalhar ao lado de pessoas incompetente como Diretor Cleber.

Prefeito, o que estas esperando para dar a exoneração a esse diretor.

Herculano como deve ter erros naquele departamento?

O que me deixa triste como cidadão gasparense que aquele departamento consome 50 % da nossa arrecadação, e é administrado por Diretor Cleber que já mostrou que não é competente.




Sandra
04/03/2015 22:33
Herculano quem era para o PT demitir não exonerou que era o Diretor Cleber, e segundo os boatos de. Corredor da prefeitura o RH esteve em treinamento na segunda feira no hotel Rauls, e o secretário Maicon apresentou o Diretor Cleber como o responsável pelo setor. Um absurdo colocar aquele guri como responsável, pois ele que não trabalha em favor de nos servidores e sim contra nós servidores.
Temos que pedir a exoneração dele.

Como já disse inúmeras vezes e solicitar que a Raquel retorne para aquele setor. Uma pessoa digna e competente.
Apenas para lembrar você herculano o diretor Cleber bloqueou os pagamentos de muitos servidores que não responderam o censo.
Agora custava ele ligar para estes servidores e pedir?
E mais Herculano o Diretor Cleber é grosso, não sabe conversar, ninguém gosta dele na prefeitura... Não sei o que ele pensa.. Só digo uma coisa o mundo da voltas....


E sobre a reforma os petistas estão contente tem muitos querendo que ela demore bastante pois terão seus salários menores e alguns irão perder o cargo, o PT, Doraci, Maicon estão fazendo certinho para deixar os companheiros mais tempo no cargo. Isso ficou claro quando a bancada do PT votou a favor da quebra de regime de urgência. E os vereadores caíram no papo certinho.

Volto a dizer o PT não tem pressa para votar essa reforma.

E outra hoje próximo às 11:30 quem passou na frente do RH deu para escutar o quebra pau de uma professora com o diretor Cleber....



Sobre a média salarial que está circulando nas escolas, um professor ganha média 3900,00. Mais uma vez o Diretor Cleber disse em bom tom para todos que passaram por ali escutar que está correto essa é a média. E claro ele defendendo o seu governo, que deu até nojo de escutar, queria ter entrado e perguntado a ele sobre a roubalheira que o seu partido o PT anda fazendo, para ver se ele iria responder com aquela arrogância toda...

E mais ele não pagou o vale alimentação integral para nenhum ACT cheio, algo que sempre foi pago...

Só é estranho ele discutindo com servidor da educação que ele tanto protege, pois colocar registro ponto nas escolas e regular essa bagunça ele não faz, e digo ninguém fez, e nunca irá fazer. Os vereadores cadê, senhora Andreia cade? Jamais irá fazer para prejudicar ela mesmo...

E digo mais como controlam a frequência deles, nos servidores que não somos da educação temos que penar e rezar para recebermos corretamente boa final do mês, e rezar para o diretor Cleber está de bom humor, algo que nunca acontece, sempre somos lesados e o sindicato nunca fez nada, temos que pedir agora nessas negociação o controle de frequência para todos através do relógio biométrico, queremos apenas igualdade.

Herculano sei que isso jamais irá acontecer pois o Jovino nunca irá fazer isso, e jamais irá contra os servidores da educação , por que i sindicato é mantido apenas para os servidores da educação. O restante não tem sindicato, e o que mais admira que ninguém luta por essa igualdade, e o sindicato se diz que luta por todos, não sei o que é todos.



Fora Cleber...

Secretaria educação batem ponto como todos os outros servidores...



E por que o

Ministério público nunca faz nada para buscar a igualdade ?

Se eles estão insetos do registros nos também queremos !!!!



Ai prova que o Brasil tem vários pesos e várias medidas...

E mais a prefeitura não tem controle interno?
Para que serve mesmo?
Será que eles não sabem o significado da palavra isonomia...
Igualdade....

E mais não adianta dizer que ele é mandado, por que muita coisas são feitas por ele mesmo. Santo ele não é, e sim um "companheiro"... que defende o seu partido..

Promotora suplico a vocês que pedem para o Cleber o controle de frequência dos servidores da educação, e olhem como ele é feito, garanto e sei, tenho vizinho que trabalha escola e ele diz que preenche a folha ponto em dez minutos, faltas existe apenas para aqueles que não se dão com o Diretor...

Promotoria é dinheiro nosso que está sendo mau administrado, e cade a igualdade entre os servidores?

É normal isso Promotora?

Juju do Gasparinho
04/03/2015 19:55
Prezado Herculano:

A lista de Janot - postado às 08:04hs.:
O Congresso deve estar em ebulição.
Querem uma solução política para um caso policial.

@coroneldoblog
"Importamos 50% do trigo.
Alta do dólar aumenta o preço do pão na mesa do pobre.
E a inflação dispara. Até onde essa doida chamada Dilma vai?"

@coturnonoturno
"Dilma corta desconto da luz de 5 milhões de famílias pobres."

São os pobrinhos do Lulla sofrendo com a incompetência dos gatunos.
Como diria o Blog do Manoel, ACREDITARAM NELLES?
BEM FEITO! Vão ficar mais pobrinhos.
Belchior de Baixo
04/03/2015 19:24
Sr. Herculano:

A volta de Battisti, o que Carlos Brickmann não contou é que a Dona Dilma vai recorrer da decissão.
É que bandido defende bandido.
Vagabundo adora outro vagabundo.
Mas o bom é que o governo petista já não veste mais a pele de cordeiro.
Herculano
04/03/2015 18:12
AOS POUCOS. ESTÁ NA VEJA. JANOT RECOMENDA RECOMENDA ARQUIVAR INVESTIGAÇÃO CONTRA AÉCIO

Após analisar as informações, procurador-geral da República concluiu que não há elementos para abrir inquérito contra o senador tucano, informa Laryssa Borges, da sucursal de Brasília, da Veja.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedido de arquivamento de investigação contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG), presidente nacional do PSDB. O nome de Aécio integra a lista de autoridades que o chefe do Ministério Público Federal diz não ter encontrado indícios suficientes de participação no escândalo do petrolão.
Herculano
04/03/2015 18:03
PÁTRIA EDUCADORA. ESTA DO PSDB. USP, UNESP E UNICAMP RECEBERÃO R$203 MILHÕES A MENOS EM 2015

O conteúdo é do jornal O Estado de S. Paulo. USP, Unicamp e Unesp devem receber R$ 203 milhões a menos do que o previsto em 2015. A estimativa é do próprio governo estadual, responsável por repassar dinheiro às universidades. Somados, os orçamentos das três para este ano eram de cerca de R$ 9,2 bilhões. Com o cenário mais pessimista, as instituições reduziram ainda mais os gastos de custeio.

A previsão consta no decreto de contingenciamento de despesas dos órgãos estaduais, publicado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) em janeiro. Outros setores importantes, como a educação básica, a saúde e obras de transportes, também foram afetados pela medida.

As três universidades recebem cota fixa de 9,57% da arrecadação paulista do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). Isso significa que não há corte de recursos, mas repasse menor, fruto da arrecadação mais baixa. O governo culpa o desempenho fraco da economia no País.
Herculano
04/03/2015 17:58
A DIFERENÇA DE BLUMENAU E GASPAR

Francisco Fressard, do Jornal de Santa Catarina, publicou: a Associação Empresarial de Blumenau (Acib) vai participar da manifestação agendada para o dia 15 de março, pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff e contra a corrupção no país. A decisão saiu da reunião conjunta da diretoria e conselhos da entidade, na tarde desta segunda-feira.

A centenária entidade vai convocar os associados e tenta agora convencer outras associações de classe a tomar a mesma decisão. O presidente da OAB de Blumenau, César Wolff, já se manifestou favorável à adesão.

A manifestação na cidade está agendada para a tarde o dia 15 com concentração em frente à prefeitura de Blumenau.

E em Gaspar? A Acig é afiliada da Ampe. A Ampe é aparelhada pelo PT e até recentemente publicou um vídeo pedindo que os empresários tenham paciência, e ao invés de reclamar, desafiem o mercado. O problema é que o governo do PT não deixa. Isto o vídeo não explica. Acorda, Gaspar!
Herculano
04/03/2015 17:50
MANCHETE QUE CAUSA ARREPIOS. QUALQUER SEMELHANÇA NÃO É MERA COINCIDÊNCIA

Operação investiga corrupção na realização da Festa Nacional do Pinhão. Mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos em cidades de SC e RS
Herculano
04/03/2015 17:39
DOIS VELHOS PROBLEMAS, LONGE DA SOLUÇÃO PROMETIDA PELOS POLÍTICOS

1. A vergonha. Manchete da hora: Polícia Militar é acionada para atender princípio de rebelião no Presídio Regional de Blumenau. Chamado partiu da administração da unidade prisional.

2. Mais vergonha. Manchete que não se faz: quando será construído o novo presídio regional ali na divisão de Blumenau e Gaspar?
Herculano
04/03/2015 17:09
ATÉ PT RECOMENDA DERRUBAR UM VETO DE DILMA, por Josias de Souza.

A caminho de se tornar uma presidente minoritária nas duas Casas do Congresso, Dilma Rousseff já sofre oposição até do seu próprio partido. Relatório reservado da assessoria técnica da liderança do PT na Câmara recomenda a derrubada de um veto da presidente ao projeto que fixava a jornada de trabalho dos psicólogos em 30 horas semanais.

Eis o que está anotado no documento do PT: "?Em que pese os argumentos dos ministérios do Planejamento, da Fazenda e da Saúde - sugerimos que a liderança do partido avalie a conveniência e a oportunidade de encaminhar favoravelmente à derrubada do veto."

Foram ignorados pelo petismo os argumentos de Dilma para justificar o veto. Ela alegara que a redução da jornada dos psicólogos golpearia o orçamento de estabelecimentos que atendem pelo SUS. Elevaria também os custos do setor privado.

O parecer técnico da liderança do PT deu de ombros: "Durante a tramitação da proposição na Câmara dos Deputados, defendemos a tese de que a redução da carga horária de trabalho favorece a saúde dos trabalhadores e tende a contribuir para a melhoria na qualidade da assistência aos sistemas de saúde e de assistência social. Não houve mudança no texto do projeto que justifique o distanciamento desse ponto de vista."

O veto à redução da jornada dos psicólogos constava da pauta do Congresso na sessão da noite de terça-feira (3). Só não foi votado porque o presidente da Casa, Renan Calheiros, manobrou para derrubar a reunião. Dilma lamuriou-se em privado, já que desejava a votação do Orçamento da União para 2015, outro item da pauta.

Seja como for, a presidente petista ganhou tempo para dirigir ao PT uma súplica à moda de Fernando Collor: "Não me deixem só".
Herculano
04/03/2015 17:07
A REFORMA

O relator Giovânio Borges, PSD, anda com a tal Reforma Administrativa debaixo do braço fazendo reuniões pontuais para "colher" opiniões. Para o ex-prefeito Adilson Luiz Schmitt, sem partido, esta Reforma deveria se chamar Acomodação Administrativa. Hum!
Herculano
04/03/2015 17:02
Os políticos citados na Operação Lava Jato

PT, PMDB e PP, em ordem decrescente, são os partidos com maior número de envolvidos. Mas nomes da oposição também apareceram nas investigações

Todos estão a espera dos 54 nomes dos políticos envolvidos. Em Santa Catarina há gente nervosa.
Herculano
04/03/2015 16:53
O RETRATO DO BRASIL QUE OS POLÍTICOS COLOCARAM NO BURACO

Após encostar em R$ 3, dólar reduz alta; Bovespa tem queda de 1,5%

Conteúdo da Agência Reuters. Após encostar em R$ 3, o dólar comercial reduzia alta e operava perto de R$ 2,98 nesta quarta-feira (4), enquanto a Bolsa caía. Na véspera, o presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), rejeitou a medida provisória 669, que trata de desonerações tributárias para vários setores da economia. A decisão de Renan agrava as dificuldades políticas em torno do ajuste fiscal que está sendo aplicado pela equipe econômica do governo. Por volta das 16h, a moeda norte-americana subia 1,86%, a R$ 2,982 na venda, enquanto a Bovespa caía 1,52%, a 50.525,47 pontos. O Banco Central realizou nesta sessão dois leilões no mercado de câmbio: um para vender 2.000 novos contratos de dólar no mercado futuro e outro para rolar parte dos contratos que vencem em 1º de abril.
Herculano
04/03/2015 16:50
MUDANÇAS NO RH DA PREFEITURA.

O Diário Oficial dos Municípios - aquele que se esconde na internet -, traz o pedido de demissão do diretor de RH, Ernesto Eduardo Dias, que foi nomeado em junho de 2010. Para o seu lugar foi nomeada Mari Janet Voigt Paim da Silva. Tudo às vésperas da discussão dos vencimentos dos servidores.
Herculano
04/03/2015 16:15
ACIDENTES TRAZEM O CREA A GASPAR

Acidentes repetidos na construção civil trouxe a Gaspar a fiscalização do Crea - Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura. Tem gente preocupada
Herculano
04/03/2015 16:05
SUPREMO EXTINGUE PENA DE JOSÉ GENOINO, CONDENADO NO MENSALÃO

Texto de Leandro Prazeres, da sucursal de Brasília do Uol (jornal Folha de S.Paulo). O STF (Supremo Tribunal Federal) extinguiu nesta quarta-feira (4) a pena do ex-presidente do PT José Genoino, condenado por corrupção ativa no processo do mensalão.

A decisão foi tomada por unanimidade e teve como base o indulto natalino decretado pela presidente Dilma Rousseff em dezembro de 2014. Em 2012, Genoino foi condenado a quatro anos e oito meses de prisão e cumpria parte de sua pena em regime domiciliar.

