Por Herculano Domício - Jornal Cruzeiro do Vale

Por Herculano Domício

17/04/2015

DISTRIBUINDO OS CULPADOS I

O PT de Gaspar, comandado pelo de Blumenau e lá liderado por Décio Neri e Ana Paula de Lima, começou a distribuir o desastre que se cobra por aqui. Malandragem para uma realidade crua anunciada há muito. Como se fosse o dono do mundo, PT aqui e alhures, arrogante, achando que nada o abalaria na sanha de perpetuação do poder, sempre assumiu egoisticamente as conquistas. O Brasil está sendo revisitado, inclusive o ?nunca antes neste país?. O PT está nu e sem tesoureiro. E o presidente do PT de Gaspar, líder da bancada na Câmara e campeão de votos, José Amarildo Rampelotti, mudou também o tom e o discurso. Pediu aos demais partidos para assumirem a parte que lhes cabe neste desastre. 

DISTRIBUINDO OS CULPADOS II

Para Rampelotti, em discurso que fez há dias na Câmara, lembrou que o PMDB, PSD e PP são sócios no governo de Dilma Vana Rousseff, foram no de Luiz Inácio Lula da Silva. E para ele não adianta os daqui fingirem que não. Para Rampelotti, no apelo rancoroso que fez da tribuna, todos  daqui devem assumir a responsabilidade nesse desastre e nas dúvidas que até distribui cadeia para parte dos envolvidos. Os vereadores Jaime Kirchner, Ciro André Quintino, Marli Iracema Sontag, Ivete Mafra Hammes, José Hilário Melato, Giovano Borges e Marcelo de Souza Brick ouviram calados. Apesar de alguns deles fazerem oposição conveniente ao prefeito Pedro Celso Zuchi, PT, sabem que a cobrança tem lá a sua procedência. 

DISTRIBUINDO OS CULPADOS III

Lá pelas tantas, Rampelotti bem lembrou a ingratidão do PP. A verba para a conclusão da ponte do Vale, como sempre escrevi aqui e o PT ? incluindo Rampelotti - tentou esconder nos discursos marotos, foi de responsabilidade do PP, em cria-la (via a gasparense honorária Ideli Salvatti, PT) e desaparecer misteriosamente com ela contra a cidade e a região. Mas, a qual PP Rampelotti se referia neste caso específico? Faltou esclarecer. E o fez mais uma vez para causar confusão entre os desinformados. 

DISTRIBUINDO OS CULPADOS IV

Não foi o PP de Esperidião Amim Helou Filho e Luiz Carlos Spengler Filho, por exemplo, mas o PP de João Alberto Pizzolatti Filho, que desistiu de se reeleger a deputado Federal e está todo envolvido com a Operação Lava Jato, e o de José Hilário Melato, presidente da Câmara. Eles sempre foram gêmeos com o poder do PT Federal e o daqui. Então, Rampelotti não tem muito do que reclamar. Tanto que para manter Melato na presidência, o PT de Rampelotti rompeu e traiu um acordo que ele próprio montou para dar a presidência da casa a Andreia Symone Zimmermann Nagel, DEM. O PT paga pela trama, pelos erros, arrogância e egoísmo. Na hora do desastre sem remédio, está compartilhando. Apenas mais uma cena no jogo dos espertos aos desinformados. 

TRAPICHE

Esta biblioteca da Furb mantem uma estranha atração. Funcionário público que deveria estar trabalhando, gazeteia serviço aqui e namora lá em Blumenau. Desculpa dos subordinados daqui quando o funcionário é demandado e está ausente: ?ele está em reunião externa?. Hum!

A vereadora Ivete Mafra Hammes, PMDB, está se licenciando da Câmara. Vai tratar da saúde. Ela contou a razão aos vereadores e os emocionou. Ivete, guerreira, já superou há pouco tempo um câncer na mama. Desta vez o tratamento será na coluna. 

Diante de tanta má notícia, o prefeito Pedro Celso Zuchi, PT, resolveu fazer manchetes esta semana. Foi à rádio e anunciou o empenho de R$14,7 milhões de verba do Ministério da Cidades para terminar a ponte do Vale. Primeiro este dinheiro mal dá para pagar o que a prefeitura já deve à empreiteira mineira Artepa Martins, não a pagou e fez ela ir embora.

Segundo, para terminá-la, pela concorrência faltam R$21 milhões, no mínimo, sem os aditivos e as alças para salvar as vidas do povo da Margem Esquerda. Terceiro, o prefeito sabe que empenhar não significa liberar a verba, mas é um bom caminho. E finalmente: a ponte dos Sonhos em Ilhota ainda não parou e pode abrir antes do que a de Gaspar.

 PT faz a propaganda enganosa. É ?dono? do Pátria Educadora. Só para os ignorantes e fanáticos. Quando é para pôr o marketing à prova, a realidade se desnuda de outra forma. Em Gaspar, para aparelhar o Conselho Tutelar e incorporar os sem conhecimento que manipula, mudou a lei. Para ser candidato a conselheiro(a) era preciso ter Ensino Superior. Ao invés de avançar, houve retrocesso. Tudo feito entre poucos e mudaram para se ter apenas o Ensino Médio. 

Alertado por gente séria, o Ministério Público (Mônica Lerch Lunardi) correu atrás e a secretaria de Desenvolvimento Social teve que retroceder. Foi publicada uma errata do edital. Lá entre outras coisas voltou a exigência do curso superior, os votantes têm que ser eleitores em Gaspar (e não apenas residir), as inscrições foram prorrogadas até dia 30 de abril e a posse, em vez de ser em meados de dezembro deste ano, será no dia 10 de janeiro do ano que vem.

Agora é definitivo. A Lagoa não faz mais parte da superintendência do Belchior.  

Ilhota em Chamas. O prefeito Daniel Christian Bosi, PSD, conseguiu derrubar na Justiça a liminar que bloqueava seus bens, numa Ação Civil Pública por Improbidade Administrativa e movida pelo Ministério Público de Gaspar. 

Ilhota em Chamas. A lei do Nepotismo causa o maior frisson na Câmara. Interesses familiares tentam vetá-la. E para completar, os vereadores Luiz Fischer e Almir Aníbal de Souza, ambos do PMDB, acabam de ingressar com uma representação contra o prefeito Daniel Christian Bosi, PSD, apontando os que ele empregou e que são parentes diretos de políticos empregados no município. Segundo os vereadores, isto afrontaria a Súmula 13 do Supremo Tribunal Federal.

Mas, o que mesmo os vereadores Marcelo de Souza Brick e Giovano Borges, PSD, foram fazer em Brasília?  Marli Iracema Sontag, PMDB, foi foi no lugar da Ivete acompanhar a deputada Dirce Heidercheit. O que foi que a cidade ganhou com essa viagem? Acorda, Gaspar! 

Audiência da expansão do perímetro urbano de Gaspar feita na terça-feira à noite, baixo quórum, deixou bem claro que cumpria uma formalidade a contragosto de muitos. Mais: expansão tem endereço certo.

Edição 1679

Comentários

Herculano
20/04/2015 16:40
SITE DA CUT É INVADIDO POR QUEM QUER A TERCEIRIZAÇÃO

A página na internet da Central Única dos Trabalhadores (CUT) em Brasília foi invadida por hackers nesta segunda-feira (20). Ao tentar acessar o endereço virtual, abre-se a página com a frase "CUT, você não nos representa".

Na página hackeada ainda há a seguinte afirmação: "Não há mais como frear as massas revoltosas, manobra-las sindicalmente para que sirvam a seus interesses eleitoreiros. A crise econômica e política que se apresenta abre caminhos para que as massas rompam cada vez mais com suas direções e escolha o caminho da luta e não da conciliação".
sidnei luis reinert
20/04/2015 13:16
Dois anos de governo Nicolás Maduro na Venezuela...

- inflação de 68% (contra 20% no início do mandato)

- escassez crônica de produtos básicos

- plano de racionamento em Caracas de 3 dias por semana sem água

- PDVSA, estatal petrolífera, entregando metade do que era sua meta de produção para este ano

- tornou-se o segundo país mais violento do mundo, atrás somente de Honduras em número de homicídios

#VoltaChávez?

De quinta-feira para cá, o FMI (Fundo Monetário Internacional) sediou em Washington um evento fechado de suma importância.

Dele participaram os principais ministros da Fazenda, incluindo o brasileiro Joaquim Levy.

A principal conclusão do encontro? Teremos um " efeito em cascata disruptivo" sobre a economia global, logo que o Fed aumentar a taxa de juros dos EUA.

Resumindo: Aqui na economia brasileira, estaremos em breve logo atrás da economia falida venezuelana.
#chupavenezuela
sidnei luis reinert
20/04/2015 12:54
Cartel do Mimimi salvará o PT????????????


Edição do Alerta Total ? www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

Que P... é essa????????????? O escândalo da Lava Jato pode render um "sofá" caríssimo para o Partido dos Trabalhadores. Nos bastidores políticos e judiciários, rola um plano que merece ser considerado a piada política do século. Cogita-se em aplicar entre R$ 150 milhões a R$ 200 milhões em multas por uso indevido de dinheiro de corrupção que o PT teria gasto em campanhas eleitorais. Em troca desta "punição", o partido não correria risco de ser extinto. E PT saudações... Porque o Cartel do Mimimi pede passagem...

A qualquer custo, o PMDB está decidido a mostrar como uma Prostituta tem capacidade dar porrada no PT - aquele cliente-parceiro que lhe paga bem. Já o PSDB alterna a postura ofensiva de um marido traído pelo PT com a daquele amante sem coragem de romper definitivamente com a relação, já que ambos vêm de um mesmo passado romântico com a ideologia socialista ou social-democrata, em relacionamento patrocinado pelos "Diálogos interamericanos" da vida. Em comum, tanto PMDB quanto PSDB não derrubarão Dilma, e nem destruirão o PT.

O recado dado pelas lideranças dos dois partidos no 14° Fórum de Comandatuba, na Bahia, foi inteiramente a favor desta espécie de "cartel" político para blindar o PT contra a destruição. Vide o que proclamou o ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso: ?O PT tem que coibir os abusos que ele próprio fez, a sociedade tem que ser contra esses abusos e corrupção, mas não se pode fechar o PT, não tem sentido. Eu sou contra porque o PT é um partido importante, contribuiu em muitos momentos da política brasileira?.

FHC também descartou a tese do impedimento político de Dilma: ?Impeachment não pode ser tese. Quem diz se houve uma razão objetiva é a Justiça e a polícia. Os partidos não podem se antecipar a tudo isso, não faz sentido. É precipitação. É especulação dizer que Dilma pode ser responsabilizada pelas pedaladas". Já o líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima, discordou de FHC e avisou: ?Falo pela bancada que lidero no Senado, que o PSDB está fundamentando o pedido para o impeachment de Dilma. Não faltará coragem à oposição do Brasil para construir um País melhor?.

Outra prova de que o "morde e assopra, para acuar Dilma" está em vigor foi a declaração do inimigo declarado dela, Eduardo Cunha. O presidente da Câmara e um dos caciques do PMDB ficou em cima do muro sobre o eventual pedido de impeachment gerado pelo descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal, através das tais "pedaladas: "O que vocês chamam de pedalada é a má prática das contas públicas, de adiar pagamentos pra fazer superávits primários que não correspondem à realidade. Isso vem sendo praticado ao longo dos últimos, 10, 12, 15 anos, indefinidamente. É um erro com o qual eu não concordo, mas eu, sinceramente, não vejo isso no mandato passado para sustentar um pedido de impeachment. Mas vamos analisar com todo o respeito qualquer pedido que vier".

Ou seja, Dilma continuará sendo empurrada, à força, para as cordas, mas o risco de acabar na forca é politicamente reduzido. Só o que pode mudar o humor dos congressistas é se a aumentar a pressão gerada pela insatisfação popular diante da crise econômica. O cartel do Mimimi da politicagem já dá sinais de que não incentivar (e muito menos incentivar) os movimentos de rua. Mas isto não assegura que possa impedir a ira espontânea do povo, literalmente pt da vida com a carestia, inflação, desemprego, impostos altos, endividamento descontrolado e juros assassinos que inviabilizam o crédito para o consumo e produção.

O dilema de Dilma é mais econômico que político. Todos os partidos apostam em uma variável perigosa para a sobrevivência ao atual momento de impasse institucional - com risco de ruptura que preferem não enxergar. Eles jogam com o tempo... Avaliam que, se a crise for domada pelas medidas de austeridade fiscal do Joaquim Levy (o que ninguém garante), a população tende a cair no esquecimento e diminuir as broncas contra o governo. Essa "tese" complicada nem leva em conta o estouro de denúncias de corrupção ainda mais graves que as descobertas ou deduradas na Lava Jato...

Concretamente, o cenário é tétrico para o brasileiro que estuda, trabalha e produz. Para a desqualificada classe política, apesar do desgaste e da insatisfação popular, tudo fica do mesmo jeito. Até quando a maioria dos brasileiros suportará este "mais do mesmo", que fica cada dia pior para o lado mais fraco da corda?

Eis a grande questão a ser respondida pela História, com direito a 13 interrogações para ver se temos sorte com a resposta correta, o mais depressa possível...
Herculano
20/04/2015 08:10
AS FIANANÇAS DE DILMA, por Valdo Cruz para o jornal Folha de S. Paulo

No início de 2014, ouvi o seguinte relato, reconfirmado na semana passada. Grandes empresários estavam sendo procurados pelo tesoureiro petista João Vaccari Neto para tratar de doações para a campanha de Dilma Rousseff.

Desconfiados, já que ainda não havia um nome oficial escolhido, os doadores entraram em contato com assessores da presidente para checar se Vaccari estava realmente habilitado para tratar de tal tarefa.

