Por Herculano Domício - Jornal Cruzeiro do Vale

Por Herculano Domício

10/03/2015

INTOLERÂNCIA? I
Impressionante. Em Gaspar na administração do PT, o da ?Pátria Educadora?, operadores de máquinas e motoristas caminhões que servem à Secretaria de Obras têm muito mais consideração e valor do que professores da rede municipal. Beirando a intolerância, a bravata de oportunidade, a vingança proposital contra quem ouse discordar, questionar ou apontar falhas na gestão, o vereador Antônio Carlos Dalsochio, PT, cunhado do prefeito Pedro Celso Zuchi, PT, ex-funcionário da Petrobras, não se conteve. Na última sessão da Câmara exalou incontrolável prepotência. Chamou os professores de invejosos. Mandou-os procurar outro emprego se não estavam satisfeitos com o que ganham na prefeitura. 

INTOLERÂNCIA? II
Tudo para desmoralizar e demonizar uma simples cobrança da professora (licenciada) e vereadora Andreia Symone Zimmermann Nagel, DEM. Ela, de forma direta e corajosa, denunciou o abuso e escárnio. Apontou a fraude grosseira do jornal que a prefeitura montou e fez circular na rede de ensino para esvaziar o movimento reivindicatório dos servidores e que está em curso via Sintraspug. Ela apontou dados fantasiosos ou falsos da publicação sobre os vencimentos dos professores. Em discurso que não permitiu aparte, Dalsochio taxou de invejosos os professores que comparam os salários deles  com os R$ 18 mil do prefeito, um dos mais altos do Vale do Itajaí. 

INTOLERÂNCIA ? III
O vídeo da sessão foi parar na internet (acesse http://youtu.be/POQ8jeIUYc8). O PT acusou o golpe. Tanto que o prefeito Zuchi disse às lideranças que o questionaram, inclusive professores declaradamente petistas, que havia pedido para não mais entregar o jornal. Se o jornal estava correto como garantiu Dalsochio, por que tirá-lo de circulação? O fato revela em si como funciona a máquina petista de constranger, encurralar, errar e criar benefícios para os seus interesses eleitorais e de poder. Dois pesos e duas medidas. O mesmo PT que manda os professores procurarem outros empregos se não estiverem contentes com o que recebem, é o mesmo que fez um projeto de lei, defendeu-o com unhas e dentes, e o aprovou, apesar de ser minoria (tem quatro vereadores numa Câmara de 13) que tratou do aumento discriminatório e diferenciado para operadores de máquinas e motoristas de caminhões da secretaria de Obras. Lá, seu titular, Lovídio Carlos Bertoldi, PT, se ensaia candidato do grupo que governa com Zuchi. É a lei 3.619/2014. 

INTOLERÂNCIA? IV
Incrível. E qual a argumentação para tal? De que os motoristas e operadores estavam com os vencimentos defasados em relação ao mercado e que se não desse este reajuste discriminatório, a prefeitura perderia esses funcionários tão importantes para o mercado (em plena recessão criada pela desgovernança do PT). Ou seja, gente esclarecida como os professores são estorvos e o vencimento defasado é um problema que cada um deve resolver por si só, sem o respeito do empregador e o olhar comparativo do mercado, como se argumentou para o caso dos motoristas e operadores de máquinas. Quer mais outro exemplo? Está na Câmara o PL 2/2015 do prefeito Pedro Celso Zuchi para dar aumento diferenciado aos motoristas de ambulâncias. E qual a justificativa?  De que esses motoristas são muito importantes no que fazem. Ninguém discorda. Mas, e os professores não os são para merecerem esse respeito e qualificação? Nos discursos de Dalsochio e do PT, parece que não. 

INTOLERÂNCIA? V
Como se vê, o PT, Dalsochio, o presidente do PT, o campeão de votos José Amarildo Rampelotti, o prefeito Zuchi, a vice, a ex-berçarista Mariluci Deschamps Rosa, possuem discursos incoerentes e de ocasião. Tudo para deseducar e desassistir quem precisa de conhecimento e ensino. Pelos discursos e atitudes discrepantes, preferem que todos sejam motoristas, operários, dependentes, submissos e ganhando merrecas, com aumentos salariais negociados com finalidades eleitorais e de cabresto.  Acorda, Gaspar! 

fotopg5herculanoGG.jpgEsta é a moto da Juliana Pereira, moradora da Lagoa. O buraco na estrada causou o acidente e o estrago de um aro. Trinta minutos depois apareceu a Secretaria de Obras para tapá-lo. 

TRAPICHE

O prefeito Pedro Celso Zuchi, PT, finalmente se conscientizou que o Ministério Público não é um aparelho sob a sua tutela, como faz com as demais instituições locais. É a segunda recuada em poucos dias. A primeira foi do nepotismo: Jackson José dos Santos saiu da Ditran, para a sua Marlene de Almeida continuar secretária da Educação.

Agora, depois de resistir, incluiu os monitores de Área Azul no concurso público. Ele queria contratá-los por emergência e temporariamente. Precisou o vereador Luiz Carlos Spengler Filho, PP, denunciá-lo no Ministério Público e no Tribunal de Contas para ele mudar de ideia e seguir a lei.

O ex-deputado João Alberto Pizzolatti Júnior, PP, diz em nota que ainda não sabe bem do que está sendo acusado e que por isso não pode discorrer nada em sua defesa. Vai esperar o acesso dos advogados aos autos que pede o inquérito no caso do petrolão para se pronunciar perante o Supremo Tribunal Federal. Só ele não sabe. O Brasil inteiro sabe desde sexta-feira e os leitores e leitoras da coluna mais acessada da internet sabem. Mais era só folhear os jornais e revistas, bem como entrar no portal do Supremo.

Sim. Pizzolatti sabe de tudo, tanto que virou secretário institucional de Roraima, tomou posse sem ir lá, tudo para obter o foro privilegiado, que comunicou ao juiz federal original do caso, Sérgio Moro, em Curitiba.

Pizzolatti é o padrinho político do presidente da Câmara, José Hilário Melato, PP. E não é de hoje. Melato agora está incomodado com a lembrança dessa ligação. Ingrato.

Observação do leitor da coluna, Luiz César Henning, sobre a policlínica que vai ser inaugurada na semana que vem. ?Além de não cumprir sua finalidade, está irregular. Ainda não possui licença de funcionamento do Corpo de Bombeiros; é bonita por fora e velha por dentro, sem móveis novos, os mesmos móveis que já deveriam ser inutilizados do CAR e do Posto de Saúde, vão estar lá. Mesa e macas velhas e enferrujadas, móveis com cupim e tudo mais?.

Desafio. Para acabar com esse discurso de que tem gente ganhando bem e outros poucos na prefeitura de Gaspar, tanto entre os efetivos como entre os comissionados, por que não colocar os vencimentos de todos no Portal Transparência? Ou vão também esperar o Ministério Público exigir o óbvio? 

Edição 1668

Comentários

Daniel Zimmermann Sobrinho
12/03/2015 21:05
Herculano

Hoje inauguramos 300 metros de asfalto da rua Ines Baron, aqui antes era poeira e lama, era difícil subir o morro.

Convido a todos que conheciam a nossa rua e ver como ficou, acompanhamos os trabalhos, 30 cm de rachão, 30 cm de base e 7cm de asfalto. Dúvidas temos fotos.

Obrigado prefeito, por ter cumprindo o que foi escolhido pelo povo no ano passado.

Dani
Herculano
12/03/2015 20:29
OS CARAS DE PAU.

Sérgio Gabrielli, sindicalista de sorte, ex-presidente da Petrobrás, que quase foi candidato a governador na Bahia pelo PT, foi hoje a CPI da Petrobrás no Congresso. E lá, entre tantas coisas que disse, uma delas provocou risos em CPI. Ele afirmou que compra daquela refinaria sucateada em Pasadena, nos Estados Unidos foi "barata"
João João Filho de João
12/03/2015 20:14
Sr. Herculano:

Tuitadas:
@coroneldoblog
"Dilma mente de novo e mete a mão no sonho universitário".

@PatriotaVal
"Mais de 100 manifestantes pró-Dilma no Acre, eram de haitianos e senegaleses!"

@CaioNaza - Caio Nazareth
"O FIES é financiado com dinheiro da Loteria.
Será que o PT está desviando até nisso?"

@JCMaciel
"Pátria Educadora, trocaram a mensalidade por um fardo de alfafa."
Padre Apócrifo
12/03/2015 20:02
Sr. Herculano:

O padreco sem padrice - Leonardo Boff - diz que os petistas são autruístas e quem é contrário ao PT está cometendo pecado.
Será que ele fumou e tragou?
Arara Palradora
12/03/2015 19:39
Querido, Blogueiro:

O Globo: "Oito Ministros na Articulação Política".

Quer retrato mais real do caos que é o governo Dilma?
Parece brincadeira, mas a coordenação política do governo está lançando mão do 2º volume morto para salvar a popularidade da Gerentona, que segundo Merval Pereira (comentarista da Rádio Globo),
diz que a "Pilota" do Brasil está com apenas 7% de aprovação.
A vaca foi pro brejo tussindo e de tanto tossir deve estar com pneumonia.

Voeeeiii...!!!
estive lá 03
12/03/2015 19:32
E claro que o prefeito sabe quem é quem. A senhora secretaria de saude se rege por reunioes despreziveis que faz com seus diretores e coordenadores aparvalhados. Decisoes imbecis so podem nascer de reunioes feitas entre pessoas do mesmo naipe do mesmo porte. O que se ve é um amontoado de chefias aparvalhadas, correndo de um lado para outro para fora e para dentro e resolvendo ZERO. Uma ingerencia atras da outra, como é o caso da chefia do centro. Que visivelmente tem predileção por atender homens, enquanto as pacientes são mandadas de volta constrangidas. Eu vi, eu estava lá o tempo todo. Tres homens sairam de determinada sala com consultas agendadas para o mesmo especialista que uma senhora alguns minutos antes nao conseguiu. Este é so um exemplo do que as diretoras desta secretaria são capazes. Será mesmo que o prefeito esta tao alheio a estes torpes aconteceimentos?
Tudo o que esta aqui é verdade, são coisas colhidas do povo e dos funcionarios.........! Continua amanhã.
ESTIVE LÁ 02
12/03/2015 19:22
será mesmo que o prefeito ainda nao conhece de fato a senhora secretaria de saude? Claro que conhece, as informaçoes que chegam nele nao sao poucas. Esta senhora passa 95% do seu tempo dentro de uma sala como um esconderijo doentio ou fora da secretaria de saude. Esta senhora fala manso e age com furia. Ilusoriamente pensa que esmaga e controla a todos com suas ordens, MAS QUE NADA! Suas pretensas imposiçoes nao tem uma linha, são confusas, equivocadas, amadoras, fraquinhas, fraquinhas. Um exemplo é a saida dos funcionarios da educação que estavam na saude, Nem ela propria acreditou que o problema se resolveria. Mandou os trabalhadores para educação e o resultado esta sendo paga-los todos parados, em casa, com proteção medica. Prefeitura desembolsando e o povo pagando!
Anônimo disse:
12/03/2015 19:19
Herculano, dei boas risadas (postado às 12:20 hs.) e me perguntei:
Qual o meio de comunicação em Gaspar que segue a risca da cartilha cheia de moscas?

Vi no Datena que o assassino Cesari Batistti foi preso a fim de deportação. Ele parabenizou o trabalho da Polícia Federal e comentou,
esse preso é um baita terrorista.
Pudera, é amigo da Dilma!
Estive Lá 01
12/03/2015 19:14
Sou médico, mas poderia ser agente de saude, trabalhador de serviços gerais, auxiliar administrativo, um comissionado, qualquer funcionario da saude, estamos no mesmo barco furado. Nao trabalho na prefeitura de gaspar, mas por infelicidade dependo dela. Me obriguei a fazer algumas pesquisas na secretaria de saude nos ultimos 4 meses. Estive muitas vezes por lá, fiquei praticamente invisivel, caminhei por corredores, entrei e sai de salas, vi o dia a dia de dezenas de funcionarios, conversei com eles e todos colaboraram comigo.
Em primeiro lugar eu vi funcionarios carregarem até a exaustao suas mudanças e vi acidentes de trabalho de arrepiar, com sangue de verdade.
Vi paredes derreterem, vi as aguas invadirem o predio, vi o desespero porque 10 pessoas nao caberiam dentro de salas de 20 ou 30 metros quadrados e mesmo assim tiveram que entrar e ficar.
Vi o anseio de FUGIR em cada rosto suado e sujo.
E dominação dos funcionarios continua ontem, hoje e sempre,ora carregando seus instrumentos de trabalho, ora carregando o pavor de permanecer sob um verdadeiro LIXO DE ADMINISTRAÇÃO.
Herculano
12/03/2015 17:53
OBA-OBA DA CPI COM CUNHA ESCANCARA INCAPACIDADE DA CÂMARA DE DEPURAR-SE, por Josias de Souza.

O tempo está nublado em Brasília. Nas nuvens e no cenário político as condições climáticas sujeitam a Capital a chuvas e trovoadas. Na CPI da Petrobras, porém, prevalece outro tipo de atmosfera. Ali, o clima é de oba-oba. Signifca que, dependendo do depoente, o ímpeto investigativo dos membros do colegiado diminui.

Nesta quinta-feira, a CPI ouviu o presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Ele é um dos políticos que respondem a inquérito no STF por suspeita de receber propinas provenientes da Petrobras. Seus colegas não lhe fizeram muitas perguntas. Ao contrário, brindaram-no com rasgados elogios. Na prática, líderes governistas e oposicionistas entregaram a Cunha um atestado prévio de bons antecedentes.

O líder do PSDB, deputado Carlos Sampaio, um dos mais elogiosos, chegou mesmo a sentenciar: "Vossa excelência não perde em momento nenhum a autoridade para presidir essa Casa.'' Foi endossado por praticamente todos os outros líderes, exceto o do PSOL, Ivan Valente.

Cunha oferecera-se para saciar as curiosidades da CPI. Mas o clima de oba-oba acaba com as dúvidas. Elimina também a divisão entre o certo e o errado. Resta apenas uma vaga noção do que é conveniente e inconveniente.

O presidente da Câmara fez uma longa exposição. Nela, atacou o procurador-geral da República. Disse que Rodrigo Janot o incluiu na lista de investigados leviana e irresponsavelmente, sob influência do governo. "Querem transferir a crise do outro lado da rua para cá", declarou, referindo-se ao pedaço de asfalto que separa o Palácio do Planalto do Congresso. Cunha foi muito aplaudido.

As palmas expressaram a concordância da maioria com a teoria conspiratória do presidente da Câmara. O que inclui aceitar a suposição de que participam do complô, além de Janot, os delegados e os procuradores da força-tarefa da Lava Jato, que colecionaram os indícios; o juiz Sérgio Moro, que remeteu os dados para Brasília, e até o ministro Teori Zavascki, que abriu o inquérito contra o deputado no STF.

Havia muito a ser perguntado e debatido na audiência com Cunha. Mas sob o clima de oba-oba perguntas e debates são coisas de chatos que querem estragar a festa. Esse tipo de gente destoa do ambiente. Ficou entendido que a Câmara continua a mesma.

O STF empurrou para dentro do escândalo 47 políticos, dos quais 22 deputados federais e 12 senadores em pleno exercício dos seus mandatos. Podem ser honestas figuras. Mas paira sobre todos eles uma roliça interrogação.

A despeito disso, Eduardo Cunha e os colegas que o aplaudiram avaliam que a crise está apenas do outro lado da rua. Quer dizer: se alguém esperava que o novo escândalo despertasse no Legislativo um desejo de autodepuração, pode tirar o pangaré da chuva. O clima continua sendo é de oba-oba.
Herculano
12/03/2015 16:40
REGISTRO

Quem faz aniversário hoje é o ex-delegado de Gaspar, Paulo Norberto Koerich, e que está na Corregedoria da Polícia Civil
Juju do Gasparinho
12/03/2015 13:25
Prezado Herculano:

Do O Antagonista:

!Dilma Rousseff só é aprovada por 7% dos cidadãos. A soma do percentual base de sete míseras propinas para o PT no petrolão. Nunca um presidente brasileiro foi tão impopular -- e passados poucos meses de uma reeleição.

Quando o presidente François Hollande atingiu 12% de aprovação, a França se perguntou era possível arrastar o traste até final do mandato. O que melhorou um pouco a situação dele foi o atentado ao jornal Charlie Hebdo, que fez os franceses se irmanarem com os seus líderes.

O Antagonista acha que nem mesmo uma tragédia nacional faria o país se unir em torno de Dilma Rousseff. Ela é a própria tragédia.
Herculano
12/03/2015 12:29
PRESIDENTE DA CÂMARA, EDUARDO CUNHA, PMDB, DIZ À CPI DA PETROBRÁS QUE MINISTÉRIO PÚBLICO ESCOLHEU A QUEM INVESTIGAR

O conteúdo é da Reuters. O presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), alvo de inquérito autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para apurar suposto envolvimento em esquema de corrupção na Petrobras, afirmou à CPI sobre a estatal, nesta quinta-feira, que o Ministério Público escolheu a quem investigar a partir de critérios de "natureza política".

Cunha, que pediu para dar explicações à CPI e compareceu a comissão para se colocar à disposição antes mesmo de ter seu nome oficialmente confirmado pelo STF, afirmou aos parlamentares nesta quinta que o MP "não teve um critério único para todos".

O deputado, assim como o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), figura em lista de 49 pessoas - 47 deles políticos, com ou sem mandato -, que passaram a ser investigadas a partir de autorização do STF após pedido de abertura de inquérito do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, na última semana, para apurar suposto envolvimento em esquema de corrupção na Petrobras.

Cunha já havia criticado a atuação do procurador-geral no âmbito da operação Lava Jato, que investiga as irregularidades na Petrobras. Em nota divulgada em seu site no fim de semana, o deputado acusou Janot de agir "como se todos fossem partícipes da mesma lama". Disse ainda que criminalizar suas doações oficiais de campanha sem fazer o mesmo com a de outros era "acinte à inteligência de quem quer que seja".

A participação de parlamentares nas irregularidades na estatal é investigada pela Justiça com base em depoimentos firmados sob delação premiada do ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef no âmbito da Operação Lava Jato, da Polícia Federal.
Herculano
12/03/2015 12:20
MANUAL DO BLOGUEIRO CHAPA-BRANCA, por Leandro Narloch

Companheiro,

Como você deve ter visto pelos jornais, ou pelos comentários do porteiro, ou pelo panelaço dos vizinhos, a coisa tá feia. O índice de satisfação dos brasileiros com o nosso governo está uma m? medida abaixo do que desejávamos. Neste momento de crise, ou melhor, de readequação passageira causada pela prolongada recessão internacional, precisamos ainda mais dos seus esforços para desqualificar qualquer protesto contra a presidenta. Abaixo vai um pequeno manual de instruções para facilitar sua tarefa. Bom trabalho!

1) Primeira regra e a mais importante: quem protesta contra nós é riquinho. Diga isso sempre. Sei lá por quê, mas o povo costuma acreditar que ricos não têm direito de protestar. Abra o texto dizendo logo que o panelaço veio de apartamentos de "varanda gourmet" e se restringiu a bairros ricos, "Higienópolis e Leblon como símbolos". Não dá pra ter certeza que só ricos protestaram, eu sei. Mas ignore essa dúvida e insista até o fim que somente os ricos "de barriga cheia" estão insatisfeitos com o governo.

2) Vasculhe as notícias até achar algum ato do protesto que você possa interpretar como grosseria. Valem até mesmo xingamentos leves, como aqueles que você usava contra o Collor ou o FHC. Pode soar meio carola, mas problematize o episódio, exagere, se esforce para mostrar como esses xingamentos são o cúmulo do "desrespeito, má educação, machismo, covardia". Agindo assim, você estará transformando a presidente em vítima. E o povo adora vítimas.

3) Não conte para ninguém que a presidenta, fora das câmeras, xinga de estagiários a ministros a cada três segundos. E que você não reclama quando os black blocs fazem protestos realmente violentos, botam fogo em carros de emissoras de TV ou usam fogos de artifício como armas.

4) Tome a parte pelo todo. Se um xinga, todos xingam. Se, numa passeata de 100 mil pessoas, duas pessoas erguem um cartaz a favor da ditadura militar, deixe bem claro para todos que você é "radicalmente contra aquela passeata que defendeu a volta dos militares".

5) Seguindo os passos acima, você terá preparado o terreno para enquadrar os opositores do governo numa categoria repulsiva. Agora é só arrematar o trabalho. Escreva que o protesto não foi contra o ajuste fiscal ou a corrupção, mas simplesmente uma manifestação brutal de "ódio coletivo da classe alta","elite branca" etc.

6) Ignore o fato de que o partido que se elegeu prometendo acabar com a corrupção levou a corrupção a níveis assombrosos, que a criação de vagas de trabalho é a menor em mais de uma década, que a inflação corre o risco de fechar em dois dígitos, que a miséria extrema voltou a subir, a classe média paga colégio particular e impostos escandinavos, que os países vizinhos estão crescendo mais que o Brasil, que a presidente esculhambou o duramente conquistado equilíbrio das contas públicas e depois deu desculpas esfarrapadas sobre a crise econômica.

7) Ignore, enfim, qualquer possibilidade de sensatez dos manifestantes. Jamais tente entender os motivos e as exigências do protesto. Seria generosidade intelectual demais.
Herculano
12/03/2015 12:15
CUT PEDE PROTEÇÃO POLICIAL PARA ATO NESTA SEXTA, Josias de Souza

Em ofício endereçado ao secretario de Segurança Pública de São Paulo, Alexandre de Moraes, a CUT e as outras centrais sindicais que marcaram uma manifestação para esta sexta-feira (13) pediram proteção policial. "Temos informações de que grupos conservadores decidiram confrontar nossas posições, chamando um ato para o mesmo dia, horário e local", anota o documento, datado desta quarta-feira (11).

O ofício endereçado ao secretário pode ser lido aqui. Não menciona os nomes dos supostos grupos rivais. Limita-se a solicitar "total segurança aos participantes do ato da classe trabalhadora." São quatro os objetivos declarados da manifestação: defender os ?direitos da classe trabalhadora", a Petrobras, a democracia e a reforma política.

O ponto de encontro será o prédio da Petrobras, na Avenida Paulista. O ato ocorre dois dias antes dos protestos contra o governo Dilma Rousseff, convocados por meio das redes sociais para domingo (15).
Herculano
12/03/2015 12:10
DILMA CONVOCA MINISTROS PARA PLANTÃO DE EMERGÊNCIA POR CAUSA DOS PROTESTOS, por Mônica Bergamo, para o jornal Folha de S.Paulo

A presidente Dilma Rousseff convocou alguns de seus principais ministros para ficarem em Brasília no fim de semana. Ela quer um plantão de emergência para acompanhar os protestos organizados contra o governo em todo o país.