Em dezembro de 2014, a presidente Dilma assinou decreto de indulto natalino que previa o perdão a todos os condenados do país que estivessem cumprindo pena em regime aberto ou em prisão domiciliar.

O benefício só poderia ser concedido se ainda faltasse até oito anos para o cumprimento total da pena. Desde agosto de 2014, José Genoino cumpria sua pena em regime de prisão domiciliar.

O petista é agora um homem livre. Ele poderá dormir fora de casa, votar, frequentar bares e não precisará mais comparecer periodicamente à Justiça.
Herculano
04/03/2015 12:31
PETROBRÁS À VENDA, por Eliane Cantanhede para o jornal O Estado de S. Paulo

Quem é mesmo que anunciou que a Petrobrás está sendo fatiada e vendida? O governo do PT?!!! Isso só pode ser brincadeira, quem sabe uma "barriga" (informação errada) da imprensa.

Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff usaram e abusaram, durante as campanhas de 2006 e de 2010, da versão de que o PSDB privatizaria a Petrobrás. Até engenheiros da própria companhia acreditaram, ou quiseram acreditar, na balela.

E quem não se lembra de Lula metido num macacão cor de abóbora da Petrobrás, com a mão manchada de petróleo, passando a imagem subliminar de que ele próprio, qual um deus das profundezas do oceano, havia criado o pré-sal? Ambos, macacão e presidente, tão fotogênicos, a dias das eleições.

O mundo realmente dá voltas. Hoje, é a Petrobrás de Dilma, Lula e PT que, exaurida, machucada e vilipendiada, anuncia a venda de R$ 39 bilhões em ativos para tentar amortizar uma dívida que vai crescendo e se tornando impagável.

A venda tem, assim, um viés político e outro econômico. O político é que, tal como Dilma disse que não mexeria nos direitos trabalhistas nem que "a vaca 'tussisse'", as campanhas petistas trataram da privatização da Petrobrás como algo absurdo, nefasto, coisa do demônio. E tanto a vaca "tussiu" quanto o governo do PT se converteu à crença do mal.

Ah!, sim, privatização é uma coisa, venda de ativos é outra. Ou melhor: privatização de adversários é privatização, mas privatização "cumpanheira" é só "venda de ativos"?

É assim que o PT, um dos maiores e mais importantes partidos da redemocratização, vai perdendo o encanto, as bandeiras, os líderes e até a credibilidade. Se, sistematicamente, diz uma coisa na campanha e faz outra depois de eleito, resta pouco para acreditar. A magia do marqueteiro João Santana está se esgotando.

Quanto ao viés econômico: o sindicalista José Sérgio Gabrielli deixou a Petrobrás com um buraco imenso e sua sucessora Graça Foster não melhorou muito as coisas. Assumiu a presidência com uma dívida de R$ 181 bilhões. Foi para a casa deixando uma de R$ 332 bilhões. A Petrobrás é a empresa mais endividada do mundo!

Faz todo o sentido - para o mercado, para quem é do ramo e para quem consegue enxergar além da ideologia - passar adiante áreas que não são essenciais ao objetivo fim da Petrobrás. Exemplo: as fábricas de fertilizantes.

Mas a grande dúvida é se vender R$ 39 bilhões em ativos (o Brasil e no exterior) e cancelar investimentos de R$ 20 bilhões a R$ 30 bilhões neste ano vão resolver o problema. Façam as contas...

E, espreme daqui, espreme dali, não sobra muito para sair vendendo. A lista já inclui termelétricas, gasodutos, refinarias, dutos, rede de postos de gasolina e... campos de petróleo e gás. Daqui a pouco, vão querer vender o pré-sal e até o macacão cor de abóbora do Lula.

Por um desses detalhes cruéis da história, o anúncio da venda de ativos da Petrobrás passou praticamente em branco no mundo político, distraído com uma lista muito diferente da lista de ativos à venda na Petrobrás: a lista dos políticos enrolados na Operação Lava Jato. Mas uma coisa está diretamente vinculada à outra.

A Petrobrás só chegou no fundo do poço e o PT só teve de engolir a venda de ativos goela abaixo porque, nos governos Lula e Dilma, o PT se sentiu dono da maior empresa do País e fez dela gato e sapato. Não apenas participou dos esquemas de desvios como represou tarifas politicamente e escamoteou informações devidas à opinião pública. Chegamos aonde chegamos. Ou melhor, chegaram aonde chegaram.

E, por falar em lista de políticos enrolados: depois de comer o pão que o diabo amassou com Eduardo Cunha na Câmara, Dilma vai ter que digerir um Renan Calheiros cheio de espinhos no Senado, rejeitando a medida provisória que aumentaria os impostos das empresas e reduziria as dívidas do governo.

Mas a gente já sabe como é: a culpa não é de Lula, Dilma, Cunha e Renan; é do ministro da Fazenda, Joaquim Levy!
Herculano
04/03/2015 08:14
CORRUPÇÃO E GESTÃO TEMERÁRIA LEVARÃO OS COMPANHEIROS DO PT, QUEM DIRIA?, A PRIVATIZAR PARTE DA PETROBRÁS. E, DESTA VEZ, É VERDADE: A PREÇO DE BANANA!!! OS BRUCUTUS DO PETISMO E DA CUT FICARÃO CALADOS? VÃO SE ACOVARDAR? E O MEU PLANO PARA A ESTATAL, por Reinaldo Azevedo, de Veja

Ah, como esquecer os brucutus do PT e da CUT nas ruas contra as privatizações de estatais, que teriam sido vendidas "a preço de banana", o que sempre foi uma mentira escandalosa? Como esquecer as campanhas eleitorais de 2002, 2006 e 2010, quando a petezada acusava os tucanos, outra mentira suja, de querer privatizar a Petrobras? Na primeira campanha eleitoral de Dilma, José Sérgio Gabrielli, este monumento moral, concedeu uma entrevista à Folha em que assegurava que FHC tentara, sim, a privatização. Nunca aconteceu! Eis que, agora, os companheiros anunciam que vão abrir mão de ativos da Petrobras no valor de US$ 13,7 bilhões - R$ 39 bilhões pela atual cotação.

É claro que recorro aqui a uma licença. É claro que sei a diferença entre venda de ativos e venda de uma parte das ações. A diferença é de natureza jurídica, não é de essência. Mas, numa coisa, tem-se algo de essencialmente distinto: os petistas estão tendo de abrir mão de parte da Petrobras porque conduziram a empresa à lona, ao caos, à falência técnica. Só não se pode dizer que a empresa está quebrada porque o fundo de uma estatal é sempre um? buraco sem fundo.

Sim, caros, a venda dos ativos se dará na bacia das almas. Agora, sim, os ativos serão passados adiante pelo preço de banana. A razão é simples: o vendedor que está com a corda no pescoço tem menos poder de negociação. E essa é, precisamente, a situação da Petrobras.

A gestão Graça Foster previa livrar-se de US$ 3 bilhões em ativos. Depois que a Moody?s deu um tombo no rating da Petrobras, passando para o segundo nível do grau especulativo, a empresa deu adeus às captações no exterior. Em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários, a estatal anunciou que 40% desses ativos pertencem à área de Gás e Energia; 30%, à de Exploração e Produção, e 30%, à de Abastecimento. Excetuando-se esse último grupo, conclui-se, então, que 70% dos ativos dos quais a Petrobras abrirá mão vêm de suas duas principais atividades-fim. É a confissão de um desastre.

O objetivo do "desinvestimento", conforme está no comunicado da empresa, "visa à redução da alavancagem, preservação do caixa e concentração nos investimentos prioritários, notadamente de produção de óleo & gás no Brasil em áreas de elevada produtividade e retorno". Ou por outra: a Petrobras precisa cuidar do seu caixa e reduzir a sua estúpida dívida, hoje de quase R$ 262 bilhões.

Segundo apurou O Globo, a Petrobras pretende "vender campos de petróleo no pós-sal da Bacia de Campos, áreas maduras com produção em terra, participações em blocos no exterior e algumas plataformas de petróleo. Na lista, destacou uma fonte, está ainda a venda de parte das atividades na Argentina, onde a estatal tem diversos ativos, como campos de petróleo e postos de gasolina. A empresa, disse outra fonte, ainda pretende se desfazer da refinaria de Okinawa, no Japão, e de pequenas centrais hidrelétricas".

Pois é, leitor amigo! Agora coloque nessa equação o modelo que foi aprovado para a exploração do pré-sal, que obriga a Petrobras a ser parceira da exploração, arcando com 30% dos investimentos necessários. Uma exploração que, dado o preço do barril de petróleo - que despencou para não mais subir -, já é antieconômica.

Fabio Rhein, professor de finanças corporativas do Ibmec-RJ, antevê em entrevista ao Globo: "A empresa vai ter dificuldade para vender seus ativos no momento atual, pois atravessa uma fase de falta de credibilidade. Mesmo que consiga, vai vender os ativos abaixo do preço, e isso vai prejudicar seu fluxo de caixa".

Parte da Petrobras foi, digamos assim, privatizada pelos ladrões. Outra parte, agora, vai para o ralo para tapar os buracos provocados pelos larápios e pelos incompetentes. Os companheiros conseguiram. Agora, com efeito, a gente pode dizer: nunca antes na história deste país se viu privatização assim. O lulo-petismo, de fato, está fazendo algo inédito.

A propósito: os brucutus do PT e da CUT ficarão calados desta vez? Eu, convenham, não tenho por que protestar. Já tracei o meu plano para a Petrobras. Anunciaria a privatização de toda a empresa em 2017. As ações disparariam. Em vez da privatização petista a preço de banana, teríamos uma a peso de ouro. Mas isso é sensato demais para ser feito pelos companheiros, né?

Às ruas, brucutus!
Herculano
04/03/2015 08:04
A LISTA DE JANOT, por Merval Pereira, para o jornal O Globo

Renan e Cunha estão convencidos de ação da PF contra eles. As atitudes hostis do presidente do Senado, Renan Calheiros, em direção ao Palácio do Planalto são reflexos diretos da certeza de que seu nome está na lista de Janot de políticos envolvidos na Operação Lava-Jato. Renan, e também Eduardo Cunha, o presidente da Câmara, estão convencidos de que houve o dedo do governo, com a atuação do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, através da Polícia Federal, para incriminá-los com o objetivo de fragilizar o Congresso e dividir as atenções neste momento de crise que o país atravessa.

Como as investigações devem prosseguir até o fim do ano, pelo menos, teremos um Congresso em ebulição pressionando por uma solução política para um caso policial. Mas é um engano imaginar que o fato de o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pedir investigações sobre os políticos envolvidos na Operação Lava-Jato, em vez de já fazer denúncias, como no mensalão, significa um retrocesso ou é sinal de que se arma uma grande pizza no STF.

Acontece que no mensalão as investigações foram feitas durante as Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs), e o então procurador-geral Antonio Fernando de Souza apresentou denúncias ao Supremo com base nelas. No petrolão, apesar da série de delações premiadas, as investigações se aprofundarão agora, quando o relator do processo, ministro Teori Zavascki, autorizá-las, provavelmente a partir desta sexta-feira, ao mesmo tempo em que liberará o sigilo para que a lista seja revelada.

Ao contrário do que a maioria imaginava, inclusive eu, o fato de a delação premiada ser homologada pelo STF não significa que o delator forneceu provas de que está dizendo a verdade. A homologação apenas atesta que os ritos legais foram atendidos no processo de delação premiada, mas será durante as investigações que as informações dadas serão checadas, cruzadas com outros fatos, eventuais planilhas ou documentos fornecidos pelos delatores - que serão analisados -, para que se forme um quadro conclusivo.

A delação, por si só, não pode servir de prova contra ninguém, mas deve indicar o caminho das investigações. E nesse caso do petrolão, graças às diversas delações premiadas, pode ser possível seguir o rastro do dinheiro, como preconiza o juiz Sérgio Moro na investigação sobre políticos corruptos.

A preocupação do Ministério Público será, a partir da próxima semana, arranjar as provas que permitam denunciar os investigados e condená-los no decorrer do processo. No mensalão, havia até mesmo recibos assinados do dinheiro a que cada um teve direito, o que facilitou muito a formação de provas.

No caso atual, o difícil será conseguir provar que o dinheiro doado por empreiteiras por meio de mecanismos legais e registrado no Tribunal Superior Eleitoral ( TSE) tem origem ilegal, desviado das obras da Petrobras. Mesmo que se prove esse desvio com o cruzamento de planilhas, descobrindo-se o caminho do dinheiro, será preciso provar que o político que recebeu aquela doação sabia que era dinheiro ilegal.

Até mesmo o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, o mais exposto de todos, pode alegar que não sabia que o dinheiro era desviado de obras, embora haja várias delações premiadas dando conta dos acertos financeiros entre eles, os diretores da Petrobras e os empreiteiros. Juntar essas pontas com provas é que será o trabalho dos investigadores a partir de agora.

Provavelmente haverá um sentimento de frustração na opinião pública quando constatar que até mesmo os empreiteiros hoje presos serão soltos brevemente, e que os políticos da já famosa lista do procurador Janot continuarão nas suas atividades dentro do Congresso enquanto as investigações estiverem ocorrendo, mas esse é o ritmo do processo no STF, que deve ser apressado pela decisão de entregar a uma das turmas o julgamento do caso, e não ao plenário do STF, como foi feito no julgamento do mensalão.

O julgamento dos empreiteiros e outros envolvidos na Operação Lava-Jato na primeira instância, pelo juiz Sérgio Moro, em Curitiba, deve ser mais rápido do que o processo do STF, mas em compensação os réus terão mais instâncias recursais.