Receberam de Dilma um sonoro não, com o recado de que ele cuidava das finanças do seu partido, não das de sua campanha - para a qual ainda seria escolhido um tesoureiro, missão delegada depois ao atual ministro Edinho Silva.

Bem, Vaccari hoje está preso, Dilma de fato buscou mantê-lo distante da estrutura de seu comitê eleitoral, só que R$ 31 milhões saíram das doações arrecadadas pelo PT e foram parar nos cofres da campanha presidencial da petista no ano passado.

Ou seja, mesmo não querendo Vaccari por perto, por quais motivos exatamente não sei, ele acabou contribuindo de uma forma ou de outra com a saúde financeira de sua eleição. Dizem que isso ocorreu porque estava faltando grana nos cofres da campanha dilmista.

O fato é que o hoje ex-tesoureiro petista voltou a assombrar o Palácio do Planalto, num momento em que acreditava ganhar fôlego para reagir, depois que os protestos de 12 de abril tiveram adesão menor.

Para azedar ainda mais o ambiente, o Tribunal de Contas da União acusou o governo de descumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal, dando motivos para a oposição encorpar o coro a favor da abertura de um processo de impeachment.

Enfim, numa semana que parecia boa e ficou ruim, ao menos algo parece entrar nos eixos. O vice Michel Temer está com todo o gás e, se tiver o instrumental necessário, pode arrumar a casa na política. Essencial para recuperar a economia e tirar Dilma do fundo do poço. A conferir.
Herculano
20/04/2015 08:06
PT TEME QUE PUNIÇÃO DA LAVA JATO CASSE OU "INVIABILIZE" SEU REGISTRO

Integrantes da cúpula do partido estimam que multa à sigla pode chegar a US$ 200 milhões. Dirigentes defendem que ressarcimentos e suspensões do fundo partidário se estendam a outras agremiações, informam para o jornal Folha de S. Paulo Andréia Sadi, da sucursal de Brasília e Marina Dias, de São Paulo.

A cúpula do PT teme que as ações dos investigadores da Operação Lava Jato acabem por "inviabilizar'' o funcionamento do partido e até por levar à cassação do registro da legenda.

Antes mesmo da prisão de João Vaccari Neto, o tesoureiro da sigla, na quarta (15), dirigentes afirmaram reservadamente à Folha terem sido informados por pessoas que acompanham os desdobramentos da operação de que o partido deve sofrer sanções financeiras para ressarcir os cofres públicos pela corrupção no esquema da Petrobras.

Desde então, a sigla se prepara, nas palavras de um grão-petista, para uma multa de ''valores astronômicos'' a ser estipulada pelas instâncias judiciais.

Segundo a Folha apurou, petistas esperam uma multa correspondente ao valor que Pedro Barusco, ex-gerente da Petrobras, revelou em delação premiada serem propinas pagas ao PT e ao próprio João Vaccari.

Ele estimou que o PT tenha recebido entre US$ 150 milhões e US$ 200 milhões entre 2003 e 2013 de propina retirada dos 90 maiores contratos da Petrobras.

O Ministério Público Federal já sinalizou que pedirá punições aos partidos políticos envolvidas na Lava Jato, mas não detalhou quais serão.

Até agora, os pedidos de punição se restringem a políticos e dirigentes partidários.

Para petistas ouvidos sob condição de anonimato, a multa "destruirá'' o partido porque a fonte de arrecadação para pagá-la ''secou''.

As empreiteiras são o principal alvo da Lava Jato e parte delas enfrenta problemas de caixa. Nesta sexta-feira (17), o Diretório Nacional do PT divulgou uma resolução política em que suspende o recebimento de doações de empresas privadas.

"MORTE SEM OXIGÊNIO"
Mesmo antes da decisão, o partido dava como certo que as doações desapareceriam a partir de agora, principalmente em anos não eleitorais. A mesma avaliação é compartilhada, como a Folha já relatou, por empreiteiras.

O fundo partidário, outra forma de sustento das legendas, também ficaria comprometido. Técnicos do Tribunal Superior Eleitoral ouvidos pela Folha afirmam que, se a punição se confirmar, a multa pode ser para ressarcir aos cofres públicos recursos desviados descobertos pela operação.

Neste caso, segundo a lei dos partidos políticos, ficaria suspensa a participação da agremiação no fundo partidário até que o esclarecimento seja aceito pela Justiça Eleitoral. Um interlocutor do Judiciário define o imbróglio como "morte sem oxigênio'' para o PT.

Em 2014, por exemplo, o PT recebeu cerca de R$ 25 milhões de fundo partidário.

No caso da cassação, um especialista em direito eleitoral afirma que não há base normativa que a autorize, mas foi proposta no pacote anticorrupção da Procuradoria-Geral da República.

No pacote, apresentado em março, estão previstas multa, suspensão e até cassação do registro do funcionamento de partido envolvido com desvio de dinheiro público.

As propostas serão discutidas pelo Congresso e dependem dos parlamentares para serem transformadas em lei.

Diante do cenário sombrio, o PT vai insistir em que os recursos para todos os partidos vinham do mesmo lugar: as construtoras.

Ou seja, segundo essa tática, se houver multa para o PT, precisa haver multa para todos os demais partidos.
Herculano
20/04/2015 07:58
TRINTA ANOS SEM TANCREDO NEVES, O PRESIDENTE QUE NUNCA TOMOU POSSE, por Ricardo Noblat

1

Em fevereiro de 1985, Leitão de Abreu, chefe da Casa Civil do último general-presidente da ditadura de 64, avisou ao presidente eleito Tancredo Neves que Délio Jardim de Matos, ministro da Aeronáutica, estava furioso. Dizia que Tancredo se comprometera a não escolher para sucedê-lo seus desafetos Moreira Lima e Dioclecio Lima. Mas que estava prestes a fazê-lo. Corria contra isso um manifesto de brigadeiros. Tancredo telefonou para Aureliano Chaves, que apoiara sua eleição: "Você tem cinco minutos para dizer quem será o ministro da Aeronáutica: Moreira ou Dioclecio". Aureliano preferiu Moreira. Tancredo telefonou para seu Secretário de Imprensa e orientou-o a anunciar o nome de Moreira. Francisco Dornelles, sobrinho de Tancredo, que a tudo assistiu, comentou: "Mas, o senhor fez o contrário do que o Leitão disse". Tancredo: "Se existir um manifesto, quem assinou ainda terá tempo de retirar a assinatura. E quem não assinou não assinará mais". Tancredo pediu a Dornelles: "Procure o Leitão. Diga que foi Aureliano quem indicou Moreira. E que a essa altura eu não pude fazer mais nada". Não houve manifesto.

2

Ao saber que Alfredo Karan, ministro da Marinha, conspirava contra sua candidatura a presidente, Tancredo convidou-o para continuar no cargo. Karan aceitou radiante. Às vésperas de tomar posse, Tancredo explicou-se a um amigo: "Karan tentou me dar um golpe e eu dei um golpe nele. Não será ministro".

3

Um dia, Tancredo recebeu um recado do deputado Gustavo Farias (PMDB-RJ): "Paulo Maluf me oferece 100 mil dólares para eu votar nele. E o senhor?" Tancredo: "Só prometo que não mandarei atrás de você nem a Polícia Federal nem a Receita". Ganhou o voto de Gustavo.

4

Houve momentos difíceis na campanha de Tancredo para presidente. Num deles, reunido com auxiliares, as reclamações foram muitas. Um disse: "O senhor abandonou Minas." Outro: "O comitê do Maluf tem mais computadores do que o nosso". Um terceiro: "Maluf fala olhando para a câmera de televisão e o senhor não". Tancredo perdeu a paciência: "Se Maluf é tão melhor por que vocês não vão apoiá-lo?" Ninguém foi.

5

Eleito governador de Minas em 1982, Tancredo ouviu do seu Secretário de Planejamento, Ronaldo Costa Couto: "Para pôr ordem nas contas teremos de demitir 10 mil funcionários". Tancredo: Posso contratar mil?" Surpreso, Ronaldo respondeu que sim. No dia seguinte, a manchete do principal jornal de Minas foi a notícia da contratação. A fonte dela: Tancredo. Que se justificou: "Mineiro só gosta de admissão". O jornal não noticiou as demissões.

6

Governador, Tancredo telefonou para Dornelles. Quando a secretária de Dornelles passou a ligação, Tancredo já estava na linha. Dornelles: "Mas o senhor está aí? Pensei que fosse a secretária". Tancredo: "Só cheguei a governador porque sempre entrei na linha na frente dos outros".

7

A um amigo que o viu esperar mais de uma hora para ser atendido por um burocrata do Ministério da Fazenda, Tancredo, ainda deputado federal, ensinou: "Ele me humilha, mas libera minhas verbas. Ministro não manda em ministério. Quem manda é o segundo escalão".

8

Crisanto Muniz, deputado do PSD, queixou-se a Tancredo: "Somos amigos, mas você dá mais atenção ao Ernane Maia" (deputado do PTB). Tancredo: "Faço isso por um só motivo: ele é doido. E doido tem que ser tratado com muito carinho".
Herculano
20/04/2015 07:34
MÁ HORA PARA ESTACIONAR, por Vinicius Mota para o jornal Folha de S. Paulo

Para cada 100 pessoas em idade de trabalhar no Brasil de hoje, há 12 na faixa coincidente com a aposentadoria (65 anos ou mais de idade) e 33 crianças e adolescentes que não completaram 15 anos. Tudo somado e grosso modo, a atividade de cada centena de brasileiros sustenta, além de a eles próprios, outros 45 ainda ou já inativos.

Trata-se de excelente proporção, bastante favorável ao crescimento da produção e da riqueza. No Japão, cada grupo de 100 trabalhadores tem de sustentar 65 inativos. Mesmo nos pujantes Estados Unidos, há 52 fora do mercado para cada centena na faixa etária mais propícia à labuta.

No Brasil de 1970, a taxa de dependência era elevadíssima (85 dependentes para cada 100 trabalhadores), explicada pelo volume da população infantil. No Brasil de 2050, o peso relativo dos inativos voltará a aumentar, aproximando-se da cifra japonesa de hoje, desta feita impulsionado pelo crescimento da fatia idosa.

Seja na comparação com o seu passado, seja no cotejo com a trajetória de outros países, a demografia do Brasil encara agora uma batalha decisiva sob a perspectiva do desenvolvimento. Seria o momento de crescer, enriquecer e elevar a produtividade dos trabalhadores, para viabilizar o bem-estar de uma sociedade prestes a precipitar-se na ladeira do envelhecimento.

A estagnação da economia brasileira, portanto, chega em péssima hora. O ajuste financeiro politicamente possível piora a situação ao interromper, e em parte destruir, um ciclo de investimentos em infraestrutura que apenas começava.

A ineficiência acarretada pela escassez e pela má qualidade de ferrovias, estradas, portos, aeroportos, geração de energia e transporte urbano vai se propagar por todos os compartimentos da economia durante anos. A força de trabalho do Brasil, justo quando tem mais energia para decolar, ganha asas de chumbo.
Herculano
20/04/2015 07:28
DELATORES CITAM 10 OBRAS EM QUE CARMARGO PAGOU PROPINA

Gasoduto em Caraguatatuba e sede da Petrobras em Vitória estão na lista. Integrantes da cúpula da empreiteira listam em delação nomes de outros executivos que atuaram no esquema, relata o repórter Mário César Carvalho para o jornal Folha de S. Paulo

Os dois delatores da cúpula da Camargo Corrêa citaram em depoimentos a procuradores e à Polícia Federal dez obras da Petrobras em que houve pagamento de propina. Também apontaram nomes de novos executivos que tiveram participação no esquema de subornos.

Um dos citados é o ex-presidente da empreiteira Antonio Carlos Miguel, que depois fez parte do conselho de administração da Camargo, encarregado, entre outras tarefas, de zelar pelo código de ética nos negócios do grupo. Ele saiu do conselho em 2012.

Os delatores Dalton Avancini, presidente da empreiteira, e Eduardo Leite, vice-presidente, contaram em depoimentos prestados após fecharem acordos de delação que a empresa pagou suborno nos contratos do gasoduto Caraguatatuba-Taubaté, na construção da sede da estatal em Vitória (ES), um prédio que tem vidros importados da Bélgica, e numa unidade da refinaria Abreu e Lima (PE).

A propina paga entre 2007 e 2012 chegou a R$ 110 milhões, segundo Leite. A diretoria de Serviços, indicada pelo PT, ficou com R$ 63 milhões; já a de Abastecimento, entregue ao PP, levou R$ 47 milhões.

O suborno tem relação direta com o valor dos contratos da Camargo com a Petrobras. Só um deles, na refinaria Abreu e Lima, é de R$ 3,8 bilhões.

NOVOS NOMES
As duas delações mencionam executivos que integravam o esquema e continuam em cargos de direção na empreiteira. Também são citados fatos que os investigadores da Lava Jato ignoravam.

Segundo Dalton Avancini, o executivo que o antecedeu na presidência, Antonio Miguel Marques, tinha um contrato de R$ 20 milhões com o empresário Julio Camargo, mas nenhum serviço de consultoria foi prestado.

O contrato, segundo ele, "servia para o pagamento de propinas à diretoria de Serviços da Petrobras, então ocupada por Renato Duque".

Marques ocupa a presidência da GRU Airport, que administrava o aeroporto de Cumbica (SP). Ele deve deixar o cargo nos próximos dias. A OAS, também investigada na Lava Jato, tem participação na empresa que opera o aeroporto.

Avancini diz que ficou sabendo do contrato de R$ 20 milhões para pagar suborno por meio de Leonel Queiroz Viana, que ocupou a diretoria de óleo e gás da Camargo Corrêa até 2009.