TROPA DE ELITE
Estão escalados os ministros Aloizio Mercadante, da Casa Civil, José Eduardo Cardozo, da Justiça, Miguel Rossetto, da Secretaria-Geral da Presidência, Thomas Traumann, de Comunicação, e Jaques Wagner, da Defesa.

NÃO DEU
Fernando Henrique Cardoso recuou em relação à disposição de dialogar com o governo de Dilma Rousseff depois da reação de eleitores tucanos, em especial nas mídias sociais. A resistência impulsionou também líderes de seu próprio partido, o PSDB, a ponderarem que a iniciativa, que partiu de interlocutores do PT, não era adequada para o momento.
Herculano
12/03/2015 12:06
UNIDOS, FIRME E FORTE. PT DEVE MANTER APOIO AO TESOUREIRO VACARI

O conteúdo é do 247, o canal de comunicação do PT. A menos que tome a decisão pessoal de pedir sua saída, o secretário de Finanças do PT, João Vaccari Neto, permanecerá no cargo. Apesar das citações de Vaccari em delações da operação Lava Jato, que o acusam de receber propina para o partido em contratos da Petrobras, as justificativas apresentadas por ele à cúpula petistas foram consideradas suficientes para descartar seu afastamento. O PT sustenta ainda que os recursos repassados ao partido ocorreram dentro da legalidade e que foram declarados à Justiça Eleitoral.

Nessa terça-feira, 10, o ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco disse em depoimento à CPI da Petrobras, na Câmara, que não pode afirmar que João Vaccari Neto recebeu dinheiro ilícito da Petrobras. "Não sei se o Vaccari recebeu, se foi doação legal, se foi no exterior, se foi em dinheiro", disse Barusco. O ex-gerente da estatal, que teve R$ 182 milhões em contas na Suíça, oriundos de propinas da Petrobras, repatriados pela Justiça, está sendo processado pelo PT por fazer acusações sem provas.

Desde que teve seu nome incluído lista de investigados pelo Supremo Tribunal Federal, cresceram nos bastidores as manifestações de líderes petistas em favor do afastamento de João Vaccari Neto. Em geral, os colegas de partido do secretário de Finanças se queixam do constrangimento cada vez maior imposto à legenda e ao governo da presidente Dilma Rousseff.

Há a expectativa de que o assunto apareça na próxima reunião da executiva nacional do partido, cuja previsão inicial é que ocorra na próxima semana. Até lá, ao menos até segunda ordem, dirigentes petistas pretendem insistir na postura adotada até agora: bancar a permanência de Vaccari no cargo, sob o argumento de que não haverá pré-julgamento de nenhum dos envolvidos.
Herculano
12/03/2015 08:49
O TUCANATO VAI ÀS RUAS, por Bernardo Mello Franco para o jornal Folha de S.Paulo.

A cúpula do PSDB aposta no agravamento da crise econômica e em uma longa onda de manifestações de rua contra o governo. A avaliação motivou o partido a anunciar apoio aos protestos marcados para este domingo, dia 15.

Os tucanos temiam ficar para trás caso não embarcassem nos atos convocados pela internet. Parlamentares dizem estar sob forte pressão de eleitores, especialmente nas redes sociais, para radicalizar a oposição à presidente Dilma Rousseff.

"Apanhei muito por dizer que o partido não deve empunhar a bandeira do impeachment. Já fui chamado até de traidor, veja só", conta o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), que voltou ao Congresso depois de quatro anos sem mandato.

Ele defende a decisão do ex-presidenciável Aécio Neves de não participar dos atos. O mineiro quer esvaziar o discurso de Dilma, que acusa a oposição de buscar um terceiro turno. "A eleição foi outro dia. Se Aécio fosse às manifestações, seria chamado de mau perdedor", diz Tasso.

"O candidato não vai, mas o vice estará lá", avisa o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), que integrou a chapa presidencial em 2014 e tem conversado com grupos de manifestantes sem filiação partidária.

Apesar da animação com os protestos, a participação dos tucanos será um pouco envergonhada. Eles foram orientados a não exibir símbolos da legenda. "Vou usar uma camiseta do Vem pra Rua. Precisamos respeitar o caráter apartidário das manifestações", diz o senador Aloysio.

Breve amostra do caos na coordenação política do Planalto: há quase 40 dias, o governo fracassa na tentativa de nomear um líder no Senado. O peemedebista Romero Jucá, que exerceu a função nas gestões de Lula e FHC, desdenha a ideia de voltar ao cargo para ajudar Dilma. "Não quero ir para a suíte de luxo do Titanic. Prefiro ficar no escaler, de remo na mão", ironiza.
Herculano
12/03/2015 08:43
PÁTRIA EDUCADORA. NA PRÁTICA, PRÓPRIO PT SEMPRE DESMANCHA O DISCURSO MARQUETEIRO QUE FAZ. É UMA ATRÁS DA OUTRA E DEPOIS DIZ QUE A IRA É COISA DA ELITE. MANCHETE DE CAPA DO JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO DESTA QUINTA-FEIRA: GOVERNO LIMITARÁ E UNIFICARÁ VAGAS DO FIES

Financiamento estudantil terá sistema on-line que apontará quantidade máxima de alunos por curso e instituição . Mudança no Fies deve valer no 2º semestre; após disparada de gastos, benefício ficará restrito por Orçamento

O texto é de Fábio Takahashi, de São Paulo e de Flávia Foreque, da sucursal de Brasília. O governo Dilma Rousseff decidiu mudar a concessão de recursos pelo Fies, maior programa de financiamento estudantil do país, com quase 2 milhões de alunos.

Bandeira da gestão petista que teve uma explosão de gastos nos últimos anos, ele passará a limitar a quantidade de financiamentos concedidos em cada curso e em cada faculdade e contará com um novo sistema unificado on-line para mostrá-las.

O aluno que adere ao Fies tem a mensalidade bancada pelo governo em instituição privada. O valor é restituído à União após a formatura.

Atualmente, a intermediação do programa ocorre diretamente em cada faculdade e não existe nenhum limite divulgado oficialmente para a concessão de vagas.

Até 2014, conseguia acesso ao financiamento praticamente todo mundo que pleiteava vaga em curso com nota 3 ou superior em avaliação federal (que vai de 1 a 5).

Neste ano, em meio à crise orçamentária, já estão sendo aplicados novos critérios para conceder financiamento - embora sem anúncio oficial.

Na prática, foram impostos alguns obstáculos (como teto das mensalidades) que estão dificultando as inscrições, revoltando alunos e provocando filas nas faculdades à espera de cadastros.

O próximo passo será uma mudança geral no Fies, provavelmente a partir do segundo semestre deste ano.

O secretário-executivo do Ministério da Educação, Luiz Cláudio Costa, disse à Folha que a pasta já tomou a decisão de criar um sistema unificado do Fies nos moldes do Sisu (que distribui vagas das universidades federais).

A definição da quantidade de vagas no Fies considerará, primeiramente, a verba do Orçamento disponível.

A partir daí, a distribuição seguirá critérios de qualidade (quanto maior a nota do curso, mais financiamentos) e proporcionalidade (quantos alunos pedem financiamento para determinado curso historicamente).

Segundo Costa, a lógica já está sendo aplicada num momento de "transição".

Nesta quarta-feira (11), pela primeira vez, a pasta reconheceu que as mudanças no programa neste ano foram tomadas também devido a restrições orçamentárias. O discurso até então era de garantia de qualidade ao ensino.

O Fies foi reformulado em 2010 para incentivar um aumento de matrículas. Os juros da dívida do aluno passaram de 6,5% para 3,4% ao ano - financiamentos privados chegam a 2% ao mês.

O total de financiados saltou de 76 mil em 2010 para 1,9 milhão em 2014. O gasto federal no programa foi de R$ 1 bilhão para R$ 14 bilhões.

No fim de 2014, foi fixado que alunos devem ter ao menos 450 pontos no Enem para obter o crédito. Até então, não havia trava. A União também passou a demorar mais para pagar as faculdades.

Em audiência no Congresso, Costa citou portaria de dezembro, que determinou que a União fará oito pagamentos às faculdades em 2015, em vez dos tradicionais 12. "Essa portaria foi feita simplesmente pensando na questão orçamentária deste ano."
Herculano
12/03/2015 08:36
PÂNICO DO PROTESTO FAZ DILMA "SEGURAR" MINISTROS

Informações dos serviços de inteligência sobre as manifestações de domingo (15), contra a corrupção e em defesa do impeachment de Dilma, levam pânico ao Palácio do Planalto. Ministros começaram a ser informados ontem de que não poderão deixar Brasília a partir de sexta-feira (13). Todos os órgãos do governo estarão mobilizados para tentar esvaziar os protestos ou para enfrentar eventuais "consequências".

Risco de confronto
Serviços de inteligência advertem para possíveis confrontos, domingo: milícias do MST podem agredir manifestantes pró-impeachment.

"Camisas vermelhas"
Os milicianos do MST fizeram sua estreia nas manifestações em favor do impeachment, no Rio, cercando e agredindo opositores do governo.

"Camisas pretas"
Na Itália de Mussolini, jovens milicianos eram treinados para caçar e agredir opositores do fascismo. Era os "camisas pretas".

Surdos de ocasião
Os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil) e José Eduardo Cardozo (Justiça) adotam a estratégia de chamar indignação popular de "ódio".

CÂMARA PRESSIONA LEVY PARA REDUZIR PIS/COFINS
A Câmara dos Deputados declarou guerra ao ministro Joaquim Levy (Fazenda). Pressionado pela bancada ruralista, o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB), mandou-lhe o seguinte recado: reduza imediatamente a alíquota de PIS/Cofins sobre combustível ou os caminhoneiros voltarão à greve no fim de semana. Os ruralistas estão loucos para mandar o governo às favas, assim como o próprio Cunha.

Dói no bolso
Os caminhoneiros interromperam a greve após Dilma sancionar a Lei dos Caminhoneiros. Mas o que eles querem mesmo é reduzir o diesel.

No prazo de validade
Lula não precisou reiterar a Dilma sua recomendação de demitir Aloizio Mercadante da Casa Civil. Ele já fez isso em duas ocasiões.

Tem que ter calma
O presidente do Senado, Renan Calheiros, tem enfrentado a rebordosa da Lista de Janot com ajuda de remédios para os nervos.

Articulação contra Dilma
Líderes governistas e de oposição se reuniram a portas fechadas, em almoço na casa do deputado Paulinho da Força (SP), do Solidariedade, terça (10), discutindo estratégias de impor novas derrotas ao Planalto. Esse "blocão" planeja devolver a crise do Petrolão ao colo de Dilma.

Superpoderoso
Criado em 2014 para emparedar o governo, o blocão tem oito partidos (PMDB, SD, PP, PR, PTB, DEM, PSC e PHS) e 221 deputados em exercício. Sem contar PSDB e PSB, que jogam no time da oposição.

Gerdau fora
A família Johannpeter se afastou do conselho de administração do Grupo Gerdau, incluindo seu presidente, Jorge Gerdau Johannpeter, um dos mais admirados empresários brasileiros. Seu filho André Bier Gerdau Johannpeter segue na presidência do conselho executivo.

Tô fora
O vice-presidente de Mercado da Construtora Queiroz Galvão, André Gustavo Pereira, desligou-se da empresa. Sua vice-presidência tinha as refinarias Comperj e Abreu e Lima sob sua responsabilidade.

Cid piscou
Intimado a comparecer ao plenário da Câmara para informar quais são os deputados "achacadores", o ministro Cid Gomes (Educação) piscou, alegando uma suposta doença, e não foi. A Câmara decidiu investigar.

Cumplicidade
O governo Dilma aplicou multas de R$ 10 mil nos caminhoneiros que bloquearam rodovias, mas a "cumpanherada" do MST, em vez de multa, ganhou tratamento VIP e escolta da Polícia Rodoviária Federal. Mesmo depois de provocar três mortes num bloqueio em Sergipe.

Tudo em casa
A senadora Marta Suplicy (PT-SP) está se sentindo à vontade para abandonar o PT. Ontem, ela usava vestido azul, cor característica do PSDB, e ficou sentada no lado direito do plenário, onde fica a oposição.

Racha no PSDB
A fala do ex-presidente FHC de que "não é hora de afastar Dilma" foi motivo de desconforto na bancada do PSDB na Câmara. O partido está dividido sobre defender publicamente o impeachment da presidente.

Pergunta na rua
Dilma e seus ministros que andam com medo das ruas e dos protestos de domingos são os mesmos que na juventude foram "incendiários"?
Herculano
12/03/2015 08:28
PRINCIPAL PROBLEMA DO GOVERNO TEM NOME: DILMA, por Josias de Souza

O problema do governo tem nome e sobrenome. Alguns aliados do Planalto o chamam de Aloizio Mercadante. Outros o tratam por Pepe Vargas. Se estivessem certos, a solução seria simples. Bastariam dois golpes de esferográfica. Mas estão enganados. Chama-se Dilma Rousseff o problema do governo. Nunca um governante começara sua gestão tão por baixo. E as pessoas se perguntam sobre o que está havendo, afinal, com a Dilma, que não reage.

Hoje, a estratégia de Dilma é clara como a gema. Resume-se a três lances: 1) para não potencializar seu isolamento político, engole todos os sapos que os investigados Renan Calheiros e Eduardo Cunha conseguem lhe servir. 2) para evitar o aprofundamento da crise econômica que herdou de si mesma, tolera Joaquim Levy, o ministro da Fazenda que as circunstâncias lhe enfiaram goela abaixo. 3) para disfarçar seu déficit de iniciativa, reúne-se regularmente com Lula, o ventríloquo que regula as doses de cinismo que lhe escorrem pelos lábios.

Dilma esteve com Lula na noite de terça-feira, em Brasília. Ouviu basicamente três conselhos: faça política, faça política e faça política. Em vez de ceder às pressões pela entrega do escalpo dos ?articuladores'' Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Pepe Vargas (Relações Institucionais), Dilma optou por adicionar mais três cabeças ao seu núcleo de (des)coordenação política: os ministros Gilberto Kassab (Cidades) Aldo Rebelo (Ciência e Tecnologia) e Eliseu Padilha (Aviação Civil).

Com esses ajustes, a coordenação política do governo Dilma ficará muito parecida com a das gestões de Lula. Com uma diferença: hoje, há um excesso de cabeças e carência de miolos. Ontem, havia a mesma carência, mas com uma cabeça só.

Nas últimas 48 horas, para livrar-se da humilhação de ver derrubado no Congresso o veto que apôs à proposta de reajustar em 6,5% a tabela do Imposto de Renda, Dilma deu ouvidos a Lula. Primeiro, peemedebizou-se, redescobrindo o vice Michel Temer, que vinha tratando como versa. Com a ajuda de Temer, Dilma promoveu uma engenharia política.

Abre parágrafo: no Brasil de hoje, "engenharia política" é eufemismo para acerto com o Renan. Fecha parênteses. Ainda assim, entregando os aneis para perder poucos dedos, o Planalto prevaleceu raspando na trave. O veto presidencial foi mantido com uma diferença de escassos 18 votos.

Doravante, será sempre assim: para aprovar o que deseja no Legislativo, essa Dilma debilitada terá de ajoelhar no milho. Ela já prepara os meniscos para a tortura que será a negociação das medidas provisórias que restringem o acesso dos trabalhadores a benefícios trabalhistas e previdenciários.

Se depender dos seus aliados, bastará a Dilma permanecer ajoelhada para ser considerada uma gestora de grande altivez. E o segundo governo da ex-supergerente, nunca é demasiado recordar, tem apenas 71 dias de vida.
Herculano
12/03/2015 08:26
A FRASE, por Paulo Alceu

Pois é, está circulando nas redes sociais uma frase que em sua carga irônica identifica o momento: "Vaiar a presidente Dilma é o melhor programa social. Vaiando hoje, vira elite amanhã." Pois é, só podem protestar as pessoas de camadas sociais menos abastadas. Quem está numa condição menos pior é logo classificada de aristocrata, financiada pela oposição.

Ou seja, a tal elite, não tem direito de protestar. Numa manifestação não existem divisores, todos são brasileiros em favor do Brasil. Cada um da sua maneira e dentro de suas dificuldades e convicções. Fazer essa separação é embalar um preconceito torto e por vezes carregado de interesses.
Herculano
12/03/2015 08:21
EX-TESOUREIRO DA CAMPANHA DIZ QUE PT ESTÁ "PARALISADO"

Em carta ao partido, Edinho Silva (PT-SP) afirma que é necessário 'pegar história nas mãos' e 'ir à luta política'. Deputado afirma que ajuste na economia é necessário, mas que o projeto deve 'ir além da agenda econômica', relatou Marina Dias para o jornal Folha de S.Paulo

Tesoureiro da campanha à reeleição de Dilma Rousseff, o deputado estadual Edinho Silva (PT-SP) divulgou nesta quarta-feira (11) uma carta aberta ao PT em que admite "erros" do partido e do governo "no campo político" e diz que nunca os petistas estiveram "tão paralisados" diante de um cenário adverso.

"Há, sim, erros no nosso campo político. Nunca na nossa história assimilamos com tanta facilidade o discurso oportunista de uma direita golpista e nunca estivemos tão paralisados", diz o texto.

Em meio à crise que traga o Palácio do Planalto, Edinho pediu uma reação do que chama de binômio PT/governo e afirma que "é hora de pegarmos nossa história nas mãos" e "irmos para a luta política".

A divulgação da carta se deu dois dias após o petista ter ido a Brasília comunicar a interlocutores de Dilma sua desistência de comandar a APO (Autoridade Pública Olímpica) e de o ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco dizer à CPI da estatal que repassou US$ 300 mil à campanha da presidente em 2010. Barusco afirmou que o dinheiro foi entregue ao tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, que nega a informação.

No ano passado, Edinho foi o responsável pelas contas da campanha de Dilma. Na carta enviada a dirigentes do PT, militantes e integrantes do governo, Edinho diz que "se pessoas se utilizaram do PT para enriquecimento, toda vez que isso for provado, esses têm que pagar e temos que ser os primeiros a defender a penalização".

"Se a corrupção é endêmica e povoa as instâncias governamentais, ela tem que ser combatida com muita dureza", completa o deputado.

Ainda na carta, Edinho evoca a tese "nós contra eles", utilizada na campanha de Dilma, e diz que "não há novidades" nas manifestações contra a presidente.

"Achávamos que a elite brasileira, insuflada por uma retomada das mobilizações da direita no continente, iria ficar assistindo nós nos sucedermos na presidência da República? (...) Achávamos que aqueles que hoje nos acusam, que também são os mesmos que armam trincheiras contra reformas estruturais, seriam benevolentes conosco?"

O ex-tesoureiro também defendeu as últimas medidas econômicas do governo e disse que é necessário "ajustar a nossa economia para que possamos continuar crescendo com justiça social."

O petista pondera que o projeto deve "ir além da agenda econômica" e evoca as reformas política, tributária e eleitoral, bastante discutidas dentro do PT mas sem reflexos em ações práticas do governo Dilma Rousseff.
Herculano
12/03/2015 08:17
ÁGUA NA FERVURA, POR FAVOR, por Rogério Gentile para o jornal Folha de S.Paulo

O momento é obviamente ruim, mas pode ficar muito pior. Se não bastasse a deterioração da economia, a roubalheira do petrolão, a crise política no Congresso, os problemas no abastecimento de água e o risco de apagão elétrico, o país sofre com a falta de bom senso do governo e da oposição.

Alguém precisa colocar um pouco de água na fervura, sob o risco de enfrentarmos cenas piores do que as de junho de 2013. A despeito de todo o romantismo que se criou em torno daquele período, é recomendável não nos esquecermos da massa descontrolada que tentou invadir prédios públicos, dos empreendimentos privados vandalizados e saqueados, das pessoas feridas etc.

Junho de 2013 ocorreu num contexto em que a economia crescia pouco (2,3%), mas crescia, e o país gerava empregos (730,7 mil vagas formais de trabalho naquele ano). O cenário atual é bem diferente, com o governo promovendo um ajuste duríssimo, expectativa de retração do PIB, aumento da inflação e do desemprego. O que pode acontecer agora se a panela de pressão for destampada novamente?

Em meio à crescente insatisfação, o PT tem reagido muito mal às críticas. Lula, que, como ex-presidente de um governo bem-sucedido, poderia contribuir para acalmar as coisas, tem feito exatamente o contrário. Recentemente, disse querer "paz e democracia", mas ameaçou colocar "o exército do Stédile na rua".

Diante do panelaço de domingo, dirigentes do PT também optaram pelo discurso raivoso, circunscrevendo-o à "burguesia golpista", como se as pesquisas não indicassem queda da popularidade de Dilma em todas as faixas de renda e regiões do país.

Ponderação também não tem sido o forte da oposição. FHC comparou a situação atual com a das vésperas do golpe de 1964. Aloysio Nunes, preocupado com a eleição de 2018, mas nem tanto com o país, declarou querer ver Dilma "sangrar lentamente".

Não se faz política com o fígado.
GASPARENSEPAGADORDEIMPOSTOS
12/03/2015 06:42
Ao Zé povo e demais interessados

Interessante os números colocados e somados ao percentual dos 7,13%
Faltou a comparação do mais baixo salário base, de 1.058 acho que é isso
Então, sabemos que o IPTU(ex) tem suas atualizações anuais, ANUAIS
Façamos a comparação de todos os salários principalmente dos que pagam impostos
Eu sei que tem uns pequenos que tem o menor salário e paga IPTU e que dos 4 últimos anos pra cá teve um aumentozinho de somente quase beirando os 200%
Pois é ...
Acho que esses bajuladores partidários estão querendo foder mais ainda com os menos favorecidos

Dia 15 / 03 , 100% patriotismo ...
Roberto Sombrio
11/03/2015 23:04
Oi, Herculano.

O IBGE mudou novamente a forma de cálculo do PIB, para fingir que está tudo as mil maravilhase para que o governo Dilma e do maior burro que já apareceu neste país, Lula, salvem a sua pele. Quer dizer, não tem o que salvar é apenas mais uma mentira como todas as outras desde 01/01/2003.

Segundo o novo cálculo, o Brasil cresceu, cresceu, cresceu e está lá no fundo do poço. Segundo a vontade de Dilma e Lula o Brasil vai continuar crescendo pro fundo do poço e em breve sairemos na China.

Gente! Estudem mandarim. O futuro da BURROCRACIA do Lula está do outro lado do mundo.

O governo da Venezuela está MADURO.
O governo do Brasil está PODRE e,
o governo da Argentina está ROTO.
É realmente a América Latrina.
Herculano
11/03/2015 22:33
ILHOTA EM CHAMAS. PREFEITO E GESTORES TÊM SEUS BENS INDISPONIBILIZADOS PARA GARANTIR EVENTUAL CONDENAÇÃO EM AÇÃO CIVIL PÚBLICA POR IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA.

