03/03/2015
ENSAIOS I
O vereador Marcelo de Souza Brick, PSD, quer porque quer agora ser a linha auxiliar do PT de Gaspar. Quer se tornar a qualquer oportunidade, candidato a prefeito. Ele se diz de sorte. Talvez tenha na falta de propostas. Ganhou a presidência da Câmara dessa forma, fingindo-se de difícil, fazendo o acordo e levando o que mais queria. E nesse jogo de gato e rato, corre para dar a eleição ao grupo de Odilon Áscoli, empresários como Ivo Carlos Duarte e outros, sem definição partidária, mas ativos no poder. Eles patrocinam o candidato que o PT no poder indicar, desde que continuem no comando do jogo. Brick foi projetado por eles, por enquanto, para perder e assim ajudar o candidato que perpetue o poder pelo grupo. Vai que dá zebra e Brick, por falta de opções, leve!
ENSAIOS II
Qual a jogada disso tudo? O desenho em curso do processo de fritura, isolamento e enfraquecimento de Kleber Edson Wan-Dall, PMDB. Ele na última eleição, por falta de opção, chegou a ameaçar a reeleição até então fácil de Zuchi. Wan-Dall, presidente do PMDB e que se preparava para reeditar o feito, por gula e desorientação, acaba de cair na cilada da eleição da presidência da Câmara, a mando do PT. Votou com o PT e José Hilário Melato, PP. E como decorrência, está perdido procurando o caminhão de mudanças do PMDB de quem cumpriu ordens e caiu. Sobre Brick, resta saber se faz isso de caso pensado ou por ingenuidade. Mais. Tem gente na imprensa local fazendo parte desse jogo.
ENSAIOS III
Qual o porquê desse jogo? Primeiro, o grupo do poder não tem gente de confiança. O próprio Zuchi diz que só confia na sua Liliane e por ele, ela seria a candidata dele para o grupo e o PT. Segundo: o PT se estraçalhou como partido no Brasil. Está marcado. Como uma franquia nacional de sacanagens, vai naturalmente criar dificuldades para seus candidatos, mesmo que eles sejam limpos. Terceiro: quando tudo era diferente, Zuchi com a máquina prometendo e inaugurando e o PT, bombando, quase perdeu. O PT em Gaspar está marcado principalmente pelo que não fez, pelo que atrapalha e principalmente pelo que persegue os que não se alinham com ele. E isso será fatal.
ENSAIOS IV
Quarto: não há partido estruturado para vencer as eleições aqui, além do PT, nem mesmo o PMDB. Nomes também não estabeleceram. Então o grupo tateia e no momento acha que em time que está ganhando não se mexe. Por isso, cria candidatos para perder e assim favorecer o verdadeiro jogo que ainda está nas mãos do PT de Décio Neri de Lima, Ana Paula Lima, Zuchi, Doraci Vanz e outros. Quinto: no fundo todos temem o amanhã nos cenários nascidos em Brasília e ampliados pela mídia livre, investigativa e que não está acumpliciada com essas maquinações, roubos, corrupção, incompetência e sacanagens. Acorda, Gaspar!
Audiência. Este é o vereador Daniel Fernandes dos Reis, PT, gabando-se que foi à audiência das metas fiscais. Por pouco, se não fosse a obrigação dele de ir, o plenário da Câmara estaria vazio.
TRAPICHE
Jogo de cena. O prefeito Pedro Celso Zuchi, PT, diz que a sua candidata predileta para substituí-lo na corrida pela manutenção do PT no poder por aqui, é a vice-prefeita, ex-vereadora e berçarista, Mariluci Deschamps Rosa. Fala isso porque sabe que ela talvez não tenha condições para tal. Só isso.
Perguntar não ofende. Pode-se dar a isenção do IPTU como Incentivo Fiscal para locatários? Onde está isso na lei?
O vereador Ciro André Quintino pode estar trocando o PMDB pelo PSDB. É a ?bomba? que os tucanos esperavam anunciar.
O fedor do lixo. Depois de resolvido entre os mesmos o caso do lixo reciclável, vem o lixo doméstico. O Samae de Gaspar colocou na praça a licitação 3/2015 Ela será às nove horas do dia 24 de março. Um negócio de R$ 2.263.616,09 por ano.
Vem aí mais uma edição do Baile do Hawaii Cruzeiro do Vale, sucesso em Gaspar. Já até tentaram imitá-lo, mas... Será na sexta-feira, dia 6 de março, no Espaço Bunge Natureza. No comando, Indianara Schmitt.
Era o que estava faltando. Gaspar já se parecia com a Sucupira de Dias Gomes. Agora, ficará mais igual. Vem aí a parte que faltava nos casos dos cemitérios municipais: o cartel das funerárias. Em capítulos. Autor? Ministério Público.
Sem maioria. O vereador e relator Geovano Borges, PSD, pediu e conseguiu a quebra do regime de urgência dos PLs 13 e 14 da Reforma Administrativa. Já Hamilton Graff, PT, fez a mesma coisa sobre o ?controle e o bem estar dos animais?.
O PT nacional tem FHC, intelectual e gentelman, como alvo. Aqui a escolha do PT recai sobre o pavio curto, Adilson Luiz Schmitt, ex-prefeito, sem partido. O presidente do PT e campeão de votos, José Amarildo Rampelotti, justifica a necessidade da Reforma Administrativa: ? a atual é velha; do tempo do Adilson?. Levaram seis anos para perceber isso? Conta outra.
Por que o prefeito Pedro Celso Zuchi mandou chamar os servidores que estavam disponibilizados? Um acordão publicado pelo Tribunal de Contas, responde. O ex-prefeito Adilson Luís Schmitt, sem partido, foi multado em R$ 1 mil pela contratação de empregados temporários sem a realização de processo seletivo simplificado. Desrespeitou os princípios da impessoalidade, da isonomia e da moralidade previstos no artigo 37 da Constituição Federal. A outra multa foi de R$ 1,5 mil em razão da contratação de empregados temporários sem a real necessidade temporária de excepcional interesse público.
Já o prefeito Pedro Celso Zuchi, PT, recebeu multa de R$ 1 mil pela contratação de empregados temporários inexistindo necessidade temporária de excepcional interesse público. O TCE no mesmo acordão pede a fiscalização sobre as empresas prestadoras de serviço contratadas quanto ao cumprimento das normas de saúde, segurança, higiene e medicina do trabalho; regularização todas as situações de contratação temporária não prevista em lei e sem caracterização de excepcional interesse público. Tudo foi remetido ao Ministério Público do Trabalho, Procuradoria Regional do Trabalho da 12ª Região.
Alguém precisa explicar para o cunhado do prefeito, o vereador Antônio Carlos Dalsochio, PT, o que é fascismo. O que o PT pratica pode ser considerado fascismo. É só olhar no dicionário. Não precisa ser historiador ou sociólogo.
Edição 1666
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