Foi Viana quem assinou o contrato para fazer uma obra na Repar (Refinaria Presidente Getúlio Vargas), Paraná, na qual houve pagamento de R$ 3,6 milhões por meio de uma empresa que fornecia tubos para a empreiteira, a Sanko.

O presidente do conselho da Camargo Corrêa, João Auler, é apontado por Leite como participante de uma reunão em 2009 com o deputado federal José Janene (PP-PR), que morreu em 2010, para acertar o pagamento de propina na diretoria de Abastecimento, comandada por Paulo Roberto Costa. Foi Janene quem indicou Costa ao cargo.

Auler está preso desde novembro e não quis fazer acordo de delação premiada.

Outro executivo citado por Leite é o atual diretor de óleo e gás da Camargo, Paulo Augusto Santos Silva. Ele teve a ideia de empregar fornecedores da Camargo para repassar propina, segundo Leite. Isso ocorreu após a empreiteira ter concluído que as empresas usadas por Youssef para repasse de suborno não passavam pelo teste mínimo de checagem, já que não tinham nem empregados.

Santos Silva, de acordo com Leite, fazia esses acertos com Youssef, que forneceu ao diretor de óleo e gás um celular para falar exclusivamente com ele. Ele também sabia que a empresa pagou um suborno de R$ 2,2 milhões ao ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa, tudo de acordo com Leite.

OUTRO LADO
A Camargo não quis comentar sobre os novos executivos citados nas delações, mas diz colaborar com as autoridades. A Folha não conseguiu localizar Antonio Miguel Marques. Leonel Viana não quis se manifestar.
herculano
20/04/2015 07:15
EXÉRCITO IGNORA, MAS MP NÃO ESQUECE MEDALHAS, por Cláudio Humberto na coluna que publicou hoje nos jornais brasileiros

A Procuradora da República do DF Eliana Pires Rocha enviou um novo ofício cobrando que o Exército cumpra a legislação e casse medalhas e condecorações conferidas aos mensaleiros condenados pelo Supremo Tribunal Federal. Prevista na lei de criação, a cassação da Medalha do Pacificador de José Genoino, Valdemar da Costa, João Paulo Cunha e Roberto Jefferson deveria ser automática pelo Comandante do Exército.

Caminho a ser seguido
O ofício 8122 de 30 de outubro foi reiterado e enviado à Procuradoria-Geral da República no dia 10 de abril, de onde seguirá para a Defesa.

Aeronáutica idem
Também mensaleiro condenado, José Dirceu mantém Ordem do Mérito Aeronáutico recebida das mãos do então presidente Lula, em 2004.

Cara-de-pau
O desdém do governo para tradições militares é tanto que Genoino já era réu do mensalão quando recebeu a Ordem do Mérito Aeronáutico.

Agora vai
Enzo Peri não queria desagradar Dilma, mas com a popularidade em baixa, o novo comandante, general Villas Boas não tem o que temer.

Ministério do Turismo cria boquinha por herança
Coisas estranhas acontecem no governo Dilma. No Ministério do Turismo, uma funcionária foi demitida no mesmo dia em que a filha era nomeada, numa espécie de herança de boquinha. Mais que isso, a filha nomeada mora com o marido em Boston, Estados Unidos, sem deixar de ganhar R$ 22.470 mensais pelo cargo de diretora de departamento dedicado ao "desenvolvimento do Turismo". O dela, certamente.

Cargo de confiança
É comissionado, "de confiança", o cargo da diretora de departamento do Ministério do Turismo que vive fora do País.

Atestado
Servidores dizem que M.D.J., morando nos EUA, não vai ao ministério do Turismo há mais de um ano. Hoje estaria sob licença.

Sabe de nada, inocente
A assessoria do Ministério do Turismo não sabe do caso da diretora que mora no exterior: "Não existe isso no ministério". Então, tá.

A conta é nossa
Em janeiro, em campanha para a presidência da Câmara, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) gastou R$ 10,3 mil só com telefonemas. Ele ganhou a eleição e o contribuinte a conta para pagá-los.

Autodestruição acelerada
Manifesto da facção do PT Virar à Esquerda acusa a direção petista de "conduzir o partido à destruição em ritmo acelerado". Não menciona, no entanto, João Vaccari, tesoureiro do PT preso pela PF na Lava Jato.

Sobrou para o povo
Têm sido frequentes os relatos de brasileiros no exterior constrangidos com lorotas sobre a corrupção no governo do Brasil. Em alguns países europeus, acham que afanar o alheio é atributo da cultura brasileira.

Prestígio
Se Hillary Clinton vencer a eleição, a atual embaixadora dos Estados Unidos em Brasília, Liliana Ayalde, tem tudo para assumir posto muito mais importante em seu governo, como a secretaria de Estado.

Máquina inchada
O PT conseguiu adiar a votação da PEC da redução de ministérios de 39 para 20. Mas os peemedebistas não desistiram. A ideia é reduzir ainda o número de cargos comissionados, hoje em mais de 22 mil.

Aposta no desgaste do PT
Celso Russomano (PRB-SP) aposta no desgaste do PT para ser eleito prefeito de São Paulo, em 2016. Ele vem conversando com partidos aliados de Haddad para levá-los para sua chapa no ano que vem.

Mera coincidência
Sumido por duas semanas, o gerente de imprensa da Petrobras, Lúcio Pimentel, voltou à CPI da Petrobras, em Brasília, na semana passada. Coincidentemente, foi quando soltaram ratos na comissão.

Bom de conta
O novo tesoureiro do PT, Márcio Macêdo, que foi deputado de 2011 a 2014, raspou o tacho no último mês de seu mandato. Usou R$ 33,2 mil da verba indenizatória de R$ 39,7 mil, somente em janeiro deste ano.

Numerologia
É grande nas redes sociais a expectativa de quem será o próximo alvo da Lava Jato. Afinal, será a operação com o simbólico número 13.
Herculano
19/04/2015 22:12
A LEI DA TERCEIRIZAÇÃO É POSITIVA, por Samuel Pessoa, doutor em economia, para o jornal Folha de S.Paulo

Um agricultor médio de Mato Grosso que deseja plantar soja terá dificuldades com a colheita. A colheita é executada por imensas e moderníssimas colheitadeiras, vendidas ao preço de R$ 1 milhão a R$ 2 milhões cada uma.

O agricultor pode alugar a colheitadeira. Terá que contratar o tratorista - e não saberá o que fazer com ele no resto do ano - e será responsável por reparos de possíveis danos que ocorrerem quando estiver empregando o equipamento.

Finalmente o médio agricultor pode se associar a outros agricultores e comprar a colheitadeira em condomínio. Qualquer pessoa que já participou de reunião de condomínio pode imaginar as dificuldades. O equipamento danifica-se em uma propriedade. Quem é responsável pelo reparo? Quem assinará a carteira do tratorista? A lista é grande.

A dificuldade em contratar empresa terceirizada especializada no serviço de colheita e outros aspectos rígidos de nossa legislação acabam jogando o médio agricultor para a cidade. Ele arrenda ou vende a terra para um grande agricultor, que tem economia de escala para arcar com todos esses custos, e deixa o campo.

O projeto de lei 4.330 tem por objetivo permitir que empresas especializadas em colheita e outras especializadas na aplicação de inseticidas, e assim sucessivamente, possam ser criadas. Exemplifico com a agricultura para ser didático, mas evidentemente as implicações são para o conjunto da economia.

A colheita é atividade-fim. No entanto, como a narrativa nos parágrafos anteriores sugere, o custo de transação de o fazendeiro internalizar essa atividade-fim em seu próprio negócio é muito elevado. Ele terá que adquirir um equipamento caro, cuja manutenção é muito cara, terá que ter um profissional muito especializado, que operará o equipamento poucas semanas por ano etc.

Uma empresa especializada nessa atividade poderá ofertar o serviço de colheita de forma muito mais eficiente. A empresa será proprietária de inúmeras colheitadeiras, empregará pessoal especializado que poderá ser treinado na própria empresa, terá um relacionamento estreito com o fabricante do equipamento, poderá ter um setor de mecânica e manutenção etc.

Há muito tempo sabemos que a distinção entre atividade-meio e atividade-fim, além de difícil de ser feita, não é a distinção relevante para sabermos quais atividades devem ser internalizadas em uma mesma firma e quais devem ser adquiridas no mercado. A linha deve ser traçada levando em conta o custo da geração no interior da firma e o custo de aquisição no mercado.

É esse o objetivo do projeto de lei 4.330, em votação na Câmara. Por exemplo, é possível que uma montadora de automóvel considere que é mais eficiente terceirizar a atividade de pintura dos carros. Se esse for o caso --não tenho a menor ideia se é--, o PL permitirá que seja contratada uma empresa especializada de pintura automotiva que operará nas instalações da montadora.

Note que não será possível a contratação de empresa terceirizada para ofertar somente a mão de obra - o parágrafo 3º do artigo 4º é muito claro na vedação da intermediação de mão de obra - e o funcionário da empresa terceirizada terá os mesmos direitos de higiene, segurança e salubridade dos funcionários da contratante da terceirizada, como especificado no artigo 13.

Finalmente, o artigo 15 do PL estabelece que a "responsabilidade da contratante em relação às obrigações trabalhistas e previdenciárias devidas pela contratada é subsidiária, se ela comprovar a efetiva fiscalização de seu cumprimento, nos termos desta lei, e solidária, se não comprovada a fiscalização".

Os cuidados para evitar abusos foram tomados. O PL representa importante item na modernização das relações trabalhistas e visa aumentar a eficiência produtiva de nossa economia.

Difícil entender a grita contra a regulamentação dessa importante possibilidade contratual.
Herculano
19/04/2015 22:07
da série: nos outros é crime, hediondo. E é. Mas, nos seus, é virtude

O TESOUREIRO DO PT E O BLOGUEIRO DE ALCKMIN, por Lelê Teles para o 247, o que sobrevive com anúncios oficiais e claramente está a serviço do PT e do governo do PT.

Há pouco descobrimos, estarrecidos, que Alckmin pagava com dinheiro público um mentecapto que mantinha uma página na internet recheada de mentiras, falsificações e mau caratismo para achincalhar a imagem de petistas e somente de petistas.

O imoral ganhava 70 mil lascas por mês para alimentar quase meio milhão de midiotas que reproduziam suas fraudes na internet como se verdade fossem.

O mais estarrecedor de tudo isso é que o jornalista Fernando Gouveia não é o único a inventar mentiras para servir como ração para os midiotas.

Nessa semana, o site da CBN mancheteou a informação falsa de que o irmão de Haddad estava metido em maracutaias. Um prato cheio para os revoltados online compartilharem.

Só que não, é mentira. O corrupto na verdade é irmão do secretário de habitação de Alckmin. A CBN corrigiu o erro, tirou o nome de Haddad da manchete, mas o nome de Alckmin não entrou.

Baudrillard falava sobre essa tática malandra da errata, "você lança uma informação. Enquanto ela não for desmentida, ela é verossímil. A não ser que ocorra um acidente, ela jamais será desmentida em tempo real. Mesmo se for desmentida mais tarde, ela não será mais totalmente falsa, porque obteve credibilidade."

Sacou? Estão errando de propósito.

Veja essa do Estadão. Hoje, o jornalão falsificou o depoimento da esposa de Vaccari, o ex-tesoureiro do PT, tentando fazer do casal uma dupla de milionários pilantras. Segundo o jornal, Giselda Vaccari afirmou que recebia 300 mil lascas mensais como pagamento de sua aposentadoria.

Imagina uma informação dessas, tendo como fonte o Estadão, nas mãos de um canalha como o implicante Gravataí Merengue e seu meio milhão de papagaios midiotizados!

Um prato cheio para quem tem fome de assassinar reputações.

Mas o diabo é que no depoimento Giselda diz que recebe 3 mil reais e não 300 mil.

De onde veio o milagre da multiplicação? Da vontade de sacanear. Já fizeram isso antes.

No dia 17 de novembro de 1993, a revistaveja, sempre ela, trazia na capa o deputado Ibsen Pinheiro e a manchete: "Até tu, Ibsen? Um baluarte do Congresso naufraga em dólares suspeitos."

O jornalista Luiz Costa Pinto afirmava que Ibsen Pinheiro, então presidente da Câmara, o homem que conduziu o processo de impeachment de Collor, teria 1 milhão de dólares em sua conta bancária. Colaram a imagem dele com a dos Anões do Orçamento.

Pronto.

Cassaram o mandato de Ibsen e seus direitos políticos. Descobriu-se depois que tudo era uma fraude, Ibsen havia movimentado apenas modestos mil dólares em sua conta bancária. A justiça inocentou o ex-deputado.

O jornalista da revistaveja produziu esse lixo jornalístico em conluio com o que ele mesmo classificou como "uma boa fonte do submundo político brasiliense."

E quem era essa boa fonte, nada mais nada menos que Waldomiro Diniz, que mais tarde seria demonizado pela mesma revistaveja por estar próximo a Zé Dirceu.

Fizeram o mesmo com Alceni Guerra. O então ministro da saúde de Collor que fez a besteira de se aproximar de Leonel Brizola, inimigo figadal dos Marinho.

Jornalistas acusaram Guerra de ter superfaturado uma licitação para a compra de bicicletas, mochilas e gaurda-chuvas.

Alexandre Garcia, o ex porta-voz do general Figueiredo, apareceu na TV pedalando e com um guarda-chuva aberto. Só faltou I'm Singing in the Rain como BG.

Alceni virou chacota nacional. Teve que deixar a pasta. Nove meses depois o TCU o inocentou, o MPU e o STF também não viram nada de errado na gestão do ex-ministro.

As fraudes, as mentiras e os "erros certos" estão por toda parte e são antigas. Digo erros certos porque eles nunca erram pro lado errado. Como disse Jonathan Duran, pai do garotinho que sofreu racismo na Oscar Freire, esses mal-entendidos só acontecem contra os negros.

