27/03/2015
ESTATUTO FERIDO I
Na segunda-feira está marcada uma Assembleia Extraordinária na Acig ? Associação Empresarial de Gaspar. Sete e meia da manhã (?). Para quê? Entre outras, regularizar a entidade. E regular, eleger sua nova diretoria e conselhos. O seu atual presidente José Eduardo de Souza não é, de direito, legalmente eleito segundo os estatutos. É apenas de fato. Hum! E todos os seus atos ? inclusive os administrativos e perante aos bancos e se eles acionarem os seus compliances- são nulos. E como se chegou a esta situação vexatória? Devido à obstinação do PT para instrumentalizar e aparelhar a Acig, retirando-lhe a sua autonomia e a voz que tinha no Vale, nos canais de poder e nos de comunicação, sem ser uma extensão da administração de Pedro Celso Zuchi.
ESTATUTO FERIDO II
Quem armou tudo isso? Rodrigo Fontes Schramm, o que terminou com a Expogaspar. Ele era o tesoureiro na diretoria de Samir Buhatem (2006/08). Samir liderou campanhas para recuperar fisicamente o Hospital (e conseguiu), buscar o Instituto de Educação para o Bela Vista (e conseguiu) e a ponte do Vale (e conseguiu).Essas duas últimas em campanhas casadas com a Acib, de Blumenau, à época presidida por Ricardo Stodieck. Só não conseguiu os incentivos fiscais para a Procwork e que Rodrigo tramou contra. Na reeleição de Samir (2008/2010), Rodrigo saiu embirrado. Fortaleceu a Ampe. De lá, comandou a ruína da Acig para desmoralizar Buhatem, fazer sucessores aos moldes da administração petista.
ESTATUTO FERIDO III
Para torná-la menor e submissa, uma entidade que já teve como presidente Vilmar de Oliveira Schürmann e chegou a fazer de Francisco Mastella presidente da Facisc, o plano consistiu em passar por cima do estatuto e humilhar o ex-presidente Samir Buhatem. Seu nome desapareceu do Conselho da entidade na ?eleição? de José Eduardo de Souza em 2014. Ele substituiu Rogério Alves de Andrade, sucessor de Buhatem. Ignorou-se, por teimosia, a obrigação estatutária de ter no Conselho os ex-presidentes regularmente eleitos da entidade. Agora, querem consertar. E por quê? Porque se descobriu que o atual presidente é apenas de fato, não de direito, não tem mando e ninguém poderá ter mando na Acig sem essa regularização. Ou seja, vão ter que voltar atrás e engolir Samir.
ESTATUTO FERIDO IV
O que se pretende ?colocar? na Ata desta segunda-feira? ?Ratificação dos termos e deliberações contidas na ?Ata de Eleição e Posse Biênio 2012/14? de 14/05/2012?. Hum! Ratificação? Por quê? Porque foi incompleta pelos fatos que já expliquei. Outra pérola do rascunho da ata armada: ?Por tratar-se de ato realizado há mais de dois anos, portanto já consolidado, a Assembleia resolve, por unanimidade, para finalidade exclusiva de cumprimento das exigências do Serviço Registral de Gaspar/SC, (i) informar que referida assembleia ordinária não foi realizada dentro do prazo estatutário por inércia da diretoria da época, (ii) ratificar todos os atos e deliberações tomadas naquela ocasião, bem como, por via de consequência, ratificar todos os atos e deliberações dos membros eleitos na ocasião, no exercício de fato dos respectivos cargos, e (iii) requer a dispensa do cumprimento das demais exigências registrais, porquanto, pelo motivo exposto, não faz mais sentido o cumprimentos das mesmas?. Como assim? Se não faz mais sentido, por que regularizar? Por que estão tratando o atual como presidente de fato? E para completar: a culpa é de Rogério? É o que relatará a ata. No PT, a culpa sempre será dos outros. Acorda, Gaspar!
No desfile do dia 18, o protesto que se escondeu. Há 20 anos há um projeto de dança nas escolas. Só agora abriram uma vaga, para dez existentes. E nem professores serão, mas ?arte educador?. A manobra se deu na Câmara no final do ano passado e feita pelo vereador José Amarildo Rampelotti, PT, a serviço da prefeitura, acusam os professores de dança que mais uma vez estão dançando.
TRAPICHE
A Câmara aprovou os reajustes dos funcionários públicos de Gaspar do modo que o PT e Pedro Celso Zuchi queriam. O Sintraspug concordou. E de carona, os vereadores tomaram para si e os seus igual reajuste.
A Câmara de Gaspar está com um novo site. Aparentemente tudo velho com cara de novo.
Sem concorrente. O PT até ensaiou, mas Ivanilde Rampelotti é a candidata única do Sindicato Rural de Gaspar. O secretário de Agricultura e futuro gerente da secretaria de Desenvolvimento, Alfonso Bernardo Hostert, PRB, vai ter que engoli-la mais dois anos.
Aí tem. Vereador Luiz Carlos Spengler Filho, o Lu, do PP, quer saber do prefeito Pedro Celso Zuchi sobre a policlínica e que está à meia boca: a) Qual o custo total da obra? b) Qual o custo total dos equipamentos e utensílios que foram colocados nessa unidade de saúde? c) Qual a origem dos valores que custearam a obra e os equipamentos? d) Esses valores vieram para qual destinação? e) Quais as especialidades que serão oferecidas à comunidade? f) O corpo clínico está completo, podendo atender à comunidade em todas as especialidades tidas como obrigatórias, ou ainda faltam às contratações de profissionais? g) Quais são as áreas que estão faltando? h) A unidade já possui todos os alvarás de funcionamento? I) ou quais os alvarás faltantes?
Do leitor Roberto Basei. ?Estanho, muito estranho! Na sexta feira. dia 20/03/2015, indo ao meu trabalho às 6h40min. Passei pelo Centro para desviar do trânsito e em frente ao posto de Saúde observei um movimento, um aglomerado de pessoas que se estendia quase até o início da Rua São José. Pensei: deve ter ocorrido um acidente e são curiosos! Grande engano da minha parte. Era a fila para consultas ou marcação de consultas no posto de saúde?.
?O que acho estranho nisso é: quando o Hospital não era aparelhado [PT] e sobrecarregado, não havia o atendimento no Posto do Centro. Era para causar-lhe a falência? E aí arrumar motivos para o aparelhamento? Alcançados os objetivos, forçam as pessoas ao atendimento pelo Posto, justificando assim a boa administração aparelhada do Hospital, mas assim castigam o povo de Gaspar duas vezes por picuinhas políticas! Até quando??
Não caiu bem entre os funcionários da secretaria de Saúde a indicação de Cleones Hostins para substituir a Márcia Adriana Cansian, cuja saída anunciei aqui em primeira mão.
Decididamente não foi uma boa semana para o PT da mesma cepa de Blumenau. Vereadores de Blumenau de outros partidos conseguiram os mandatos de volta no TSE; Pedro Celso Zuchi teve contra si consagrada uma Ação Civil Improbidade Administrativa; seu ex-braço direito, Mário Wilson da Cruz Mesquita, conseguiu de volta na Justiça o que botou na caixinha do partido; e seu outro ex-auxiliar na mesma procuradoria geral, Paulo Roberto Eccel, foi cassado como prefeito de Brusque pelo TSE.
Edição 1673
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