Esta notícia saiu aqui em primeira mão. Agora, o juiz José Adilson Bittencourt Júnior, da Primeira da Comarca de Gaspar, acaba de conceder a liminar que tornou indisponíveis os bens do prefeito Daniel Christian Bosi, PSDB, Airton Correa, secretário de Educação, Amarildo Avelino Laureano, secretário de Saúde, Antônio Carlos Russi, secretário de Transportes e Obras, Marli Zieker Bento, Procuradora-Geral, além do empresário Luciano Venturini e da empresa Materiais de
Construção Venturini Ltda..

É para garantir algo em torno de R$251 para tornar solvente uma possível condenação por atos de improbidade administrativa na compra de materiais para a prefeitura. às sanções previstas na Lei n. 8.429/1992. A Ação movida pelo Ministério Público foi conduzida pela promotora Chimelly Louise de Resenes Marcon, que cuida da moralidade pública.

A preocupação do Ministério Público e atendido na liminar pelo juiz, é que caracterizado o crime e a obrigação de devolver o que foi contratado impropriamente, e devido ao tempo que isto levará para ser concluído na jurisdição, os bens dos envolvidos podem ter destinos protetivos.

O que está na decisão do Juiz José Adilson: Determino a realização de bloqueio de valores por intermédio do Sistema Bacen Jud.
Comunique-se a indisponibilidade aos Ofícios Imobiliários da Comarca de residência de cada um dos requeridos, a fim de que procedam à averbação da constrição na matrícula dos imóveis, bem como para que encaminhem ao presente Juízo cópia da matrícula dos bens identificados.

Comunique-se, ainda, ao DETRAN/SC, a fim de que proceda à averbação da constrição no registro dos veículos dos automóveis dos réus, bem como para que encaminhe ao presente Juízo cópia dos dados cadastrais dos bens identificados.

Proceda-se ao registro da presente decisão no Cadastro Nacional de Indisponibilidade de Bens ? CNIB, nos termos do Provimento 39/2014
do CNJ, § 2º.

Cumprida a ordem liminar, NOTIFIQUEM-SE os réus para que, querendo, apresentem manifestação
Pernilongo Irritante
11/03/2015 19:34
Ontem o ministro Joaquim Levy reuniu-se com a base aliada do governo pra conseguir que fosse aprovado o reajuste de 4,5% do imposto de renda.
Na imagem que apareceu na TV ele estava sentado entre Renan Calheiros (PMDB) e Romero Jucá (PMDB).

Queria ele se parecer com JESUS que foi crucificado entre dois ladrões?
João João Filho de João
11/03/2015 19:07
Sr. Herculano:

A vereadora ANDREIA está na praça graças a um idiota útil.

O sr. sabe qual a diferença entre a caixa d'água e o PT?
A caixa d'água só tem um ladrão.
Herculano
11/03/2015 17:25
da série: por que ela não vem a Gaspar? Tem aquele muro do Samae que custou o olho da cara, tem aquela creche que se reformou meia dúzia de vezes antes de ser inaugurada e já em funcionamento...

PLANALTO PREOCUPADO, por Lauro Jardim, de Veja

Depois das vaias de ontem, a grande preocupação agora do Palácio do Planalto é a ida de Dilma Rousseff a Belo Horizonte, na sexta-feira.

Primeiro, porque o evento é ao ar livre - o que comporta riscos obrigatoriamente maiores.

Em segundo lugar, porque apesar de Minas Gerais ter hoje um governo petista, Dilma perdeu em Belo Horizonte, ainda , portanto, uma cidadela aecista.

E, finalmente, porque há o medo do efeito viral da vaia de ontem, numa semana que começou com panelaço.

Embora a viagem esteja confirmada, o governo não descarta a possibilidade de se repensar a agenda.
Herculano
11/03/2015 17:14
A TESE PREVALENTE DO IMPEACHMENT CONTRA O EX-PRESIDENTE FERNANDO COLLOR DE MELLO

"O impeachment não é uma pena ordinária contra criminosos comuns. É a sanção extrema contra o abuso e a perversão do poder político. Por isso mesmo, pela condição eminente do cargo do denunciado e pela gravidade excepcional dos delitos ora imputados, o processo de impeachment deita raízes nas grandes exigências da ética política e da moral pública, à luz das quais hão ser interpretadas as normas do direito positivo".

"Nos regimes democráticos, o grande juiz dos governantes é o próprio povo, é a consciência ética popular. O governante eleito que se assenhoreia do poder em seu próprio interesse, ou no de seus amigos e familiares, não pratica apenas atos de corrupção pessoal, de apropriação indébita ou desvio da coisa pública: mais do que isso, ele escarnece e vilipendia a soberania popular".

"É por essa razão que a melhor tradição política ocidental atribui competência, para o juízo de pronúncia dos acusados de crime de responsabilidade, precisamente ao órgão de representação popular. Representar o povo significa, nos processos de impeachment, interpretar e exprimir o sentido ético dominante, diante dos atos de abuso ou traição da confiança nacional".

"A suprema prevaricação que podem cometer os representantes do povo, em processos de crime de responsabilidade, consiste em atuar sob pressão de influências espúrias ou para a satisfação de interesses pessoais ou partidários".
Herculano
11/03/2015 17:08
NO DOMINGO, A SOCIEDADE DE HOMENS LIVRES É QUE ESTARÁ NAS RUAS, NÃO OS TAIS "MOVIMENTOS SOCIAIS". OU: O PSDB NÃOTEM DE LIDERAR NADA MESMO! OS INDIVIDUOS CUIDAM DISSO!, por Reinaldo Azevedo, de Veja

O PSDB emitiu uma nota sobre os protestos do dia 15 para tentar pôr um fim à multiplicidade de vozes sobre o assunto. O texto não toca na palavra "impeachment", mas deixa claro que nenhum debate é proibido. É curioso. As versões e expectativas sobre a atuação dos tucanos no evento são contraditórias. Os petistas acusam seus principais adversários de estimular o ato e mesmo de promovê-lo, de modo um tanto sorrateiro. Por outro lado, é enorme a legião de inconformados com o que consideram a passividade do partido. Então vamos botar os pingos nos is.

Que fique claro: se o PSDB estivesse estimulando, promovendo ou mesmo financiando os protestos, não haveria nisso nada de errado. É um partido político. Tem o direito de apresentar as suas petições. Tem o direito de mobilizar a sociedade. De legalidade discutível, isto sim, é o ato que a CUT vai promover na sexta-feira em defesa do governo. É uma entidade de caráter sindical, alimentada, inclusive, por um imposto. Existe para defender os interesses das entidades a ela filiadas e seus respectivos trabalhadores - muitos deles, é certo, contrários ao governo.

O petismo tenta colar nos manifestantes de domingo a pecha de golpistas e de inimigos da democracia. É um disparate. Quem pede o impedimento da presidente, pouco importa o que cada um de nós pense a respeito, está se manifestando dentro dos limites do estado de direito. Afinal, a medida é prevista na Constituição e regulamentada por lei.

Muitos podem achar que ainda não é hora de fazer esse debate; que não surgiram provas contundentes contra Dilma, que o expediente é ruim para o país, que haveria uma crise dos diabos pela frente? Os argumentos, em suma, podem ser os mais diversos. Uma coisa, com certeza, é estúpida: afirmar que tal reivindicação é golpe. Isso é opinião de quem odeia a democracia.

O PSDB, definitivamente, não é a força oculta do protesto, como quer o sr. Alberto Cantalice, o vice-presidente do PT com vocação para censor e para policial de consciências. Querem saber? É bom que não seja. Melhor que a sociedade se manifeste, na sua multiplicidade, livre de conduções partidárias. É próprio da democracia que os indivíduos tenham pautas ainda não detectadas pelo radar dos partidos. É um sinal de vitalidade.

Não vejo por que tucanos devam tentar jogar água na fervura, como fizeram alguns. Esse é o trabalho do PT e de seus aliados. Mas acho compreensível a prudência do partido. Por enquanto ao menos, o impeachment não é a hipótese mais provável. Se a reivindicação prosperar e se consolidar - e eu acho que há motivos para isso, já escrevi muitas vezes -, será impossível o partido se ausentar.

Sim, Lula e outros líderes de oposição estiveram em manifestações em favor do impeachment de Collor. O único que chamava os protestos de "terceiro turno" era?. Collor, talvez o criador da expressão. Acreditem em quem viveu intensamente aqueles dias: ainda não há um quase consenso na sociedade semelhante àquele. Mas, por óbvio, isso pode ser construído com debate, com a divulgação da verdade, com esclarecimento, com convencimento.

Querem saber? Acho excelente a notícia de que o movimento de domingo seja de brasileiros sem carteirinha, sem pedigree, sem canga, sem dono, sem coleira, sem arreios. Será uma gente nova a tomar praça. Não será chamada pela imprensa de "movimento social", essa expressão diante da qual muita gente se ajoelha. Serão, isto sim, movimentos individuais. De indivíduos livres. E é disto que precisamos desesperadamente: de indivíduos. Eles formam a verdadeira sociedade.
Herculano
11/03/2015 17:02
DE OLHOS ABERTAMENTE FECHADOS por Carlos Brickmann

Uma multidão imensa protesta contra o Governo. Os governistas explicam: são os milionários. Mas tanto milionário assim? Não, claro que não: as senhoras estão levando a criadagem, os maridos obrigam os funcionários de suas empresas a comparecer. Mas, politicamente, isso não tem o menor significado: no fundo, é só a elite endinheirada paulista. Os governistas fingem que não veem.

Este diálogo é real e ocorreu durante as manifestações contra o Governo, num clima de terrível tensão. Muito temor: intervenção de forças estrangeiras, milícias de agricultores exigindo terras, corrupção, civis pedindo intervenção militar, ameaças de golpe oposicionista, ameaças de golpe governista. Data: 1964.

O panelaço contra Dilma foi imenso. Os governistas dizem que foram os milionários, a elite endinheirada paulista; que a criadagem teve de buscar as panelas Le Creuset, que foram todos para suas elegantes varandas gourmet em bairros nobres fazer o panelaço. Os fatos, pior para os fatos: Ricardo Kotscho, lulista desde quando não era chic ser lulista, secretário de Comunicação do Governo Lula, petista até seus últimos e raros fios de cabelo, diz que no Jardim João 23, periferia extrema de São Paulo, houve o mesmo panelaço que na cidade inteira. E houve também em outras cidades, em todo o país.

Mas é engraçado falar em Revolução Cashmere. É mais fácil do que pensar. É melhor fingir que não veem. A crise se agrava e há quem finja que não há crise. Sem acordo - e logo - o velho filme de horror pode ser reprisado.

Aquele em que, no fim, a gente morre.

AS RAZÕES DA RAZÃO

Fernando Henrique, o mais lúcido dos tucanos, revoltou os antipetistas por se opor ao impeachment. Fernando Henrique sabe o que fala: o PT ainda tem força, mobilização, recursos para reagir. Se Dilma for afastada, por mais legal que seja o processo, vira vítima. E, na eleição para a escolha de seu sucessor, quem será o candidato mais conhecido, capaz de se transformar no vingador da vítima? O próprio Lula. Afastar Dilma para entronizar Lula? E se, em outra interpretação da lei, a decisão for seguir a linha sucessória, sem eleições? Sobe o PMDB - o vice Temer, ou o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, ou o presidente do Senado, Renan Calheiros. Tirar Dilma, com todos os seus defeitos, para colocar um dos três, que alia às conhecidas características do PMDB a habilidade política?

Fernando Henrique pode ser atacado por vários motivos. Mas burro é que não é.

LULA E SUA OUVINTA

Dilma foi panelada no domingo, vaiada na terça por operários endinheirados da elite paulista que trabalhavam nos preparativos da abertura do Salão da Construção (deve ter sido a turma do andaime-gourmet), domingo enfrenta marchas em que é a personagem principal - mais ou menos no papel de Felipão depois da Copa. Fez o que tinha de fazer: chamou papai. Prometeu-lhe tudo, até deixar de ser desobedienta.

É difícil: Lula gostaria de vê-la livre de Mercadante, de quem ela gosta, por ser bravo da porta para fora e muito bonzinho da porta para dentro. E de Pepe Vargas, a quem Lula só não detesta tanto quanto a Mercadante porque nem sabe direito quem é. Lula, que é Lula, é afável no trato com os adversários; Dilma, que está longe de ser Lula, é prepotenta. Tratou mal até o próprio Lula, ao afastar do Governo as pessoas mais ligadas a ele, como Gilberto Carvalho. Mas, por melhores que sejam os conselhos de Lula, será possível desarmar os ânimos até domingo? Ou a solução continuará sendo tumultuar tudo com os black-blocs?

LEI DE MURPHY
Quando algo vai mal, tudo vai mal. Diga, caro leitor: quem é o ministro da Fazenda?

Errou! Diz um documento oficial de 10 de março de 2015, do Ministério da Fazenda: ?Agenda do Ministro Mantega do dia 10.03.2015?.

MUDA!
Dilma achou um voluntário para ocupar uma das cadeiras mais difíceis do Governo: Murilo Ferreira, presidente da Vale, executivo profissional bem sucedido e com nome no mercado, será também presidente do Conselho da Petrobras. Acumula os cargos; e melhor que o antecessor, Guido Mantega, certamente será.

SOMANDO TROCADOS
Já existe também um bom lugar para reforçar a renda de Al Bendine, que tinha só o salário de presidente da Petrobras, R$ 160 mil, e a aposentadoria de R$ 62,4 mil mensais.

Entra no Conselho da Braskem, da qual a Petrobras é sócia.

CAMINHO TRAÇADO
Uma grande empresa chinesa de engenharia negocia a compra do controle de uma das empreiteiras acusadas na Operação Lava-Jato. Os principais obstáculos, por enquanto, não estão na negociação propriamente dita, mas em detalhes da operação após a compra. Os novos proprietários gostariam, por exemplo, de trazer operários da China; e têm restrições à legislação trabalhista brasileira.

AS COINCIDÊNCIAS
Este colunista não acredita em coincidências. Mas que existem, existem. Logo que estourou o caso do juiz que usava o Porsche de Eike Batista, saiu um anúncio enorme de uma revendedora Mercedes, no Rio, com o desenho de um top de linha e o título: "Como dar uma voltinha num carrão que ainda não é seu".
Herculano
11/03/2015 16:55
PERGUNTAR NÃO OFENDE

Então tem gente que não vai participar da manifestação de domingo porque não quer o impeachment de Dilma Vana Rousseff, PT. Deve-se respeitar. E contra esta corrupção desenfreada, o roubo dos nossos pesados impostos, totalitarismo, as sacanagens, as mentiras, a manipulação, a saúde pública precária, aparelhamento de tudo e a censura?
Herculano
11/03/2015 16:50
da série: desafiam a inteligência mínima das pessoas

DILMA INCLUI TOFFOLI NA AGENDA, por Fernando Rodrigues

São essas coincidências que às vezes acontecem na política.

O ministro do Supremo Tribunal Federal Dias Toffoli foi incluído hoje (11.mar.2015), de última hora, na agenda da presidente Dilma Rousseff.

Ontem (10.mar.2015), Dias Toffoli se transferiu da 1ª para a 2ª Turma do STF. É na 2ª Turma que serão analisados e julgados os inquéritos resultantes da Operação Lava Jato.

Toffoli deverá ser, a partir de maio, o presidente da 2ª Turma e conduzirá o julgamento de políticos da Lava Jato.

No encontro de hoje, o assunto oficial entre Toffoli e Dilma foi "registro civil nacional''.

A primeira, divulgada ontem à noite. A outra, hoje de manhã, depois da inclusão de Toffoli
Herculano
11/03/2015 16:45
BARBOSA: DEPOIMENTO DE BARUSCO FOI "CHOCANTE", por Josias de Souza

O ministro aposentado do STF Joaquim Barbosa, ex-relator do julgamento do mensalão, assistiu pela tevê à inquirição de Pedro Barusco na CPI da Petrobras. Na madrugada desta quarta-feira, ele se plugou à internet para veicular um lote de notas sobre o tema. Sem mencionar o nome do ex-gerente da Petrobras, classificou de "chocante" seu depoimento. E insinuou que a história pode pregar uma "peça" no PT e em Dilma Rousseff.

"Como milhões de brasileiros, vi a programação da TV Câmara ontem", anotou Barbosa em sua conta no Twitter. "Chocante", ele definiu. Numa alusão indireta ao embate que PT e PSDB travaram durante a sessão, o ex-ministro criticou:

"Muitos vêem o que se passou ontem na Câmara dos Deputados sob ótica puramente partidária. É um tremendo erro. Por quê? Partidos são meros instrumentos. Nossa nação não se construiu e tampouco se define à luz de momentâneos interesses partidários."

Barbosa empilhou três mensagens historiográficas. Quem lê fica com a impressão de que o autor não exclui a possibilidade de o mandato de Dilma Rousseff terminar mal. Eis o que escreveu o ex-presidente do STF:

"1) quem diria em maio de 1789 que aquele convescote estranho realizado em Versalhes iria desembocar na terrível revolução francesa?; 2) em 15/11/1889, nem mesmo o general Deodoro da Fonseca tinha em mente derrubar o regime imperial sob o qual o Brasil vivia. Aconteceu; 3) nem o mais radical bolchevique imaginaria lá pelos idos de 1914 que a 1ª guerra mundial facilitaria a queda do regime czarista da Rússia".

Barbosa arrematou: "Por que fiz esses três últimos posts sobre História? Porque no Brasil pouca gente pensa nas 'voltas' e nas 'peças' que a história dá e aplica."
Herculano
11/03/2015 16:38
PROVOCAÇÃO? DEPOIS NÃO SABEM A RAZÃO PELA QUAL O POVO ESTÁ NAS RUAS E VAIANDO. LEWANDOWSKI ASSINA PEDIDO E TOFFOLI PASSA A INTEGRAR TURMA DA LAVA JATO

O texto é de Severino Motta, da sucursal de Brasília, para o jornal Folha de S. Paulo. O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Ricardo Lewandowski, assinou no início da tarde desta quarta-feira (11) o documento que transfere o ministro Dias Toffoli da Primeira Turma da corte para a Segunda, que será responsável pela maioria dos processos da Operação Lava Jato.

Com o ato, Toffoli passa a compor oficialmente o colegiado, que deve ser presidido por ele a partir de maio, quando encerra-se o mandato de Teori Zavascki.

Zavascki seguirá na Segunda Turma como relator dos processos que tratam dos casos de corrupção na Petrobras.

Nesta tarde, ao chegar ao STF, Toffoli falou rapidamente com a imprensa e se limitou a dizer que se ofereceu para ir à Segunda Turma devido ao apelo dos ministros que compõem o primeiro colegiado: Gilmar Mendes, Celso de Mello e Zavascki.

A proposta formal para se completar a turma com uma solução caseira partiu do ministro Gilmar Mendes ao final da sessão desta terça. Segundo ele, a substituição resolverá dois problemas de uma só vez.

Em primeiro lugar, com a Segunda Turma completa, empates seriam evitados. Nos casos criminais, como a igualdade de votos beneficia o réu, que acaba por ser inocentado, os ministros entendem que a paridade de forças fica prejudicada, uma vez que a acusação, no caso o Ministério Público, fica enfraquecido.

Em segundo lugar, disse que a substituição evitará que o futuro integrante da corte seja "um ministro ad hoc", ou seja, indicado especificamente para atuar na Lava Jato. "A ideia de uma possível composição ad hoc do colegiado não honra as tradições republicanas e não seria compatível com a elevação que esta corte tem no cenário da Republica", disse.

DILMA

Toffoli ainda falou sobre o encontro que teve com a presidente Dilma Rousseff nesta quarta. Segundo ele, em nenhum momento o tema Lava Jato foi discutido.

A reunião entre os dois ocorreu um dia após o ministro requerer a transferência para presidir as discussões sobre os inquéritos contra políticos investigados pela Operação Lava Jato e durou cerca de uma hora e meia.

O ministro foi advogado eleitoral do PT, assessor da Casa Civil no governo Lula e advogado-geral da União.

Oficialmente, o ministro apresentou para Dilma um projeto para unificar o cadastro do cidadão brasileiro em um único documento, o Registro Civil Nacional. A proposta estabelece que todos os registros sejam feitos pela Justiça Eleitoral.
Roberto Basei
11/03/2015 16:00
Não queremos a ruptura com a democracia! Queremos a ruptura com o ASSALTO que está em andamento nesse país!
Mas também não vou a rua no dia 15/03/2015, com intuito a dar palanque a nenhum parlamentar!
É inadmissível alguém se projetar como se fosse o mentor de tal movimento, isso é do povo descontente com as atrocidades que ocorrem tanto na Esfera Nacional na Estadual como na municipal!
Não vou a rua, pois concordo com FHC, quando diz não adianta o impechament o melhor que tem agora é ver sangrar os mentirosos!

Lucas dos Santos
11/03/2015 15:55
Parabéns a vereadora Andréia Nagel. Aliás, parabéns ao governo do PT por estar indo apreciar a exposição. Imaginava que eles não iam prestigiar! Afinal, eles acham que as obras (mal acabadas) entregues (poucas) são o suficiente para nós aplaudirmos.

Fica a dica Sr. Celso, sair do seu gabinete e ficar um dia ali ouvindo a comunidade. Mas faça logo, antes que as manifestações de desagrado que o povo "acordado" anda praticando atinja seu sublime governo.
Estamos de Olho
11/03/2015 14:44
Olha ai como o Prefeito está gastando o dinheiro da população.