Lembro desse descaramento desde a falsificação das imagens da Praça da Sé onde ocorria um gigantesco comício pró diretas e a Globo transmitiu como se fosse uma comemoração pelo aniversário da cidade de São Paulo.

Depois veio a manipulação no debate entre Collor e Lula. Boni confessou que a Globo colocou gotas de suor de glicerina no rosto de Collor, lhe deram uma pasta cheia de papéis em branco e queriam até salpicar caspas em seu paletó para lhe dar um ar mais "humano".

A ética deveria ser um imperativo categórico no jornalismo. O jornalista vive de sua credibilidade. Se o leitor não confia em quem escreve, se pensa que estão a lhe enganar, ele fecha o jornal e vai bater um papo com os amigos no boteco, ali vale tudo.

Mas o que os midiotas querem na verdade é um jornalismo de botequim, feito com o fígado, contra os inimigos do patrão e dos homens de bens.

Esse tipo de fofoquismo que faz Ricardo Noblat, aquele que se escondeu atrás de uma moita para ouvir Dias Tófoli lhe xingar. O mesmo Noblat do desprezível caso dos cabides.

O milagre da multiplicação de 3 mil em 300 mil, ou de um mil em um milhão, é a tática suja do jornalismo de esgoto. Os Gravataís Merengues estão por toda a parte, chegaram a colocar um deles na Academia Brasileira de Letras. Um tributo à fraude, ao mau caratismo e à fuleiragem.

A objetividade em si, nos ensinava Grosser, não existe. Mas a vontade de ser objetivo pode ou não existir. Só que o lace desse falso jornalismo com sangue nos olhos não é a objetividade, é o objetivo. E o objetivo é destruir reputações, manipular a opinião pública a alimentar os hematófagos midiotas.

Há quem se preste a isso. Por 70 mil lascas mensais, muitos jornalistas estão a se converter ao gravataismo. O que mais tem nas redações hoje em dia é Gravataís.

Palavra da salvação.
Herculano
19/04/2015 20:35
MAIS UMA BAIXA, por Lauro Jardim, de Veja

A base do governo Dilma Rousseff poderá perder um partido em breve. Carlos Lupi confidenciou a interlocutores que o PDT romperá a aliança com o PT até o meio do ano.
Herculano
19/04/2015 19:42
O ROTO E O ESFRANGALHADO. RESPONDAM: O GIGOLÔ DO PODER PMDB NÃO FOI O SÓCIO PRFERENCIAL DOS GOVERNOS DE LULA E DILMA QUE DESEMBOCARAM NESTA CRISE GRAVE DE ÉTICA, GESTÃO E ECONÔMICA? O PMDB CONTINUA NO GOVERNO, MAS FINGE QUE NÃO É O RESPONSÁVEL POR ESTE ESTADO DE COISAS? EDUARDO CUNHA, PRESIDENTE DA CÂMARA É DO PMDB E O QUE ELE DIZ PARA DISFARÇAR E NEGOCIAR? "O PT GANHOU AS ELEIÇÕES, MAS PERDEU A HEGEMONIA POLÍTICA"

Conteúdo da revista Veja. O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), fez neste domingo duras críticas ao governo petista. Em debate sobre saídas para a crise brasileira, no 14º Fórum de Comandatuba, Cunha disse: "Nunca houve um processo de coalização no governo petista. Sempre houve processo de submissão: ou você concordava em estar submisso ou não era aliado."

O peemedebista disse também que o Brasil saiu diferente do processo eleitoral de 2014. "Foi a quarta eleição sob a égide do PT. A hegemonia eleitoral acaba dando condições para a hegemonia política. Mas, na última votação, apesar da vitória nas urnas, o PT perdeu as condições para a hegemonia política", disse.

Segundo o deputado, há uma crise no presidencialismo brasileiro. "Se houvesse parlamentarismo, seriam outras soluções, e com mais facilidade", frisou, sem entrar em detalhes, mas falando indiretamente sobre a tese de alguns analistas de que o enfraquecimento do governo Dilma está resultando, na prática, em um "parlamentarismo branco", com o fortalecimento dos presidentes da Câmara e do Senado.

Cunha disse, ainda, que o orçamento impositivo liberou os parlamentares das "migalhas orçamentárias". "Acabou a dependência que contaminou uma parte do parlamento. Diria que essa mudança é precursora da reforma política", afirmou ele. Cunha voltou a dizer que dará prioridade a essa reforma, com uma semana de esforço concentrado previsto para o final de maio.

Terceirização - No seu pronunciamento, Cunha disse que não entende a razão de todo o embate em torno do projeto que regulamenta a terceirização no mercado de trabalho. E citou que há uma resolução do TST sobre o tema e uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) que irá derrubar, por seis votos a zero, essa resolução do TST porque ela é muito precária. "Estamos dando garantias ao trabalhador, todos os direitos", disse ele. O deputado disse que as centrais sindicais fazem proselitismo político com o assunto - e assegurou que na quarta-feira o projeto será votado.
Mariazinha
19/04/2015 18:59
Seu Herculano:

Acabei de assistir na TV, uma propaganda mentirosa dizendo que depois do PT o pobre passou a viajar mais, etc e tal. MENTIRA.
O povo passou a viajar mais depois que a GOL passou a vender passagens mais baratas, isso em 2001, com passagens a R$ 50,00...e todas as companhias seguiram a GOL... era uma correria aos aeroportos... depois com a internet tudo ficou mais fácil com os pacotes mais baratos... Ah! a GOL entrou no mercado no governo FHC.

Vai chamar o PT de megalomânico, acaba ficando bicudo.
Bye, bye!
Pernilongo Irritante
19/04/2015 18:20
O Palmeiras está classificado.
E o Lula está cagado.
Arara Palradora
19/04/2015 14:20
Querido, Blogueiro:

Postado às 08:20 hs. por Suely Caldas.

"O Lula, a Dilma e o PT não sabem: pensar, organizar, planejar e pavimentar o crescimento seguro e contínuo da economia".

Ela sabe o que diz (temos a mesma idiotice aqui), mas não falou novidades. Estou "careca" de saber aqui pelo Blog que é tudo uma
franquia da mais alta periculosidade.

#ForaBandalha
Voeeeiii...!!!
Anônimo disse:
19/04/2015 14:08
Herculano, remember, boy!

Vaccari foi diretor financeiro da Bancoop no período 2002/2004.
Vaccari foi presidente da Bancoop no período 2004/2010.
Vaccari enganou 3000 mil bancários que pagaram e não receberam seus apartamentos.
Vaccari entregou o apartamento mansão de LuLLa, construido pela Bancoop.

Lugar de bandido é na cadeia.

Falar mal de PeTralha é uma obrigação de qualquer pessoa minimamente decente.


Herculano
19/04/2015 12:13
FAROESTE CABOBLO, por Bernardo Mello Franco para o jornal Folha de S. Paulo

A imagem de uma pistola Glock, impressa em folha A4, dava as boas-vindas ao plenário 2 da Câmara na manhã de terça. Lá dentro, deputados instalavam uma comissão especial para tentar revogar o Estatuto do Desarmamento.

O grupo quer rasgar a lei que impôs, há 11 anos, normas mais rígidas para a compra e o porte de armas no país. O argumento é o de sempre: o estatuto não desarmou os bandidos e deixou o "cidadão honesto" sem meios para se defender do crime.

Ainda é muito fácil andar armado no Brasil. Em 2013, o país registrou mais de 38 mil mortes por armas de fogo. Grande parte das vítimas tombou em conflitos banais, em casa, no trânsito ou no bar da esquina. Sem a presença de um revólver, muitas tragédias teriam sido evitadas.

O estatuto tem falhas, mas seu saldo é positivo. Um estudo de Glaucio Soares e Daniel Cerqueira, publicado na última edição da revista "Insight Inteligência", mostra que o crescimento dos homicídios por armas de fogo estagnou desde que as regras entraram em vigor. De 1980 a 2003, as mortes aumentaram em média 8,36% por ano. A partir de 2004, a taxa recuou para 0,53%. Os pesquisadores estimam que 121 mil vidas foram poupadas em dez anos.

Esses argumentos não sensibilizam a chamada bancada da bala, que terá forte presença na comissão da Câmara. Dos 27 deputados titulares, três são delegados e dois vêm da PM. Outros cinco, mais discretos, apenas receberam doações de fabricantes de armas. O presidente do grupo, Marcos Montes (PSD-MG), passou o chapéu na CBC e na Taurus. É difícil imaginar que atuará contra o interesse das empresas.

O diretor-executivo da Anistia Internacional no Brasil, Atila Roque, diz que revogar o Estatuto do Desarmamento seria "jogar gasolina em uma fogueira alta". "É quase inacreditável que muitos parlamentares estejam defendendo isso", diz ele. No Congresso que está aí, não chega a ser tão inacreditável assim.
Herculano
19/04/2015 11:17
JOAQUIM LEVY SERÁ SACO DE PANCADAS NO CONGRESSO QUE O PT FARÁ NO MÊS DE JUNHO, por Josias de Souza

O PT realizará entre os dias 11 e 13 de junho, em Salvador, o seu 5º Congresso. As correntes políticas que coabitam a legenda redigiram sete "teses" expondo suas propostas para enfrentar a corrosão do petismo e do governo Dilma Rousseff. Reunidos num caderno, os textos têm algo em comum: todos criticam a política de arrocho fiscal de Joaquim Levy. O ministro da Fazenda será tratado no encontro do partido da presidente da República como saco de pancadas.

O ajuste fiscal foi malhado até pela corrente majoritária do PT, à qual pertence Lula. Chama-se CNB, Construindo um Novo Brasil. No seu documento, batizado de "manifesto", o grupo lamenta "que a sociedade não tenha sido consultada sobre as medidas - apenas informada a posteriori - e que o peso do 'ajuste' proposto tenha recaído mais sobre os trabalhadores do que sobre outros setores das classes dominantes."

"Essas práticas", prossegue o texto, "foram em grande parte responsáveis pelo mal-estar de muitos movimentos sociais que lutaram pela eleição de Dilma e que, hoje, se encontram perplexos e frustrados com as primeiras medidas do governo." O documento anota que cabe "à bancada do PT e a outros parlamentares progressistas proporem as emendas necessárias" ao ajuste de Levy, ainda pendente de votação no Congresso.

Deve-se a redação do documento da corrente de Lula ao assessor da Presidência da República para assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia. Ao resumir as impressões que recolhera do grupo, ele escreveu que "o governo está pressionado pela necessidade de uma solução de curto prazo para seus problemas fiscais". Avaliou que "os meios econômicos e financeiros internacionais querem que o 'ajuste' seja o ponto de inflexão de nossa política econômica em direção ao conservadorismo."

Para o CNB, "o que está em jogo é fazer um movimento que restabeleça o equilíbrio das contas públicas e permita novas condições para uma nova e forte retomada do processo de desenvolvimento. Esse movimento não se pode fazer confrontando os trabalhadores." Mais: na visão do grupo, é preciso apresentar novas medidas, que apontem para a retomada do crescimento econômico. "Não se pode fazer da necessidade de sanear a situação fiscal a ocasião para a apologia de uma política econômica conservadora, cujas consequências bem conhecemos."

A segunda maior corrente do PT, chamada Mensagem, carregou ainda mais nas tintas. Em texto que traz a caligrafia de Tarso Genro, ex-ministro de Lula e ex-governador gaúcho, o grupo sustenta que, passada a disputa presidencial de 2014, o PT perdeu a "capacidade comunicativa" que obtivera graças ao horário eleitoral no rádio e na tevê e à estrutura que montara para exibir-se na internet.

Sem o aparato de propaganda da campanha, conclui o texto, estabeleceu-se "uma cisão na narrativa e na unidade política" da base social do PT. "Em particular com as escolhas do Ministério da Fazenda e suas primeiras decisões." No dizer de Tarso Genro, "o segundo governo Dilma se iniciou com uma clara inflexão conservadora na gestão macroeconômica, contraditória com o programa eleito."

O grupo de Tarso, ao qual pertence também o ministro José Eduardo Cardozo (Justiça), acha que é preciso reconciliar a ação econômica da presidente com o "programa" vendido na campanha eleitoral. Do contrário, "o segundo governo Dilma trabalhará, na melhor das hipóteses, com um cenário de baixo crescimento e eventual crescimento do desemprego, crescimento residual das políticas sociais, em um contexto de ajuste virtual vicioso, rigidez inflacionária e dificuldades crescentes na balança de pagamentos."

A corrente minoritária Articulação de Esquerda escreveu em sua tese: "Implementar, mesmo que parcialmente, o programa dos derrotados na eleição contribui para confundir, desorganizar e dispersar as forças que venceram as eleições presidenciais de 2014, facilita as operações de sabotagem implementadas pela oposição de direita e também por setores da base do governo, não ajuda a bloquear eventuais tentativas de interromper nosso mandato, além de criar um ambiente favorável aos que desejam nos derrotar nas eleições de 2016 e 2018."

Os ataques a Levy crescem na proporção direta da diminuição do relevo das correntes que redigiram as teses. Uma delas, Diálogo e Ação Petista, anotou em seu documento que "o PT está diante da maior crise de sua história." E vaticinou, em timbre dramático: ?Ou mudamos a política do partido e a política do governo Dilma ou corremos o risco de sofrer uma derrota profunda, que afetará não apenas o PT, mas o conjunto da esquerda?"

Para esse grupo, os apoiadores de Dilma foram submetidos a "um choque" depois que a presidente prevaleceu sobre Aécio Neves na sucessão do ano passado. Atribui o curto-circuito ao "giro da presidente reeleita, com o Plano Levy." O texto recorda um dos compromissos que Dilma assumira na campanha presidencial.