O Ministério Público poderá também fazer uso de "provas emprestadas" para fundamentar sua acusação contra os políticos, isto é, provas levantadas nas investigações sobre as empreiteiras, ou delações premiadas que tenham conexão com as investigações sobre os políticos, poderão ser requisitadas para o outro processo no STF.
Herculano
04/03/2015 08:00
APENAS O COMEÇO, por Vera Magalhães para a coluna Painel, no jornal Folha de S.Paulo

Aliados de Renan Calheiros (PMDB-AL) avisaram ao Palácio do Planalto que o próximo passo do Senado pode ser a derrubada do indicado de Dilma Rousseff para a vaga de Joaquim Barbosa no STF (Supremo Tribunal Federal). O presidente da Casa quer ser ouvido sobre o nome antes de ele ser enviado para sabatina da Comissão de Constituição e Justiça. Dada a euforia com que o plenário reagiu à decisão de Renan de devolver a MP que revê desonerações, o risco de derrota do governo é real.

Deixe recado Renan não atendeu nesta terça-feira (3) ligações dos ministros Joaquim Levy (Fazenda) e Aloizio Mercadante (Casa Civil), que o procuraram quando informados de sua intenção de despachar de volta a MP.

Cordão... Pego de surpresa, o governo se apressou em divulgar que enviará projeto sobre as desonerações e repetir que o problema foi político, e não de capacidade da equipe econômica de executar o ajuste fiscal.

... sanitário O objetivo foi conter o dano da canetada de Renan e evitar que o mercado passasse a duvidar da viabilidade do superávit de 1,2% do PIB prometido por Levy.
Herculano
04/03/2015 07:54
A CRISE ATRAVESSOU A RUA, por Bernardo Mello Franco para o jornal Folha de S. Paulo

A confirmação de que os presidentes do Senado e da Câmara estão na lista do petrolão produziu um efeito imediato: a crise, que estava alojada apenas no Palácio do Planalto, atravessou a rua e chegou ao comando do Congresso.

A pressão agora se volta contra o senador Renan Calheiros e o deputado Eduardo Cunha, ambos do PMDB. Depois de um mês acumulando forças, os dois terão que salvar a própria pele no Supremo Tribunal Federal.

O diagnóstico não deve ser confundido com um alívio para Dilma Rousseff, como demonstrou a primeira reação de Renan. Para se defender, o senador atacou o governo, em uma declaração de guerra à presidente da República e ao PT.

Este é o significado da decisão de devolver a medida provisória que anulava a desoneração nas folhas de pagamento. O peemedebista bateu pesado ao acusar Dilma de "apequenar o Parlamento" e "deturpar o conceito de separação de Poderes".

O discurso, tão agressivo quanto inesperado, transformou Renan em herói da oposição - a mesma que há um mês lutava para tirá-lo da presidência do Senado. Foi uma saída engenhosa. Se o alagoano tivesse mantido a espinha curvada ao governo, os oposicionistas começariam uma campanha diária para derrubá-lo.

O que se viu nesta terça foi justamente o contrário: líderes do PSDB, como Aécio Neves e José Serra, derramaram-se em elogios ao ex-adversário. É um jogo pragmático. Para os tucanos, não interessa se Renan será condenado por envolvimento no petrolão, e sim inflar a sua ira para aumentar o desgaste do Planalto.

O peemedebista ganhou a primeira batalha ao devolver a MP, atingindo um pilar do ajuste fiscal. Refém da própria fragilidade, Dilma não poderá revidar como gostaria. A situação recomenda cautela para reduzir o risco de novas derrotas no Senado.

Na Câmara, a reação de Eduardo Cunha ainda é uma incógnita. O Planalto já sabe do que ele é capaz se também escolher a tática da guerra.
Herculano
04/03/2015 07:52
EM BUSCA DE UM NOVO ALVO, por Carlos Brickmann

Lula pediu à CUT que desista das manifestações nacionais que marcou para sexta, 13 de março. Há quem pense que é para evitar um fiasco - é difícil manifestar-se "em favor da Petrobras" ao lado do pessoal que passou os últimos anos a sugá-la. Há quem pense que é para evitar que a manifestação marcada para o domingo, dia 15, contra o Governo, ganhe mais ímpeto. Nada disso: o Governo Federal quer concentrar todas as forças, na sexta-feira, 13, no Paraná. O objetivo é demonizar o governador paranaense, o tucano Beto Richa, e criar um novo alvo que tire Dilma do foco das notícias negativas. Culpar só FHC já não é suficiente.

Beto Richa enfrenta uma série de problemas neste início de segundo mandato. A Associação Paranaense de Professores, radicalizadíssima, ligada a partidos como PSOL, PSTU e também PT, está em guerra com o governador. Richa enfrenta a necessidade do ajuste fiscal, sempre doloroso e impopular. O Paraná - que formava com São Paulo a dupla de Estados que o PT tinha como prioritários em 2014, e nos quais perdeu já no primeiro turno - é visto como possível contraponto ao desmanche do prestígio do Governo Federal. É lá o foco da luta.

Grandes grupos de militantes pró-PT estão sendo enviados ao Paraná - CUT, MTST, MST - que Lula chamou de "exército de Stedile", referindo-se ao chefe dos invasores de terras. Devem manifestar-se na sexta,13, contra Beto Richa e os tucanos; e ficar por lá no mínimo até domingo, 15, para contrapor-se às manifestações contra o Governo Federal. O clima em Curitiba é o mais quente do país.

OS MASCARADOS
Isso não significa que grupos mais radicais pró-Governo tenham desistido do dia 15. O que se comenta é que pelo menos os black-blocs estarão nas ruas, nas 50 cidades em que estão marcadas manifestações antigovernamentais, para tentar no mínimo tumultuar o ambiente e descaracterizar o caráter político do evento.

LEVY E DILMA
Chega de mimimi: a frase do ministro Joaquim Levy, a respeito do custo da brincadeira da desoneração, não tem nada de ofensivo. Nem significa, a propósito, que o Governo tenha brincado. A palavra visivelmente foi usada no sentido de "situação". É uma forma comum de expressão. Um empresário, depois de investir em modernização, pode dizer "a brincadeira custou X milhões"; um pai, falando sobre a festa de casamento da filha, diz que gastou "X milhares de reais" na brincadeira.

Transformar isso em ofensa é meio muito. O Governo já enfrenta problemas de verdade em quantidade suficiente, não precisa brigar por bobagem.

POR DEBAIXO DOS PANOS
Por que Renan Calheiros fez uma desfeita à presidente Dilma, aceitando (e rejeitando em cima da hora) um convite para jantar? Excelente pergunta. E a resposta certamente não é a de que, podendo estar na lista dos nomes enviados pelo procurador Rodrigo Janot ao Supremo, estaria evitando criar problemas.

Nada disso: Renan preferiria ir ao jantar, fazer-se fotografar abraçado à presidente e deixar que seus eventuais problemas recaíssem também sobre ela. Talvez sua ausência tenha mais a ver com a escolha do substituto de Sérgio Machado para a Transpetro. O cargo sempre foi de indicados de Renan, e ninguém o consultou até agora. O vice-presidente Michel Temer disse que não havia mal-estar algum com a imprevista ausência de Renan.

Só falta esclarecer que, no PMDB, até o imprevisto é combinado. E sempre gera vantagens para o partido e seu comando.

A VOLTA DE BATTISTI
E, como se fossem poucos os problemas já enfrentados pela presidente Dilma, há uma reviravolta no caso de Cesare Battisti, italiano condenado em seu país por quatro assassínios e que vive no Brasil, depois que o então presidente Lula rejeitou sua extradição: a Justiça Federal determinou que seja deportado.

A decisão da juíza Adverci Rates Mendes de Abreu, da 20ª Vara do Distrito Federal, foi tomada em ação civil pública movida pelo Ministério Público contra a concessão de visto a Battisti. Lembra a juíza que, condenado em seu país de origem por crime doloso, não tem direito à permanência no Brasil.

Importante: deportação não é extradição. Extradição seria devolvê-lo à Itália, para cumprir pena. Deportação é obrigá-lo a deixar o Brasil para qualquer outro país que o aceite.

NEGÓCIO FAZ PARTE
O caro leitor acredita que franquia é uma loja que segue determinados parâmetros ditados pela cabeça da rede, paga uma taxa por isso e ganha ao expor um nome já consolidado? Que nada! Bom mesmo é franquia de partido político. Com base numa legenda já existente, que fornece estrutura e pessoal, abrem-se outros partidos, ganha-se acesso ao farto dinheiro do Fundo Partidário; ao tempo de TV, que pode ser oferecido ao candidato, digamos, ideologicamente mais aceitável; ao lucrativo espaço para abrigar dissidentes.

Os partidos já montados articulam a formação de mais oito legendas: o PSD, de Gilberto Kassab, recria o PL; Valdemar Costa Neto, do PR, livre enfim das celas da Papuda, monta para si o MB e o PMP; o PRB, da Igreja Universal, fabrica dois genéricos, mais o Partido Militar; o PEN forma o PEP, e o PR quer apenas mais um partido.

O Governo tem toda a razão: só os pessimistas dizem que os negócios estão parados.
Herculano
04/03/2015 07:37
DILMA CAIRIA SE O REGIME FOSSE OUTRO, DIZ ALCKMIM. MAS, PARA TUCANO, NÃO HÁ RAZÃO PARA IMPEACHMENT

Conteúdo do jornal Folha de S.Paulo. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou nesta terça-feira (3) que, se o regime político do Brasil fosse parlamentarista, a presidente Dilma Rousseff já teria caído, "porque perdeu a confiança".

Segundo ele, o governo federal enfrenta uma crise tanto política como ética, mas considerou não haver razões neste momento para pedir o impeachment da petista.

"Se o regime fosse parlamentarista, o governo já tinha caído, porque perdeu a confiança. No presidencialismo, um impeachment é extremamente traumático", disse. Para ele, até agora, não há provas que envolvam Dilma no escândalo da Lava Jato.

Em entrevista à rádio Jovem Pan, o tucano avaliou que as manifestações de rua são "extremamente saudáveis", mas defendeu que o PSDB não participe de protestos pelo impeachment.

Atos contra Dilma estão marcados para o dia 15 de março em várias cidades do país. "A manifestação é da sociedade, é espontânea", disse.
Herculano
04/03/2015 07:33
A VIDA SEGUE, por Paulo Alceu

As facilidades ofertadas ao ex-deputado Paulo Bornhausen para disputar a prefeitura de Itajaí, onde o PMDB do senador Luiz Henrique colocou à disposição inclusive um vice, mais parece interesse de tirá-lo do páreo em 2018, como potencial candidato ao governo do Estado
Herculano
04/03/2015 07:31
A DUPLA DILMA-LEVY, por Elio Gaspari para os jornais O Globo e Folha de S. Paulo

Se os dois não se acertarem (e ainda não se acertaram), quem pagará a conta serão 200 milhões de brasileiros

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, ri demais e fala demais. A doutora Dilma zanga-se demais e fala de menos. Levy ainda não completou noventa dias no cargo e já se viu na constrangedora situação de reverter uma afirmação depois de ser publicamente repreendido pela chefe. O pior é que ambos tinham razão: a amplitude das desonerações tributárias foi uma "brincadeira" e sua expressão foi "infeliz". Noutra ocasião Levy foi levado a uma acrobacia semântica, esclarecendo que a economia não sofrerá uma "recessão", mas uma "contração". (Em qualquer época o Planalto tem horror a essa palavra. Em 1974 a censura baixou uma ordem tornando "terminantemente proibidas" quaisquer referências "relativas à recessão econômica, ainda que hipotéticas". Até hoje se pode ouvir a gargalhada de Mário Henrique Simonsen ao saber dessa proibição.)

As situações em que Levy se atrapalhou são despiciendas porque ainda não refletem grandes diferenças de fundo. Se a doutora quiser que ele cante tangos numa Unidade de Terapia Intensiva, quem pagará a conta serão os brasileiros. Nos últimos 50 anos, presidentes e ministros da economia dançaram a mesma música em apenas quatro ocasiões, com as duplas Lula-Palocci, FHC-Malan, Médici-Delfim e Castello Branco-Roberto Campos. O preço dos desarranjos e dos ministros-fantasmas foi a maior crise econômica da história do país.

Se o comissariado e o doutor Levy ficarem num jogo de gato e rato, ambos perderão. Entre as atribuições do ministro da Fazenda está a de animador de auditório. Alguns titulares, como Guido Mantega, tiveram desempenhos patéticos. Outros, como Pedro Malan, funcionaram como maestros, regendo charangas de sábios. Levy mostrou que é um mau animador. Ora exagera no economês, ora escorrega num coloquialismo de banqueiro bem-humorado.

Tudo isso não tem grande importância diante das dificuldades das contas nacionais e do esforço que será necessário para recolocá-las nos trilhos. Enquanto Lula deu mão forte a Antonio Palocci seu governo teve rumo na economia. A situação de Levy é outra. O compromisso da doutora com sua agenda é uma dúvida. O do comissariado petista é quase uma certeza negativa.

Apesar de tudo, o ministro da Fazenda já conseguiu impedir que a conta das concessionárias de energia fosse para o Tesouro, avançou na brincadeira das desonerações e está fechando o cofre. Ainda falta muito. O repórter Vinicius Nader informa que as grandes empresas metidas na Lava Jato estão solicitando empréstimos de US$ 10 bilhões do BNDES. (Cerca de US$ 3 bilhões para a Sete Brasil.) São os ectoplasmas dos "campeões nacionais". Os interesses que alavancam esses pedidos supõem que o doutor Luciano Coutinho, presidente do banco, seja aparentado com a Casa de Saud. O rei Salman, cujas contas vão melhor que as da doutora, comemorou sua ascensão ao trono distribuindo algo como US$ 32 bilhões aos súditos sauditas. Fez isso de acordo com a metáfora do economista Ricardo Paes de Barros, jogando o dinheiro de helicóptero. O problema de Levy é que o chamaram para tomar dinheiro dos contribuintes, com o propósito de cobrir buracos criados pela banda saudita do governo.
Herculano
04/03/2015 07:27
INDONÉSIA AINDA ESPERA AS DESCULPAS DE DILMA, por Cláudio Humberto na coluna que ele publicou hoje nos jornais brasileiros

A Indonésia não indicará novo representante diplomático enquanto o governo Dilma não pedir desculpas pela grosseria de se recusar a receber credenciais do embaixador Toto Riyanto, em 20 de fevereiro. Nos dias seguintes à desfeita, Dilma mandou telefonar à embaixada indonésia para dizer que a cerimônia apenas foi "adiada". Mas era tarde: humilhado, Riyanto já havia retornado a Jacarta com a família.