PREFEITURA MUNICIPAL DE GASPAR/SC
Inexigibilidade Nº 12/2015
OBJETO: Contratação de refeições (café da manhã, almoço e coffee break), para o evento ?II Encontro da Família Rural Gasparense?, que realizar-se-á no dia 16 de março de 2015. CONTRATADO:
RESTAURANTE BELA VISTA LTDA. - ME (78.269.156/0001-60).
Valor Total Julgado: R$ 33.110,00 (trinta e três mil, cento e dez reais). BASE LEGAL: Art. 25, caput, da Lei 8.666/93.
Gaspar(SC), 22 de janeiro de 2015.
PEDRO CELSO ZUCHI
Prefeito
Ronaldo
11/03/2015 14:43
Boa tarde Herculano.
Depois de ler tanta coisa boa nesse blog tem umas que sou obrigado a rebater.
Primeiro - Ao Ze povo: Espero que você não seja um professor, primeiro: tudo bem que salário de professor como também a qualificação de alguns deles não estão a altura que precisamos, muito diferente de um professor de escola particular, mais qualificado e melhor remunerado. Agora querer comparar salário de prefeito da cidade com de professor não dá, o cara representa a cidade, é responsável por tudo que se pode fazer de melhor ou pior numa cidade (educação/obras/esporte/saúde, etc.. E mais, porcentagem é assim, quem ganha mais tem maior valor de aumento, pelo amor de Deus!!! Não estou discutindo se o prefeito é bom ou ruim, mas o comentário que você fez foi muito infeliz.
Segundo: Espero que não tenhamos greve dos professores, sou totalmente contra. Se tem alguma coisa que precisa ser feito, antes de falar com governador, é reunir nossos queridos deputados que trabalham tanto...para expor o que realmente precisam, elejam líderes em cada cidade e façam pressão para que eles lutem pelo seus direitos, e não fazer nossos filhos pagarem por isso, é sabido que cada dia parado sem aula não se recupera mais com a mesma eficiência. Ainda bem que os professores trabalham 40 horas semanais, só que faltava trabalhar menos, já não basta a folguinha na metade do ano e final de ano, da licença. Quer moleza, vai comer pão com banha dos dois lados.
Ah, se for professor municipal, reúna um ou dois professor para liderar em cada bairro e junte os vereadores na cidade para uma conversa e expressar seus interesses. Façam pressão nos vereadores que eles sabem como atender e cobrar do prefeito. "Eles nos representam tão bem!!".
Herculano
11/03/2015 14:38
ANDREIA ESTÁ NA PRAÇA

Por esta a administração de Pedro Celso Zuchi, PT, não esperava. Ele próprio foi à praça Getúlio Vargas, defronte a prefeitura, conferir a exposição que a vereadora Andreia Symone Zimmermann Nagel, DEM, montou em comemoração dos 81 anos de emancipação de Gaspar. Ele não gostou nada. E foi lá com o secretário da Habitação, Heriberto Kuntz, PC do B.

Agora ao meio dia foi a vez de gente como o chefe de Gabinete Doraci Vanz, e o cunhado do prefeito Zuchi, o vereador Antônio Carlos Dalsochio, ou o petista número um Rodrigo Fontes Schramm. Eles foram vê a obra e o que o povo vê e a prefeitura esconde.

Coisa simples. A prefeitura montou uma exposição de fotos das coisas que fizeram e entregaram. Andreia, daquilo que prometeram e não entregaram, ou quando entregaram, estavam com problemas. O PT está a nu, e não se conforme com a audácia da vereadora, que é professora licenciada.

Foi a vingança reiterada e desproporcional do PT que projetou a vereadora como vítima e ícone dos que são calados ou enrolados em Gaspar. Acorda, Gaspar!
Violeiro de Codó
11/03/2015 13:57
Sr. Herculano, comentário das 10:44hs.

Na boa, ela esperava o quê?
Aplausos? Lá havia trabalhadores, não plateia contratada.
Fui!
Denis
11/03/2015 13:39
Esclarecimentos.

Primeiramente obrigado Herculano por esse espaço que é tão bem visto dentro da nossa região, falou em olhando a maré muitas pessoas já lembram de politica. Mas quero deixar claro, em 2011 estive como presidente do Grêmio Estudantil do Honório Miranda e tomamos a frente dos manifestos locais da rede estadual que intervia com os professores, após as paralisações tive a oportunidade de conhecer como o PT trabalha, não fui a fundo pela ingenuidade, tive um convite e me filiei ao PT, quem na época abonou a minha ficha foi a Deputada Ana Paula Lima, a própria da qual fiz o comentário em minha rede social, porém não fiquei muito tempo, na época já havia um parelhamento de todas as esferas que o PT governava, achei um absurdo já que lutavam toda vida contra a ditadura e estavam implantando a sua. Em 2011 tive um convite em se filiar no PSD no qual hoje ainda sou filiado, porém não concordo em hipótese alguma em fazer parte dessa corrupção. A minha participação na administração municipal após 2013 vem através de um convite do Samae, que na época o Presidente era o Lovidio, aceitei até porque não estava trabalhando, o aprendizado foi extremamente importante, mas em 2014, mas preciso dia 25 de Abril, eu pedi a conta para começar a trabalhar na AGS Massas, quem sabe da historia, vai ver sai um dia e no outro já estava onde ainda trabalho com maior dedicação, não me arrependo de ter participado, foi um aprendizado que vou levar pra vida. Então Jaco prazer não te conhecia, e, sei que não tenho nenhum parente chamado Jaco, ou seja nenhum primo, e, se for Estevão mesmo não se esconde atras de falsos nomes, agora ao comentário que fiz com o nome da Deputada se contradiz ao oque o o vereador da base do PT do município faz, basta analisar, no estado são oposição a Ana defende com unhas e dentes os professores, ai no município o vereador dar uma declaração daquela na tribuna? É lamentável, e é oque aconteceu na nossa historia democrática, o que o Lula fazia quando não era presidente? o que a Dilma fazia quando não era presidente? Existe sim professores que são efetivos no estado que tem cargo dentro da prefeitura que na época em 2011 fez greve no estado, e no mesmo tempo acontecia no município, não fez, lá que é oposição fez.

Partido dos " Trabalhadores" perdeu sua essência, "E o professor está com inveja do salário do prefeito então se candidata-se", não da pra ver tudo e ficar calado. Sou filiado ao partido do Raimundo Colombo e toda vez que nos encontramos em eventos do partido, sempre comento a situação dos professores, e sempre falo que não concordo com as atitudes tomadas com essa classe. E ao Jaco, experimenta na próxima vez usar seu verdadeiro nome, identidade falsa é crime.

O meu discurso não por ocasião, já venho a muito tempo observando a maneira que os vereadores da base do PT agem, e sempre é com falta de respeito e arrogância.
Anônimo disse:
11/03/2015 13:27
Herculano, off - Boechat - Jornal da Band.


Não gosto de Boechat, que é um esquerdinha descarado. Mas o comentário dele foi uma pérola:

"O pipoqueiro da escola da minha filha tem mais de 150 pessoas ao redor dele num dia"
Boechat, Band, 10 de março de 2015

Comentário Antológico! Referia-se ao fato da PresidentA Dilma Ruimseff ter apenas 150 pessoas numa sala em que cabiam 850, logo após ter sido vaiada e xingada na feira de exposições!!!!

O dia está chegando.
Belchior do Meio
11/03/2015 13:06
Sr. Herculano:

Quando li "CARA AZEDA DA GOVERNANTA" - Adilson- me lembrei de
um outro comentário que alguém dizia que ella estava feliz por perder
gordura. Puro engodo! Mesmo não conhecendo Rub Weiss acredito em tudo o que foi postado. Aquela cara azeda (mesmo bem maquiada), percebe-se um aspecto sofrido e a falta de cabelos é visível.

#forçabactéria
Mariazinha
11/03/2015 12:53
Seu Herculano:

Que pena que aqui não é São Paulo, olha só o que achei no Giba UM:

O jogador Ronaldo Fenômeno avisou os organizadores da marcha do dia 15 que estará presente na Avenida Paulista. Seu sócio na 9ine Marcus Buaiz, marido da cantora Wanessa Camargo, está convocando artistas para a passeata. Ele vem conversando com o pessoal do movimento Vem Pra Rua.

Mas me conformo em ir sozinha, acompanhada do meu patriotismo
no peito.
sidnei luis reinert
11/03/2015 12:40
O panelaço do deputado

Deputado Bruno Araújo (PSDB-PE)(Marcela Moura Mattos/VEJA.com)
O deputado Bruno Araújo (PSDB-PE) provocou a ira de colegas do PT em fevereiro ao reproduzir um áudio na tribuna com promessas de campanha de Dilma Rousseff que logo foram esquecidas no pós-urnas. Nesta terça-feira, o tucano voltou a causar constrangimento aos petistas ao aparecer com uma panela no plenário, em alusão ao panelaço que acompanhou o discurso de Dilma em cadeia de rádio e TV na noite de domingo. "Sabe por que a população brasileira bate no seu panelaço? Porque vê Pedro Barusco [ex-gerente da Petrobras] vir aqui hoje dizer que roubava dinheiro na Petrobras, ficava com um terço e a outra parte era distribuída com diretor do PT e com o Partido dos Trabalhadores", disse, referindo-se a depoimento do delator do petrolão à CPI nesta manhã. E continuou: "Dilma deu um tapa na cara do povo brasileiro", batendo a tampa na panela. (Marcela Mattos, de Brasília)

http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/o-panelaco-do-deputado
sidnei luis reinert
11/03/2015 12:35
Ameaça fantasma

http://www.alertatotal.net/

Informe que circula na chamada "comunidade de informações":

"Tenho um A2 de que o Dia D será 18/03 e que haverá neste dia uma ação da Área Econômica nos moldes do "confisco" do início do governo Collor. Ações já estariam sendo tomadas nas fronteiras com os países "bolivarianos" limítrofes com afrouxamento da vigilância para entrada de tropa externa invasora. Estariam acontecendo movimentos estranhos envolvendo os pseudo médicos vindos de Cuba".

Antes disso, na manifestação de rua marcada para domingo (15/03) em todo o Brasil, já se tem a informação segura de que o PT vai infiltrar seu "exército do Stédile" e afins para gerar tumulto e promover arruaças, para desestimular as pessoas comuns, não militantes políticas, a irem a novos atos públicos que devem rolar naturalmente...
Alfonso
11/03/2015 12:17
Prezado Herculano. Parabéns á vereadora Andrea pela iniciativa de mostrar à população como realmente está o Município de Gaspar. Defronte num muro estão fotos do que o município fez. Engraçado é que as fotos das obras são do bairro Santa Terezinha, o bairro do mais votado.
Herculano
11/03/2015 10:44
POPULARIDADE DE DILMA NO CHÃO, por Merval Pereira, de O Globo

As vaias de ontem no 21º Salão Internacional da Construção, no pavilhão do Anhembi, em São Paulo, e o panelaço de domingo são exemplares do sentimento generalizado de rejeição ao governo Dilma que pesquisas de posse do Palácio do Planalto mostram com exatidão.

Lendo-as, não é possível continuar dizendo que as manifestações públicas contra o governo refletem apenas a posição dos ricos. O mesmo autoengano foi cometido pelo governo durante a Copa do Mundo, quando as vaias no jogo inaugural foram inicialmente atribuídas aos setores mais abastados da população.

As medições diárias indicam que o índice de avaliação boa/ótima do governo chegou a um dígito nesta semana, jogando no chão a popularidade da presidente Dilma, que despencou de 42% em dezembro de 2014, depois da eleição, para 23% em fevereiro, segundo o Datafolha.

E agora chega a um dígito, menor do que o índice de popularidade do ex-presidente Collor seis meses antes de a Câmara dos Deputados autorizar o processo de impeachment. Naquela ocasião, Collor chegou a 15% de avaliação positiva, depois de ter tido, no início do seu governo, a expectativa de 71% da população de que faria um governo bom/ótimo.

Três meses depois, no entanto, só 36% mantinham a avaliação, percentual que caiu para 24% no primeiro ano e, ao final de dois anos apenas 15% mantinham esta avaliação positiva.

A trivialização do roubo

Espanta tanto a trivialização da roubalheira no relato do ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco ontem na CPI, quanto a normalização do fato feita pelo relator petista deputado federal Luiz Sergio, que não viu "dados novos" no depoimento do delator.

Ora, a repetição de dados antigos que abrangem sempre milhões de dólares, o tratamento banal dado às negociações sobre as propinas, tudo isso é escandaloso demais para que se procure tratar dentro do terreno da normalidade o que Barusco descreveu nas muitas horas de depoimento na CPI.

Foi um verdadeiro circo de horrores o desfiar de detalhes do esquema que está sendo investigado pela Operação Lava-Jato, e o raciocínio de Barusco é cartesiano: se ele, que era gerente, ganhou os milhões de dólares que ganhou, por que seu superior imediato Renato Duque e o tesoureiro do PT João Vaccari, com quem se reunia para fazer a divisão do butim, deixariam de receber o que estava previsto nas planilhas?

É claro que Barusco não pode afirmar quanto Vaccari levou para o PT, só estimar, pois não era ele quem dava o dinheiro, e sim Duque. Mas pelas porcentagens acertadas, é fácil estimar que entre US$ 150 a 200 milhões de dólares entraram no cofrinho petista no período em que vigorou o esquema.

Assim como foi patético o esforço do relator e de alguns deputados petistas de tentar fazer Baruco dizer que o esquema criminoso começou ainda no governo de Fernando Henrique. O ex-gerente da Petrobras foi até involuntariamente cômico quando reagiu com veemência dizendo que até 2003-2004, o que ganhava de propina era de sua atuação pessoal, sem que ninguém soubesse.

Essa propina própria está misturada à propina institucionalizada pela gestão petista a partir do momento em que o partido chegou ao poder central com Lula, em 2003, e Barusco quase lamentou que, não podendo definir o que era o que, resolveu devolver os US$ 97 milhões aos cofres públicos, depois de sua colaboração premiada ter sido homologada pelo Supremo Tribunal Federal.

Pelo seu relato, confirmando a informação dada por Paulo Roberto Costa em outro depoimento em Curitiba, a campanha de Dilma Rousseff de 2010 está necessariamente maculada pelas doações ilegais, desviadas dos cofres da Petrobras e muitas vezes lavadas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) como doações legais.
Herculano
11/03/2015 08:48
O GOVERNO RECUA. A SOCIEDADE PAGADORA DE PESADOS IMPOSTOS PRESSIONOU OS CONGRESSISTAS E QUE REBELADOS, ENCURRALARAM O GOVERNO DO PT QUE RESISTIA. TABELA DO IMPOSTO DE RENDA SERÁ REAJUSTADA EM ATÉ 6,5%

A proposta é elevar as faixas mais baixas em 6,5% e reduzir gradualmente até 4,5%; arrecadação será menor .Governo cedeu a pressão da base aliada no Congresso, para evitar que todas as faixas subissem 6,5%, informam da sucursal de Brasília do jornal Folha de S.Paulo, Gabriela Guerreiro, Sofia Fernandes, Andreia Sadi, Natuza Nery e Valdo Cruz

Diante de uma derrota praticamente certa, o governo Dilma cedeu nesta terça-feira (10) às pressões de sua base aliada no Congresso e aceitou reajustar de forma escalonada a tabela do Imposto de Renda na fonte, garantindo uma correção de 6,5% para os salários mais baixos.

Enviado pelo Palácio do Planalto ao Congresso, o ministro Joaquim Levy (Fazenda) fechou uma proposta com o PMDB como contrapartida para evitar a derrubada do veto presidencial ao projeto aprovado no Congresso que corrigia em 6,5% todas as faixas da tabela do Imposto de Renda da fonte.

O governo queria aplicar uma correção de apenas 4,5%, para perder menos arrecadação neste ano de ajuste fiscal. Segundo Levy, com a nova proposta, a perda será de no mínimo R$ 6 bilhões --acima dos R$ 5,3 bilhões estimados com os 4,5%.

"Nós vamos encontrar recursos ao longo do ano sem deixar de cumprir a meta fiscal, que foi aprovada na LDO", afirmou o ministro.

Em reunião com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), Levy acatou parte da proposta feita pelos peemedebistas, que faz duas correções de 6,5% na tabela do IR na fonte: na faixa isenta, que vai subir de R$ 1.787,77 para R$ 1.903,98, e na faixa tributada em 7,5% --que irá de R$ 1.787,78 a R$ 2.679,29 para R$ 1.903,99 a R$ 2.826,65.

A única mudança em relação à proposta feita pelo PMDB ocorreu na faixa tributada com alíquota de 15% de Imposto de Renda. Os peemedebistas queriam correção de 6%, mas a equipe econômica conseguiu baixar a porcentagem para 5,5%. Nas outras duas faixas, o reajuste acertado foi de 5% e 4,5%.

Ou seja, o acordo definiu que as faixas de renda mais baixa terão correção maior, enquanto as de maior renda terão reajuste menor. As novas faixas valem para os salários de 2015, ou seja, serão usadas na declaração de renda a ser feita em 2016.

ANTES DA VOTAÇÃO
A tabela definida ontem com o Congresso começa a vigorar a partir de abril e estará publicada em medida provisória no "Diário Oficial" nesta quarta (11), exigência do PMDB para que esteja em vigor quando o Congresso analisar o veto presidencial --o que é previsto para hoje.

O recuo do governo foi informado a Renan logo pela manhã, durante encontro com o ministro Joaquim Levy no Senado. No início da noite, o titular da Fazenda voltou ao Senado para fechar o acordo.

A fragilidade política do governo, que entrou em conflito com o PMDB, forçou o recuo do Palácio do Planalto.

A derrubada do veto, que corrigiria todas as faixas em 6,5%, era tida como certa por aliados havia, pelo menos, duas semanas. O próprio PT já havia avisado reservadamente que votaria pela derrubada caso o Planalto mantivesse a correção de 4,5%.
Herculano
11/03/2015 08:35
CAMINHANDO (OU...) E CANTANDO (OU...), por Elio Gasperi para os jornais Folha de S. Paulo e O Globo

O vice-governador da Bahia usou outros gerúndios, mas Rui Costa avisa: 'Não tenho motivo para afastá-lo'

Na sexta-feira, quando o repórter Lucas Reis telefonou para o vice-governador da Bahia, João Leão, do PP, pedindo-lhe um comentário a respeito de sua inclusão na lista de políticos arrolados pela Procuradoria-Geral da República, ouviu o seguinte:

"Estou cagando e andando, no bom português, na cabeça desses cornos todos."

João Leão acumula o cargo de vice-governador do Estado com a Secretaria do Planejamento, para a qual foi nomeado pelo governador petista Rui Costa. Feito o estrago, dois dias depois Leão desculpou-se de forma tortuosa, explicando "a exata dimensão das minhas palavras":

"Foram considerações feitas num momento de profunda indignação e surpresa. [...] Não há, da minha parte, nenhuma intenção de ofender o Ministério Público, o Poder Judiciário, ou quaisquer outras instituições essenciais na manutenção do Estado Democrático de Direito, nem pessoas."

Se o doutor tivesse explodido ao sair de um bar ou mesmo de uma missa, tudo bem. Sua declaração foi dada numa resposta à indagação do repórter. Pode ter sido influenciada pela contrariedade, mas a "exata dimensão das minhas palavras" é só uma.

Faz tempo, as pessoas iam para a rua com os versos de Geraldo Vandré:

"Caminhando e cantando

E seguindo a canção

Somos todos iguais

Braços dados ou não."

O doutor Leão ofereceu dois novos gerúndios para a velha letra, mas desta vez os "iguais" são outros. Foi a percepção da diferença que provocou os protestos de domingo, enquanto a doutora Dilma falava.

Passados alguns dias do episódio, sem que se possa atribuir qualquer conteúdo emocional ao que disse, o governador Rui Costa justificou as palavras de Leão: "No momento de dor e revolta você pode acabar pronunciando palavras que não sejam as mais adequadas". Antes fosse. Nesse caso, seria compreensível que chamasse de "cornos" sabe-se lá a quem. (Corno só não era ofensa para Andrew Parker Bowles, o marido de Camila, namorada do príncipe Charles, atual duquesa da Cornualha.) A essência dos gerúndios seria então "estou pouco ligando". Sairia a vulgaridade e permaneceria a soberba. Se um cidadão disser isso a um delegado em Salvador toma uma cana por desacato à autoridade.

O comissário Rui Costa não tem poderes para demitir o vice-governador eleito em sua chapa. Contudo, o doutor Leão é seu secretário de Planejamento e ele informa: "Não vejo motivo nenhum para afastá-lo. Ele foi citado por alguns dos delatores. O que o STF fez foi autorizar o início do processo de investigação". Não é bem assim. A simples abertura da investigação poderia, a juízo do governador, ser motivo insuficiente para afastá-lo. Tomado ao pé da letra, Leão informou que estava "cagando e andando" para o procedimento que um ministro do Supremo Tribunal Federal autorizou que fosse instaurado em relação a ele.

A linda canção de Vandré, com os gerúndios originais, era um hino para a rua e por isso foi proibida. Com os gerúndios de Leão, ela se torna um hino para o andar de cima:

"Seguindo a canção

Somos todos iguais

Braços dados ou não."
Herculano
11/03/2015 08:31
DOAÇÃO COMO ÁLIBI, editorial do jornal Folha de S. Paulo

Suspeitos argumentam que receberam recursos de forma legal durante eleições, mas daí não decorre que sua origem seja de fato lícita

Não são poucos os políticos que, vendo-se no centro de um escândalo de corrupção e tornando-se suspeitos de ter embolsado dinheiro de forma ilícita, se defendem com uma expressão bastante comum em episódios dessa natureza: "Todos os recursos dizem respeito a doações eleitorais, feitas legalmente e com o aval da Justiça".

Com pequenas variações, a frase já começa a ser empregada - e ainda será repetida - por ocasião dos inquéritos acerca do esquema de desvios bilionários na Petrobras. O enunciado é muito útil para os investigados; tem a aparência de um álibi firme e, no mais das vezes, poderá ser comprovado.

Daí não decorre, contudo, que nada tenha ocorrido por baixo do pano. A julgar pelo que o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa disse em um de seus depoimentos na Polícia Federal do Paraná, a ideia de que existe contribuição para campanhas não passa de uma "grande falácia".

De acordo com Costa, o financiamento eleitoral constitui, na verdade, um empréstimo a ser cobrado no futuro, "a juros altos", de quem vier a ocupar cargos públicos. O acerto entre patrocinador e beneficiário pode se dar de várias maneiras; uma delas, talvez a mais frequente, vem sendo exposta pela Operação Lava Jato.

Nesse esquema, a "doação eleitoral" surge como mero disfarce para o pagamento de propina. Esta, por sua vez, é o preço do agente público para facilitar contratos de empresas privadas com o Estado, seja fazendo vista grossa a conluios entre concorrentes, seja direcionando licitações - em qualquer hipótese, o erário sai perdendo.

O prejuízo imposto aos cofres públicos representa o lucro indevido das companhias, que enfim se veem recompensadas pelo adiantamento que fizeram. Uma mão lava a outra, como se vê, e todos os envolvidos saem ganhando.

Além de agentes e empresas diretamente implicados na falcatrua, também partidos se beneficiavam dos desfalques. Costa é assertivo: "Toda indicação política no país para os cargos de diretoria pressupõe que o indicado propicie facilidades ao grupo político que o indicou, realizando o desvio de recursos de obras e contratos firmados".

Os inquéritos, assim, não precisam necessariamente destrinchar as doações eleitorais. Nenhuma conclusão a que se chegar com relação a elas explicará muito sobre o esquema de corrupção - até porque não é impossível, embora improvável, que um político de fato desconhecesse as negociações por trás das verbas que recebeu.