"Ao contrário do discurso do segundo turno ('nem que a vaca tussa'), [?] assumiu-se parte do programa dos derrotados, com medidas de ajuste fiscal recessivo (restrição de direitos, contingenciamento de verbas, impostos para reduzir o consumo etc.), só para retomar o superávit fiscal primário e entregar aos especuladores e banqueiros." Antes de virar ministro, Levy era diretor do Bradesco. Na eleição, votara em Aécio Neves.

A corrente Diálogo e Ação torce o nariz sobretudo para o coração do ajuste de Levy, que pulsa nas medidas provisórias 664 e 665. "Condenadas pela CUT e demais centrais sindicais", diz o texto, essas MPs "reduzem o acesso a direitos previdenciários e trabalhistas e atacam a classe que mais decididamente pode defender o governo" contra "as ameaças de impeachment e o cerco exercido pelo comando das duas Casas Congresso'' (leia-se Eduardo Cunha e Renan Calheiros).

Outra corrente minúscula do PT - Virar à Esquerda - denuncia já no título de sua tese o que acha das ideias do ministro Levy. Eis o nome da peça: "Abaixo a Política de Austeridade." Quem percorre todas as teses reunidas no caderno preparado pelo PT percebe que, embora ausente do encontro, o ministro da Fazenda frequentará o Congresso do PT como um personagem indefeso.
Miguel Cerqueira
19/04/2015 10:02
Sr. Herculano;

Muito boa seus comentários, nem sempre admirado por alguns, que por vezes adoram o que falas, pois falas a verdade tanto dos contentes como os descontentes com o que leem por aqui. Ficam felizes quando criticas os adversários de uns, ficam tristes e chateados quando mostras as fraquezas dele próprios.

Vou tentar responder uma pergunta que foi aventada na sua coluna: " "o que foram fazer em Brasília, Marcelo Brick, Sontagne e Giovano". A resposta é muito simples: Foram fazer Selfie, com o nosso dinheiro, pois se foi isto, o que foram fazer? O que trouxeram para Gaspar? Que projetos levaram à Brasília? Apenas requerimentosinhos se levaram.

Portanto, foram gastar nossa grana. Simplesmente isso. Não eles do mesmo partido de Calombo? Então porque não conscientizam o seu líder maior, em tirar o papel o anel de contorno de Gaspar, porque não conscientizam Calombo em finalizar o morro do Serafim e pagar o que deve para o hospital tomado pelo pt que está em frangaslhos?

Me enganam que eu gosto.

Dizer que foram atrás de emendas? Que bobagem, porque não seguiram o exemplo dos Vereadores Lu e Melato, que trouxeram varias emendas para equipamentos e ruas para o nosso município.
Herculano
19/04/2015 08:41
ILHOTA EM CHAMAS

Eu estava desocupado olhando a maré. Voltei a ficar ocupado e ao mesmo tempo preocupado com Ilhota. E muito. É que entre outra, o Ministério Público está investigando o descaso da prefeitura de Ilhota (secretaria de Assistência Social comandada por Fernando Neves, ex-secretário da Administração de lá e que não deu conta do recado, foi então promovido, e aqui preside do PSD) para com o Conselho Tutelar de ilhota. Este descaso seria uma retaliação. É que o Conselho Tutelar teria denunciado um integrante do Governo de Ilhota por pedofilia.

EXTRATO DE INSTAURAÇÃO DO INQUÉRITO CIVIL N. 06.2015.00002731-4
COMARCA: Gaspar
ÓRGÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO: 1ª Promotoria de Justiça
N. da Portaria de Instauração: 0005/2015/01PJ/GAS.
Data da Instauração: 9/4/2015
Partes: Conselho Tutelar de Ilhota e Município de Ilhota.
Objeto: averiguar supostas irregularidades no Órgão de Proteção da Criança e do Adolescente no Município de Ilhota (SC), especificamente no que se refere à estrutura deficitária e inconformidades com o Estatuto da Criança e do Adolescente e Resolução do CONANDA vigentes. Membro do Ministério Público: Mônica Lerch Lunardi
Herculano
19/04/2015 08:20
OS POBRES ABANDONARAM O PT?, por Suely Caldas para o jornal O Estado de S. Paulo

A popularidade de Dilma Rousseff despenca e 55% dos nordestinos, que a ela deram o grande troféu da vitória em outubro, hoje consideram seu governo ruim ou péssimo e só 16% o aprovam. Os eleitores de baixa renda que a ela confiaram seu voto e esperanças hoje desconfiam e mais de 50% reprovam seu governo. Afinal, Dilma e o PT foram abandonados pelos pobres?

Quase não foi notada a presença deles nas multidões que foram às ruas protestar contra Dilma. Onde estavam? "O povão povão, quando se manifesta, em geral é sob formas menos pacíficas: invasões, saques, quebradeiras", explicou o historiador José Murilo de Carvalho, em entrevista ao Estado. A história tem mostrado isso. Os protestos de rua contra o ex-presidente Collor também foram liderados pela classe média, principalmente os estudantes caras-pintadas. Nem por isso os pobres deixaram de apoiar o impeachment, o fora Collor. O que surpreende, agora, é a repentina e meteórica perda de apoio aos governos do PT da parcela da população em que eles mais investiram politicamente e tentaram favorecer nos últimos 12 anos.

A perda de apoio foi tão repentina quanto a esperança em relação ao futuro foi se esvaindo. É verdade que nos últimos 12 anos a miséria diminuiu, a pobreza reduziu, os pobres passaram a consumir, a comprar geladeira e TV novas e até aquele carrinho usado para os passeios de domingo. Mas manter e melhorar essa nova vida, sem recuos e sem retroceder ao passado, exigiram de Lula, de Dilma e do PT o que eles não fizeram pois não souberam fazer: pensar, organizar, planejar e pavimentar o crescimento seguro e contínuo da economia. Construir progresso, sem ter de depender da sorte (Lula no primeiro mandato) ou de ações de fôlego curto (as desonerações tributárias).

Nos primeiros anos de Lula, com Antonio Palocci na Fazenda, mal ou bem havia uma agenda dirigida ao crescimento, mas ela se desfez - antes mesmo da queda do ministro, que ocorreria meses depois - no momento em que ele perdeu a disputa pelo comando da economia para a então ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff.

A partir daí o governo do PT abandonou as reformas, os planos para perseguir o crescimento e passou a viver um dia a dia medíocre, ajustando aqui e ali para ganhar popularidade fácil, agindo no ritmo do aqui e agora, vencer eleições, manter-se no poder - e nada de projeto para o futuro. A estratégia passou a ser gastar dinheiro. O gasto público explodiu, as pedaladas fiscais (tipificadas como crime pelo TCU) proliferaram, os truques e alquimias derrubaram a confiança ao chão, os investimentos pararam, a indústria definhou e as contas públicas foram pelos ares.

Diante deste quadro, não demoraram a surgir sinais de perda das conquistas sociais. Em 2014 o Ipea pesquisou e descobriu que a miséria voltara a crescer desde 2013. Mas havia uma eleição presidencial à frente, era fundamental esconder os números, só divulgá-los após o pleito. Na campanha, eleitores pobres foram iludidos com cenas na TV de um país próspero, saudável. E mais promessas que implicavam mais gastos, com um caixa já zerado e um déficit gigante a ser enfrentado.

A vitória de Dilma foi apertada porque a classe média já via um segundo mandato insustentável e votou contra o PT. Fechadas as urnas, a população pobre saiu das cenas de fantasia da campanha e caiu na real: voltou o desemprego; a tarifa de energia elétrica e a inflação em alta puniram a renda de quem não tem; o desemprego reapareceu; a corrupção na Petrobrás e fora dela levou à paralisação de várias obras públicas e desempregou milhares de trabalhadores; a recessão voltou a assombrar e o governo confessa esperar uma retração econômica de 0,9% este ano. É óbvio, as consequências mais cruéis dessa explosiva combinação - recessão e inflação alta - recaem sobre os mais pobres, a parcela da população mais vulnerável e indefesa. Até agora eles estão ausentes das ruas, mas já começaram a viver o inferno que lhes foi ocultado nas eleições. Não foram eles que abandonaram Lula, Dilma e o PT. Foram eles os abandonados.
Herculano
19/04/2015 08:18
CALA-TE, LULA!, por Sacha Calmo, para o jornal Correio Braziliense

Existem dezenas de vídeos circulando nas redes sociais cuja autenticidade é inegável. São falas de Lula e algumas de Dilma relativas ao Foro de São Paulo, organização que reúne os governos de esquerda (filocomunistas) das Américas do Sul e Central. Num vídeo, Lula realça que o Brasil, por ser a maior economia da região, teria maiores responsabilidades perante os demais países de esquerda do continente e passa a enumerar os empréstimos e financiamentos brasileiros.

A contratação internacional, de resto secreta (crime de responsabilidade), entre Cuba e Brasil (aluguel de médicos) e a construção do Porto de Mariel, de graça, a expensas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) enquadram-se nessa linha. Tampouco houve uma palavra sequer de Dilma a respeito dos ataques à liberdade de imprensa na Argentina e as atrocidades de Maduro contra as liberdades democráticas e direitos humanos na Venezuela. A cumplicidade é total entre os governos comunistoides falidos, renitentes e irresponsáveis da atrasada América Latina.

O senador Cunha Lima, da Paraíba, estado pequeno, mas de larga e longa tradição política, abriu caminho no Congresso para investigar os fundos de pensão das empresas estatais, aparelhados pelo PT e por ele manobrados. Saberemos de coisas escabrosas na Previ (Banco do Brasil), na Funcef (Caixa Econômica), Centrus (Banco Central), Petros (Petrobras), "et caterva", doações e desvios de verbas de publicidade, além de patrocínios fajutos. Mas não apenas isso. Para exemplificar, leiam as agruras dos funcionários operosos dos Correios (ECT), que já foi, antes do PT, considerado o terceiro melhor serviço postal do mundo. O Postalis - fundo de pensão -, formado parcialmente por descontos em folha dos funcionários, está com um rombo de R$ 6,5 bilhões. Má gestão? Claro que sim. Mas não só. Por ordem de Lula, a serviço do Foro de São Paulo, o Postalis aplicou o suado dinheiro em títulos públicos venezuelanos e argentinos, que não valem nada e estão inadimplentes. Há aplicações até em ações das empresas de Eike Batista, no momento em que já estava em declínio. A troco de quê? Há que se perguntar.

Lula, há poucas semanas, praticou a irresponsabilidade de convocar o exército de Stédile (MST) para enfrentar o nosso povo nas manifestações de rua, legítimas e democráticas. É o mesmo Lula do Foro de São Paulo, o mesmo que disse ter preguiça de ler um livro sequer. É o nosso Lenin, mas sem a altura histórica do líder russo; não passa de um agitador envaidecido de sua importância na história do país, a cada dia menor pelas atitudes impatrióticas.

Espanta-nos a mansidão das instituições brasileiras ante as últimas atitudes desse senhor, claramente conspiratórias, passíveis de enquadramento no Código Penal. É hora de levá-lo à delegacia de polícia. A condição de ex-presidente não lhe dá imunidade, é um cidadão comum. Ele está insuflando a luta de classes e fazendo apelos à violência.

A Constituição da República, que a todos obrigada, no Art. 5º, inciso XLIV, ao tratar dos Direitos e Garantias fundamentais dispõe: "Constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático". Assegura ainda o direito de propriedade no inciso XXII do mesmo Art. 5º. O que faz o MST do sr. Stédile e seu exército, segundo Lula, se não invadir, ocupar e destruir propriedades alheias com facões, foices e espingardas, além de desfilar por ruas e estradas preconizando a propriedade coletiva da terra e o socialismo, atentatórios ao Art. 170 da Constituição e sua clara opção pela livre iniciativa e o direito de propriedade? Noutra passagem, a Constituição veda a utilização por partido político, no caso o PT, de organização paramilitar, ou seja, o exército dos sem-terra do comandante Stédile (Art. 7º, § 4º).

Passou da hora de convocar o sr. Lula a explicar o que significou a ameaça de colocar nas ruas o exército do sr. Stédile, pois é princípio fundamental da República Federativa do Brasil o Estado Democrático de Direito, com esforço no pluralismo político e nos valores sociais do trabalho e da livre iniciativa (Art. 1º da CF). Qualquer socialismo, como o da Venezuela e o do sr. Stédile, é contrário aos princípios que nos regem. Somos um país leniente. À guisa de comparação, somente por ter ilegalmente espionado o partido democrata, Nixon renunciou para fugir do impeachment, por perjúrio. Berlusconi ficou meses preso. Em Portugal, o ex-primeiro-Ministro José Sócrates responde a processo judicial. Aqui, o sr. Lula faz e fala o que quiser e fica por isso mesmo.
Herculano
19/04/2015 08:14
QUARENTA FUNCIONÁRIOS SOB SUSPEITA, por Cláudio Humberto na coluna que publicou hoje nos jornais brasileiros

Aos menos quarenta funcionários da Petrobras podem ter participado do esquema de corrupção desmantelado pela Operação Lava Jato, segundo fontes policiais. Experientes investigadores acreditam que os ex-diretores Paulo Roberto Costa (Abastecimento), corrupto confesso, e Renato Duque (Serviços), presos pela Justiça, não comandariam o esquema de corrupção sem o auxílio de um "staff" corrupto.

STAFF DA CORRUPÇÃO
O "staff" dos ex-diretores teria atuado não apenas na própria sede da Petrobras como também em obras como a refinaria de Abreu e Lima.

A HORA VAI CHEGAR
Nesta fase, a Lava Jato se empenha em definir o papel dos líderes do esquema, para depois identificar cúmplices.

MUITO TRABALHO
As diretorias de Abastecimento e de Serviço da Petrobras coordenam outras dez subdiretorias. A Polícia Federal investiga todas.