Vergonha
Riyanto foi convidado a apresentar credenciais e um carro do Itamaraty o pegou em casa. Ele já estava no Planalto quando foi desconvidado.

Caiu de patamar
A Indonésia será representado apenas por encarregado de negócios, enquanto reavalia a manutenção de uma embaixada em Brasília.

Cesta do lixo
Além de criar clima de desconfiança nos demais embaixadores, a descortesia jogou no lixo 60 anos de relações Brasil-Indonésia.

Saiu caro
A grosseria de Dilma pode custar R$435 milhões à Embraer: o governo da Indonésia reavalia sua encomenda de oito aviões Super Tucano.

Gabrielli deve perder sua rica boquinha na Galp
Sergio Gabrielli, um dos mais lastimáveis presidentes da história da Petrobras, será demitido do conselho de administração da estatal portuguesa Galp Energia, caso não peça para sair. Em razão de parcerias entre as empresas, ele ganhou assento no conselho da Galp, do qual deveria ter saído ao ser demitido da Petrobras, no início de 2012. Mas ficou agarrado à boquinha, constrangendo os portugueses.

Dinheiro mole
Sérgio Gabrielli, como todo petista, adora uma boquinha, e o conselho da Galp lhe garante remuneração fixa, não revelada, 14 vezes ao ano.

Lesa-pátria
Gabrielli era o presidente quando a Petrobras pagou US$ 1,3 bilhão na refinaria de Pasadena, avaliada um pouco antes por US$ 42,5 milhões.

Constrangimento
Impressionados com o assalto à Petrobras, os portugueses se sentem constrangidos com a presença de Sérgio Gabrielli no conselho da Galp.

Mostrando bíceps
Renan Calheiros mostrou que política é para profissionais. Boicotou o jantar de Dilma e devolveu a MP que reduzia a desoneração da fola. Fez Dilma perceber, antigo aliado, não pode ficar fora da interlocução com o PMDB, e ainda dividiu o noticiário sobre seu nome na Lava Jato.

Cara fechada
Caciques do PMDB debocharam do jantar oferecido por Dilma no Alvorada. A anfitriã mal disfarçava o desconforto com os visitantes e ainda estava aborrecida com a ausência do senador Renan Calheiros.

Nova derrota
Pela cara do líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), o Planalto se prepara para mais uma derrota na Câmara, na votação da PEC da Bengala, prevista para esta quarta-feira.

Ainda tem mais
Para políticos com rabo preso, que imaginavam o pesadelo no fim, a Operação Lava Jato foi prorrogada por mais seis meses. Suficientes para a abrir a caixa preta (e ainda mais pútrida) do setor elétrico.

Ajuda ao relator
O presidente da CPI da Petrobras, deputado Hugo Motta, nega a intenção de enfraquecer o PT, ao criar quatro subrelatorias. Diz que, ao contrario: são ajuda ao trabalho do relator Luiz Sérgio (PT-RJ).

Até o ministro
O Planalto enviou os ministros Pepe Vargas (Relações Institucionais), Manoel Dias (Trabalho) e Carlos Gabas (Previdência) para pedir ao PP aprovação das MPs 664 e 665. Vargas nem se empenhou. Ficou dez minutos na reunião com a bancada e se mandou.

Sem restrições
O embaixador espanhol Manuel de la Camara informou ontem que a escolha do futuro embaixador em Madri é atribuição exclusiva do Brasil, e que o governo da Espanha não pontuou quaisquer restrições.

Comboio misterioso
Misterioso comboio de seis caminhões-baú, do Exército, ontem, na rodovia MG-262, deixou inquietos habitantes da região de Caratinga. O Exército não explicou o que tal aparato transportava. Balas de festim?

Pensando bem...
...Dilma e ministros que participaram da decisão de aumentar água, luz e combustível, têm algo em comum: quem paga essas contas para ele somos nós, contribuintes otários.
Herculano
03/03/2015 23:50
ILHOTA EM CHAMAS. ENQUANTO O PREFEITO DANIEL CHRISTIAN BOSI, PSD, RECLAMA DESTA COLUNA, SÓ PORQUE RELATA ACONTECIMENTOS QUE OUTROS ESCONDEM EM TORCA DE ANÚNCIOS, O MINISTÉRIO PÚBLICO O DENUNCIA POR IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA JUNTO COM SEUS SECRETÁRIOS POR IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. BOSI ESTÁ RECLAMANDO DO QUE MESMO? DA REALIDADE?

A Ação Civil Pública é assinada pela promotor Chimelly Louise de Resenes Marcon, que cuida da Moralidade Pública na Comarca de Gaspar. E envolve além do prefeito, os secretários da Educação, Airton Correa, o secretário da Saúde, Amarildo Avelino Laureano, o secretário de Transportes e Obras (que nem está mais lá e é preposto da Say Muller no contrato de lixo em Bombinhas), Antônio Carlos Russi, a procuradora Marli Zuicker Bento, além do empresário Luciano Venturini e a Materiais de Construção Venturini Ltda.

Na Ação, tenta-se demonstrar por provas, que os réus corromperam uma licitação para a compra de materiais elétricos e de construção no valor de pouco mais de R$83 mil. Ou seja, não é invenção da imprensa. Mas, ela tem o direito de divulgar que isto foi denunciado e é motivo de uma Ação Civil em curso e que vai ser julgada. Em 2013 foi dada uma característica de emergência que não se caracterizou, no entender do MP.

Foi pedida a indisponibilidade dos bens do prefeito, dos secretários e do empresário. além de multas civis. O valor da Causa? R$ 251.301,09. Onde está esta ação? Na Primeira Vara da Comarca de Gaspar.
Herculano
03/03/2015 23:27
LÁ ELES FORAM PEGOS

Ministério Público de Tubarão entrou com Ação Civil Pública contra prefeito da cidade por improbidade administrativa. O prefeito Olavio Falchetti (PT), o vice Akilson Machado (PT) e outros três servidores foram acusados de promoção pessoal dos gestores com dinheiro público
Herculano
03/03/2015 23:14
PROCURADORIA GERAL PEDE ABERTURA DE INQUÉRITO CONTRA 54 POLÍTICOS ENVOLVIDOS NA LAVA JATO. OS NOMES NÃO FORAM DIVULGADOS. MAS FONTES DÃO CONTA DE QUE OS PRESIDENTES DA CÂMARA, O FLUMINENSE EDUARDO CUNHA, E DO SENADO, O ALAGOANO RENAN CALHEIROS, OS DOIS DO PMDB, ESTÃO NELA. EM SANTA CATARINA TEM GENTE QUE PRECISA DE REMÉDIOS PARA DORMIR.

O texto é de Bruna Borges e Leandro Prazeres da sucursal de Brasília do Uol (jornal Folha de S.Paulo)

A PGR (Procuradoria-Geral da República) entregou na noite desta terça-feira (3) ao STF (Supremo Tribunal Federal) o pedido de investigação contra 54 pessoas, dentro de 28 inquéritos, que estariam envolvidas na operação Lava Jato, que investiga o desvio de verbas na Petrobras.

Do total de investigados, há políticos com foro privilegiado e também pessoas sem o benefício. Além dos 28 pedidos de inquérito, a PGR fez sete pedidos de arquivamento de investigações. A PGR e o Supremo não informaram os nomes das pessoas que poderão ser investigadas, já que o processo corre em segredo de justiça. O STF é quem decide se a lista se tornará pública. O ministro Marco Aurélio Mello defendeu a divulgação.

Mais cedo, fontes das bancadas do PMDB na Câmara dos Deputados e no Senado Federal revelaram que os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), teriam sido informados pelo vice-presidente Michel Temer, na última sexta-feira (27), sobre a inclusão de seus nomes na lista.

Os pedidos de investigação contra o chamado núcleo político do esquema investigado pela operação Lava Jato chegaram ao STF quase um ano depois da deflagração da primeira etapa da ação, em 17 de março de 2014.

A entrega da lista ao STF não significa que os políticos ou pessoas ligadas ao caso são culpadas e serão condenadas. Os pedidos de abertura de inquérito são a primeira etapa de um processo que deverá ser longo, segundo o procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

Para que a investigação seja iniciada, o ministro relator, Teori Zavascki, precisa autorizar medidas como emissão de mandados de busca e apreensão de documentos, interceptações telefônicas e quebra de sigilos telefônico, fiscal e bancário.

Os pedidos de abertura de inquérito solicitadas pela PGR se basearam nos depoimentos de dezenas de pessoas, entre elas aquelas que são consideradas as principais delatoras do esquema: o doleiro Alberto Youssef, o ex-diretor de abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa e o ex-gerente de engenharia da estatal Pedro Barusco. De acordo com dados preliminares repassados pela PF, pelo menos R$ 10 bilhões teriam sido desviados.

Ainda segundo as investigações da PF, o esquema funcionava a partir do superfaturamento de contratos da Petrobras junto a empreiteiras. Parte do dinheiro superfaturado seria encaminhada a partidos e políticos. Segundo Barusco, o PT teria recebido até R$ 200 milhões em propinas. Além do PT, políticos do PP, PMDB, PSB e PSDB teriam recebido dinheiro proveniente do esquema.

As investigações da Lava Jato já geraram 19 ações penais e cinco cíveis na Justiça Federal do Paraná, onde tramitam os casos relacionados a réus que não têm foro privilegiado.

Entre os réus, estão executivos das principais empreiteiras do país: a Camargo Corrêa, a UTC, a OAS, a Engevix, a Galvão Engenharia e a Mendes Jr.

Os processos envolvendo as construtoras já estão em fase de audiências e as testemunhas de defesa serão ouvidas ao longo do mês de março.
Herculano
03/03/2015 23:04
O BRASIL NÃO TEM MEDO DO PT, por Marco Antonio Villa, historiador

Em 2015, em meio a muita tensão política, a Constituição de 1988 terá sua prova de fogo. Não há qualquer paralelo com o episódio do impeachment de Fernando Collor. Este já tinha percorrido mais de dois anos de mandato quando foi apeado do poder. E o momento mais agônico da crise foi resolvido em quatro meses - entre julho e outubro de 1992. Também deve ser recordado que o então presidente tinha um arremedo de partido político, sua conexão com a sociedade civil era frágil - e quase nula com os setores organizados, a relação com o Congresso Nacional era ruim, e com medidas heterodoxas descontentou amplos setores, do empresariado ao funcionalismo público. Sem contar que, em 1990, o país passou por uma severa recessão (-4,3%) e tudo indicava - como efetivamente ocorreu - que, em 1992, teria uma nova recessão.

O quadro atual é distinto - e causa muito mais preocupação. O governo tem um sólido partido de sustentação - que está em crise, é verdade, mas que consegue agir coletivamente e tem presença dominante em governos estaduais e dezenas de prefeituras. A base congressual é volátil mas, aparentemente, ainda responde ao Palácio do Planalto. As divergências com o sócio principal do condomínio petista, o PMDB, são crescentes mas estão longe do rompimento. Em 12 anos, o governo construiu - usando e abusando dos recursos públicos ? uma estrutura de apoio social. E, diferentemente de Collor, Lula estabeleceu uma sólida relação com frações do grande capital - a "burguesia petista" - que é hoje dependente do governo.

O país está vivendo um impasse. O governo perdeu legitimidade logo ao nascer. Dilma não tem condições de governar, não tem respeitabilidade, não tem a confiança dos investidores, dos empresários e da elite política. E, principalmente, não tem mais apoio dos brasileiros horrorizados com as denúncias de corrupção e a inépcia governamental em enfrentá-las, além do agravamento dos problemas econômicos, em especial da inflação.

Deve ser reconhecido que Fernando Collor aceitou o cerco político que sofreu sem utilizar da máquina de Estado para coagir os adversários. E foi apeado legalmente da Presidência sem nenhum gesto fora dos limites da Constituição. Mas o mesmo não ocorrerá com Dilma. Na verdade, não com Dilma. Ela é um nada, é uma simples criatura, é um acidente da História. O embate vai ser travado com Lula, o seu criador, mentor e quem, neste momento, assumiu as rédeas da coordenação política do governo.

Foi Lula que venceu a eleição presidencial de 2014. E agora espera repetir a dose. Mas a conjuntura é distinta. As denúncias do petrolão e a piora na situação econômica não permitem mais meros jogos de cena. O momento do marketing eleitoral já passou. E Lula vai agir como sempre fez, sem nenhum princípio, sem ética, sem respeito a ordem e a coisa públicas. O discurso que fez no Rio de Janeiro no dia 24 de fevereiro é apenas o início. Ele - um ex-presidente da República - incitou à desordem, ameaçou opositores e conclamou o MST a agir como um exército, ou seja, partir para o enfrentamento armado contra os adversários do projeto criminoso de poder, tão bem definido pelo ministro Celso de Mello, do STF.