Justamente por isso, tudo o que os investigados mais querem neste momento é desviar as atenções para o financiamento das campanhas.
Herculano
11/03/2015 08:28
ALÉM DE LULA, PMDB ABRE GUERRA A MERCADANTE

Na linha das ácidas críticas do ex-presidente Lula, o PMDB também culpa o ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil) por não permitir que o experiente vice-presidente Michel Temer auxilie Dilma na articulação política. Temer chega a passar semanas sem encontrar a presidente. Acusado por Lula de "sequestrar o governo", o ministro afasta todos aqueles cuja colaboração possa merecer o reconhecimento de Dilma.

Presidente refém
Lula acha que Mercadante fez de Dilma sua refém, ao afastar do Planalto até os mais antigos e leais auxiliares, como Giles Azevedo.

Rasputin
O chefe da Casa Civil se acha um gênio da política, apesar da coleção de derrotas, e tenta ser o único a influenciar suas decisões.

Ideia aloprada
O aloprado Mercadante fez Dilma se posicionar sobre o impeachment, na desastrada coletiva de segunda (9), colocando o tema na pauta.

Não adiantou nada
Michel Temer avisou que não pode ser chamado só para apagar fogo. Ele alertou a Dilma que o PMDB está saindo do controle no Congresso.

JOSÉ DIRCEU MONITORA CPI POR MEIO DE PROPOSTAS
Uma das mais gritantes omissões da "Lista do Janot", o ex-ministro José Dirceu monitora o andamento da CPI sobre o assalto bilionário à Petrobras, por meio de pessoas de sua confiança. Como já não é réu primário, o envolvimento do ex-braço direito de Lula no Petrolão pode custar-lhe uma nova pena, desta vez em regime fechado. O doleiro Alberto Youssef revelou que ele recebeu dinheiro sujo do Petrolão.

Arroz de festa
Gerente de imprensa da Petrobras, Lúcio Pimentel não perdia CPI. Não foi ao depoimento de Pedro Barusco, mas mandou três olheiros.

Descompensado
Com seu jeito anta de ser, o relator Luiz Sérgio (PT-RJ) fez a pergunta do dia ao ex-gerente ladrão da Petrobras: "O crime compensa?"

Sucesso
Após a vaia em São Paulo, ontem, a hashtag #VaiaDilma foi um dos assuntos mais comentados no Twitter.

Suspeito nº 1
O deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) está convencido de que o ex-gerente corrupto da Petrobras, que depôs na CPI, está protegendo alguém importante, que seria seu chefe no esquema. Suspeita de Lula.

Tá feia a coisa
Dilma foi vaiada ontem, no 21º Salão da Construção Civil, por funcionários do evento, recepcionistas habituadas apenas a sorrir e a tratar bem as pessoas. Isso mostra o nível de irritação dos brasileiros.

Declínio
O panelaço de domingo e a vaia de ontem são sinais de deterioração de credibilidade e até de autoridade. Assessores de Dilma acham que ela será cada vez mais hostilizada, sempre que aparecer em público.

Fechando o cerco
Em 2014, a Petrobras ofertava curso para os depoentes se esquivarem de perguntas. O relator da antiga CPI, Marco Maia (PT-RS), recebeu uma lista do que deveria perguntar ao ex-diretor Nestor Cerveró.

Boa nova
O diplomata Eduardo Saboia, herói brasileiro que salvou a vida do ex-senador Roger Molina, vai sair do limbo a que foi relegado pelos chefes covardes do Itamaraty: foi convidado a assessorar o senador Aloysio Nunes (PSB-SP) na presidência da Comissão de Relações Exteriores.

Lobão na CCJ
Mesmo estrelando a Lista de Janot, no escândalo de corrupção da Petrobras, o ex-ministro Edison Lobão (MA) está empenhado em presidir a Comissão de Constituição e Justiça do Senado.

Comando do Conselho
Em tempos de Petrolão, pega fogo a disputa pelo comando do Conselho de Ética da Câmara. Estão no páreo Sérgio Brito (PSD-BA), Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) e José Carlos Araújo (PSD-BA).

Só na porrada
Após brigas com dedo em riste e xingamento de "moleque", o deputado Félix Mendonça (PDT-BA) ironiza que vai ter de "fazer curso de juiz de MMA" para ficar como segundo vice-presidente da CPI da Petrobras.

Obsessão
Ao tentar atrelar a corrupção na Petrobras ao governo FHC, o PT tenta a estratégia do "todos roubam, mas nossos ladrões são melhores".
Herculano
11/03/2015 08:24
DELAÇÃO PREMIADA SERVE DE AULA DE SISIOLOGISMO, editorial do jornal O Globo

Os operadores do esquema mostram o que acontece quando partidos políticos são responsáveis por nomeações para cargos que gerenciam grandes orçamentos

Entre as diferenças do petrolão e o mensalão - ambos esquemas montados para subtrair dinheiro público a fim de lubrificar alianças do PT - está a forma de tramitação dos escândalos pelo Poder Judiciário.

Ao contrário do mensalão, cujo desfecho ficou concentrado no Supremo Tribunal Federal (STF), no petrolão há outro forte polo jurídico, na primeira instância da Justiça Federal do Paraná, onde começarão a ser julgados operadores financeiros do esquema, empreiteiros, executivos, ex-diretores da Petrobras e outros envolvidos que não tenham foro privilegiado.

Isso significa que o trabalho da 2ª Turma do STF, foro de deputados e senadores que vierem a ser denunciados, transcorrerá quando já será conhecida a essência da mecânica de funcionamento da corrupção na Petrobras. No mensalão, o método de abastecimento da lavanderia de dinheiro de Marcos Valério e o sistema de distribuição do dinheiro surgiram por inteiro apenas no decorrer do julgamento.

As delações premiadas que começam a ser divulgadas agora revelam detalhes de como o fisiologismo foi um dos alicerces do grande assalto à Petrobras. Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da estatal (2004-2012), no depoimento que prestou em troca de redução de penas, foi ao ponto:

- Uma vez ocupando o cargo de diretor por indicação política, o grupo político demandará algo em troca.

Simples dessa forma. Portanto, o método do toma lá dá cá, pelo qual Lula e Dilma estruturaram seus governos e base parlamentar, encontra-se sempre na antessala da corrupção. Está a um passo da cobrança de propinas e outros "malfeitos".

Paulo Roberto foi indicado pelo PP - partido com mais parlamentares incluídos na lista de Janot. Já Renato Duque, diretoria de Serviços, é tido como apadrinhado pelo PT etc. Os diversos testemunhos já prestados em Curitiba ao juiz Sérgio Moro e Ministério Público relatam intensa movimentação de operadores desses partidos e do PMDB: Alberto Youssef, Fernando Soares, ou Baiano, e João Vaccari Neto, tesoureiro do PT.

O comparecimento do ex-gerente da estatal Pedro Barusco - o homem de US$ 97 milhões - à nova CPI da Petrobras, ontem, ajudou a realçar o trânsito de Vaccari na estatal. Não por coincidência, Barusco era braço direito do diretor Duque, indicado pelo próprio José Dirceu, comenta-se sem desmentidos.

Um dos símbolos mais fortes do fisiologismo reinante no primeiro governo Dilma está na delação feita por Youssef. Segundo ele, o ministro das Cidades Mário Negromonte (PP-BA) foi substituído em 2012 por Aguinaldo Ribeiro (PB) porque ele não estava sendo generoso na distribuição, dentro do partido, das propinas amealhadas na Petrobras

Não se sabe é se quem assinou a troca de ministros, a presidente Dilma, foi informada dos motivos da perda de apoio de Negromonte no PP.
Herculano
11/03/2015 08:22
A NEGAÇÃO E A GARGALHADA, por Bernardo Mello Franco, para o jornal Folha de S. Paulo

O depoimento de Pedro Barusco à CPI da Petrobras acrescentou mais um círculo ao inferno do PT. O ex-gerente da estatal, que já havia relatado o pagamento de propinas ao partido, disse nesta terça ter repassado US$ 300 mil à campanha de Dilma Rousseff em 2010.

Segundo o delator, o dinheiro foi pedido pelo tesoureiro João Vaccari e liberado pela empresa holandesa SBM Offshore em contrapartida a um contrato com a petroleira. A declaração agrava a crise em duas frentes: aumenta a pressão sobre a cúpula petista e liga o petrolão à campanha que levou a presidente ao Planalto.

Barusco também frustrou o PT ao confirmar que começou a pedir propinas no fim da década de 1990, mas "por iniciativa pessoal". De acordo com ele, a corrupção só foi "institucionalizada" após 2003, ano em que o ex-presidente Lula subiu a rampa.

A versão jogou por terra o esforço petista para associar as origens do esquema ao governo FHC. Restou aos deputados do PT atacar o depoente, um réu confesso que delatou cúmplices para escapar da cadeia.

A direção do partido adotou a mesma linha, em nota que classificou Barusco como "delator que busca agora o perdão judicial envolvendo outras pessoas em seus malfeitos".

O texto acrescentou que Vaccari "nunca tratou de finanças ou doações" com o depoente. "O PT só recebe doações dentro dos parâmetros legais, que são declaradas na prestação de contas ao TSE", concluiu.

Em 2010, a então candidata Dilma tentou dizer o mesmo durante um debate na TV Globo, mas se atrapalhou com as palavras. "Eu gostaria de dizer que nós registramos todas as doações oficiais... as doações que são oficiais à minha campanha, todas elas, no TSE", afirmou.

O ato falho motivou risadas no estúdio da emissora. Irritada, Dilma fechou a cara e insistiu: "Gostaria de deixar claro que todas as doações são oficiais. Todas". A plateia, na qual os petistas eram minoria, explodiu em uma sonora gargalhada.
Estamos de Olho
11/03/2015 08:09
Pois é, se engana quem pensa que o prefeito mandou recolher aquele jornal mentiroso, pois ontem teve reunião na maioria das escolas e os diretores foram OBRIGADOS a entregar essa publicidade mentirosa da prefeitura.
Adilson Luis Schmitt
11/03/2015 08:04
Melhora no Fluxo do Trânsito

A DITRAN e a Secretaria de Transportes e Obras, deveriam se preocupar em acabar com as vagas de estacionamento na Rua Duque de Caxias, especialmente entre as Ruas Isidoro Correa e São Pedro no sentido Blumenau, assim teríamos uma melhora no fluxo de veículos. Atualmente nem Área Azul existe neste trecho, conforme a Lei 3328/2011. Simplesmente os espaços ficam a disposição dos usuários, que muitas vezes deixam os veículos parados o dia todo.

Pois talvez iremos ficar sem algumas vagas de estacionamento, mais teremos uma melhora no trânsito de toda a Cidade de Gaspar.

Pelo menos façam um teste e assim a Diretoria da CDL poderia acompanhar e analisar.

Só para lembrar este trecho tem uns 150 metros, mas estrangula bastante o fluxo de veículos.

Fica a sugestão!!!!


Adilson Luis Schmitt
eleitor.
11/03/2015 01:28
Sobre o estacionamento na rua augusto beduschi, porque também não mexem nos estacionamentos da avenida das comunidades que tem mais risco a população que tem que andar na pista de rolagem junto com os carros devido aos carros estacionados em diagonal, do que uma meia dúzia de carros que podem passar ao mesmo tempo numa determinada hora do dia nesta rua. O estacionamento da avenida já foi muito criticado e até hoje não tomaram nenhuma providencia.
ze povo
11/03/2015 01:22
Salario de prefeito R$ 18.000,00 x 7,13% = R$ 1283,40 de aumento
Vereador, imaginemos R$ 5.000,00 x 7,13% = R$ 356,50 de aumento
Professor R$ R$ 2.280,00 x 7,13% = R$ 162,56 de aumento ou seja menos da metade do aumento de um vereador e quase 10x menos do que o aumento do prefeito, e ainda tem que ficar 40 horas semanais em sala de aula.
Roberto Sombrio
10/03/2015 21:23
Oi, Herculano.

Coluna Olhando a Maré - TRAPICHE

O prefeito Pedro Celso Zuchi, PT, finalmente se conscientizou que o Ministério Público não é um aparelho sob a sua tutela, como faz com as demais instituições locais. É a segunda recuada em poucos dias. A primeira foi do nepotismo: Jackson José dos Santos saiu da Ditran, para a sua Marlene de Almeida continuar secretária da Educação.

E eu sempre me pergunto e não consigo entender. O que ganha o prefeito Pedro Celso Zuchi, tomando atitudes iguais as que toma uma pessoa sem caráter e ética. Só posso chegar a conclusão de que ele também não tem caráter e ética.
Pernilongo Irritante
10/03/2015 21:04
Video no Terra. 09 de Março de 2015 às 19h28


Dilma: impeachment seria ?ruptura democrática? e ?3º turno?
Em entrevista coletiva nesta segunda, após sancionar a Lei do Feminicídio, a presidente Dilma Rousseff (PT) falou sobre as manifestações que defendem seu impeachment e analisou: ?Não acredito que os brasileiros não são a favor do quanto pior, melhor?. Para a presidente, ainda que as manifestações pacíficas sejam garantidas pela Constituição, o impeachment, agora, representaria ?uma ruptura do jogo democrático? ou um ?terceiro turno eleitoral?. Imagens: Palácio do Planalto

Segue o comentário postado por um leitor:

COMPARTILHE !!! COMPARTILHE !!!...
A "dieta" da dilma:
O MOTIVO DO PMDB ESTAR COM PROPAGANDAS COMO SE FOSSE O "SALVADOR DA PÁTRIA".
A Dilma perdeu mais de 25 quilos em aproximadamente 40 dias.
Seria dieta e ginástica?
É lógico que não!
Não passa de mais uma mentira plantada para encobrir a realidade.
Mesmo super maquiada, fica claro que o problema é DOENÇA.
O câncer voltou e de forma muita agressiva. Tratamento tem sido feito nas caladas. O que explica tantos sumiços e "passeios" para Base Naval de Aratu e São P...aulo (Sírio Libanês).
Devido agravamento da doença e efeitos colaterais do tratamento, Dilma deverá RENUNCIAR nos próximos meses e Michel Temer assumirá a presidência do Brasil. Por isso o PMDB está "fazendo críticas" ao governo e buscando demonstrar que ?O PMDB sempre vai escolher apoiar o Brasil". Tentará assumir como boa alternativa para o país, como o partido da ética e do progresso.E a ideia do Impeachment será enterrada.
Processo de Impeachment não seria bom para o PMDB, já que não há garantias que o processo de impedimento também não recaísse sobre o vice, o que forçaria novas eleições (Art. 81 da Constituição Federal). Com a renúncia da Dilma, Temer ficará até 31/12/2018.
Pelo jeito, teremos o terceiro presidente (vice) do PMDB.
By: Rub Weiss
Herculano
10/03/2015 20:28
BARUSCO EM BRASÍLIA- UM RELATO SOBRE A BANALIDADE DA ROUBALHEIRA, por Reinaldo Azevedo de Veja

É claro que pego carona em "Eichmann em Jerusalém - Um relato sobre a banalidade do mal", de Hannah Arendt, que registra a sua percepção sobre o carrasco nazista durante o seu julgamento em Israel, depois de ter sido sequestrado na Argentina, em 1960, para onde havia fugido, e conduzido a julgamento. Não estou, é evidente, estabelecendo uma comparação na escala do horror. Seria um absurdo. Meu ponto é outro.

O livro de Hannah Arendt gerou algumas incompreensões - despropositadas, como todas. Alguns entenderam que ela deitou um olhar condescendente sobre o monstro que estava no banco dos réus. Bobagem! O que a espantava era o fato de que, à sua frente, não estava o que parecia ser um gênio do mal, um ser bilioso ou atrabiliário. Também não era um ideólogo, um prosélito, um convicto, um belicoso. Tratava-se, em suma, de um homem comum, medíocre, de um burocrata do mal. E só.

Aquele que seria o defeito do livro - os relevos pobremente humanos de Eichmann - resumia, na verdade, o seu real valor. As sociedades livres são permeáveis a essa degeneração. Os que servem aos piores regimes não estão necessariamente comprometidos com as suas teses. Por isso, meus caros - e aqui sou eu, não Hannah Arendt -, é preciso cuidar da educação das elites políticas. E, nesse caso, não emprego "elite" no sentido miseravelmente deturpado por Lula e a escória de pensadores que o justificam.

Volto agora a Barusco. Acompanho o seu depoimento na CPI. Um senhor com aparência respeitável. Ali está um homem comum. É possível que tenha senso de decoro para as pequenas coisas do cotidiano. Quem sabe goste de animais? Se flagrar uma injustiça no seu caminho, talvez intervenha. Suponho que um conhecido seu em dificuldades pode merecer a sua ajuda.

Mas com que fluidez, com que precisão burocrática, com que sem-cerimônia que parece rotineira, quase cartorial, ele vai desfiando as irregularidades, listando-as, mostrando como funcionava o esquema criminoso. A sem-vergonhice já havia sido metabolizada pelo sistema, como se nada de mau ocorresse por lá; como se fosse natural que a Petrobras servisse a um esquema de poder e fizesse a felicidade material daqueles que estavam associados à quadrilha.

Talvez os vizinhos de Barusco alimentassem alguma dúvida sobre o seu progresso material - embora ele guardasse no exterior a imensa fortuna amealhada com o roubo. Alguns devem tê-lo convidado para o churrasco no fim de semana, ignorando que ele era peça de um esquema que sangra os cofres públicos, de maneira determinada, desde 2003. Ele próprio, confessou, entrou no ramo um pouco antes: em 1997. Mas servindo, nesse caso, apenas a si mesmo.

Entenderam, leitores, por que precisamos de instituições sólidas? É claro que os homens fazem as suas escolhas. É claro que os indivíduos podem fazer a diferença. No mais das vezes, delinquir ou não delinquir é matéria de escolha pessoal, sim. Ocorre que é impossível um tribunal público investigar o fundo de cada consciência. Por essa razão, precisamos ter modelos de gestão pública que diminuam a margem de arbítrio de pessoas e grupos organizados.

É por isso que as instituições têm de ser imparciais. É por isso que elas não podem ser assaltadas por grupos organizados. É por isso que elas não podem ser aparelhadas. Para que os justificadores do mal não contem com a colaboração interessada de funcionários como Pedro Barusco. Ele é a banalidade da corrupção.

Dilma voltou a ser vaiada, desta feita em São Paulo. Os que protestavam gritavam "Fora PT". Parece que os brasileiros estão aprendendo alguma coisa. Parecem compreender que, tão importante como responsabilizar o criminoso em si, é denunciar o esquema que o suporta. Temos de buscar uma sociedade em que banal seja cumprir as leis democraticamente pactuadas.
Juju do Gasparinho
10/03/2015 20:23
Prezado Herculano:

Lendo o comentário de Lucas dos Santos, me lembrei que a minha amiga Bete (aquela que votou no Marcelo Brick pensando que ele fosse oposição e, se deparou com um penduricalho do PT), me convidou para irmos ao encontro da vereadora Andréia, apenas para cumprimentá-la por seu excelente trabalho.
Herculano
10/03/2015 20:22
MITO DE SUPERIORIDADE DO PT AMPLIFICA AS VAIAS, por Josias de Souza

Dilma Rousseff foi hostilizada novamente nesta terça-feira. Vaiaram-na em São Paulo, ao chegar no Salão Internacional da Construção. Além das vaias, ela ouviu gritos de 'fora Dilma' e 'fora PT'. Pelo manual do petismo, quem participa de atos assim é a elite golpista. Na definição do Planalto, são pessoas que não se conformam com o resultado das urnas e sonham com um terceiro turno, entendido como um neologismo para impeachment.

Nos dois casos, as certezas baseiam-se no mito de excepcionalidade cultivado pelo petismo. O pronunciamento feito por Dilma no domingo, em rede nacional de rádio e tevê, revelou uma inédita pretensão da presidente de ser uma potência gerencial e ética, que só deve contas à sua própria noção de superioridade.

Inédito também o grau de alienação da presidente, denunciado no pedido de "paciência" que endereçou à audiência, na suposição de que seu destino evangelizador bastaria para obter a submissão aos seus próprios mitos autocongratulatórios. De duas, uma: ou Dilma e o petismo são ingênuos ou são cínicos.

Não é o cinismo que assusta. Contra o cinismo sempre é possível proteger as crianças, retirando-as da sala. O que assusta mesmo é quando nem Dilma nem o PT estão sendo cínicos. O que espanta é quando eles acreditam mesmo que sua missão especial no planeta lhes dá o direito de vender uma fábula na campanha e entregar um pergatório no exercício do Poder sem uma autocrítica de permeio.

Nesse ritmo, o mito de superioridade vai acabar convertendo o Brasil num país 100% feito de golpistas. Repare na foto abaixo a face do Brasil que trama o golpe do terceiro turno.
Maria Amélia que não é Lemos
10/03/2015 20:13
Sr. Herculano:

Assista no Terra "o panelaço" da Dilma, o vídeo tem quase 12 minutos
de duração. Passa rapidinho porque é lindo. É emocionante!
É de arrepiar qualquer brasileiro de bem.
O melhor de tudo é que essas cenas vão correr o mundo.
João João Filho de João
10/03/2015 20:08
Sr. Herculano:

A dona Dilma virou piada pronta no país da piada pronta.

Celso Rizzotto
@AttrolandoNatuacara
"A nossa motorista Dilma está trocando as marchas no volante,
buzinando no pedal do freio,
ligando o farol no rádio e saindo pelo capô!
O Juqueri ainda funciona?"
Herculano
10/03/2015 20:05
da série: acuados e sem argumentação, começou o vale tudo

CHEGA DE CONTEMPORIZAR, por Ribamar Fonseca

"O momento não é para a busca de aproximações com o governo, mas sim com o povo". Quem disso isso não parece ser a mesma pessoa que governou o país contra o povo, mantendo-o na pobreza, ignorando-o na imposição da reeleição e na privatização das empresas estatais, espancando-o nos protestos e ironizando-o na recente reeleição da Presidenta. Em matéria de cara-de-pau ninguém consegue superar o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que mordeu a mão do seu benfeitor Itamar Franco, responsável por sua ascensão à Presidência da República, e se autoproclamou "pai do Real", uma mentira tão repetida que quase virou verdade.

Quando alguém aventou a possibilidade de um acordo entre o governo e o PSDB em favor do Brasil, com vistas à superação das dificuldades políticas e econômicas porque passa o país, FHC apressou-se em distribuir nota rejeitando a idéia e pregando o golpe, dizendo que "cabe sim que as forças sociais, econômicas e políticas se organizem e dialoguem sobre como corrigir os desmandos do lulo-petismo que levaram o país à crise moral e a economia à recessão". Seu gesto foi imediatamente imitado pelo seu mais fiel seguidor e admirador, o senador Aloysio Nunes, que, também em nota, considerou a idéia "um delírio", afirmando que "a condição para tirar o Brasil da crise é tirar o PT do poder".