PEC DA MAIORIDADE
Rubens Júnior (PCdoB-MA) protocolou no STF mandado de segurança para barrar o andamento da PEC 171, que reduz a maioridade penal.

CUNHA EXIGE QUE PT CONTROLE CUT E ONGS GAY
A nomeação de Henrique Alves no Ministério do Turismo foi quase um gesto de rendição de Dilma, mas o deputado Eduardo Cunha continua insatisfeito. Ele exige, por exemplo, que o PT e o governo controlem a CUT e entidades sob sua influência, como ONGs gay, que o hostilizam por onde ele passa, Brasil afora. A irritação do presidente da Câmara pode dificultar a aprovação das medidas de ajuste fiscal do governo.

'NO PAU', NÃO
Eduardo Cunha também põe na conta do Planalto o fato de a militância da CUT constranger deputados favoráveis ao projeto da terceirização.

AMEAÇAS
Fiador do projeto de lei da terceirização, Eduardo Cunha está disposto a ir à forra, caso a proposta não avance.

O PT IRRITA
Cerebral, de inteligência privilegiada para o bem e para o mal, Eduardo Cunha tem um ponto fraco: o PT costuma mexer nos seus nervos.

BOCA LIVRE NA CASA BRANCA
Dilma fará apenas uma visita de trabalho a Washington, em junho, mas vai ficar hospedada na Blair House, honraria reservada a poucos, e ainda terá direito a jantarzinho na Casa Branca. Mas se fosse aquela visita de Estado cancelada, seria jantarzão, no mínimo 600 convidados.

CAIU O RITMO
Pode não parecer, mas o ritmo de prisões pela Polícia Federal em 2015 é menor que em 2014. No ano passado foram 2.441 prisões, no total. Desde o início do ano, operações da PF já prenderam 16 servidores.

SÓ FALTA APOIO
Em tempo de redução de gastos, o senador Álvaro Dias é autor de PEC que reduz o número de senadores de 3 para 2, por estado, e de deputados federais em 20%.

BOLSA BILIONÁRIA
O governo Dilma já destinou R$ 4,7 bilhões ao Bolsa Família em 2015: a Bahia é o que mais recebe (R$ 610 milhões), seguida por São Paulo (R$ 404 milhões) e Maranhão (R$ 380 milhões).

IMPORTANTE É A POSE
Henrique Alves rastejou para ser ministro só para dizer em seu Estado que desfruta de "prestígio", apesar de Lula e Dilma lhe terem negado apoio em sua derrotada campanha ao governo potiguar.

NÃO PASSA
Aécio Neves (PSDB-MG) não acredita que o ajuste fiscal de Dilma passe no Congresso sem alterações. Diz que o governo quer que o trabalhador pague o fruto da irresponsabilidade da presidente.

AHN?
Luciano Coutinho deixou os oposicionistas de orelha em pé em audiência na CPI da Câmara. Havia suspeita de que o presidente do BNDES estava usando ponto eletrônico, mas era um aparelho auditivo.

PELO IMPEACHMENT
A oposição aguarda o Dia do Trabalho (1º de maio) para realizar manifestação pelo impeachment de Dilma. Paulinho da Força (SD) afirma que a ideia é "deixar o governo sangrando no feriado".

PIOR FICA
O deputado Tiririca (PR-SP) tem sério concorrente na Câmara: o líder do PT, Sibá Machado (AC), depois da atabalhoada defesa de Vaccari.
Herculano
19/04/2015 05:54
A PETROBRÁS BLINDOU A ROUBALHEIRA DA SBM, por Elio Gasperi para os jornais O Globo e Folha de S.Paulo

À estatal ainda falta limpar o acobertamento de suas tenebrosas transações com a companhia holandesa

A doutora Dilma disse que a Petrobras "já limpou o que tinha que limpar". Falso. Falta limpar o acobertamento das suas tenebrosas transações com a companhia holandesa SBM, a maior operadora de sondas flutuantes do mundo. Com sede em Mônaco, é a maior empregadora do principado, perde só para o cassino. Faturou 4,2 bilhões de euros em 2012 e 60% de seus negócios davam-se com a Petrobras. Desde 2012 a diretoria da empresa sabia que distribuíra US$ 139 milhões no Brasil, onde seu representante era Julio Faerman, um ex-funcionário da Petrobras que teve US$ 21 milhões numa conta do HSBC suíço e hoje vive em Londres. Homem discreto, só se conhece dele uma fotografia, com uma máscara veneziana cobrindo-lhe os olhos. O contrato de venda da plataforma P-57 (US$ 1,2 bilhão), por exemplo, gerou uma comissão de US$ 36 milhões.

A essa altura, comissões pagas por Faerman ao "amigo Paulinho" e a Pedro Barusco já estão na papelada de Curitiba. Falta limpar a maneira como a Petrobras e a Controladoria-Geral da União lidaram com o caso. A Lava Jato começou em 2014, mas a faxina interna da SBM começou em 2012. Existe uma gravação de um encontro de seus diretores no aeroporto de Amsterdam lidando com o caso. Nela, a Petrobras é mencionada. O grampo partiu de Jonathan Taylor, um advogado da SBM que está em litígio com a empresa, que o acusa de chantagem.

Em outubro de 2013 apareceu na Wikipedia um texto (provalmente de Taylor) denunciando a rede internacional de propinas da SBM e dando nome a bois da Petrobras. Dias depois, sumiu, até que o assunto reapareceu em fevereiro de 2014 na revista holandesa Quote. A Petrobras abriu uma auditoria para examinar seus negócios com a SBM e mandou funcionários à Holanda, sem dizer o que fariam. Num comunicado oficial, informou que eles não encontraram anormalidades. A SBM, por sua vez dizia que pagara US$ 139 milhões em comissões por serviços legítimos e a petroleira fingiu que acreditou. Segundo Taylor, estava em movimento uma operação para abafar as propinas brasileiras. Ele parece ter razão, pois em novembro Graça Foster revelou que soubera das propinas em maio. E não contou ao mercado.

A conexão brasileira foi varrida para depois do segundo turno. Dezessete dias depois da reeleição da doutora a SBM fez um acordo na Holanda e pagou uma multa de US$ 240 milhões. Em seguida a Controladoria-Geral da União abriu um processo contra a SBM e Graça Foster fez sua revelação tardia.

Taylor contou ao repórter Leandro Colon que em agosto mandou à CGU um lote de documentos. No dia 3 de outubro ele se encontrou na Inglaterra com três funcionários da Controladoria. Essa reunião foi gravada, com consentimento mútuo. A conexão SBM-Petrobras ficou blindada de maio, quando a campanha eleitoral mal começava, até novembro, quando a doutora estava reeleita.

A CGU diz hoje que abriu o processo em novembro porque só então encontrou "indícios mínimos de autoria e materialidade". A ver. Isso poderá ser esclarecido se forem mostrados os documentos recebidos pela CGU em agosto e o que foi dito no encontro de outubro.

Há uma velha lenda segundo a qual o Brasil seria outro se os holandeses tivessem colonizado o Nordeste. Darcy Ribeiro matou essa charada respondendo: "Seria um Suriname". Talvez seja um exagero, mas em novembro do ano passado, quando a SBM e o governo holandês se entenderam, Robson Andrade, presidente da Confederação Nacional da Indústria, resumiu o que acontecera em Amsterdam e o que estava acontecendo no Brasil, onde as empresas apanhadas na Lava Jato negociavam acordos de leniência:

"Eu acho que o Brasil está amadurecido o suficiente para que não coloque essas empresas com esse selo (de inidôneas). Nós vemos, por exemplo, que aconteceu a mesma coisa com a empresa da Holanda, a SBM Offshore. Será que a Holanda vai colocar essa empresa como inidônea e não vai poder participar de mais nada no mundo?"

O governo holandês e a SBM se entenderam e a Lava Jato está cuidando das propinas pagas a funcionários da Petrobras, que ficou com toda a conta. Falta limpar o silêncio da Petrobras a partir de maio e entender a rotina da CGU de agosto a novembro, depois da reeleição da doutora.

Serviço: Quem quiser, pode pegar na rede uma magnífica narrativa do caso na revista holandesa Vrij Nederland, intitulada "The Cover-Up at Dutch Multinational SBM", dos repórteres Ham Ede Botje, James Exelby e Eduard Padberg. Num sinal dos tempos, o trabalho da trinca foi amparado por uma fundação de estímulo à investigação jornalística.

VACCARI E O PT SABIAM QUE ELE IRIA PRESO
João Vaccari Neto sabia há mais de seis meses que seria preso. Desde janeiro a cúpula do PT sabia que sua situação era desesperadora. Um dia o comissariado aprenderá a lidar com a proteção que dá aos seus quadros acusados de corrupção. Até lá, arrastará as correntes do assassinato de Celso Daniel, do mensalão e do que se vê por aí. Pelas condições de hoje, mesmo que comece a fazer isso amanhã, ainda assim será tarde.
Herculano
19/04/2015 05:44
TENTA JOGAR, MAS É INEXPERIENTA, por Carlos Brickmann

Dilma, a suprema, decidiu ceder: para atender ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha, a quem detesta, nomeou para o Ministério do Turismo o ex-deputado Henrique Alves, de quem não gosta. E, para não parecer que se rendeu incondicionalmenta, aplicou um bom corte nas verbas já escassas do Turismo.

E que é que aconteceu?

1 - para nomear Henrique Alves, teve de afastar o ministro Vinícius Lages, indicado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros - um político pelo menos tão poderoso quanto Eduardo Cunha. Renan manifestou seu desagrado da maneira mais clara possível: rejeitou todas as propostas de Dilma para dar novo cargo a Lages e preferiu nomeá-lo para a chefia de seu Gabinete. Para um peemedebista, recusar bons cargos é a maior demonstração de que o relacionamento vai mal.

2 - Eduardo Cunha já estava irritado com a demora na nomeação de Alves. Ficou mais irritado ainda com o corte das verbas. Mas tem um motivo de satisfação: provou para seu partido e para o país que manda mais que a presidente. Não perderá oportunidade de exercitar seu poder à vontade, goste ela ou não. E já começou: nos próximos dias, entra na pauta a redução do número de Ministérios.

3 - Renan Calheiros é frio, experiente. Não reage: só se vinga. Talvez Luiz Edson Fachin, escolhido por Dilma para o Supremo, tenha problemas para que o Senado o aprove. E Renan apoiará Cunha na redução do número de Ministérios.

Como se diz em futebol, ao mau jogador até a bola atrapalha.

DIDI...
Aliás, o acordo entre Cunha e Dilma que levou Henrique Alves ao Ministério trouxe outro item desagradável: um corte no reajuste dos aposentados. No projeto que manteve o reajuste do mínimo, estavam incluídos os aposentados.

A fortuna que ganhariam - 7%, aproximadamente - foi considerada excessiva pela presidente. E os aposentados foram retirados do projeto. Vão ficar com 5,5%, e não é para sair gastando feito doidos. Nenhum jornal aproveitou a oportunidade para publicar o grande título: "Novo ministro custa o reajuste dos aposentados".

... DEDÉ...
O ministro das Minas e Energia, Eduardo Braga, anunciou a construção de 12 novas usinas nucleares no país, sendo quatro até 2030 e outras oito entre 2030 e 2050. Sabe de nada, inocente (embora "inocente" seja uma palavra perigosíssima quando aplicada a autoridades).

Angra 3 está sendo construída há mais de 30 anos e até hoje não entrou em funcionamento. O programa nuclear brasileiro começou na primeira metade da década de 1970 e só completou duas usinas. E desde 2011, data do tsunami que atingiu a usina nuclear de Fukushima, praticamente não há no mundo construção de novas plantas atômicas para geração de energia.

A probabilidade é de que as usinas atômicas de Braga fiquem prontas junto com o trem-bala, mesmo com aqueles orçamentos elásticos de sempre.

... MUÇUM...
Dizem que muita gente da oposição estaria na lista de depositantes ilegais do HSBC suíço - os SwissLeaks. Deve haver. E fica difícil, por isso, entender por que Dilma está tão sossegada no caso. O senador Ricardo Ferraço, do PMDB capixaba, na oposição desde que acolheu no Brasil o senador boliviano Roger Pinto, dando-lhe ajuda para escapar da Bolívia, procurou o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, do PT, para saber por que o Governo brasileiro demora tanto para pedir à França e à Suíça a lista dos depositantes.

Cardozo ficou rouco de tanto ouvir. Seria interessantíssimo ver a lista completa dos depositantes brasileiros clandestinos. Estarão ligados a Petrolão, doações ilegais, essas coisas?

...ZACARIAS
Está certo, a Caixa Econômica Federal teve de colocar bom dinheiro no Banco Pan-Americano, de Sílvio Santos, para evitar problemas; é certo, também, que a Caixa patrocina boa parte dos clubes das divisões principais do nosso futebol, e isso é caro. Mas tirar o dinheiro justo de quem economiza para comprar sua casa?

Pois aconteceu: a Caixa aumentou os juros do crédito imobiliário pela segunda vez neste ano, agora para 9,45%, para acompanhar a Taxa Selic. Pague! E nada de reclamar: quem não puder pagar o Minha Casa, Minha Vida pode perfeitamente alistar-se em algum movimento de Sem-Teto e invadir um bom imóvel.

O CANDIDATO E SEU PASSADO
Depois de uma série de divergências com o Brasil sobre a administração da Usina Hidrelétrica de Itaipu, pertencente aos dois países, o Paraguai decidiu mover uma ação judicial para garantir aqueles que, a seu ver, eram direitos que vinham sendo ignorados.

Quem foi o advogado da parte paraguaia no processo contra brasileiros? Ele mesmo: Luiz Édson Fachin, agora indicado pela presidente Dilma para o lugar do ministro Joaquim Barboza no Supremo Tribunal Federal.

Fachin ganhou a ação contra o Governo brasileiro. Viva o Paraguai!