Lula está desesperado. Sabe que a aristocracia petista vive o seu pior momento. E não vai sair do poder sem antes usar de todas as armas, legais ou não. Como um excelente leitor de conjuntura - e ele o é - sabe que os velhos truques utilizados na crise do mensalão já não dão resultado. E pouco resta para fazer - dentro da sua perspectiva. Notou que, apesar de dezenas de partidos e entidades terem convocado o ato público do dia 24, o comparecimento foi pífio, inexpressivo. O clima no auditório da ABI estava mais para velório do que para um comício nos moldes tradicionais do petismo. Nos contatos mantidos em Brasília, sentiu que a recomposição do bloco político-empresarial que montou no início de 2006 - e que foi decisivo para a sua reeleição - é impossível.

A estratégia lulista para se manter a todo custo no poder é de buscar o confronto, de dividir o país, jogar classe contra classe, região contra região, partido contra partido, brasileiro contra brasileiro. Mesmo que isso custe cadáveres. Para Lula, pouco importa que a crise política intensifique ainda mais a crise econômica e seus perversos efeitos sociais. A possibilidade de ele liderar um processo de radicalização política com conflitos de rua, greves, choques, ataques ao patrimônio público e privado, ameaças e agressões a opositores é muito grande. Especialmente porque não encontra no governo e no partido lideranças com capacidade de exercer este papel.

O Brasil caminha para uma grave crise institucional, sem qualquer paralelo na nossa história. Dilma é uma presidente zumbi, Por incrível que pareça, apesar dos 54 milhões de votos recebidos a pouco mais de quatro meses, é uma espectadora de tudo o que está ocorrendo. Na área econômica tenta consertar estragos que produziu no seu primeiro mandato, sem que tenha resultados a apresentar no curto prazo. A corrupção escorre por todas as áreas do governo. Politicamente, é um fantoche. Serve a Lula fielmente, pois sequer tem condições de traí-lo. Nada faria sozinha.

Assistiremos à lenta agonia do petismo. O custo será alto. É agora que efetivamente testaremos se funciona o Estado Democrático de Direito. É agora que veremos se existe uma oposição parlamentar. É agora que devemos ocupar as ruas. É agora que teremos de enfrentar definitivamente o dilema: ou o Brasil acaba politicamente com o petismo, ou o petismo destrói o Brasil.
Violeiro de Codó
03/03/2015 19:43
Sr. Herculano:

O vereador Antonio Dalsochio segue a linha Lênin:
chame os outros daquilo que você é.
Explicar o que é fascista, fica difícil, nem desenhando.
Fui!
João João Filho de João
03/03/2015 19:38
Sr. Herculano:

Coluna Chumbo de hoje:
O vereador José Hilário Melato está pedindo providências ao Executivo
para o péssimo cartão-postal num outro piscinão do Zuchi.
O que não entendi, é o Melato está PEDINDO, mas ele não manda no PT? Então, vai lá e puxa a orelha do seu subordinado rebelde, secretário de Obras, Lovídio.
Simples assim!

Amarildo Rampelotti - campeão de votos - é idêntico ao Lulla, cada vez que abre a cloaca só sai merda.
Juju do Gasparinho
03/03/2015 19:22
Prezado Herculano:

Do Blog do Manoel:

"E Dudu continua jogando o PT no lixo. Faz bem.

Dudu Cunha resolveu tirar, estraçalhar a vida dos petralhas na Câmara dos Deputados.

Ele resolveu criar sub-relatorias. O que significa isso afinal?

Que o Garçon relator (Luis Sérgio - Petralha) terá seu poder de avacalhar a CPI profundamente diminuído. O que não deixa de ser uma ótima notícia.

Ainda fez mais: Nada de investigar a PTRROUBRÁS no governo de FHC. A PTRROUBRÁS ainda não existia nessa época. Ela ainda podia ser chamada de PETROBRÁS.

Boa, Dudu".

No tweeter:
@renancalheiros (tenho nojo deste nome, mas hoje é nobre).
"Como presidente do Congresso, considero inconstitucional e não recebo a MP669, que aumenta o imposto sobre a folha de pagamento".

Herculano, nada de aumento de impostos na marra.
#espumaDilma

@blogdocoronel
"Tem um ditado: dou um boi pra não entrar na briga e uma boiada para não sair.
Acharam que os caminhoneiros desistiram?
Sabe nada, inocente!"

@joseagripino
"Democratas apoia a luta de caminhoneiros em todo o país".
Herculano
03/03/2015 18:30
PARA ITALIANO VER. APENAS PARA OCUPAR ESPAÇOS DA LAVA JATO E ROUBOS DO PETROLÃO POR POLÍTICOS. JUSTIÇA FEDERAL DETERMINA DEPORTAÇÃO DE CÉSARE BATTISTI

O conteúdo é do Uol (Folha de S. Paulo) - A Justiça Federal determinou na última quinta-feira (26) a deportação do ex-ativista italiano Cesare Battisti, condenado à prisão perpétua na Itália por quatro assassinatos cometidos na década de 1970.

A decisão foi tomada pela juíza Adverci Rates Mendes de Abreu, da 20ª Vara do Distrito Federal, em resposta a uma ação civil pública de outubro de 2011 do Ministério Público Federal no Distrito Federal contra o Conselho Nacional de Imigração que concedeu visto a Battisti. A ação questiona a legalidade do visto.

A juíza aceitou o pedido do MPF para que seja declarado nulo o visto concedido a Battisti e determinou que a União deporte o ex-ativista.

Em sua decisão, a magistrada justificou que "trata-se de estrangeiro em situação irregular no Brasil, e que por ser criminoso condenado em seu país de origem por crime doloso, não tem o direito de aqui permanecer, e portanto, não faz jus à obtenção nem de visto nem de permanência".

A juíza esclarece que deportar não significa extraditar o italiano. "Não se cogita realizar a entrega de Cesare Battisti ao seu país de nacionalidade, pois a extradição foi negada pelo Presidente da República, mas a deportação, nos termos do art. 58 do Estatuto do Estrangeiro, que estabelece que a deportação far-se-á para o país da nacionalidade ou de procedência do estrangeiro, ou para outro que consinta em recebê-lo".

"Não fomos intimados da decisão, ainda não tem prazo correndo. Nós entendemos que a sentença tenta modificar uma decisão do Supremo Tribunal Federal e do Presidente da República. Fora do que é o objeto próprio da ação, portanto vamos recorrer", afirmou o advogado de Battisti, Igor Sant'Anna Tamasauskas.

Cesare Battisti foi condenado pela Justiça italiana à prisão perpétua, acusado de crimes cometidos quando fazia parte do Proletariados Armados pelo Comunismo. O ex-ativista fugiu para a França, onde foi preso em 1991. Em 2004, ele fugiu para o Brasil, tendo sido preso em 2007 no Rio de Janeiro.
Herculano
03/03/2015 18:22
UAU, UM RECORD

Indústria da multa, ou da transgressão. A Guarda Municipal de Trânsito de Blumenau emitiu 1.370 notificações de excesso de velocidades nas ruas de Blumenau somente no sábado passado. A fiscalização esteve com radar móvel em diversas vias das 7h às 17h.

Bolsos e consciências vazias. Cofres públicos cheios.
Herculano
03/03/2015 18:13
PREMIADA PELA OP, CÂMARA REVOGA BOLSA-ESPOSA, por Josias de Souza

Durou uma semana o "bolsa-esposa". Anunciado na semana passada, a medida que concedida passagens aéreas aos cônjuges dos deputados foi revogada nesta terça-feira (3). O Ministério Público recomendara a revogação. Mas o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), atribuiu a decisão à "contrariedade da opinião pública".

O Brasil oficial nunca deu muita importância à opinião da 'OP'. Prova disso foi a ousadia de recriar o 'bolsa-esposa' num instante em que o petrolão está na bica de converter o Congresso em delegacia de polícia. Seja como for, a 'OP' deveria começar a exercer de verdade o seu poder. Sobretudo agora que ele começa a ter reconhecimento oficial.
Herculano
03/03/2015 18:01
ILHOTA EM CHAMAS

Por falta de capela mortuária a Câmara virou lugar de velório. E desculpa para não haver sessão.
Herculano
03/03/2015 17:59
MORRE AOS 68 ANOS O CANTOR JOSÉ RICO, DA DUPLA COM MILIOÁRIO? ?

Morreu nesta terça-feira (3), em Americana, no interior de São Paulo, José Rico. O cantor de 68 anos, que fazia dupla com Milionário, havia sido internado pela manhã com complicações no coração e nos rins.

Segundo o Facebook oficial dos artistas, o veterano foi submetido a alguns procedimentos clínicos, mas não resistiu.

No Instagram, Amália Barros, assessora do famoso, confirmou o falecimento. "O maior de todos se foi. O mito, a melhor voz desse País! Meu coração está despedaçado. Muito, muito triste. Obrigada por tudo, Zé Rico! Me sinto privilegiada de ter convivido um pouco com você!", escreveu
Antônio
03/03/2015 17:38
Ilhota Limpa? Hum... vamos refletir? estamos quase três anos sofrendo com a falta de competência do Sr. Daniel e sua trupe que nada fazem além de culpar outras pessoas pelo seu fracasso... andando com nossos carros em estradas e vias públicas que sinceramente são inadmissíveis, vergonhosas. O que ele diz? Que não pode fazer pq a gestão anterior isso aquilo... blá..blá..blá.. tudo papo furado... ficou com os convênios vigentes e não teve competência para executá-los, culpa ainda a empresa Viapav por exemplo no caso da pavimentação da Rua Leoberto Leal... Pq não rescindiu o contrato antes?? Pq ele falou inúmeras vezes rodeados por seus amigos que hj nem todos assim continuam.... "isso daria crédito ao Ademar"... consequência.... o povo sofre... os preços hoje dispararam, só o asfalto subiu quase 40%, Ou seja, o convênio antes dava pra fazer tudo.. agora vai precisar de grande volume de contrapartida... mas quem não paga nem o combustível conseguirá isso? Outra vejam no portal da transparência quanto ele gastou com o programa ILHOTA LIMPA... esse sim com os pagamentos todos em dia.. que legal né? Para nosso conhecimento o valor gasto ano passado e o R$ 1.000.000,00 valor licitado para esse ano daria para terminar nosso problemas de pavimentação do centro com recursos próprios... sem pedir nada a governo federal ou estadual... mas dai ia acabar a poeira... os buracos e como contratar esse empresa do amigo deputado??... vamos refletir que para a campanha eleitoral ano que vem não vai faltar recursos....
Herculano
03/03/2015 17:10
UM OBSERVAÇÃO

Sobre a coluna de hoje, um leitor da coluna e que não permitiu a sua identificação, escreveu entre outras.

Li a sua colona de hoje e sua análise é exata, realmente o circo esta sendo montando e orquestrado por velhas raposas e todos estão cumprindo com o papel que lhe foi escolhido, mesmo que nem saibam disso!

São apenas marionetes! Porém, percebo que as "marionetes" estão felizes, dizem que não tem nada a perder, possivelmente não! Então, quem perde? Mais uma vez Gaspar, que poderá continuar sendo administrada por pessoas que trabalham em favor de poucos e não em favor da coletividade, como seria de se esperar
Herculano
03/03/2015 16:50
ESTA É A RAZÃO PELA QUAL A ACIB É RESPEITADA. JÁ ACIG...

A Associação Empresarial de Blumenau (Acib) vai participar da manifestação agendada para o dia 15 de março, pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff e contra a corrupção no país. A decisão saiu da reunião conjunta da diretoria e conselhos da entidade, na tarde desta segunda-feira.

A centenária entidade vai convocar os associados e tenta agora convencer outras associações de classe a tomar a mesma decisão. O presidente da OAB de Blumenau, César Wolff, já se manifestou favorável à adesão.

A manifestação na cidade está agendada para a tarde o dia 15 com concentração em frente à prefeitura de Blumenau.
Herculano
03/03/2015 14:51
Da série só o PT tem o direito de mudar, acusar, ir as ruas, protestar e pedir o impeachment da presidente (foi assim contra Fernando Collor de Melo). O ódio é sempre dos outros que ameaçam o poder apontando os erros. Quem faz oposição é infiel, lucra e precisa ser degolado

IMPEACHMENT SA, por Antonio Lassance

Parte 1

Quem for às ruas no dia 15 vai estar vomitando seu ódio com o patrocínio de empresas e políticos que querem tirar o foco da lista de políticos da Lava Jato

Que ninguém se engane ou se faça de desavisado. As organizações Impeachment S.A. - uma sociedade mais ou menos anônima - está aí não só para promover eventos, mas, sobretudo, para se capitalizar.

Quem quiser ir às ruas no dia 15, com nariz de palhaço e cartazes pró-impeachment, vai estar batendo o bumbo e vomitando seu ódio com o patrocínio de empresas e políticos que querem bombar o desgaste de um governo por razões nada republicanas.

Algumas das organizações mais ativas na mobilização das manifestações do dia 15 de março são um negócio patrocinado pela oposição partidária e empresarial, com os préstimos sempre valiosos do cartel midiático, que dá uma boa força para a sua divulgação.

Tal e qual nos bons tempos do golpismo dos anos 1950 e 1960, trabalhar pela derrubada de um governo é, em parte, ideologia, mas tem seu lado ?business?. Dá dinheiro.

Os grupos que organizam os protestos e clamam pelo impeachment começam como rede social, mas crescem com apoio partidário e empresarial.

Nenhum desses grupos deixa de pedir, publicamente, recursos para financiar seu "trabalho" - seria melhor dizerem "seu negócio". Até aí, nada de mais.