É mais do que óbvio que o ex-presidente e seus correligionários não estão preocupados com os problemas do país, mas em retomar o poder, de onde foram apeados pelo povo há 12 anos, para atender às imposições estrangeiras, em conluio com a mídia antinacionalista e setores oposicionistas. Inconformados com a derrota nas urnas, eles tentam de maneira antidemocrática reconquistar o poder a qualquer preço e, desse modo, prosseguir na execução do programa entreguista iniciado no seu governo e interrompido com a vitória de Lula. Eles hoje sequer se preocupam em mascarar essa intenção, defendendo publicamente a entrega do nosso petróleo, além de outras estatais, ao capital estrangeiro. E já surgiu até quem pedisse a intervenção norte-americana em nosso país.

A Operação Lava-Jato, que investiga o esquema de corrupção na Petrobrás, transformou-se no grande pretexto para derrubar o governo. A politização dessa operação e a judicialização da política desaguaram numa lista que, após discutível triagem do Procurador Geral da República Rodrigo Janot, desembarcou no Supremo Tribunal Federal, onde ainda não se conseguiu vislumbrar sinais para uma necessária correção no desenvolvimento do inquérito, diante dos métodos empregados pelo juiz Sergio Moro na condução do processo de investigação. Apesar das críticas de renomados juristas, que acusam o magistrado de atropelar o estado de direito, até agora nada foi feito, por quem de direito, para alterar a situação.

Moro é acusado, entre outras coisas, de manter presos os empresários para força-los à delação premiada, o que, na opinião do presidente da Associação dos Advogados de São Paulo, Leonardo Sica, é uma forma de corrupção do processo penal, que fere direitos e garantias individuais. "Eu não posso prender uma pessoa e condicionar a liberdade dela a uma delação, isso é absolutamente ilegal", ele disse. Por sua vez, em artigo no "Jornal do Brasil", o presidente da Comissão da Verdade do Rio e da Comissão Nacional de Direitos Humanos do Conselho Federal da OAB, Wadih Damous, disse que "o condutor deste processo e os jovens procuradores da República que estão instaurando as ações penais são muito bem preparados, passaram num concurso muito difícil, mas são completamente irresponsáveis, não sabem com o que estão brincando. Estão manejando noções jurídicas ao arrepio de tudo aquilo que nós aprendemos nos bancos da faculdade de direito".

Damous, mais adiante, diz que "o processo, da forma como está sendo conduzido, com o 'suposto' objetivo de limpar o país e combater a corrupção, faz supor que há um objetivo não anunciado, que seria um ajuste político-partidário, um golpe para desestabilizar o país e o governo". E como parte desse projeto golpista a mídia comprometida continua estimulando o ódio ao petismo e à Presidenta, provocando manifestações isoladas que não representam a posição do povo mas, graças à sua ampla divulgação, acabam recebendo adesões. É o caso do tal "panelaço" de domingo a noite, durante o pronunciamento da presidenta Dilma, realizado, como bem observou Juca Kfuri, da varanda gourmet dos prédios de luxo da elite paulista. Uma palhaçada carnavalesca de quem nunca passou fome.

Constata-se, ainda, uma crescente e perigosa onda de agressões à Presidenta nas redes sociais, onde até um juiz federal se sente encorajado a insultar, porque o governo e o PT, apáticos e acuados, não tem reagido como deveriam. E os agressores, diante disso, se sentem animados a aumentar o tom dos insultos. O renomado jornalista Mauro Santayana, em excelente artigo, advertiu que o maior erro dos petistas foi se omitir de responder, desde o começo, "os ataques mais estapafúrdios, sem outra motivação do que a do ódio e do preconceito, que passou a receber desde que chegou à Presidência da República". E acrescentou: "Em um país em que blogueiros são condenados a pagar indenizações por chamar alguém de sacripanta, a própria liturgia do cargo exige que um Presidente ou uma Presidente da República usem a força da Lei para coibir e exemplar quem os qualifica, pública e diuturnamente, na internet, de fdp, ladrão, bandido, assassina, terrorista, vaca, anta, prostituta, etc, etc, etc".

A mídia oposicionista, por sua vez, conseguiu fazer do doleiro Alberto Youssef, criminoso confesso, o homem mais poderoso do país, na medida em que consegue, com o respaldo da Justiça e do Ministério Público, transformar em bandidos, à simples citação do seu nome, senadores, deputados, governadores, ministros, etc. E resumiram o Brasil à Operação Lava-Jato, como se a vida do país se limitasse às investigações conduzidas pelo juiz Moro no Paraná. Já está passando da hora da presidenta Dilma reagir a tudo isso, não com discursos, mas com ações concretas, usando os mecanismos legais de que dispõe, para por fim a essas absurdas agressões a ela, à democracia e ao Brasil. Chega de contemporizar!
Adilson Luis Schmitt
10/03/2015 19:59

CARA AZEDA DA GOVERNANTA!!!

Depois da enorme vaia recebida, ele estava com uma cara de poucos amigos no discurso de abertura.
No Auditório com capacidade de 850 lugares, não haviam 150 interessados.
Depois querem dizer que é coisa dos coxinhas.
Vale lembrar que era a Feira Internacional da Construção Civil.
Isto mostra que o seu prestígio esta muito abalado!!!

Adilson Luis Schmitt
Anônimo disse:
10/03/2015 19:34
Herculano, repasso o que recebi.

"O que está acontecendo agora com as reações ao governo e à presidente é o resultado de 35 anos de ódio plantado pelo PT. A colheita está começando.


O PT é o partido do ódio.

O PT foi criado a partir de operários vagabundos que odiavam seus patrões empresários, mas ao mesmo tempo eram covardes demais para se demitirem e tentarem outra forma de ganhar a vida; preferiam atrapalhar o bom andamento do serviço, chamar seus patrões de "exploradores capitalistas" e promover greves: assim surgiu o PT - da vagabundagem, do ódio e da covardia.

Com imagens românticas como 'promoção da justiça social' e 'um mundo melhor para todos é possível' somadas à uma ética aparente e uma falsa retidão moral, o bando de operários vagabundos e agitadores conseguiu atrair corações e mentes religiosas e acadêmicas para se metamorfosear em partido político.

Desde a sua criação, O PT baseou sua existência no ódio a alguém ou a alguma classe, e sempre agiu como uma facção violenta; seus integrantes não buscam a vitória legítima, querem-na a qualquer preço, e querem principalmente a destruição do adversário. O PT não celebra conquistas, mas achincalha e escarnece os derrotados.

O PT nunca possuiu um programa de governo, um plano de desenvolvimento para o Brasil, nunca se importou com um país melhor para os brasileiros. O PT não sabe a diferença entre Estado e Governo. O PT é o Partido Totalitário. O PT criou o Programa de Avanço do Comunismo. O PT quer que o Brasil se dane.

O PT não tem seguidores ou simpatizantes, mas uma legião de militantes acéfalos e desprovidos de raciocínio. Essa horda de seres denominada 'militância' é manipulada pelo ódio, através de propaganda intensiva, frases de efeito e veneração àqueles operários vagabundos transformados em 'grandes líderes'. A turba odiosa é assim direcionada contra qualquer adversário a ser derrotado, vencido, subjulgado, e de preferência exterminado.

O PT quer a vitória de seus líderes e sua permanência eterna no poder. Entretanto, criados pelo ódio e para o ódio, são incapazes de amar a si mesmos, ao próximo ou seu país. O PT é egoísta, absolutamente egoísta. O PT não sabe compartilhar, plantar para o futuro, promover o bem comum ou compreender o bem maior, para o Brasil e para todos os brasileiros.

O PT é o partido do ódio.

O PT odeia a tudo e a todos, principalmente a classe média.

O PT odiou a Constituição de 1988 e não a assinou.

O PT odiou o presidente Fernando Collor e promoveu seu impedimento.

O PT odiou o Plano Real e foi contra.

O PT odeia Fernando Henrique Cardoso.

O PT odeia pessoas inteligentes. O PT odeia quem conquistou qualquer coisa por mérito e esforço próprios.

O PT odeia os pobres, e dá a eles o Bolsa-Família como esmola pra afastar pedintes. Dá o peixe e não ensina a pescar.

O PT usou e usará de tudo e de todos para se perpetuar, o PT é um bandido cuja mente doentia acredita que a Lei só existe para atrapalhar suas atividades criminosas.

O PT odeia tudo o que não seja o PT".

Mas não é que é verdade?
sidnei luis reinert
10/03/2015 19:29
De Jair Messias Bolsonaro:

MST ARMADO ? MANIFESTAÇÕES ? MANDADO DE SEGURANÇA

Nesta tarde protocolei Mandado de Segurança Preventivo no sentido de legitimar ações das Polícias Militares para desarmar manifestantes de Movimentos Sociais que porventura portem facão, foice, enxada, gadanha, etc.

Cópia do mandado nº 5279/2015 pode ser utilizada por qualquer cidadão em seu respectivo estado.

http://www.bolsonaro.com.br/MANDADO_DE_SEGURANCA-5279-2015.?

Ações semelhantes serão ajuizadas em São Paulo e Rio de Janeiro pelos Deputados Eduardo e Flávio Bolsonaro.
Peço ampla divulgação, em especial para o estado da Bahia, onde o MST ?desfila? armado numa clara atitude intimidatória e afronta ao Estado Democrático de Direito.

Herculano
10/03/2015 19:21
LIDERANÇAS POLÍTICAS E EMPRESARIAS QUEREM A RODOVIA DO FRANGO PASSANDO PELO VALE DO ITAJAÍ

Esta é a notícia. Prefeitos e lideranças empresariais do vale de Itajaí não conseguiram o que queriam, mas saíram otimistas da reunião que tiveram com o governador Raimundo Colombo, PSD, na manhã desta terça-feira.. O grupo formado por 15 pessoas pede o apoio do governo do Estado para que a futura Ferrovia da Integração - que vai ligar o Oeste ao Litoral do estado - passe pelo vale do Itajaí. O apoio seria necessário para anular de vez a vontade das lideranças da região Norte, que também querem a linha férrea.

O prefeito Pedro Celso Zuchi, PT, não esteve lá. Nem a Acig. Então...
Herculano
10/03/2015 19:11
FIM DAS REELEIÇÕES?

Tido como um dos pontos mais consensuais para aprovação em uma reforma política, o fim das coligações nas eleições para vereador, deputado estadual e deputado federal foi aprovado hoje no Senado.

É o início, mas está muito longe de uma verdade. O texto ainda precisa passar por segunda votação, com intervalo de pelo menos três sessões, e depois ser encaminhado para a Câmara dos Deputados analisar e aprovar. Se os deputados federais mudarem o texto, volta para o Senado. E a novela continua até o consenso, e que está longe diante de tantos interesses.
Herculano
10/03/2015 18:59
DITRAN FAZ MUDANÇAS NO TRÂNSITO DO CENTRO SEM AVISAR

As novas alterações na rua Vereador Augusto Beduschi, no Centro de Gaspar, está deixou parte da comunidade e os comerciantes gasparense insatisfeitos.

A reclamação é de que todos foram tomados de surpresa. parte dos comerciantes reclamam a perda de estacionamento público.

Ao repórter Jota Aguiar da Rádio Sentinela do Vale, uma comerciantes declarou: "ninguém veio consultar nenhum lojista aqui da rua, simplesmente de um dia para o outro colocaram a faixa proibiram todo mundo de estacionar, não estão dando trégua nenhuma", relata.

Um observador da coluna pontua: a Ditran podia aproveitar e acabar com o estacionamento na Rua Duque de Caxias entre a Isidoro Correa e São Pedro (sentido Blumenau) assim melhoraria o fluxo de veículos. Por que só mudaram na Rua Augusto Beduschi (entre a Rua Coronel Aristiliano Ramos e a São José)??
Herculano
10/03/2015 18:30
A VERGONHA. A MENTIRA. O DESRESPEITO. OS POLÍTICOS DO PT E PMDB, PP, PDT, PCdoB, PR, E OUTROS VIERAM A GASPAR E FIZERAM FESTA PARA ASSINAR A DUPLICAÇÃO DA BR 470. AGORA, DESCOBRE-SE QUE NEM VERBA PARA A DESAPROPRIAÇÃO PARA TAL, EXISTE AINDA

A notícia é de hoje. A superintendência de Santa Catarina do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) aguarda a liberação de R$ 30 milhões para desapropriar terrenos ao longo da margem da BR-470. A medida é necessária para retomar a pleno vapor a duplicação da rodovia federal nos lotes 3 e 4, entre Gaspar e Indaial e que está parada, até o canteiro de obras da entrada do Belchior, a Sulcatarinense - a que fez teatro na época - já desmanchou.

A informação foi dada na tarde hoje pelo superintendente Vissilar Pretto, dedicado pelo deputado Federal, Jorge Mello, PR, aos prefeitos de Rodeio, Indaial, Blumenau e Gaspar Vissilar disse que a demora na liberação do dinheiro tem relação com o fato do orçamento da União de 2015 ainda não ter sido aprovado. Não há prazo para que isso ocorra.

E quando ocorrer, vão esperar pelas verbas para pagar os empreiteiros. Está tudo atrasado. Só no lote 1, em Navegantes, há alguma movimentação. O lote dois, em Ilhota também está desativado.
Lucas dos Santos
10/03/2015 17:38
Amanhã irei na praça prestigiar a iniciativa da vereadora Andréia Nagel. Também acompanho ela no Facebook e achei muito válida a iniciativa, sendo que são tão raras as oportunidades de externar nossas ideias e propostas, que vou especialmente lá, para ver como posso dar minha sugestão para uma Gaspar melhor.
Afinal, falta muito investimento na nossa cidade. Posso adiantar que não tenho filhos, então não vou pedir vaga na creche e nem uma escola melhor. Mas reivindico: mobilidade urbana, calçadas, menos buracos nas ruas e um pouco mais de transparência nas contas públicas.
Nossa, tem mais coisas ainda! Será que o nosso prefeito acha que já fez muito? Estou pensando em levar uma panela de ferro ou quem sabe de fundo triplo. Estarei tão perto do gabinete real... Vou poder fazer um som atual por lá também.
ze_da_baga_aberta
10/03/2015 16:26
Papa Bagre, use suas informações e denuncie no MPSC, esse diante do assunto com provas não terá como se esquivar do que diz a Lei Orgânica Municipal de Ilhota.
Arara Palradora
10/03/2015 13:46
Querido, Blogueiro:

Postado às 08:36hs.:
É a imagem da mentira, incompetência, desfaçatez, cinismo, falta de classe, do relaxo, da deselegância. Típico dos ratos da esgotosfera imunda.

Voeeeiii...!!!
Herculano
10/03/2015 13:38
MAIS LENHA. E COM ATRASO

Depois de assistir a intervenção indignação da vereadora Andreia Symone Zimmermann Nagel, DEM, e passivamente ouvir o ataque desproporcional do líder do governo de Pedro Celso Zuchi, seu cunhado Antônio Carlos Dalsochio, ambos do PT, o vereador Marcelo de Souza Brick, PSD, resolveu agir para esclarecer o que ainda continua turvo, mas não para os professores.

Está na sessão da Câmara de agora a tarde para ser votado, o requerimento 42/2015 do vereador Marcelo. Ele quer do executivo informações sobre o Jornal Informativo intitulado de "Ensino Fundamental" distribuído pela Secretaria de Educação deste município. As informações questionadas são referentes aos investimentos com profissionais da Educação e a média salarial - 40 horas, conforme abaixo:

A-Qual foi o parâmetro usado para calcular a média salarial?

I) Salário Bruto?

II) Salário Liquido?

III) Salário com todas as gratificações?

IV) Qual mês foi utilizado como base do cálculo?

B- Com base na resposta anterior, apresentar uma lista dos vencimentos, em forma de tabela, discriminando o valor por servidor sem indicar o nome.

Observação: Destaca-se que deve ser feita uma lista para cada uma das categorias publicadas no referido Jornal Informativo, ou seja, professor magistério, professor com graduação (licenciatura plena), zelador, merendeira, agente de serviços gerais, professor com especialização; ainda, informando a quantidade de servidores de cada área.

C- Essa média publicada no informativo foi baseada nos 460 servidores?

D-Apontar outras informações necessárias consideradas para o cálculo e que porventura não foram solicitadas.
Herculano
10/03/2015 13:28
A COISA ESTÁ BRABA

O que está na pauta da sessão de hoje da Câmara de Gaspar? Quatro decretos do Executivo. São indicativos que está se tentando apertar o cinto na contabilidade criativa.

Nº 6.161, de 02 de janeiro de 2015, que BLOQUEIA RECURSOS DE CONVÊNIOS A SEREM POSSIVELMENTE FIRMADOS DURANTE O PRESENTE EXERCÍCIO ATÉ A SUA EFETIVA LIBERAÇÃO PELOS ÓRGÃOS COMPETENTES AO MUNICÍPIO DE GASPAR.

Nº 6.242, de 11 de fevereiro de 2015, que SUPLEMENTA SALDO DA DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA DO ORÇAMENTO VIGENTE NA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO.

Nº 6.243, de 12 de fevereiro de 2015, que SUPLEMENTA SALDOS DE DOTAÇÕES ORÇAMENTÁRIAS DO ORÇAMENTO VIGENTE NA ADMINISTRAÇÃO DIRETA.

Nº 6.255, de 19 de fevereiro de 2015, que SUPLEMENTA SALDOS DE DOTAÇÕES ORÇAMENTÁRIAS DO ORÇAMENTO VIGENTE NA ADMINISTRAÇÃO DIRETA.
Jaco Estevao
10/03/2015 13:23
Herculano,

Fico admirado em ver o Denis Estevao meu primo meter o pau no pt e administração. Ano passado nao falaria isso, pois mamava no Samae e o atuak diretor ex presidente do PSDB lhes deu a conta. Viu como sao esta gente?
Herculano
10/03/2015 13:18
A PANELA ESTÁ NA PRESSÃO MÁXIMA E O PT DIZ NÃO ENTENDER. PERSEGUE, MENTE, VINGA, DESRESPEITA, ACUSA E AFRONTA TODOS QUE NÃO SE AJOELHAM OU SE CALAM. SÓ PODIA DAR NO QUE ESTÁ DANDO. MANCHETE DA HORA: DILMA É RECEBIDA EM SÃO PAULO COM VAIAS E GRITOS DE "FORA PT"

O texto é de Daniela Lima, para o jornal Folha de S. Paulo. A presidente Dilma Rousseff (PT) foi recebida com vaias e gritos de "fora Dilma" e "fora PT" ao chegar no Salão Internacional da Construção em São Paulo na manhã desta terça-feira (10).

A equipe da presidente chegou a modificar o trajeto da petista na tentativa de afastá-la dos expositores e trabalhadores que estavam no local.

No entanto, não conseguiram. Enquanto passeava pelos estandes, Dilma era hostilizada. Em meio às vaias, as pessoas gritavam "PT ladrão!" e "Eu não voto no PT".

Quando a presidente chegou, apenas trabalhadores e expositores estavam no local, que ainda não havia sido aberto para visitação.

Do lado de fora, ouvindo as vaias, visitantes também xingavam a presidente com palavrões, como "vagabunda".

Diante da recepção, a presidente fez uma visita de menos de cinco minutos e deixou o local em direção à cerimônia de abertura do evento, quando deve discursar a um público limitado a convidados.

PANELAÇO
No último domingo, durante pronunciamento oficial em rede nacional de rádio e TV pela ocasião do dia da mulher, a presidente foi alvo de buzinaço, panelaço e vaias em ao menos 12 capitais: São Paulo, Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Vitória, Curitiba, Porto Alegre, Goiânia, Belém, Recife, Maceió e Fortaleza.

Nas janelas dos prédios, moradores batiam panelas e xingavam a presidente, enquanto piscavam as luzes dos apartamentos num movimento em parte orquestrado via redes sociais. Para o próximo domingo, movimentos de oposição ao governo organizaram um ato de protesto contra a corrupção na Petrobras e o governo Dilma que deve ocorrer em diversas cidades do país.

REUNIÃO COM LULA
A presidente irá aproveitar a viagem a São Paulo para se reunir com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda nesta quinta-feira e conversar sobre a crise política e de popularidade que atinge o governo.
Papa Bagre
10/03/2015 12:51
Boa Tarde, veja só o que está acontecendo em Ilhota, tirei do facebook.
"Daniel Bosi CAGA para os vereadores de Ilhota.
Amigos do face alertaram que Daniel e sua Esposa já se encontram no Aeroporto para viajar para Miami.
Mas como?, se a sessão da câmara de vereadores que vai autorizar ou não vai ser só no começo da noite de hoje, dia 10/03/2015.
Será que Daniel já tá sabendo do resultado?, ou será que já tá tudo dominado?, Será que até os vereadores já possuem preço?.
Parece que ele deixou isto para nossos vereadores."
Herculano
10/03/2015 12:39
PANELAÇO É REJEIÇÃO A VELHAS DESCULPAS, editorial do jornal O Globo

Governo precisa fazer política, conversando com todos, inclusive a oposição, porque a estabilidade econômica e política interessa a toda a sociedade

O panelaço que acompanhou na noite de domingo o pronunciamento à nação da presidente Dilma Rousseff, em regiões de cidades importantes como São Paulo, Rio e Belo Horizonte, continuou a ecoar segunda-feira.

Interpretar a manifestação como uma tentativa antidemocrática de um "terceiro turno" para as eleições do ano passado, termo empregado por Dilma e o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, é de nenhuma valia para o governo. Afinal, tanto a presidente quanto o ministro reconheceram, e não poderia ser diferente, que está em vigor a plena liberdade de manifestação.

Se não passa de insensatez de minorias desprezíveis conspirar contra uma presidente eleita e empossada sem contestações formais, cabe ao Planalto interpretar sem devaneios a mensagem transmitida na noite de domingo.

Culpar a "burguesia", a "elite branca", termos que fazem a alegria de militantes, fração ínfima da população, também em nada ajuda o Planalto. Queiram ou não, a barulheira feita em grandes cidades anteontem virou um fato político a ser considerado, e deveria levar o Palácio a uma reflexão sobre sua linha de comunicação com a sociedade.

O dramático resultado da pesquisa Datafolha sobre a popularidade de Dilma, realizada no início de fevereiro, já sinalizava para sérios ruídos nessa comunicação. Entre outros pontos, pesou na queda pela metade da popularidade da presidente em relação a dezembro - de 42% para 23% - o fato de ter sido constatado que ela disse uma coisa na campanha e, reeleita, passou a fazer outra.

Diante disso, embora defendesse, com acerto, o ajuste fiscal, não foi boa a ideia de insistir na inverosímil explicação de que a crise atual se deve aos ombros cada vez mais largos de uma "crise internacional" somada à seca. Ora, a Europa continua mesmo a patinar e a China cresce "apenas" a 7,5%, mas os Estados Unidos aceleram a recuperação, com a criação de centenas de milhares de empregos a cada trimestre. O Brasil do primeiro governo Dilma é que errou de política econômica, a qual a presidente tenta agora rever, e ainda bem.