O NOME DO JOGO
O ex-presidente Fernando Henrique, guru do PSDB, já informou à colunista Sonia Racy, de O Estado de S. Paulo, qual seu candidato preferido para a Prefeitura de São Paulo: o vereador Andrea Matarazzo, ex-embaixador na Itália.
Herculano
19/04/2015 05:32
PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO NÃO PREVÊ TABOADA, por Carlos Tonet

Blumenau [mas na Gaspar do PT e anunciada na Câmara pelo presidente do PT, José Amarildo Rampelotti nada disso é diferente] começou aquele lero-lero do Plano Municipal de Educação.

Prefeitura e seus "gestores" têm um ano pra montar o bagulho.

Blumenau nunca teve um plano desses [ nem Gaspar].

Por aqui criaram até uma Comissão Técnica Municipal, só com gente de primeira linha, tudo neguinho capacitado, a fina flor da sapiência.

Depois vai ter uma Conferência Municipal.

O troço parte de 308 estratégias.

Impressionante o quanto rola de balela, lero-lero e nhem-nhem-nhem na área de educação.

Podiam deixar essa farofada toda para quando os alunos sairem da escola sabendo pelo menos a taboada do 8 e que concurso para professores exijam que os candidatos saibam fazer conta de dividir com duas casas sem copiar do livro.
Herculano
19/04/2015 05:27
NA PROPAGANDA QUE ESTÁ NO AR, O PT DIZ QUE GRAÇAS A ELE, NO GOVERNO DELE (LULA E DILMA) MAIS ADMINISTRADORES PÚBLICOS ESTÃO NA CADEIA OU SENDO INVESTIGADOS DO QUE NOS GOVERNOS ANTERIORES. NA PRÁTICA, NÃO É ISTO QUE ACONTECE. É O QUE REVELA ESTA MANCHETE DO JORNAL FOLHA DE S. PAULO. "GRAVAÇÃO CONTRADIZ VERSÃO DA CGU SOBRE INVESTIGAÇÃO"

Contribuição de delator foi mais decisiva do que governo brasileiro admitiu. Controladoria teve dificuldades para obter ajuda na Holanda e não conseguiu até agora informações oficiais, informa o repórter Leandro Colon, de Londres.

A contribuição do executivo britânico Jonathan Taylor para as investigações sobre os negócios da empresa holandesa SBM Offshore com a Petrobras no Brasil foi mais decisiva do que as autoridades brasileiras reconheceram nos últimos dias.

Como a Folha revelou na terça-feira (14), Taylor, um ex-diretor da SBM, entregou a três funcionários da CGU (Controladoria-Geral da União) um dossiê completo sobre a relação entre as duas empresas durante a campanha eleitoral do ano passado.

O órgão de controle interno do governo só abriu processo contra a SBM em novembro, após a reeleição da presidente Dilma Rousseff. Ao justificar a demora, a Controladoria afirmou que precisava de tempo para analisar todas as informações e minimizou a contribuição de Taylor.

Mas uma gravação que registra o encontro do executivo com a CGU, obtida pela Folha, mostra que a Controladoria teve dificuldade para obter ajuda na Holanda e ainda não tinha nenhuma prova de corrupção vinda da Europa quando foi procurada por Taylor.

A CGU abriu uma investigação sobre os negócios da SBM em abril. Taylor ofereceu seu dossiê ao governo em agosto e recebeu os funcionários brasileiros no Reino Unido no dia 3 de outubro, véspera do primeiro turno da eleição presidencial no Brasil.

O executivo informou aos visitantes que o Ministério Público holandês achara havia quatro meses provas de que a SBM pagara propina para garantir contratos com a Petrobras. Os funcionários da Controladoria não tinham recebido a informação daquele país.

"Os holandeses me disseram pessoalmente que propinas foram pagas pela SBM para funcionários da Petrobras. Eles não falaram isso para vocês?", perguntou o executivo. Um dos funcionários da CGU respondeu: "Não, ainda não".

Os brasileiros pareciam achar que as autoridades holandesas desconfiavam da CGU: "São promotores, mas são holandeses", explicou um dos funcionários. "A SBM é uma grande empresa holandesa. Acho que, como holandês, há uma preocupação com o que pode acontecer."

De acordo com a gravação, o governo brasileiro também não tinha obtido nenhum tipo de colaboração da SBM até então. "Fomos para a Holanda, não foi uma conversa profunda, não saiu nada novo", disse um funcionário da CGU.

Na sexta (17), a Controladoria admitiu à Folha que até hoje não recebeu da SBM ou das autoridades da Holanda nenhuma informação oficial sobre o assunto, e reconheceu que o dossiê fornecido por Taylor foi a única coisa que conseguiu da Europa.

Em entrevista à Folha, o executivo britânico acusou o governo brasileiro de esperar a reeleição da presidente Dilma para abrir processo contra a SBM, evitando danos políticos que novas revelações sobre corrupção na Petrobras poderiam causar a Dilma.

A CGU negou que tivesse agido por motivação política e afirmou que nenhum dos documentos fornecidos por Taylor foi usado para "embasar conclusões dos trabalhos" antes da abertura do processo contra a empresa holandesa.

PROVIDÊNCIAS
Na terça-feira, o chefe da CGU, Valdir Simão, e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, deram uma entrevista para rebater as acusações feitas por Taylor ao governo na entrevista à Folha.

Ambos ressaltaram o fato de que a investigação da CGU foi aberta meses antes de Taylor aparecer e citaram os contatos feitos com o Ministério Público da Holanda e a SBM como exemplos de seu empenho para investigar o caso.

"Fizemos várias reuniões entre a CGU e o MP da Holanda", disse Simão. "As providências no plano internacional foram inteiramente tomadas em junho de 2014, e já estávamos em pleno debate eleitoral", afirmou Cardozo.

Taylor trabalhou por mais de oito anos para a SBM na Europa e é apontado pela empresa como responsável pelo vazamento de informações sobre o caso publicadas na Wikipedia em outubro de 2013.

O vazamento lançou suspeitas sobre a atuação da SBM no Brasil e na África. Os documentos indicam que a empresa pagou US$ 139 milhões ao lobista brasileiro Julio Faerman para que ele a ajudasse a obter contratos na Petrobras.

O dossiê entregue por Taylor às autoridades brasileiras inclui contratos e mensagens eletrônicas do lobista, apontado como o operador que distribuiu a propina a políticos e funcionários da estatal.

Em 12 de novembro, o Ministério Público da Holanda confirmou que encontrara provas de corrupção nos negócios da SBM no Brasil e anunciou um acordo com a empresa, pelo qual ela aceitou pagar multa de US$ 240 milhões para encerrar o caso.

Horas depois, a CGU anunciou que decidira abrir processo contra a empresa. No encontro em que tomaram o depoimento de Taylor, em outubro, os funcionários brasileiros disseram ao executivo que levariam mais três ou quatro meses para fazer isso.

A CGU afirmou na semana passada que Taylor pediu uma recompensa financeira em troca de sua colaboração. A gravação do encontro mostra que, antes de perguntar se isso seria possível, o executivo disse que continuaria colaborando "inteiramente", independentemente da resposta.
Herculano
19/04/2015 05:17
SEM PASSO ATRÁS, editorial do jornal Folha de S. Paulo

Num contexto de desalento provocado pela letargia econômica e pelo acúmulo de notícias sobre escândalos de corrupção, é animador constatar evidências de vitalidade nas instituições de Estado. Aos sinais de autonomia dados por órgãos de investigação e pelo Judiciário soma-se mais uma decisão do Tribunal de Contas da União.

O TCU concluiu que o governo federal descumpriu a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) ao adotar manobras com vistas a melhorar artificialmente o resultado das contas públicas em 2013 e 2014.

Segundo o órgão, ao atrasar repasses para bancos públicos, como Caixa, Banco do Brasil e BNDES, o Tesouro levou tais instituições a arcar com despesas próprias da União. Constituiu-se, assim, um empréstimo, prática vedada pela LRF. Os adiamentos ficaram conhecidos como "pedaladas fiscais".

A Caixa, por exemplo, desembolsou recursos próprios a fim de manter a regularidade nos pagamentos do Bolsa Família, abono salarial e seguro-desemprego. No caso do BNDES, houve atraso na compensação pelo Tesouro de despesas com subsídios de juros nos financiamentos concedidos a empresas.

Estimando que as pedaladas tenham chegado a R$ 40 bilhões, o TCU determinou a regularização das pendências - cujos valores elevarão a dívida pública do país.

Além disso, cobrou explicações de 17 autoridades da área econômica, entre as quais Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda, e Arno Augustin, ex-secretário do Tesouro.

A Advocacia-Geral da União vai recorrer da decisão. Busca evitar qualquer risco de que a presidente Dilma Rousseff (PT) possa ser responsabilizada no futuro.

Caso prevaleça o entendimento do TCU, estará aberto o caminho para o Ministério Público Federal processar os gestores envolvidos. O tribunal também poderá recomendar ao Congresso a rejeição das contas do governo Dilma, o que seria inédito e permitiria, em tese, a abertura de processo de impeachment contra a presidente.

Sejam quais forem os desdobramentos, o TCU terá dados mostras de que zela pela Lei de Responsabilidade Fiscal, um marco na construção institucional do país.

Sancionada no ano 2000, a LRF limita o endividamento e impõe a adoção de boas práticas administrativas. Empréstimos de bancos públicos ao Tesouro, usuais no passado, hoje são proibidos pois representam fonte de recursos fora do Orçamento, um descontrole sobre os gastos que alimenta a inflação.

Manobras que enfraqueçam o espírito da LRF constituem inegável retrocesso; devem ser combatidas pelas instituições e pela sociedade. O melhor remédio contra esse passo atrás é a punição, nos termos da lei, de desmandos que sejam devidamente comprovados.
Violeiro de Codó
18/04/2015 20:11
Sr. Herculano:

O Barba é um passado que insiste em não passar - às 05:52hs.
Ô saco! Quando é que esse cara vai virar passarinho?

#CalaBocaPatiodeFabrica

Fui!
João João Filho de João
18/04/2015 19:57
Sr. Herculano:
Postado por Polibio Braga.

"Os caminhoneiros ameaçam parar a partir da meia noite de quinta-feira em todo o País. Na quarta, a categoria terá reunião com o governo. Ela quer uma tabela com preços mínimos para fretes, porque alegam estar trabalhando no vermelho. A mobilização no Rio Grande do Sul já é forte, sobretudo em Três Cachoeiras, normalmente o centro das articulações".

Tá bom? Ou quéis mais?
Mariazinha
18/04/2015 19:44
Seu Herculano:

Desculpa, mas não leio comentário como o das 05:58hs.
Esse cara tá mais pra peso morto do que vento a favor.

Bye, bye!
Herculano
18/04/2015 19:32
LULA "SE TEM CORRUPÇÃO NA PETROBRÁS, PRENDAM", por Josias de Souza

Em Pernambuco, Lula fez uma palestra para os funcionários da cervejaria Itaipava. A alturas tantas, saiu-se com essa: "Se tem problema de corrupção na Petrobras, então prendam quem roubou. Prendam! É pra isso que tem Justiça, é pra isso que tem polícia. Mas não vamos confundir o que está acontecendo com algumas pessoas com o destino desse país."

Graças a esse comentário, descobriu-se que Lula, político de notória perspicácia, é o único brasileiro que ainda fala da corrupção na Petrobras no condicional -"se teve problema?". De resto, o orador passou, meio sem querer, a impressão de que avaliza a cana do companheiro João Vaccari Neto. Decerto foi ato falho.
Herculano
18/04/2015 19:30
OS BLOGS QUE SÃO OBRIGADOS A DEFENDEREM O GOVERNO E O PT NA PERPETUAÇÃO NO PODER PARA A PERMANENTE SACANAGEM, POR IDEOLOGIA, MAS PRINCIPALMENTE POR SEREM PAGOS PARA A PROPAGANDA ENGANOSA COM DINHEIRO PÚBLICO QUE ESTÁ FALTANDO À SAÚDE, EDUCAÇÃO, SEGURANÇA, OBRAS DE INFRAESTRUTURA... FAZ ESTA MANCHETE: RUI, "LAVA JATO TRANSFORMA BANDIDAOS EM HERÓIS". VOLTO: SERÁ? NÃO É O PT QUE ESTÁ TRANSFORMANDO SEUS MANCHADOS EM HERÓIS E IMUNES À LEI E A JUSTIÇA, DAQUILO QUE QUER VER APLICADO AOS ADVERSÁRIOS?

O conteúdo é do 247. O presidente nacional do PT, Rui Falcão, divulgou uma longa carta após a reunião da Executiva Nacional em São Paulo, publicada neste sábado (18) pela Agência PT de Notícias, na qual ressalta a importância do partido para a história política e social do Brasil; ele afirma que "o PT e o governo tornaram-se alvos políticos da chamada Operação Lava-Jato"; Falcão acusa os responsáveis pelas investigações de "engajamento partidário" contra o PT e de "violência jurídica" semelhante à do julgamento da AP 470; "Criminosos apanhados numa rede de evasão fiscal e lavagem de dinheiro são premiados com privilégios penais e até financeiros, em troca de depoimentos que possam incriminar o PT e o governo", diz; "A transformação de um processo em espetáculo de mídia, o constrangimento que se tenta impor ao direito de defesa, a abolição do princípio da presunção de inocência e as arbitrariedades cometidas constituem uma ameaça não ao PT, mas à consciência jurídica da Nação. Estamos assistindo ao nascimento de um estado de exceção dentro do estado de direito, e contra isso o PT lutará, ao lado das forças democráticas da sociedade", avisa.
Juju do Gasparinho
18/04/2015 18:56
Prezado Herculano:

Será que este comentário do Blogueiro Manoel responde a inquietação
do Roberto Sombrio?