Porém, o grosso das contribuições que algumas dessas pessoas recebem não são públicas e nem de pessoas que dão 5, 10, 100 reais. Hoje, a maior parte da grana que rola em prol do impeachment de Dilma tem outra origem.
Herculano
03/03/2015 14:51
Da série só o PT tem o direito de mudar, acusar, ir as ruas, protestar e pedir o impeachment da presidente (foi assim contra Fernando Collor de Melo). O ódio é sempre dos outros que ameaçam o poder apontando os erros. Quem faz oposição é infiel, lucra e precisa ser degolado

IMPEACHMENT SA, por Antonio Lassance

Parte 2


Empresários em pelo menos três estados (São Paulo, Pernambuco e Paraná) relatam ter recebido telefonemas pedindo dinheiro para a organização dos atos do dia 15. A fonte da informação são advogados consultados para saber da legalidade da doação e possíveis implicações jurídicas para as empresas.

Em um dos casos, o pedido não foi feito diretamente por alguém ligado aos perfis de redes sociais que convocam o ato, mas por um deputado de oposição, com o seguinte argumento: ?precisamos ajudar esse pessoal que está se mobilizando para tirar esses vagabundos do poder?.

O curioso é que o deputado oposicionista faz parte do seleto grupo de parlamentares que teve o privilégio de contar, entre seus financiadores de campanha, com empresas citadas na Lava Jato. Portanto, pelo critério da Impeachment S.A., o deputado amigo é, de fato, um honorável vagabundo.

É bom lembrar que quase a metade dos nomes da famigerada lista do ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, estava ligada às campanhas de Aécio ou Marina Silva

As empreiteiras pegas na Operação Lava Jato doaram quase meio bilhão de reais aos políticos e aos partidos com as maiores bancadas no Congresso, o que inclui os de oposição, como PSDB e DEM. Será que alguém vai se lembrar disso no dia 15?

Como o negócio funciona e prospera

A Impeachment S.A. virou franquia. Uma pessoa ou um pequeno grupo monta um perfil, sai à cata de adesões e seguidores e cria memes para serem espalhadas na rede. Com alguma sorte, essa ?produção? se torna viral - pronto, a fórmula de sucesso deu resultado.

Os grupos que organizam o protesto do dia 15 são muitos. Cada estado tem um ativista ou grupo de maior proeminência. Eles hoje disputam o mercado do protesto de forma cada vez mais empresarial. Com naturalidade, eles são absolutamente francos em dizer que o capitalismo é seu sonho de consumo. Qualquer maneira de ganhar dinheiro vale a pena.
Herculano
03/03/2015 14:50
Da série só o PT tem o direito de mudar, acusar, ir as ruas, protestar e pedir o impeachment da presidente (foi assim contra Fernando Collor de Melo). O ódio é sempre dos outros que ameaçam o poder apontando os erros. Quem faz oposição é infiel, lucra e precisa ser degolado

IMPEACHMENT SA, por Antonio Lassance

Parte 3

Dependendo da força de adesão de cada perfil, o criador usa sua lista de seguidores, com ou sem nariz de palhaço, como portfólio para negociar patrocínio privado.

Quanto mais o impeachment se tornar um oba-oba, do tipo "atrás do trio elétrico só não vai quem já morreu", tanto melhor para o negócio de derrubar a presidenta.

A busca de um mercado do protesto veio a partir do momento em que esses mascates do impeachment bateram às portas dos partidos, como o PSDB, o DEM e o PPS.

Pelo menos no caso de Pernambuco, houve tentativas também junto ao PSB, cujo ex-candidato à presidência, Eduardo Campos, também consta citado na delação de Paulo Roberto Costa. O PSB hoje abriga, entre outros, 'socialistas' da estirpe do antigo PFL, como os renomados Heráclito Fortes (PI) e Paulo Bornhausen (SC).

Alguns dos ativistas da Impeachment S.A., de espírito empreendedor mais aguçado, pegaram a lista de financiadores de campanhas de políticos da oposição com os quais mantêm contato e foram pedir ajuda para conseguir abrir portas em empresas dispostas a financiar a campanha do impeachment.

Os políticos tucanos, ao que parece, têm sido os mais empenhados em redirecionar os pedidos de patrocínio privado para o universo das empresas.

Publicamente, só para variar, os tucanos definiram, com o perdão ao vocábulo 'definir', que apoiam o ato pró-impeachment, mas são contra o impeachment. Hein? Precisamos de pelo menos uns dois minutos para entender o raciocínio e pegar algum tucano pelo colarinho branco, escondido atrás de mais esse muro.

Os tucanos querem o protesto, torcem pelo protesto, ajudam a patrocinar o protesto, mas fingem que não têm nada a ver com isso. Faz sentido - e ainda tem gente que acredita que eles realmente não trabalham pelo impeachment.

Por que 15 de março?

A própria data do protesto foi calculada politicamente, pela Impeachment S.A., com um propósito evidente.

O alvo do protesto é a presidenta Dilma Rousseff, convenhamos, justamente no mês em que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, divulgará a lista dos políticos envolvidos no escândalo. Mais exatamente, na semana seguinte àquela em que a lista de políticos será tornada pública.
Herculano
03/03/2015 14:48
Da série só o PT tem o direito de mudar, acusar, ir as ruas, protestar e pedir o impeachment da presidente (foi assim contra Fernando Collor de Melo). O ódio é sempre dos outros que ameaçam o poder apontando os erros. Quem faz oposição é infiel, lucra e precisa ser degolado

IMPEACHMENT SA, por Antonio Lassance

Parte 4

Os revoltontos do dia 15 pedirão o impeachment de Dilma, que sequer aparece citada na Lava Jato. Será que vão pedir também o impeachment do senador Aécio Neves, cuja campanha recebeu doações das mesmas honoráveis empreiteiras, diretamente para o comitê de campanha desse candidato?

Vão pedir pelo menos o impeachment de Agripino Maia (DEM-RN), acusado de receber R$ 1 milhão em propina? Delator por delator, Agripino tem o seu e merece algum cartaz de algum revoltonto mais bem informado.

Irão pedir a apuração rigorosa e a prisão dos envolvidos com o trensalão tucano? Ou a falta d?água em São Paulo racionou também a memória e o senso de moral e ética dos que se dizem fartos - principalmente depois de seu repasto?

Irão eles pedir o impeachment dos parlamentares do PMDB? Eles fazem parte do segundo maior partido da Câmara, o primeiro no Senado, e seriam decisivos para a chance de impeachment. Só que, por coincidência, estão entre os preferidos das empreiteiras na hora de financiar campanhas.

Os revoltontos do dia 15 ainda não pararam para pensar que querem um impeachment de Dilma a ser feito por um Congresso cujo financiamento de campanha desenfreado deixa a maioria de seus parlamentares abaixo de qualquer suspeita - se for para generalizar o 'argumento' de quem vê Dilma como uma inimiga a ser banida.

Serão esses, de fato, os que podem abrir a boca para falar em afastar a presidenta eleita ? Estranho. Não deveriam ser eles os primeiros alvos de cassação?

Quem promove a campanha pelo impeachment está dando sua contribuição voluntária ou patrocinada para tirar o foco dos corruptos que de fato têm nome no cartório da Lava Jato - o que não é o caso da presidenta.

Seria melhor, antes de falarem em impeachment de uma presidenta eleita pelo voto de 54,5 milhões, que os revoltontos do dia 15 esperassem a lista de Janot e a usassem para escrever seus cartazes.

Por que não o fazem? Talvez por que isso não seja lá um bom negócio.
Herculano
03/03/2015 12:46
DESASTRE NO INVESTIMENTO, por Vinicius Torres Freire

Importação de máquinas está em colapso, quase como em 2009 e 2003; indústria nacional não vai melhor

OS INVESTIMENTOS devem ter chegado a um nível próximo do desastre no final do ano passado. Na melhor das hipóteses, devem andar por esta vizinhança lúgubre agora. A coisa não vai melhorar tão cedo, a julgar pelos números horríveis da importação de bens de capital e pelos efeitos do Petrolão.

Trata-se aqui de investimento no sentido de ampliação da capacidade de produção, em máquinas, equipamentos e instalações produtivas. Os números mais recentes da produção industrial mensal referem-se a dezembro; os de investimento total são do terceiro trimestre de 2014 (dados do PIB). Amanhã, saem os de janeiro. Mas o cheiro de queimado com notas de torrado está no ar.

Ontem foram publicadas as informações do comércio exterior de fevereiro, quando se soube de outro tombo horrível na importação de bens de capital, basicamente máquinas industriais, suas peças e equipamento de transporte. Em geral, os níveis de investimentos e de importações de bens de capital andam na mesma direção, quando não em paralelo, de mãos dadas.

Os números da produção industrial e de importação de bens de capital do trimestre final de 2014 sugerem um colapso do investimento parecido com o de 2009, desânimo devido ao grande pânico da crise que estourou em 2008 e levou o Brasil a uma pequena e rápida recessão. Quão grande será a recessão de agora não se sabe, mas ela não será tão rápida.

A importação de bens de capital dá tropeços feios desde o início de 2014. Desde novembro, mergulha em parafuso. Outra vez, coisa quase tão feia assim não se via desde 2009. Antes disso, apenas em 2003.

Não há indicador que permita vislumbrar um futuro imediato menos sombrio. A confiança dos agentes econômicos anda em baixa histórica, as taxas de juros sobem, o corte de gastos do governo, em investimentos ou outros, parece que será brutal.

Como se não bastasse, como se sabe, a crise da Petrobras vai muito além do corte de investimentos da empresa que mais investe no país, em si mesmo um desastre.

Descobertas chafurdando no lamaçal que seria o Petrolão, as empreiteiras maiores estão avariadas ou por vezes quase paralisadas com rolos policiais e jurídicos, falta de crédito, risco de perder negócios com o governo e, nalguns casos, com problemas imediatos de solvência.

Pode piorar. O fato de o setor estar com lama até o queixo vai atrapalhar, no mínimo adiar por um bom tempo, qualquer programa do governo de fazer mais concessões de infraestrutura (transferir a operação de estradas, ferrovias, aeroportos, portos etc. à iniciativa privada).

Trata-se, pois, de um desastre "barba, cabelo e bigode".

No final de 2010, último ano antes de Dilma Rousseff, a taxa de investimento estava em torno de 19,5% do PIB, baixa para um país de renda média que pretendia crescer mais rapidamente. No terceiro trimestre do ano passado, em 17,3%. Vai cair para menos.

Programas de sustentação do investimento a juro zero para empresa gigante, desonerações de impostos, proteções comerciais, o diabo, nada da política industrial de Dilma 1 funcionou. Pior: contribuiu para criar desarranjo econômico ainda maior ao estropiar as contas públicas.
Miguel José Teixeira
03/03/2015 12:44
Herculano e Leitores,

Será que o "çossiólogo" Emir Sader, acredita mesmo nesta mistureba de "pó-de-peido" com "vapor-de-mijo" abaixo transcrita?

E se, "quem odeia o Lula, odeia o povo brasileiro, odeia o Brasil, odeia a democracia", o que dizer então de quem, como o Lula e o PT, que amam ditadores sanguinários (Castros, Maduro, e outros apodrecidos) que odeiam a democracia???
Herculano
03/03/2015 09:53
VEREADORES QUEREM QUE A POLÍCIA MILITAR EXPLIQUE A SEGURANÇA EM GASPAR

O requerimento Nº 32/2015 dos vereadores pede que o Comandante da Polícia Militar de Gaspar, Capitão PM Heintje Heerdt, vá à Câmara para explicar

a) Segurança em nosso município;

b) Como funciona a escala de plantão interno e externo da PM;

c) Procedimentos para atendimento de ocorrência; e

d) Efetivo da PM.

O convite foi com cópia ao Comandante Geral da PMSC, Coronel Paulo Henrique Hemm, ao Comando Regional Tenente Coronel Moacir Gomes Ribeiro e ao Major Adair Alexandre Pimentel.
Herculano
03/03/2015 09:37
Da série só o PT tem o direito de mudar, acusar, ir as ruas e protestar. O ódio é sempre dos outros que ameaçam o poder apontando os erros. Quem faz oposição é infiel e precisa ser degolado

QUEM TEM MEDO DE LULA? por Emir Sader

Parte 1

Quem odeia o Lula, odeia o povo brasileiro, odeia o Brasil, odeia a democracia. O Lula é a maior garantia da democracia no Brasil, porque sua vida é um exemplo de prática democrática

A direita - midiática, empresarial, partidária, religiosa - entra em pânico quando imagina que o Lula possa ser o candidato mais forte para voltar a ser presidente em 2018. Depois de ter deixado escapar a possibilidade de vencer em 2014, com uma campanha que trata de colocar o máximo de obstáculos para o governo de Dilma - em que o apelo a golpe e impeachment faz parte do desgaste -, as baterias se voltam sobre o Lula.

De que adiantaria ajudar a condenar a Dilma a um governo sofrível, se a imagem do Lula só aumenta com isso? Como, para além das denuncias falsas difundidas até agora, tratar de desgastar a imagem de Lula? Como, se a imagem dele está identificada com todas as melhorias na vida da massa da população? Como se a projeção positiva da imagem do Brasil no mundo está associada à imagem de Lula? Como se a elevação da auto estima dos brasileiros tem a ver diretamente com a imagem de Lula?

Mas, quem tem tanto medo do Lula? Por que o ódio ao Lula? Por que esse medo? Por que esse ódio? Quem tem medo do Lula e quem tem esperanças nele? Só analisando o que ele representou e representa hoje no Brasil para entendermos porque tantos adoram o Lula e alguns lhe têm tanto ódio.

Lula deu por terminados os governos das elites que, pelo poder das armas, da mídia, do dinheiro, governavam o pais só em função dos seus interesses, para uma minoria. Derrotou o candidato da continuidade do FHC e começou uma serie de governos que melhoraram, pela primeira vez, de forma substancial, a situação da massa do povo brasileiro.