Dilma demora a se curvar à necessidade de fazer política. Convocar o vice-presidente Michel Temer, do PMDB, para de fato auxiliar nesse campo é urgente. A chegada dele ajudará no manejo do quadro potencialmente grave de um Congresso sem Norte, em que seus principais dirigentes, os peemedebistas senador Renan Calheiros (AL) e Eduardo Cunha (RJ), com pedidos de inquérito no Supremo para serem investigados no petrolão, ameaçam usar a instituição em defesa própria, algo inaceitável.

O foco precisa ser a contribuição do Congresso ao ajuste nas contas públicas. Usar o cargo para ameaçar o Ministério Público com retaliações típicas do baixo clero é não entender o momento do país. Porém, para contornar esses obstáculos, o Planalto precisa dialogar, e com todos os partidos, incluindo o PSDB. A estabilidade econômica e política interessa a toda a sociedade.
Herculano
10/03/2015 12:36
OBSERVAÇÃO ADEQUADA

Leitor contumaz da coluna leu esta manchete numa coluna estadual: Lideranças querem Ferrovia passando pelo Vale do Itajaí.

E não se aguentou: se este Governo não consegue tirar do papel o Anel de Contorno de Gaspar, imagine uma ferrovia.
sidnei luis reinert
10/03/2015 12:35
Petistas já articulam renúncia de Dilma, reforma constitucional e guerra total aos inimigos da mídia



Edição do Alerta Total ? www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

Afetada psicologicamente pelo panelaço-buzinaço de domingo à noite, Dilma Roussef foi obrigada a justificar por que terá de almoçar hoje com o Presidentro Luiz Inácio Lula da Silva, certamente para discutir o indigesto tema da reação antecipada que o PT e aliados radicalóides programam, na sexta-feira 13, contra a megamanifestação popular prevista para domingo, dia 15. Novamente, Dilma faz o Brasil morrer de rir com seu argumento para beijar a mão de Lula - sempre acusado de mandar no desgoverno dela: "O presidente Lula é uma liderança que sempre contribui, porque ele tem noção de estabilidade e tem compromisso com o país. Ele não é uma pessoa que gosta de botar fogo em circo".

Só Dilma finge desconhecer que Lula já botou fogo no circo, seguindo aquela máxima de que "a alegria do Palhaço é ver o circo pegar fogo", quando rompeu criminosamente com a ordem democrática, no ato da ABI em defesa da Petrobras, ao convocar o emprego do "exército do Stédile" contra seus opositores e inimigos. Dilma também finge ignorar um movimento tático ousado que já começa a ser considerado por alguns cardeais petistas: a renúncia programada da Presidente da República, para evitar que o esquema saia do controle deles. Juristas abertamente ligados ao PT já tratam do assunto publicamente. A cúpula partidária aborda a questão "secretamente" - como se isto fosse possível no Brasil da arapongagem ampla, geral, irrestrita e ilegal.

O PT tem um plano B para enfrentar o desgaste político que chega ao extremo, na beira do impasse institucional que se aprofunda a cada dia, a cada delação da Lava Jato, a cada aumento da inflação, da carestia e do desemprego, e a cada bobagem dita e feita pelos dirigentes partidários e do próprio desgoverno. A "saída" petista seria investir, abertamente, naquela "revisão constitucional" que nunca se teve coragem de apresentar publicamente. O plano só esbarra no extremo desgaste do Congresso - sem legitimidade para propor mudança de qualquer coisa, enquanto os presidentes da Câmara e do Senado figuram como "investigáveis" no Petrolão. O "golpe" constitucional é visto como a única saída viável para o PT continuar sua hegemonia no Estado que vem aparelhando, de forma intensa, há mais de uma década.

A máquina nazicomunopetralhabolivariana ainda tem outras cartas na manga. A principal delas é aproveitar a crise econômica para arrasar, de vez, com os principais veículos de comunicação da chamada "imprensa golpista" que incomodam mais o regime da República Sindicalista. O plano consiste em cortes de publicidade oficial, cobranças de impostos (sempre em atraso) e pressões sindicais para ações trabalhistas de alto valor, junto com uma rigorosa fiscalização seletiva do Ministério do Trabalho nestas empresas. Os ataques também vão atingir as famílias que controlam os "feudos" midiáticos, ainda mais agora, porque estão aderindo e incentivando a onda de protestos e pedidos de impeachment. Na mesma linha, os petistas investem na criação de novos grupos de mídia, principalmente na área de internet, para que se tornem, em breve, candidatos a suceder as empresas que vierem a quebrar. Neste cenário de guerra, Globo e Abril devem se cuidar...

Enquanto o partido que a atura arma um golpe constitucional e midiático, Dilma demonstra fragilidade e absoluta falta de condição moral para continuar presidindo o País. Tanto que até acabou forçada a incluir o indesejável termo "impeachment" (que se popularizou) em seus discursos, como o de ontem: "Eu acho que há que caracterizar razões para o impeachment e não o terceiro turno das eleições. O que não é possível no Brasil é a gente não aceitar a regra do jogo democrático. A eleição acabou, houve primeiro e segundo turnos. Terceiro turno das eleições, para qualquer cidadão brasileiro, não pode ocorrer, a não ser que você queira uma ruptura democrática. Se quiser uma ruptura democrática, eu acredito que a sociedade brasileira não aceitará rupturas democráticas e acho que amadurecemos suficiente para isso. Eu acredito que a manifestação quem convocar convoque do jeito que quiser. Ninguém controla quem convoca. A manifestação terá as características que tiverem seus convocadores. Ela em si não representa nem a legalidade nem a legitimidade de pedidos que rompem com a democracia".

Dilma prosseguiu com sua indefensável defesa pessoal, na base da velha demagogia de sempre, fazendo a indevida comparação histórica entre o descalabro vivido agora e a tal "ditadura militar" a qual sempre recorre quando precisa se passar de "vítima": "Eu acredito que o Brasil tem uma característica que julgo muito importante e que todos nós temos de valorizar que é o fato de que aqui as pessoas podem se manifestar, têm espaço para isso e têm direito a isso. Eu sou de uma época em que, se a gente se manifestasse ou fizesse alguma coisa, acabava na cadeia, podia ser torturado ou morto. O fato de o Brasil evoluir, passar pela Constituinte de 88, passar pelo processo democrático e garantir o direito de manifestação é algo absolutamente valorizado por todos nós, que chegamos a democracia e temos de conviver com as diferenças, com as manifestações, o que não podemos aceitar é a violência. Qualquer forma de violência não podemos aceitar, mas manifestações pacíficas são da regra democrática".


O único probleminha, cara Presidenta Dilma, é que o Brasil, definitivamente, não é e nem nunca foi democrático. Por isso, nosso impasse institucional pode redundar em coisa muito pior que uma ditadura, com alto risco de guerra civil, já que os segmentos marginais e criminosos da sociedade nunca estiveram tão armados até os dentes quanto agora. O cenário de desgaste político e econômico nunca foi tão perigoso e imprevisível.
Herculano
10/03/2015 12:33
ELA ESTARÁ NA PRAÇA

O que está no facebook da professora (licenciada) e vereadora Andreia Symone Zimmermann Nagel, DEM?

Nesta quarta-feira, dia 12 de março, estarei na praça durante todo o dia, inclusive no horário do almoço, para conversar com a comunidade e ouvir as reivindicações. Ao comemorar 81 anos de aniversário, Gaspar está carente de muitas necessidades e melhorias. Participe, venha até a praça e contribua com a sua opinião!!! Vamos fazer esta reflexão e juntos buscar A CIDADE QUE A GENTE QUER...

Volto. A Andreia só está na praça porque foi humilhada, ridicularizada, enganada, traída e constrangida pelo PT. Quem a transformou ela em heroína foram Pedro Celso Zuchi, seu cunhado Antônio Carlos Dalsóchio, o campeão de votos José Amarildo Rampelotti, todos do PT e José Hilário Melato, PP. É uma vingança boba e sem noção que pode custar muito caro para todos do poder.

Gaspar não difere do que acontece no Brasil. Pena que aqui não se tenha pesquisas. Mas, ela seria cruel para a administração de Pedro Celso Zuchi e Mariluci Deschamps Rosa. O que se fala e se acusa aqui, só ignorante, analfabeto, desinformado, dependente e fanático acredita.
Herculano
10/03/2015 12:21
A GRANDE MENTIRA, editorial do jornal O Estado de S. Paulo

"A questão central é a seguinte: estamos na segunda etapa do combate à mais grave crise internacional desde a grande depressão de 1929." Foi com essa estarrecedora desculpa que Dilma Rousseff jogou no lixo todos os indicadores econômicos e se eximiu de qualquer responsabilidade pela grave crise nacional que o Brasil enfrenta depois de quatro anos de seu desgoverno.

Falando em rede de rádio e de televisão sob o pretexto de comemorar o Dia da Mulher, a presidente garantiu que, "como temos fundamentos sólidos", as "dificuldades conjunturais" são passageiras e começarão a ser superadas "já no final do segundo semestre deste ano". Os brasileiros não têm, portanto, com o que se preocupar, porque todas essas dificuldades "conjunturais" significam "apenas a travessia para um tempo melhor, que vai chegar rápido e de forma ainda mais duradoura". Oxalá!

A encenação mendaz de Dilma foi mal recebida. Seu discurso foi saudado por um panelaço em bairros de classe média das cidades mais importantes do País, mas também em suas periferias. Pronunciou-se a mesma classe média para a qual, segundo Dilma, os governos do PT contribuíram com um novo contingente de 44 milhões de brasileiros.

Parte importante da crise de governança que está levando o Planalto ao desespero e a população a se manifestar ruidosamente decorre da absoluta incompetência de Dilma que, para completar o desastre, entrou em rota de colisão com o maior partido de sua base de sustentação, o PMDB, praticamente jogando-o na oposição. Como se não bastasse, os antigos parceiros do Planalto na farsa do "Novo Brasil", vendo-se agora enredados até o pescoço no propinoduto da Petrobrás, resolveram criar uma farsa toda sua.

O PMDB acusa o governo de manipular o Ministério Público (MP) para desmoralizar alguns dos seus principais líderes, como Renan Calheiros e Eduardo Cunha, incluindo-os no pedido de investigação apresentado ao STF pelo procurador-geral Rodrigo Ja-not. Ora, pelo menos esta acusação não se pode fazer ao governo petista. Se tivesse o poder de manipular o MP e a Polícia Federal o governo Dilma teria forçado a exclusão de figurões petistas da lista de suspeitos do procurador-geral e também, obviamente, a inclusão de nomes de oposicionistas tucanos e democratas.

O que o PMDB pretende é criar confusão para comprometer os resultados da Operação Lava Jato. Para tal recorre sem nenhum constrangimento às acusações a Dilma e ao PT, com os quais os peemedebistas estão circunstancialmente de mal. Mas são todos farinha do mesmo saco - ou seja, do mesmo governo - tentando salvar-se do naufrágio de uma parceria que faz água por todos os lados.

O PMDB tem culpa no cartório, mas não é o principal responsável pela crise. A grande responsável pelo desastre é a presidente da República, como ficou claro em seu patético discurso do Dia das Mulheres. Atrás da sua soberba assoma a absoluta incapacidade de admitir os próprios erros, uma característica marcante de Lula e do PT que ela se encarregou de levar a extremos e que a torna uma governante medíocre.

Não reconhecendo os próprios erros, ela escamoteia a verdade, dissimula. E como uma mentira puxa outra, Dilma encontra-se hoje refém das fabulações com que tem insultado a inteligência dos brasileiros. Como a de afirmar, como fez no domingo à noite, que o seu é "um governo que se preocupa com a população", como se isso fosse uma exclusividade petista; ao dizer que "às vezes temos que controlar mais os gastos para evitar que o nosso orçamento saia do controle", exatamente o que ela nunca fez e que levou o País ao descontrole fiscal e à recessão econômica; ou então ao garantir que o País pode confiar no governo para controlar a crise econômica porque "queremos e sabemos como fazer isso", afirmação desmentida pela desconfiança com que os agentes econômicos encaram sua administração.

E é assim que, de mal um com o outro e cada um dissimulando, encenando, fabulando à sua maneira e de acordo com suas conveniências, o PT da desnorteada Dilma Rousseff e o ressentido PMDB de Michel Temer protagonizam a cena política que começa a abrir espaço para a participação das classes médias, sempre mais efetivas em momentos críticos do que os "exércitos do Stédile".
Maria
10/03/2015 10:05
Não acredito que uma pessoa q se diz "vereador", tem a capacidade de dizer para os professores procurar outro emprego.
Sendo q na sua família há professores. Uma pessoa q estava cursando direito, falar isso! Só se era direito pra burro, q inclusive sua filha tmb esta cursando, espero q não seja a de burro tmb. Ja pensou vereador se os professores de sua filha fizerem greve tmb, por melhoria de salario. oq sua filha vai fazer? nada, pq é uma burra.
Então, primeiro sinta na pele, pra depois falar oq vc falou e, lembre, que sem professoras não somos nada, é e isso q o governo que, um povo burro, pra q não veja oq estão fazendo.
Em questão de inauguração do CDI, acho eu q ja tinha sido inaugurado, se não me falha a memória, tando é q a diretora estava quase louca atras de mesas, cadeiras, panelas, pratos, talheres e , por ai vai,q iam começar as aulas e ela não tinha nada pra oferecer para seus alunos, onde simplesmente a prefeitura lhe entregou a chave e disse , "te vira".
roberto basei
10/03/2015 08:48
Então o vereador quis dizer que o Ex; Prefeito só foi prefeito porque era invejoso!
Herculano
10/03/2015 08:45
APÓS VAIAS, DILMA DIZ NÃO VER RAZÕES PARA IMPEACHMENT

Para presidente, 'terceiro turno' das eleições levaria a 'ruptura democrática'. Planalto teme que repercussão negativa de discurso na televisão estimule os protestos marcados para domingo, escrevem para o jornal Folha de S. Paulo Andreia Sadi, Valdo Cruz e Mariana Haubert da sucursal de Brasília

Surpreendida pelos ataques a seu pronunciamento na televisão no domingo (8), quando foi alvo de vaias e panelaço em 12 capitais, a presidente Dilma Rousseff disse não ver razões para seu impeachment e que um "terceiro turno" representaria uma "ruptura democrática".

Afirmando apoiar o direito da população de protestar nas ruas, a petista questionou os argumentos dos grupos que defendem seu afastamento, que participam da organização das manifestações marcadas para o próximo domingo (15) em várias capitais.

"Eu acho que há que caracterizar razões para o impeachment e não o terceiro turno das eleições", disse Dilma nesta segunda (9), após cerimônia no Palácio do Planalto. "O que não é possível no Brasil é a gente não aceitar a regra do jogo democrático", continuou a presidente.

"A eleição acabou, houve primeiro e segundo turno. Terceiro turno das eleições para qualquer cidadão brasileiro não pode ocorrer a não ser que se queira uma ruptura democrática", completou.

Questionada sobre as manifestações do próximo domingo, Dilma disse que é preciso "conviver com a diferença", mas não se pode "aceitar a violência". "Manifestações pacíficas são da regra democrática", afirmou.

A repercussão negativa do pronunciamento de domingo, quando Dilma defendeu o ajuste fiscal e pediu paciência à população, acendeu o sinal vermelho no Palácio do Planalto, que teme que o discurso sirva para estimular novos atos contra o governo.

Na avaliação de assessores presidenciais, o momento escolhido para o pronunciamento se revelou um equívoco, e o discurso irritou ainda mais a parcela da população contrária à petista, criando o risco de provocar uma onda como a ocorrida nas manifestações de junho de 2013.

Logo pela manhã, Dilma reuniu-se com o vice-presidente, Michel Temer, e seus auxiliares mais próximos para analisar a situação.

Ficou combinado que o ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil), convocaria uma entrevista para defender o governo. À tarde, a própria presidente decidiu tratar do assunto com os jornalistas.

Dilma também vai discutir as manifestações com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seu antecessor e padrinho político. Ela marcou um encontro com ele em São Paulo, nesta terça (10). Os dois devem almoçar juntos.

Na reunião da manhã desta segunda, Dilma ouviu de auxiliares que o panelaço do domingo foi semelhante às vaias que ela ouviu no Itaquerão, na abertura da Copa do Mundo, no ano passado.

Segundo ministros, na ocasião havia um grupo organizado a postos para protestar, mas o estádio foi ''contaminado'' e as vaias viraram uma ''onda'', assim como na noite do domingo. Nas palavras de um ministro, ''o vizinho'' não organizou, mas ''também decidiu bater panela''.

Na conversa com ministros, Dilma quis saber qual tinha sido a repercussão do pronunciamento no Nordeste. A preocupação do governo é que a petista esteja perdendo sua base eleitoral mais fiel, como mostram pesquisas internas, num sinal de que muitos eleitores estão arrependidos de terem votado nela.

LE CREUSET

Oficialmente, o PT tentou minimizar as críticas, dizendo que se tratava de um movimento de oposição e predominantemente organizado por membros da elite.

Na avaliação de integrantes do Planalto, os movimentos não foram espontâneos e se concentraram em áreas nobres das capitais, ou, como afirmaram, foi um panelaço com panela Le Creuset --numa referência aos caros utensílios de cozinha da marca francesa.

Reservadamente, dirigentes do partido disseram temer a extensão do panelaço para os protestos de domingo e afirmaram que não se pode ignorar o episódio.

Uma ala do governo diz que o Planalto não pode encampar o discurso mais raivoso do PT e que, neste momento, a melhor estratégia é mostrar abertura para o diálogo, pregando tolerância e respeito a divergências, mas sempre criticando qualquer defesa de impeachment.

A principal preocupação de aliados de Dilma é com São Paulo, onde se concentraram os protestos e reações ao PT e à presidente.

Petistas ouvidos pela Folha atribuem o desgaste de Dilma ao abandono da agenda política pelo governo.

Na avaliação dos interlocutores, o Planalto apresentou uma agenda em junho de 2013 e prosseguiu com as políticas públicas, mas perdeu a comunicação com a população.

No governo, um ministro diz que a tensão nas ruas se deve ao fato de que "ainda não saímos de outubro", referindo-se ao período eleitoral. Dilma ganhou a eleição presidencial por uma margem apertada contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG).
Herculano
10/03/2015 08:42
CATANDO INAUGURAÇÕES

Sem obras dignificantes para inaugurar na semana comemorativa dos 81 anos de emancipação de Gaspar, na quinta-feira está programado a "inauguração" de 150 metros de asfalto e drenagem pluvial da Rua Inês Baron, no bairro Coloninha.
Herculano
10/03/2015 08:38
MAIS UM PROBLEMA. VOCÊ ACHA QUE GASPAR ESTÁ IMUNE? OS HAITIANOS E AFRICANOS ESTÃO ORGANIZADOS E POR LIDERANÇAS POLÍTICAS. INVASÃO ESTRANGEIRA

Com medo de perderem vaga em abrigo, africanos entram em novo movimento de moradia e passam o dia em hotel abandonado no centro de São Paulo

O texto é de Felipe de Souza, para o jornal Folha de S. Paulo. Sete famílias de angolanos, congoleses e nigerianos ocupam um hotel abandonado na região central de São Paulo e integram o recém-criado MMBE (Movimento Moradia Brasileiro Estrangeiro).

Com medo de perder uma vaga no abrigo estadual onde dormem há três meses, elas agora passam o dia no imóvel na esquina da avenida Brigadeiro Luís Antônio.

A maioria dos estrangeiros sem teto chegou ao Brasil após fugir de uma guerra civil na República Democrática do Congo, em 2014.

Hoje, participam do movimento criado no último mês exclusivamente para eles.

O fundador e presidente do MMBE, o brasileiro Cícero Cláudio Facundo da Costa, 31, diz que o grupo surgiu devido à grande demanda de moradias para estrangeiros.

"Resolvemos criar um movimento sem restrição de nacionalidade porque há muita discriminação com estrangeiros. Resolvemos acolhê-los e dar assistência necessária."

Os únicos brasileiros que moram nos 17 cômodos do local são voluntários, como um pedreiro e um advogado.

A congolesa Amadi Luthia Lucie, 37, procurou o grupo após entender que seria despejada do abrigo Terra Nova, do Estado. Sozinha, ela deixou o país de origem há três meses num navio após se perder do marido e dos filhos durante um ataque armado.

"Quando começaram as bombas, corri com meu marido e meus seis filhos para a floresta. A mais velha, de 18 anos, morreu. Me perdi e não consegui falar com ninguém desde aquele dia", afirmou.

Ainda assim, Amadi não desanima com o fato de que, na ocupação, dormirá sobre um colchão velho e úmido num cômodo com entulho e infiltrações. "Aqui, pelo menos tenho comida, estudo português e acredito que vou conseguir um emprego logo."

Cada família pagou R$ 100 ao presidente do MMBE para participar do movimento. Ele disse que o dinheiro servirá para comprar telhas e encanamentos e pagar um porteiro para ficar no local.

A congolesa Elysee Makanzu, 33, está grávida de oito meses e passou a fazer parte do movimento sem-teto com medo de dormir na rua.

"Eu fugi da guerra sem meu marido e tenho que começar uma nova vida aqui. Tenho um CPF, carteira de trabalho. Só falta o emprego."

Já a angolana Isabel Matos, 19, que deixou o país em busca de um emprego, só voltará ao país para ver a família.

"A América é melhor que a África, mas agora meu sonho é conhecer a Europa", diz.

'ALICIAMENTO'
O secretário estadual do Desenvolvimento Social, Floriano Pesaro, disse que essas famílias não serão expulsas do abrigo. "O Terra Nova tem capacidade para 50 pessoas. Elas podem ficar três meses, mas é renovável por mais três e pode ainda expandir", diz.

Ele negou que a congolesa Amadi terá de deixar o local e diz que ela já tinha sido orientada a não entrar para o MMBE. "É evidente que há um aliciamento. Isso fere os direitos do refugiados, que estão sendo enganados, porque pagaram R$ 100 e vão pagar muito mais", afirmou.

A Prefeitura de São Paulo possui desde 2014 um Centro de Referência e Acolhida para Imigrantes, com capacidade para atender 110 pessoas.

Procurada pela Folha, a proprietária do imóvel, cujo valor venal é de R$ 6 milhões, não foi localizada.
Herculano
10/03/2015 08:36
OS DISCURSOS DE OCASIÃO

O internauta Denis Estevão postou o discurso da deputada Ana Paula Lima, PT, madrinha da administração de Pedro Celso Zuchi, PT. Ela defendia os professores estaduais das propostas de ajustes do governo do estado.