Quem se sentiu afetado e passou a odiar o Lula? As elites politicas que se revezavam no governo do Brasil há séculos. Os que sentiram duramente a comparação entre a formas deles de governar e a de Lula. Sentiram que o Brasil e o mundo se deram conta de que a forma de Lula de governar é a forma de terminar com a fome, com a miséria, com a desigualdade, com a pobreza, com exclusão social. Eles sofrem ao se dar conta que governar para todos, privilegiando os que sempre haviam sido postergados, é a forma democrática de governar. Que Lula ganhou apoio e legitimidade, no Brasil, na América Latina e no mundo justamente por essa forma de governar.
Herculano
03/03/2015 09:34
QUEM TEM MEDO DE LULA? por Emir Sader

Parte 2

Lula demonstrou, como ele disse, que é possível governar sem almoçar e jantar todas as semanas com os donos da mídia. Ele terminou seu segundo mandato com mais de 80% de referências negativas na mídia e com mais de 90% de apoio. Isso dói muito nos que acham que controlam a opinião publica e o pais por serem proprietários dos meios de comunicação.

Lula demonstrou que é possível ? e até indispensável ? fazer crescer o pais e distribuir renda ao mesmo tempo. Que uma coisa tem a ver intrinsecamente com a outra. Que, como ele costuma dizer, "O povo não é problema, é solução". Dinheiro nas mãos dos pobres não vai pra especulação financeira, vai pro consumo, para elevar seu nível de vida, gerando empregos, salários, tributação.

Lula mostrou, na pratica, que o Brasil pode melhorar, pode diminuir suas desigualdades, pode dar certo, pode se projetar positivamente no mundo, se avançar na superação das desigualdades ? a herança mais dura que as elites deixaram para seu governo. Para isso precisa valorizar seu potencial, seu povo, elevar sua auto estima, deixar de falar mal do país e de elogiar tudo o que está lá fora, especialmente no centro do capitalismo.

Lula fez o Brasil ter uma política internacional de soberania e de solidariedade, que defende nossos interesses e privilegia a relação solidaria com os outros países da America Latina, da África e da Ásia.

Lula foi quem resgatou a dignidade do povo brasileiro, de suas camadas mais pobres, em particular do nordeste brasileiro. Reconheceu seus direitos, desenvolveu politicas que favoreceram suas condições de vida e uma recuperação espetacular da economia, das condições sociais e do sistema educacional do nordeste.

Lula é odiado porque deveria dar errado e deixar em paz as elites para seguirem governando o Brasil por muito tempo. Um ódio de classe porque ele é nordestino, de origem pobre, operário metalúrgico, de esquerda, líder máximo do PT, que deu mais certo do que qualquer outro como presidente do Brasil. Odeiam nele o pobre, o nordestino, o trabalhador, o esquerdista. Odeiam nele a empatia que ele tem com o povo, sua facilidade de comunicação com o povo, a popularidade insuperável que o Lula tem no Brasil. O prestígio que nenhum outro político brasileiro teve no mundo.

A melhor resposta ao ódio ao Lula é sua consagração e consolidação como o maior líder popular da historia do Brasil. A força moral das suas palavras ? que sempre tentam censurar. Sua trajetória de vida, que por si só é um exemplo concreto de como se pode superar as mais difíceis condições e se tornar um líder nacional e mundial, se se adere a valores sociais, políticos e morais democráticos.

Quem odeia o Lula, odeia o povo brasileiro, odeia o Brasil, odeia a democracia.

O Lula é a maior garantia da democracia no Brasil, porque sua vida é um exemplo de prática democrática. O amor do povo ao Lula é a melhor resposta ao ódio que as elites têm por ele.
Herculano
03/03/2015 08:36
O berreiro para manter o errado. Criou-se um sistema financeiro fantasioso que não se sustenta. E para continuar na irresponsabilidade, a desculpa é de que ele vai desempregar, falir empresas...

CALOTE NÃO É AJUSTE FISCAL, por João Santana, 57, é presidente da Constran e vice-presidente do Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada. Foi ministro da Infraestrutura e secretário da Administração (governo Collor).

É a primeira vez, em quase 60 anos, que não recebemos nem para honrar a folha de pagamento. Em vez de propor cortes, o governo só não paga

É lamentável anunciar algo assim, mas, depois de quatro meses sem receber o que lhe é devido contratualmente, a Constran não poderá dar prosseguimento ao trecho da Ferrovia Norte-Sul que vinha construindo em Goiás.

Temos dois contratos assinados com a Valec, empresa do Ministério dos Transportes, um referente a 150 quilômetros, na Norte-Sul, e outro, por 170 quilômetros, na Fiol (Ferrovia Oeste-Leste), esse no interior da Bahia. Os pagamentos de ambos encontram-se atrasados.

Em quase 60 anos de história é a primeira vez que não recebemos nem sequer para honrar a folha de pagamento da obra. Falei na segunda (2) com o ministro Antônio Carlos Rodrigues, dos Transportes, que me informou não ter recebido recursos do Ministério da Fazenda.

Em situações assim, as empresas podem recorrer aos bancos, onde descontam a fatura. Agora, nem isso é possível. O sistema financeiro bloqueou qualquer operação com o nosso setor, se envolver o governo federal como pagador.

Atenção: os bancos não estão recusando recebíveis de uma prefeitura pequena do interior. Eles querem distância do Tesouro Nacional. Sabe quais são os primeiros bancos a fechar as portas para a operação de desconto de duplicatas? O Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, controlados pelo governo. Detalhe: embora não recebamos a fatura emitida, somos obrigados a recolher os impostos a ela relacionados.

Nossa situação financeira só não é delicada porque mais da metade do faturamento é oriundo da iniciativa privada. Alguém poderá relacionar esse inferno astral à Operação Lava Jato - já que a Constran é controlada pela UTC. Mas não é o caso. Primeiro porque a Constran não integra a lista de empresas investigadas. Depois porque o governo vem atrasando centenas e centenas de contas devidas, até mesmo do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).

O gestor público tem a obrigação de equalizar suas contas. Mas estamos diante de um ajuste fiscal?

Nos anos 90, tive o privilégio de tocar a Secretaria da Administração durante o governo Fernando Collor.

O país estava destroçado financeiramente. Cortamos cargos de confiança, desligamos funcionários, fechamos ou vendemos empresas, acabamos com as mansões dos ministros de Estado e leiloamos mais de 4.000 automóveis. Fomos à lista de despesas do governo e cortamos vários e vários itens. Gostem ou não do que foi feito naquele tempo, tratava-se de um projeto de ajuste fiscal de verdade.

E agora? Em vez de propor cortes e eliminar linhas de despesas, o governo apenas não paga. Em outros países, o nome disso é calote e rompimento de contrato. No Brasil, batizamos de "ajuste fiscal".

Historicamente, quando o governo tem planos de enxugar despesas, ele chama seus fornecedores e informa o que será cortado, dando às empresas condições de se planejar. É chato, é ruim, mas é honesto e transparente.

O oposto é manter, de um lado, o discurso de que nada será cortado, que o PAC será mantido, que os programas sociais não sofrerão cortes - e, de outro, reter pagamentos devidos por serviços prestados, como se faz neste exato momento.

Criou-se uma realidade discutível. Enquanto o governo federal empurra para a sociedade o peso do "ajuste", na forma de mais impostos e mais desemprego, não aplica ao Estado qualquer ajuste real.

Por exemplo: quantos dos 39 ministérios foram fechados nos últimos meses? Para termos de comparação, o governo Sarney, considerado inchado, operava com 34.

Outro dia, fui olhar a lei complementar nº 101, a famosa Lei da Responsabilidade Fiscal. Ela diz claramente que "a responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e transparente". Um doce para quem encontrar algo planejado e transparente nesse processo.
Herculano
03/03/2015 08:27
A SEGUNDA PEDRA, por Mônica Bergamo para o jornal Folha de S. Paulo

Os depoimentos dos executivos da Camargo Corrêa que aderiram à delação premiada devem elevar ao máximo a tensão entre as outras grandes empreiteiras do país. O acordo com o Ministério Público prevê que eles admitam claramente que faziam parte de um cartel. Ou, como já definido por outra empresa, a Toyo Setal, de um "clube" que dividia a execução de obras no país.

PROPINA PURA
Dalton Avancini, presidente da Camargo Corrêa, e Eduardo Leite, vice-presidente, devem sustentar que a licitação que escolheu o consórcio que construiria a usina de Belo Monte, na Amazônia, foi regular.

Ainda assim, teria havido pagamento de propina - seguindo costumes consolidados no setor.

OUVI FALAR
A expectativa do Ministério Público é a de que partidos sejam citados. Já se admite, no entanto, que os executivos não apresentem provas de que o dinheiro chegou às legendas. É que ele teria sido entregue a diretores da Petrobras (como Paulo Roberto Costa, Pedro Barusco e Renato Duque) e de estatais da área de energia. E não diretamente a dirigentes políticos.

CÂMBIO OFICIAL
Eventuais conversas com o tesoureiro do PT, João Vaccari, e com arrecadadores de outras legendas, por exemplo, teriam girado em torno de contribuições oficiais e não condicionadas à execução de obras.

TEM MAIS
Outros funcionários da Petrobras, ainda não citados, devem agora ser envolvidos no escândalo.

BEM PERTO
O governo está inquieto com a delação dos executivos da Camargo Corrêa.

No fim de semana, houve frenéticas reuniões de dirigentes de estatais de energia para tratar do caso
Herculano
03/03/2015 08:21
PÁTRIA EDUCADORA

É uma trás da outra. Manchete dos jornais locais: dificuldades para cadastro no Fies deixam estudantes catarinenses apreensivos. E sempre vem a desculpa, a da incompetência ou da falta de estrutura para atender minimamente os clientes. De acordo com Ministério da Educação, os problemas no sistema de inscrição são provocados pelo excesso de procura no site. Mas, isto não foi dimensionado? Ou é feito para barrar o acesso?
Herculano
03/03/2015 08:17
PMDB TEME QUE PETROLÃO INCLUA RENAN E CUNHA, por Josias de Souza

A iminência do envio ao STF da lista de políticos encrencados no petrolão deixou a cúpula do PMDB em polvorosa. Longe dos refletores, dirigentes da legenda se preparam para o pior. Receiam que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, inclua no rol de providências que requisitará ao Supremo a abertura de inquéritos contra o senador Renan Calheiros e também contra o deputado Eduardo Cunha.

Repetindo: nos subterrâneos, dirigentes do PMDB discutem a sério a hipótese de Janot levar à linha de tiro do petrolão os presidentes da Câmara e do Senado. Algo que, se confirmado, adicionará escárnio no escândalo. Se a dupla virar parte da sangria, com que isenção irá comandar as duas Casas de um Poder hemorrágico?
Herculano
03/03/2015 08:15
CADÊ AS PASSARELAS NA RODOVIA DA MORTE?

No requerimento Nº 33/2015 e que vai a aprovação na sessão de hoje da Câmara, o Vereador Ciro André Quintino, PMDB, quer saber do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) no trecho de Gaspar da BR 470,

1-Serão construídas passarelas para travessia dos pedestres?

2-Se sim, quantas e qual a localização de cada passarela?

3-Serão construídas simultaneamente com a obra de duplicação da rodovia em questão?

É isto que dá fazer uma obra sem a discussão com as comunidades. Depois ficam mendigando informações e expostas ao perigo. E se trata de um governo popular, progressista. Imagina se fosse um conservador. Acorda, Gaspar!
Herculano
03/03/2015 08:10
FALTA DO QUE FAZER

O que está na pauta de hoje da sessão da Câmara de Vereadores? Moção Nº 4/2015 dos Vereadores petistas Antonio Carlos Dalsochio, Daniel Fernandes dos Reis, Hamilton Graf e José Amarildo Rampelotti, MOÇÃO DE APELO ao Senhor Governador do Estado de Santa Catarina e à Senhora Presidente da República, para que sejam abertas imediatamente as negociações para por fim ao movimento de paralização dos caminhoneiros que se estende por todo País, no sentido de que sejam atendidas as suas reinvindicações, tanto por parte do Governo do Estado, como do Governo Federal e também da iniciativa privada.

1. Governo do Estado? Por que governo do Estado? Só porque o governador Raimundo Colombo, PSD, virou amigo de última hora do PT e aceita levar pancada de todos os lados?

2. Quem é que provocou isto tudo? O governo do Estado e a iniciativa privada como insinuam os vereadores petistas?

3. A culpa de toda esta situação é do PT, da gestão equivocada da Economia pela presidente Dilma Vana Rousseff, e pelos roubos permitidos e institucionalizado na Petrobrás desde os tempos de Luiz Inácio Lula da Silva.

4. Apelar a quem, cara pálida? Jogar a culpa em quem? Nos outros? Ludibriar mais uma vez os analfabetos, desinformados, os dependentes e os fracos? Essa gente não se emenda. Tanto que para as comemorações da cidade vão trazer um circo e estão distribuindo ingressos de graça para o povo. É muita palhaçada.
Herculano
03/03/2015 07:58
ADVOGADO AMIGO DE CARDOSO É SÓCIO DE TEIXEIRA, por Cláudio Humberto na coluna que ele publicou hoje nos jornais brasileiros

Um "achado" da Polícia Federal no escritório do doleiro Alberto Youssef intriga a força-tarefa da Lava Jato: o contrato social da empresa de consultoria Instituto Tebar, do deputado estadual Luiz Fernando (PT-SP). Ele é irmão de Luiz Tarcísio Teixeira Ferreira, sócio de Sergio Renault, o advogado da empreiteira UTC que manteve controvertido encontro extra-agenda com o ministro José Eduardo Cardozo (Justiça).

A banca dos distintos
Chama-se Tojal, Teixeira Ferreira, Serrano & Renault o escritório no qual são sócios Luiz Tarcísio Teixeira Ferreira e Sérgio Renault.

Corpo técnico
Por outra "intrigante coincidência", como dizem na Lava Jato, o ministro José Eduardo Cardozo integra o ?corpo técnico? do tal Instituto Tebar.

Aulas há vinte anos
O ministro da Justiça esclareceu que deu aulas em cursos do Instituto Tebar, mas isso, segundo ele, ocorreu entre os anos de 1993 e 1995.

Outro irmão famoso
O deputado estadual petista Luiz Fernando é irmão também do ex-líder do PT na Câmara, deputado federal Paulo Teixeira (SP).

CONGRESSO PODE ATURAR MAIS OITO PARTIDOS EM 2015
De olho na fatia milionária do fundo partidário, abastecido por dinheiro do contribuinte, políticos articulam criação de pelo menos oito novos partidos este ano. Dirigentes do PRB, PEN, PR e PSD mobilizam suas lideranças para organizarem a coleta de assinaturas nos Estados. Só o mensaleiro e ex-presidiário Valdemar Costa Neto pretende criar duas siglas: Muda Brasil (MB) e Partido da Mobilização Popular (PMP).

Negócio da China
Caciques partidários se espelham em Gilberto Kassab, que virou gente grande após criar o PSD, e agora recria também o Partido Liberal (PL).

Brecha eleitoral
Partido Ecológico Nacional (PEN) pôs o bloco na rua para criar Partido Ecológico Progressista (PEP). A fusão permitirá filiação de insatisfeitos.

Mais três
Já o PRB, do senador Marcelo Crivella (RJ), se movimenta para criar duas siglas, que se somarão à proposta do Partido Militar.

Rica boquinha
Aspone para assuntos internacionais aleatórios do Planalto, Marco Aurélio Top-Top Garcia ganhou uma rica boquinha: é membro do conselho de administração na estatal Eletronuclear.

A ousadia dos ladrões
Impressiona a ousadia das empreiteiras que roubaram a Petrobras. Mostram poder, fazendo o governo patrocinar um "acordo de leniência" vergonhoso, poupando-as (e aos seus donos) de maiores punições. E ainda querem R$ 31,1 bilhões em financiamentos do BNDES.

Nada mudou
O PMDB foi ao jantar no Palácio Alvorada, ontem, como definiu um dos seus líderes no Congresso, ciente de que "Dilma finge que mudou e nós fingimos que acreditamos nisso". Ou seja, tudo na mesma.

Varredura
O procurador-geral Rodrigo Janot mandou fazer uma "varredura" à procura de escuta ilegal, após a estranha invasão em sua casa. Resta a paranoia: quem grampeia também faz varredura, e vice-versa.

Ideia de jerico
Eduardo Cunha tenta se descolar da ideia de jerico da "bolsa-patroa", que nos obrigaria a pagar passagens de mulher de deputado. Quanto ao indecoroso aumento no valor do "cotão"... continua indecoroso.

É só fumaça
Citando jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, o presidente da OAB-DF, Ibaneis Rocha, afirmou que é inócua a ação do Ministério Público contra reajustes do governo do DF sem previsão orçamentária.

Fim da polêmica
O clã Bolsonaro, pai e filho, não disputa a presidência da Comissão de Direitos Humanos. Eduardo (PSC-SP) e Jair (PP-RJ), assim como Marco Feliciano (PSC-SP), abriram mão da polêmica.

Combate ao contrabando
O Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial e o Fórum Nacional Contra a Pirataria e Ilegalidade "convocaram" membros do governo (ministros da Defesa, Fazenda, Justiça e Casa Civil) para o Dia Nacional de Combate ao Contrabando, nesta terça. Ninguém confirmou presença.

Esperando Janot
Ninguém merece mais homenagens da indústria farmacêutica do que Rodrigo Janot, em razão do consumo industrial de tranquilizantes provocado por sua lista.
Herculano
03/03/2015 07:43
DOLEIRO DIZ QUE OBRAS EM REFINARIA GERARAM PROPINA PARA TRÊS PARTIDOS

Em depoimentos, Youssef apontou políticos do PP, do PSDB e do PSB como beneficiários. Delator afirmou ter acertado entrega de R$ 10 mi a Eduardo Campos, morto em acidente em 2014

O texto é de Flávio Ferreira, enviado do jornal Folha de S. Paulo à Curitiba, com Estelita Hass Carazzai. Em depoimentos de delação na Operação Lava Jato, que investiga esquema de corrupção na Petrobras, o doleiro Alberto Youssef apontou que propinas em contratos da refinaria Abreu e Lima (Pernambuco) resultaram em repasses a integrantes dos partidos PP, PSDB e PSB.

O doleiro indicou como beneficiários de parte dos subornos o senador Ciro Nogueira (PP-PI), presidente do PP, o deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE), o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), morto em agosto, e o ex-presidente do PSDB Sérgio Guerra, que morreu em março passado.

A Procuradoria-Geral da República promete divulgar nesta semana a lista dos políticos envolvidos no caso.

Em um dos depoimentos, Youssef indicou que Nogueira e Fonte receberam entre 2010 e 2011 parte da propina paga pela construtora Queiroz Galvão em um contrato para implantação de tubovias em Abreu e Lima.

Segundo auditoria da Petrobras, em 2010 as construtoras Queiroz Galvão e a Iesa assinaram contrato no valor de cerca de R$ 2,7 bilhões para a implantação de tubovias na refinaria.

De acordo com o delator, o suborno foi negociado ainda antes da assinatura do contrato, em uma reunião da qual participaram um representante da Queiroz Galvão, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, o então presidente do PP, José Janene, morto em 2010, o ex-assessor do PP João Genu e Youssef.

No encontro realizado num hotel no Rio de Janeiro, o grupo pressionou a Queiroz Galvão a fechar rapidamente o negócio e ameaçou estimular a criação de uma CPI sobre a estatal, ideia aventada pela oposição à época.

Após a reunião, a empreiteira fechou o contrato e parte da propina foi paga em doações oficiais a candidatos, segundo o delator.

O pagamento do suborno em dinheiro foi coordenado por Fernando Soares, o Baiano, também preso na Lava Jato, segundo o delator. Parte da propina foi destinada a Youssef, que então a repassou a Nogueira e Fonte.

Na negociação, também ficou acertado que, do total da propina, R$ 10 milhões seriam destinados a impedir a realização da CPI da Petrobras, e um dos beneficiários desse dinheiro foi o ex-presidente do PSDB Sérgio Guerra, disse Youssef.

O delator também afirmou que Eduardo Campos recebeu entre 2010 e 2011 R$ 10 milhões de propina paga em contrato do consórcio Conest, formado pelas empreiteiras Odebrecht e OAS, em obras de unidades de Abreu e Lima.

Segundo Youssef, Campos recebeu o repasse para não criar dificuldades nas obras.

A Odebrecht ficou responsável pela propina, no valor de R$ 30 milhões, e o total foi dividido entre Campos, Costa e o PP, disse o doleiro.

O valor destinado a Campos teria sido entregue a um emissário do ex-governador, no Recife.
Herculano
03/03/2015 07:39
É HOJE QUE VAMOS DESCOBRIR A LISTA DOS PRIMEIROS POLÍTICOS ENVOLVIDOS NO PETROLÃO. VAI HAVER SURPRESAS. EM SANTA CATARINA TEM GENTE NERVOSA FAZ TEMPO E ATÉ AGIU PREVENTIVAMENTE PARA SE PROTEGER.


Investigação não vai poupar ninguém, afirma procurador. Janot conversou com manifestantes e foi saudado aos gritos de 'parabéns'. Chefe do Ministério Público deve entregar nesta terça-feira ao STF nomes de políticos que serão alvo da Lava Jato, informa o texto de Vera Magalhães, editora da coluna Painel do jornal Folha de S. Paulo, com Severino Motta, da sucursal de Brasília e de Felipe Bachtold, de Curitiba.

Na véspera de apresentar os nomes dos políticos que devem ser investigados por suspeita de ligação com o esquema de corrupção na Petrobras, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, disse a um grupo de manifestantes nesta segunda-feira (2) que não vai poupar ninguém.

"Quem tiver que pagar vai pagar", disse Janot, que deixou de lado sua habitual discrição ao se dirigir a um grupo de ativistas que foi até a sede do Ministério Público Federal, em Brasília, para manifestar apoio a ele.

Formado por cerca de 20 pessoas, o grupo afirmou representar o Movimento Limpa Brasil, que se classifica como apartidário e de combate à corrupção.

Eles apoiam as manifestações contra o governo Dilma Rousseff que estão sendo convocadas nas redes sociais para 15 de março em várias cidades do país.

O procurador tirou foto segurando um cartaz com os dizeres "Janot, você é a esperança do Brasil" e disse que será uma investigação "longa". "Nós vamos apurar. Isso é um processo longo, está começando agora. A investigação começa e nós vamos até o final", afirmou.

Diante de gritos de "parabéns" e mensagens de apoio, brincou: "Se eu tiver de ser investigado, eu me investigo". Ele deixou a portaria do prédio sob aplausos, assobios e gritos de "Janot!".

O procurador promete entregar nesta terça-feira ao STF (Supremo Tribunal Federal) a lista de políticos com foro privilegiado que devem ser alvo de inquérito por participação nos desvios da Petrobras investigados pela Operação Lava Jato.

Conforme a Folha apurou, Janot irá pedir ao relator dos processos no Supremo, Teori Zavascki, que levante o sigilo das investigações, o que deve ser aceito pelo ministro. A decisão do magistrado não tem prazo para ser tomada.

Além disso, como o ministro irá avaliar cada um dos cerca de 40 pedidos de investigação e só divulgará sua decisão ao final do processo, a revelação dos nomes e possíveis crimes cometidos por políticos deve acontecer mais para o final da semana ou na semana que vem.

Caso Zavascki levante o sigilo dos inquéritos, será possível acompanhar os processos por meio do site do STF. O sigilo só deve ser mantido em casos de diligências que podem ser frustradas caso sejam reveladas - como em um eventual pedido de grampo telefônico, por exemplo.

O juiz federal Sérgio Moro, responsável pelas ações da Operação Lava Jato na Justiça Federal no Paraná, disse nesta segunda que a criminalização da lavagem de dinheiro evita que um "político desonesto" ganhe vantagens no mundo "extremamente competitivo" da política.

Segundo o juiz, se em outros tipos de atividades ilícitas há dificuldade em vincular os chefes aos atos de seus subordinados, a facilidade é maior no caso de lavagem de dinheiro, "porque fatalmente o dinheiro vai chegar em quem tem poder de controle sobre o grupo criminoso".

"Pessoas que têm funções de chefe, que sujam as mãos de sangue, as mãos de drogas, certamente são os últimos beneficiários da atividade criminosa", afirmou Moro durante palestra para estudantes da Escola
Herculano
03/03/2015 07:30
OS PROFESSORES ESTADUAIS E SEUS PARTIDOS DE ESQUERDA ESTÃO NA RUA

Sinte faz manifestação contra mudança no contrato dos professores temporários e realiza assembleia do magistério em Santa Catarina. Atos dos professores ocorrem hoje na Assembleia e na praça em frente ao Legislativo. Raimundo Colombo, PSD, balança e pode voltar atrás. O que os professores querem? A retirada da medida provisória 198, de 2015, enviada pelo governo para fazer um reenquadramento dos professores admitidos em caráter temporário (ACT).

A MP transforma o cargo de professor temporário em uma vaga que recebe o salário de forma vinculada ao número de horas trabalhadas, como se estivesse prestando o serviço apenas naquele determinado período do dia. Para o Sinte-SC, isso seria uma "terceirização" desses profissionais. O protesto pela manhã será para pressionar os deputados estaduais a rejeitarem a medida provisória. O sindicato já fala em "movimento grevista."
Herculano
03/03/2015 07:24
FINALMENTE ALGUÉM SE INTERESSOU POR UM ASSUNTO TÃO RELEVANTE PARA A MOBILIDADE NO MUNICÍPIO E DA REGIÃO, O ANEL CONTORNO DE GASPAR. MAS ESTE TEMA NÃO DEVE SER TRATADO PARTIDARIAMENTE, E SIM DA CIDADE. MAS COMO ELA TEM DONOS E É DIFÍCIL UNI-LA EM TORNO DE UMA CAUSA...

Este é o press release da Câmara. Não é de hoje que Gaspar sofre com a insegurança e prejuízos causados por conta do intenso tráfego de veículos que corta o município. Para mudar este quadro, e solucionar os problemas graves na mobilidade urbana da cidade, é urgente e necessária a efetivação de obras importantes, como a Ponte do Vale e, principalmente, o Anel de Contorno de Gaspar. É o que afirma a vereadora Andréia Symone Zimmermann Nagel, DEM.

Considerando a relevância do tema em questão, a Comissão de Discussão do Projeto do Anel de Contorno, presidida pela vereadora Andréia, está organizando uma reunião onde pretende unir diversos setores da sociedade em prol do inicio imediato das obras do Anel de Contorno.

- Estamos buscando a participação efetiva dos deputados estaduais e federais, do Executivo municipal de Gaspar e Blumenau, SDR de Blumenau, entidades de classe e imprensa. Esta reunião tem um significado muito importante, por isso precisamos buscar mais apoio para a realização desta obra. Tenho certeza que com a união do Legislativo, Executivo e entidades conseguiremos sensibilizar o Governo do Estado para dar início a esta obra o quanto antes - afirmou Andréia Nagel.

O encontro acontecerá no dia 26 de março (quinta-feira), às 14 horas, na Câmara dos Vereadores de Gaspar. "O projeto do Anel de Contorno é uma obra essencial para garantir o desenvolvimento da região, permitindo mais segurança e fluidez no trânsito. Este dia será decisivo para que a comunidade gasparense se sinta valorizada e bem representada na esfera estadual e federal", reforçou a parlamentar.

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