"Olha a Deputada Ana Paula (PT) está defendendo os professores na rede estadual em manifesto contra o estado SC por conta do salário e os contratos dos ACT'S, e, tem professor da rede estadual que tem cargo comissionado na PMG, e não reclama do seu partido, por conta da bocada, e quando os professores sai em manifesto em Gaspar contra a prefeitura, ele é capaz de se esconder.

Esse é o modo Petista de ser, fazem oposição dura, cega, atrasam todo e qualquer tipo de processo que não seja eles que vão construir, e quando estão no poder, não pode se opor a eles, isso é golpe, ditadura. Vereador!, não esquece que pra ser vereador tem que saber ler e escrever, e foi o professor que lhe ensinou"
Herculano
10/03/2015 08:31
PANELA DE PRESSÃO, editorial do jornal Folha de S. Paulo

Vaias durante discurso de Dilma prolongam radicalização eleitoral e mostram que cresce a insatisfação com seu governo

Convocados por meio de redes sociais e aplicativos de celular, os protestos simultâneos ao pronunciamento da presidente Dilma Rousseff (PT) no domingo à noite deixaram em segundo plano o discurso feito no Dia da Mulher.

O buzinaço e o panelaço registrados em pelo menos 12 capitais não eclodiram como reação ao que Dilma dizia no rádio e na TV. Tornando-se audíveis tão logo se formou a rede nacional, traduziam o quanto existe de exasperação com uma presidente que, vitoriosa nas urnas em outubro, nem bem deu início ao segundo mandato.

Não foi por coincidência que as manifestações se fizeram notar sobretudo em regiões nas quais a petista obteve menos sufrágios. De certa maneira, é a polarização acerba do período eleitoral que se estende para além da votação, quando, ao menos em tese, a radicalização típica da campanha perde muito de seu sentido.

Nas atuais circunstâncias, o prolongamento da exaltação ainda encerra um paradoxo. O ajuste nas contas públicas, principal iniciativa da presidente neste novo governo, era mais associado ao senador Aécio Neves (PSDB-MG), adversário da petista no segundo turno. Mais que isso, trata-se de medida crucial para a saúde da economia.

O remédio ora ministrado, mesmo que nas doses corretas, terá sabor amargo para a maioria; seu uso representa, além disso, uma traição para quem acreditou nas fantasias publicitárias da petista.

Enfrentando sérias dificuldades no Congresso, Dilma e sua equipe decerto sentiram necessidade de dar uma satisfação à população em geral, mas em especial a seus eleitores que, por enquanto, se mantêm distantes dos protestos.

O pronunciamento de domingo tinha precisamente o intuito de defender o ajuste: "Como o mundo mudou, o Brasil mudou e as circunstâncias mudaram, tivemos, também, de mudar a forma de enfrentar os problemas", disse Dilma.

Seria demais esperar que a presidente reconhecesse o quanto o descalabro econômico se deve a sua própria gestão. Ainda assim, e mesmo que tenham sido extravagantes ou falsas as explicações para a crise, a petista se permitiu níveis razoáveis de sinceridade.

Dirigindo-se ao espectador, afirmou: "Você tem todo o direito de se irritar e de se preocupar". Adiante, admitiu que as iniciativas em curso devem significar "alguns sacrifícios temporários para todos".

Dilma Rousseff finalizou sua intervenção em rede nacional pedindo apoio da população e do Congresso. É sintomático que, enquanto a presidente falava em união, uma parte da população respondia com vaias. O apito da panela de pressão indica que, para algumas camadas da sociedade, a insatisfação já beira o insuportável.
Herculano
10/03/2015 08:29
ERA UMA TRINCHEIRA PREFERENCIAL DOS QUE ESTÃO NO PODER, ESPECIALMENTE O PT. AGORA, A DEMOCRATIZAÇÃO PODE SER O ALGOZ DE QUEM QUERIA SER EXCLUSIVO E DEMONIZAVA A MÍDIA TRADIONAL. REDES SOCIAIS EXPÕEM TRINCHEIRAS POLÍTICAS

Panelaço contra Dilma convocado pela internet acirra ânimo da militância e PT vê financiamento da oposição. Pronunciamento e vaias mobilizaram mais internautas do que a lista dos parlamentares da Operação Lava Jato

Conteúdo do jornal Folha de S. Paulo. Uma batalha envolvendo críticos e defensores do governo Dilma Rousseff (PT) movimentou as redes sociais desde a noite deste domingo (8) e é vista como um prenúncio do que irá acontecer nos próximos dias, com as manifestações pró e contra a presidente previstas pelo país.

Orquestrado nas redes sociais, o panelaço que se ouviu em algumas cidades durante o pronunciamento de Dilma em rede nacional foi o estopim para a guerra virtual ganhar ainda mais adeptos.

A presidente foi vaiada em pelo menos 12 capitais durante discurso pelo Dia da Mulher. Na fala, ela defendeu o ajuste fiscal, pediu apoio da população e do Congresso e disse que as críticas contra o governo são "injustas".

Segundo a empresa de monitoramento Bites, os internautas comentaram mais o discurso presidencial do que a lista divulgada pelo STF (Supremo Tribunal Federal) na sexta com a relação dos parlamentares que serão alvos de inquérito por suposta ligação com a corrupção na Petrobras.

A Folha encontrou mensagens e banners publicadas no Facebook horas antes do pronunciamento, orientando os seguidores a vaiarem a presidente. A difusão nas redes sociais, utilizando também o aplicativo WhatsApp, foi feita pelos mesmos grupos que organizam a manifestação anti-Dilma do próximo dia 15.

Em nota, o PT afirmou que o panelaço fracassou ao tentar impedir que Dilma passasse sua mensagem. Ainda segundo o partido, tem "circulado nas redes clipes eletrônicos sofisticados", "o que indica a presença e o financiamento de partidos de oposição a essa mobilização".

Utilizando a hashtag #dilmadamulher, simpatizantes da presidente produziram na noite de domingo mais de 203 milhões de impressões (número de vezes que os posts ficaram potencialmente expostos no perfil do Twitter, que no Brasil tem 22 milhões de usuários). Os críticos de Dilma, que usaram as hashtags #vaiadilma, #foradilma e a expressão "panelaço" registraram 156 milhões no mesmo intervalo, segundo a Bites.

Na manhã desta segunda (9), a vantagem se inverteu, com 320 milhões de impressões no Twitter contra a presidente e 286 milhões a favor.

Em Petrolina (PE), o estudante Josué Lemos, 25, contou que só soube do panelaço pela TV. Dizendo-se irritado com a repercussão do caso, ele criou no Facebook a página "Sem Panelaço", cuja ideia é mapear todos os bairros do país onde não houve relato de vaias.

Os seguidores - mais de 2.000 em menos de 24 horas - alimentam a página relatando os lugares onde não houve manifestação contra a presidente Dilma Rousseff. Até o início da noite de segunda (9), eram mais de cem pontos em todo o Brasil.
Herculano
10/03/2015 08:24
REUNINDO AS FORÇAS

De Olivetti Salmória. O vice-governador Eduardo Pinho Moreira [PMDB e presidente estadual do partido] veio hoje a Lages, especialmente para conversar com o prefeito Elizeu Mattos [PMDB]. Chegou às 15 goras e só retornou próximo às 18 horas.

Veio conversar com ele a respeito do processo.

Pinho informou que uma equipe de advogados analisou todo o processo e segundo eles não caberia o afastamento e muito menos a sua prisão.

Embora o processo tenha sido aceito pelo Tribunal de Justiça, tem certeza que será inocentado no final.
Herculano
10/03/2015 08:21
"TIRAR DILMA NÃO ADIANTA NADA", DIZ FHC


O conteúdo é do jornal Folha de S. Paulo e Valor Econômico. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse que o impeachment de Dilma Rousseff não é uma saída para o país hoje, mas asseverou que "a continuidade dos acontecimentos" e os desdobramentos da crise vão desafiar as lideranças políticas "a sentir o momento".

FHC falou sobre o cenário que cerca a administração da petista durante debate promovido pelo instituto que leva seu nome, nesta segunda-feira (9), em São Paulo. Participaram da conversa o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) e o economista Ilan Goldfajn, do Itaú Unibanco.

Trechos da fala de FHC foram antecipados pelo site do jornal "Valor Econômico".

Por várias vezes, ao fazer paralelos com a situação atual, o ex-presidente recorreu à memória para narrar os momentos que antecederam a queda de Fernando Collor (então no PRN), em 1992.

"Fui o último a assinar [o pedido de impeachment]. Eu usava uma frase que uso até hoje: impeachment é uma bomba atômica. É pra dissuadir, não pra jogar", narrou.

"Mas nós jogamos a bomba. No começo não queríamos levar àquele ponto, mas tivemos que chegar [...]. Quer dizer, o processo [político] muda as posições da pessoas", concluiu.

Aloysio destacou duas diferenças entre os dois períodos: "Collor estava completamente esvaziado", disse.

"E segundo: já havia uma conjugação de forças prontas para o revezamento. O sr. [FHC] já era uma figura chave no segundo governo."

Logo depois, o senador disse que "hoje, essas condições não estão dadas". FHC afirmou que, nas condições atuais, "tirar a presidente não adianta nada". "Vai fazer o quê depois?", indagou.

O ex-presidente ressaltou que, apesar de não ver o impeachment como saída hoje, "também não pode deixar simplesmente que a sociedade avance sozinha".

"Ela vai necessitar que algumas vozes políticas expressem os seus sentimentos".

Para FHC, as bases política e econômica da gestão federal estão "espatifadas", o que engrossa o caldo de insatisfação social e o clima de imprevisibilidade sobre o futuro do governo Dilma.

"É tão complicada a situação que é imprevisível. Mas a opinião pública vai ter peso. A desvalorização simultânea do sistema econômico e do sistema político faz com que as pessoas façam isso, bater panela", afirmou, em referência ao panelaço que ocorreu em diversas capitais no domingo (8) durante pronunciamento de Dilma na TV.

'LEVY É TECNOCRATA'
FHC disse ainda que não vê interlocutores qualificados para resolver o impasse entre a presidente e o Congresso. Para ele, o ministro Joaquim Levy [Fazenda] será incapaz de convencer os parlamentares a aprovar o ajuste fiscal.

"O ministro Levy é um técnico, não é um político. Eu ia pro Congresso, ministro da Fazenda, mas era senador. Tinha autoridade moral pra enfrentar o debate. Quero ver um tecnocrata enfrentar o Congresso. Não enfrenta", sentenciou FHC.

Apontando caminhos, Aloysio disse que a oposição precisa trabalhar para oferecer propostas aos "órfãos" do governo Dilma. Para emplacar uma reforma política, por exemplo, pregou uma aproximação maior com o PMDB, cujos representantes na Câmara e no Senado vivem um conflito com a petista.

Aloysio disse que o impeachment não está "no programa" do PSDB e que quer ver Dilma "sangrar" até o fim do governo. "Seria tenebroso", respondeu FHC
Herculano
10/03/2015 08:17
"PP ACABOU" AFIRMA DEPUTADO ACUSADO DE RECEBER MESADA

Citado por doleiro e alvo de investigação no Supremo, Jerônimo Goergen (RS) chegou a chorar em entrevista. À Justiça Alberto Youssef disse que parlamentares da sigla recebiam para votar com o governo federal, escrevem Severino Motta, da sucursal de Brasília e Paula Sperb, de Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul

Investigado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) por suspeita de envolvimento em esquema de corrupção na Petrobras, o deputado federal Jerônimo Goergen (PP-RS)disse que o Partido Progressista "acabou".

Em coletiva de imprensa nesta segunda (9), acompanhado da família, o deputado chegou a chorar.

"Sempre tive uma postura de enfrentar isso [corrupção]. Tenho que andar na rua e ver a sociedade me questionando sobre o que sempre preguei. Isso machuca, machuca a gente", disse, chorando.

Para ele, não há solução para o partido. "Não há dúvida que o PP acabou", afirmou.

As suspeitas contra o deputado surgiram após depoimento do doleiro Alberto Youssef, que incluiu Goergen entre os deputados do PP que "com certeza" recebiam mesada do esquema.

"Não adianta dizer 'vamos limpar, vamos mudar'. Se com o [caso de Paulo] Maluf era difícil mudar, imagina com tudo isso [Lava Jato]?", diz Goergen, que chegou a pedir a expulsão de Maluf do partido quando era membro da juventude progressista.

Apesar de seis deputados do PP-RS constarem na lista de investigados pelo escândalo na Petrobras, para o deputado, o diretório estadual da sigla é diferente.

"Do PP gaúcho podemos nos orgulhar", disse ele.

Goergen, que deixou o diretório estadual do partido, afirmou que interpelará judicialmente Youssef para que ele prove seu envolvimento. O deputado diz que nunca conheceu o doleiro.

"Não vejo razão para meu nome aparecer. Se ele cita, ele obrigatoriamente tem que ter provas. Quero saber para quem entregou o dinheiro e quem recebeu", disse.

MESADA

Em depoimento, Youssef disse que parlamentares do PP que recebiam valores mensais do esquema da Petrobras fiavam "vinculados" a votar com o governo.

"O parlamentar não recebia por uma votação específica, mas os parlamentares que recebiam estes valores mensais ficavam vinculados a votar junto com a liderança, em favor do governo", disse.

Ainda segundo Youssef, líderes do PP recebiam entre R$ 250 mil a R$ 500 mil por mês. Ele cita o deputado Nelson Meurer (PR) e os ex-parlamentares Mário Negromonte (BA), João Pizzolati (SC) e Pedro Corrêa (PE).

O doleiro diz ainda que, para o restante da bancada, era reservado cerca de R$ 1,5 milhão ao mês, dividido entre os deputados pelo líder da sigla.

De acordo com Youssef, deputados deveriam ter conhecimento da fonte ilícita dos recursos recebidos, uma vez que o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa era "voz corrente no partido".

A Costa já foi oferecido um jantar com quase todos os integrantes da sigla presentes, relatou o doleiro.
Herculano
10/03/2015 08:11
PARA O LUGAR ERRADO

O vereador Hamilton Graf, PT, aprovou o requerimento 29/2015. Nele, questiona o funcionamento do atendimento do SAMU no município. Ele foi direcionado ao secretário de Estado da Saúde, João Paulo Kleinubing, PSD, com diversos levantamentos. Estes questionamentos poderiam ser feitos à própria secretária de Saúde do Município, Márcia Cansian, PT.
Herculano
10/03/2015 08:02
GOVERNO ENTREGA MENOS DE 14% DAS 6 MIL CRECHES PROMETIDAS COM O PAC 2

Uma delas vai ser "inaugurada" na semana que vem, no bairro Sete, a Dorvalina Facchini. Custou o olho da cara, levou quase quatro anos para ficar pronta e precisou sofrer diversas intervenções depois que a Soberana disse ter concluído a obra. Uma delas, foi neste início de ano para um novo estaqueamento, devido a instabilidade do terreno e que não foi corrigido antes da construção, apesar dos sucessivos alertas de especialistas.

O PT de Pedro Celso Zuchi, José Amarildo Rampelotti e Antônio Dalsóchio não terá a presidente Dilma Vana Rousseff, que anda percorrendo o Brasil inaugurando obras para se reestabelecer na popularidade que perdeu e não se conforma.

Ela poderia também vir aqui inaugurar aquele muro de capim no morro do Samae e que passou em branco. Poderia substituir a ponte do Vale que está empacada e ninguém quer se lembrar dela. O dinheiro sumiu na burocracia, segundo o prefeito diz nas suas entrevistas onde ninguém questiona corretamente este assunto.

O PAC 2 começou junto com o primeiro mandato do governo Dilma. Apesar de conter a promessa da construção de cerca de 6 mil creches durante os quatro anos, reafirmada nos debates eleitorais, a meta não foi alcançada. Das 5.772 creches e pré-escolas previstas pelo governo federal para serem entregues até o fim do ano passado, apenas 786 foram concluídas, menos de 14%.
Herculano
10/03/2015 07:53
O PAÍS E O ESTADO SE ESFACELANDO E OS POLÍTICOS PENSANDO NELES E NO PODER

O ex-governador e atual senador Luiz Henrique da Silveira, PMDB, na notícia que espalhou nos pequenos jornais do interior, afirmou que o PMDB será candidato cabeça de chapa ao governo do estado na próxima eleição e terá o PSD, de vice. LHS, na mesma entrevista, falou que quer reeditar a Tríplice Aliança com o PSDB, como no tempo do seu governo de dois mandatos.
Herculano
10/03/2015 07:49
"CRISE CHEGOU A SANTA CATARINA" AFIRMA SECRETÁRIO DA FAZENDA


O Estado arrecadou R$ 3,24 bilhões no primeiro bimestre de 2015, um crescimento de 6,12% em relação ao mesmo período do ano passado. O desempenho ficou abaixo da inflação, 7,14% segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA). Em fevereiro, o crescimento foi de 4,27%.

"A crise econômica chegou a Santa Catarina, refletindo na arrecadação, embora o impacto ainda seja menor do que temos visto nos principais estados do país. É um sinal de alerta, com certeza", afirma o secretário da Fazenda, Antonio Gavazzoni.

O fisco de Santa Catarina não registrava um crescimento abaixo da inflação desde abril de 2013. Na época, o Estado sofreu o impacto da unificação das alíquotas de importação, definida pela Resolução 13 do Tesouro Nacional, e da redução da tarifa de energia em 19,13%, determinada pela Medida Provisória 579 da Presidência da República.

Em 2014, com exceção de janeiro (crescimento de 9,89%), o resultado da arrecadação esteve sempre na casa de dois dígitos, chegando ao pico de 16,52% em março. No acumulado de 2014, o crescimento da receita tributária foi de 11,34%.
Herculano
10/03/2015 07:13
Nota Oficial do Sintraspug - Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público de Gaspar.

DESRESPEITO AOS PROFESSORES

A Prefeitura Municipal de Gaspar, através de sua Secretaria de Educação, publicou em seu informativo ?Ensino Fundamental?, do mês de Fevereiro de 2015, uma tabela de uma suposta média salarial dos professores, a qual apresenta os seguintes valores: Professor - Magistério R$ 2.950,93 com Vale Alimentação; Professor com Graduação (licenciatura plena) R$ 3.405,84 com Vale Alimentação; Zelador R$ 1.716,85 com Vale Alimentação; Merendeira R$ 1.731,18 com Vale Alimentação; Agente de Serviços Gerais R$ 1.672,42 com Vale Alimentação; Professor com especialização R$ 3.992,82 com Vale Alimentação.

O Sindicato, vem, através desta nota, informar que referidos valores não são verdadeiros. Isto porque, os valores apresentados não refletem a realidade do Município, mas apenas de alguns profissionais, que já estão no final da carreira e que possuem vários acréscimos salariais (triênio, progressões, entre outros). Além do mais, não é contabilizado no informe os professores ACTs, que representam a maior parte da categoria.

Além deste absurdo publicado pela Prefeitura, a classe dos professores ainda é obrigada a ouvir o vereador Antônio Carlos Dalsochio (PT) dizer que: "E esse professor, se estiver com inveja do salário do prefeito, faça como o ex prefeito Francisco Hostins candidate-se em 2016, que dai ele poderá receber 16, 17 ou 18 mil reais. Se ele não estiver satisfeito com o salário de professor, saia da sala de aula, procure outra ocupação."

Esta é a valorização que o vereador Dalsochio dá aos professores. Este Sindicato repugna referido pensamento, não é sugerindo que professores saiam da sala de aula que se resolve o problema educacional deste país, vereador. Muito pelo contrário, a realidade da sala de aula é dura, não é fácil ser professor em um país em que os pais pedem explicação para os professores sobre as notas de seus filhos e não aos próprios filhos, em que o desrespeito assombra a sala de aula, mesmo assim, o professor está lá todos os dias, para que o seu filho, vereador, possa um dia ter uma profissão.

Os professores, vereador, são os primeiros agentes emancipatórios de qualquer cidadão. Desculpe, senhor vereador, mas as grandes nações, referências em educação, não atingiram o patamar que estão com altos salários de vereadores, prefeitos, governadores, deputados, senadores ou presidentes da República, mas sim com a valorização da educação. Uma lástima que ainda tenhamos que ouvir essas asneiras que o senhor perpetua pela Câmara de Vereadores, os professores de Gaspar merecem, no mínimo, um pedido de desculpas de sua parte. Certamente, vereador, os seus professores estão decepcionados com o senhor.
Herculano
10/03/2015 07:11
NÃO É NOVO?

A agência da Caixa Econômica saiu de um local tradicional e num prédio antigo para um recém inaugurado e feito sob medidas.

Pois é. Ontem, por pouco não acontece um desastre. A caixa d'água do prédio estourou e tudo se inundou. E o gato subiu no telhado.
Herculano
10/03/2015 07:04
DEVAGAR COM O ANDOR, por Bernardo Mello Franco para o jornal Folha de S. Paulo

Concordando-se ou não com os manifestantes, Dilma Rousseff deu motivo para as vaias, o buzinaço e as paneladas de domingo. A presidente mentiu na campanha, nomeou um ministério que envergonhou seus próprios eleitores e sumiu na hora das más notícias. Reapareceu com um pronunciamento fraco e palavroso, sem qualquer autocrítica sobre os erros do governo.

Em longos 15 minutos, Dilma repetiu a ladainha da "crise internacional", recurso batido para se eximir de culpa pelos problemas. Abusou dos eufemismos ao chamar cortes duros de "correções e ajustes". E avisou que vai "dividir o esforço" com a sociedade, sem ter feito sua parte para reduzir o gasto público.

Por fim, disse que "não havia como prever" a duração da crise. Nem parecia a candidata que, há poucos meses, negava a realidade e chamava de "pessimildo" quem alertava para o descontrole nas contas públicas.

Pior que o discurso, só a escolha da data para ir à TV. Na sexta-feira, a lista de Janot havia empurrado a bomba para o Congresso. Em apenas dois dias, Dilma trouxe-a de volta ao seu colo. O foco da crise voltou a ser ela, e não as acusações contra os presidentes da Câmara e do Senado.

A reação do PT ao panelaço foi tão desastrosa quanto o pronunciamento. Um dirigente do partido falou em "orquestração golpista" da "burguesia" e desqualificou os manifestantes, como se todos fossem marionetes da oposição. Quem estava insatisfeito e não foi à janela ganhou novo estímulo para sair de casa no dia 15.

Apesar da incrível sequência de erros, nada justifica a tentativa de direcionar os novos protestos para um processo de impeachment. Dilma acaba de ser reeleita nas urnas e ainda não há, segundo o ministro Teori Zavascki, "indícios mínimos" de que tenha entrado na farra do petrolão.

Afastar um presidente é coisa séria. Ainda mais quando estão na linha sucessória dois políticos suspeitos de receber propina do esquema que varreu os cofres da Petrobras.

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