"Início do Impeachment com data certa.

O início do processo de Impeachment da Anta presidencial já tem data para começar.

É o dia 17 de junho.

Nesta data o TCU começa a julgar as pedaladas da Anta presidencial, já consideradas como crime pelo mesmo tribunal, com aval de LuLLa.

Dona Dilma começa a cair em 17 de junho".

Pode não ser TUDO, mas já é um começo.
sidnei luis reinert
18/04/2015 18:31
Força Tarefa da Operação Lava Jato está há dois meses sem receber diárias
17 de abril de 2015 by BandNews FM Curitiba Leave a Comment
SUPERINTENDÊNCIA POLÍCIA FEDERALDelegados e agentes da Polícia Federal, que trabalham nas investigações da Operação Lava Jato, denunciaram sexta (17) que estão há mais de dois meses sem receber as diárias do governo federal. De acordo com o delegado Eduardo Mauat, diretor regional da Associação dos Delegados federais, dos 30 policias que trabalham nas investigações cerca de 60% vieram transferidos e não tem residência em Curitiba.

http://bandnewsfmcuritiba.com/forca-tarefa-da-operacao-lava-jato-estao-ha-dois-meses-sem-receber-diarias/
Herculano
18/04/2015 16:19
DILMA E A FOGUEIRA PARTIDÁRIA, por José Roberto de Toledo para o jornal O Estado de S.Paulo

Dilma Rousseff terceirizou a condução da economia para o ministro Joaquim Levy, a articulação política para o vice Michel Temer e imaginava que o terceiro turno havia acabado. Declarou isso na terça-feira. Acordou um dia depois e percebeu que seu pesadelo não tinha fim. A prisão do tesoureiro que o PT insistiu em manter com a chave do cofre uniu a oposição pelo impeachment - e afastou a presidente do partido de Lula.

Se ficar tête-à-tête com Barack Obama, Dilma poderia pedir dicas sobre como lidar com uma oposição que está sempre tentando trançar-lhe o pé e, se der, derrubá-lo. No Brasil, pode parecer novidade, mas nos EUA é do jogo já faz tempo. O presidente tem de estar sempre em guarda e, de preferência, na ofensiva, para tomar o controle da narrativa. Se recua, a oposição toma-lhe terreno, o discurso e, quem sabe, o cargo.

A cordialidade na política brasileira está tão superada quanto as peladas entre deputados de partidos rivais na Constituinte. Lula fez muitas amizades naquele tempo, mas poucos sobraram daquele time, seja no Congresso, seja nas cúpulas partidárias. Os que restaram não jogavam bola - salvo Aécio Neves. Sem interlocução, diminui a chance de acordos.

Nesse novo campeonato político, o conflito é permanente, o adversário joga bruto, a imprensa corneta e, às vezes, até o juiz é do contra - uma Taça Libertadores sem fim. Mas, como bem enunciou o sábio corintiano Vicente Matheus, quem entra na chuva é para se queimar. E queimados, todos estão.

Pesquisa inédita mostra que, se a política está uma brasa, os partidos viraram carvão - quando não, cinzas. O Ibope registrou novo recorde na sua série histórica de preferência partidária: 2 de cada 3 brasileiros não têm simpatia por nenhuma sigla. No auge dos protestos de 2013 a taxa dos sem-partido chegara a inéditos 59%. Desde então, cresceu e alcançou, este mês, os 66%.

Quando - entre uma votação e outra de artigos da nova Constituição - o petista Lula e o futuro tucano Aécio corriam atrás da pelota com confrades do PT e do PMDB, a maioria dos brasileiros tinha preferência por esta ou aquela agremiação política. Em 1988, havia inacreditáveis 26% de simpatizantes peemedebistas. Os petistas e sua área de influência ainda eram 12%, e as demais siglas somavam 24% das preferências do público.

Mesmo durante as crises do final do governo Sarney, do impeachment de Collor e da superinflação do começo da gestão Itamar a proporção dos sem-partido nunca chegou nem à metade da população. Sua taxa oscilou na faixa dos 40% por toda a era FHC. O PSDB absorveu alguns ex-peemedebistas e bateu em 10% de simpatizantes no primeiro mandato de Fernando Henrique. Mas caiu junto com a popularidade do ex-presidente no começo de 1999.

Os anos 2000 assistiram à ascensão fulminante do petismo. Como já haviam faturado nas crises anteriores, os petistas cresceram durante o apagão do governo FHC. Saíram de 15% das preferências para picos de mais de 30%, superando de vez o PMDB. O petismo emagreceu durante a crise do mensalão enquanto os tucanos pareciam ganhar musculatura. Mas Lula se reelegeu em 2006, o PT se alimentou da popularidade do presidente, e o PSDB murchou.

Desde então, a taxa dos sem-partido é a imagem no espelho do petismo. Se um sobe, o outro cai - sem que os demais partidos cheguem nem perto dos dois dígitos e participem da cena. Foi nesse período que a disputa política mais se acirrou. Quanto mais violenta a partida, menor o público disposto a assisti-la.

Por causa da economia, da corrupção e da decepção com Dilma, o PT caiu a 14% de simpatizantes. Regrediu 15 anos. O resultado é que o antipetismo é hoje mais do que o dobro do petismo. Segundo o Ibope, 35% dos brasileiros se declaram contra o PT. Por isso, quase qualquer um - menos os queimados partidos tradicionais - consegue mobilizar tanta gente em manifestações antipetistas.
Herculano
18/04/2015 16:17
O HUMOR DE JOSÉ SIMÃO

E o chargista Duke já disse que PT quer dizer Prenderam o Tesoureiro! Ou: Precisa-se de Tesoureiro!

"PT estuda nomear um tesoureiro tampão." Tesoureiro Tampão? É o OB! Próximo tesoureiro do PT: OB. Que vai terminar em BO! Rarará!

Ou então: Sempre Livre! UFA! Finalmente um tesoureiro Sempre Livre! Rarará!

E a cunhada do Vaccari tá indo de carro pra Curitiba porque não encontrou passagem de avião. Sei, todo mundo vai passar o feriadão em Curitiba! Aliás, quem vai passar o feriadão em Curitiba? ADVOGADOS! Rarará!
Herculano
18/04/2015 16:13
NÃO TEM JEITO. É UMA ATRÁS DA OUTRA. É UMA PRÁTICA. É UM CONCEITO. É UMA SEITA QUE PREGA UMA COISA PARA ENGANAR OS ELEITORES. FAZ OUTRA BEM DIFERENTE PARA SE TORNAR FORTE E PERMENTE NO PODER. COMBATE OS RICOS, MAS SEUS LÍDERES FAZEM DE TUDO PARA SEREM MILIONÁRIOS, COM UM DETALHE: SEM TRABALHAR E APENAS TRAPACEANDO. O QUE REVELA A REVISTA ÉPOCA (O GLOBO) QUE ESTÁ NAS BANCAS? PALOCCI RECEBEU R$12 MILHÕES QUANDO COORDENAVA CAMPANHA DE DILMA

Segundo a revista Época, ex-ministro atribuiu repasses a serviços prestados por sua consultoria ao Pão de Açúcar, à Friboi e à Caoa em 2010. Empresas contestam versão, diz revista

O ex-ministro da Fazenda e da Casa Civil Antonio Palocci recebeu R$ 12 milhões de grandes empresas em 2010, quando coordenava a primeira campanha presidencial de Dilma Rousseff. Os pagamentos foram feitos em nome de sua consultoria, a Projeto. De acordo com a revista Época, investigação sigilosa do Ministério Público Federal indica que não há comprovação de que os serviços foram prestados em troca da remuneração.

Entre as movimentações consideradas suspeitas pelos investigadores, estão R$ 5,5 milhões repassados pelo ex-ministro da Justiça no governo Lula Márcio Thomaz Bastos, falecido ano passado. O valor foi transferido em 11 pagamentos sem a existência de contrato, relata a reportagem. Um deles, no valor de R$ 1 milhão, efetuado no dia em que o petista foi confirmado ministro-chefe da Casa Civil.

Segundo os advogados de Márcio Thomaz Bastos e de Palocci, os repasses se referem a uma consultoria da Projeto sobre o processo de fusão entre o grupo Pão de Açúcar e as Casas Bahia. Época destaca que a empresa contratada pelo grupo de Abílio Diniz para tratar do assunto negou que Palocci tenha prestado qualquer serviço.

Também são considerados suspeitos pelos procuradores os repasses de R$ 6,5 milhões feitos ao ex-ministro pelo grupo JBS, gigante da indústria de carne, e pela Caoa, rede de concessionárias e importadora oficial da Hyundai e da Subaru no Brasil. Segundo a reportagem, mesmo após ouvido pelo Ministério Público Federal, Palocci não conseguiu comprovar que prestou serviços às empresas, o que reforça os indícios de que as consultorias eram de fachada.

Fusão
Campeã de doações oficiais à campanha de Dilma em 2010 (R$ 13 milhões) e 2014 (quase R$ 70 milhões), a JBS informou à revista que nunca teve qualquer negócio com o ex-ministro. De acordo com a reportagem, um contrato apresentado pela defesa de Palocci, assinado em julho de 2009, previa o assessoramento por parte da Projeto à aquisição da Pilgrims Pride nos Estados Unidos pela JBS. Segundo a revista, o negócio foi fechado com financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e incluiu a compra do frigorífico Bertin. O financiamento desencadeou uma investigação no Ministério Público Federal no Rio por ter sido considerado suspeito pelos procuradores.

O grupo Caoa informou à revista que as consultorias de Palocci contratadas na área automobilística não vingaram. Mesmo assim, diz a reportagem, o ministro ?levou uma bolada? da empresa, R$ 4,5 milhões entre julho e dezembro de 2010. Nesse período, ressalta a reportagem, o grupo pleiteava no Congresso a aprovação de uma medida provisória que estendeu até 2020 as isenções fiscais para montadoras do Norte, Nordeste e Centro-Oeste do país. A Caoa tem uma fábrica da Hyundai em Goiás. A MP foi transformada em lei em abril de 2011, quando Palocci era o ministro da Casa Civil.

Defesa
Em nota à revista Época, Palocci disse que não poderia detalhar sua relação com as empresas contratadas por questão de confidencialidade e destacou que seus negócios "não têm nem nunca tiveram" qualquer relação com a campanha de Dilma em 2010.

As investigações sobre as consultorias de Palocci começaram em 2011, quando o jornal Folha de S.Paulo revelou que o então ministro da Casa Civil havia comprado um apartamento avaliado em R$ 6,6 milhões. Palocci alegou que seus rendimentos vinham de serviços prestados por sua empresa, mas que não poderia revelar o nome de seus clientes, alegando sigilo.

O ex-ministro também é investigado agora na Operação Lava Jato. O Ministério Público Federal abriu inquérito para apurar a denúncia feita pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa de que ele recebeu R$ 2 milhões para a campanha de Dilma em 2010.

Além de Palocci, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu e o agora ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto também estão sob investigação. Os procuradores suspeitam que Dirceu forjou contratos de consultoria para receber dinheiro das empreiteiras denunciadas. Entre 2006 e 2013, o petista recebeu R$ 29 milhões como consultor. Só em R$ 2010, foram R$ 7,2 milhões. De acordo com Época, os procuradores veem semelhanças nas suspeitas que recaem sobre Dirceu e Palocci.
Herculano
18/04/2015 16:04
VACCARI, O HOEM DOS PRESIDENTES

A prisão do tesoureiro do PT mostra que o partido atuava no governo como uma organização criminosa e envolve a campanha da presidente Dilma Rousseff no escândalo da Petrobras. É assim que expressa a revista Veja deste final de semana que já está nas bancas, disponível para os assinantes virtuais e sendo entregue aos assinantes da revista impressa. O texto é de Daniel Pereira e Robson Bonin

No começo deste mês, a presidente Dilma Rousseff fez uma pausa em sua agenda de trabalho para discutir o rumo das investigações do petrolão, o maior esquema de corrupção da história do país. Numa conversa reservada, ela se mostrou impressionada com os depoimentos prestados por Pedro Barusco, o ex-gerente da Petrobras que acusou o PT de embolsar até 200 milhões de dólares em propinas arrecadadas de fornecedores da companhia. Sobre a forma, a presidente disse que Barusco era detalhista e organizado. Sobre o conteúdo, foi taxativa: "Ele entregou o Vaccari", declarou, referindo-se ao tesoureiro petista, João Vaccari Neto.

Para a surpresa do interlocutor, a presidente não demonstrou apreensão. Depois de afirmar que o tesoureiro não tinha relações políticas com ela, Dilma insinuou que, se alguém deveria estar preocupado, esse alguém era o ex-presidente Lula. Naquela mesma semana, em um encontro em São Paulo, o antecessor também se fez de desentendido. A um petista graduado, Lula, mais uma vez, representou seu papel predileto, o do Capitão Renault, que no clássico Casablanca embolsa um envelope com seus ganhos na noite, enquanto finge surpresa com a descoberta do cassino em funcionamento no Ricks Cafe. Disse Lula Renault: "Eu quero saber se tem rolo nessas transações".

Desde 2003, quando o PT assumiu o poder, Lula nunca mais soube de nada. No caso do petrolão, não é diferente. Desde a eleição passada, quando se trata do esquema de corrupção, Dilma lava as mãos e posa como saneadora da Petrobras. Os dois querem se afastar de Vaccari, mas as informações colhidas pelas autoridades mostram que o "mochila" - ou Moch, como o tesoureiro era chamado - é um operador a serviço dos dois presidentes. Um operador que agora está preso e, na condição de investigado e encarcerado, tende a aumentar o desgaste da imagem do governo, do PT e de seus dois principais líderes. No fim do ano passado, o detalhista Barusco declarou às autoridades que agiu em parceria com Vaccari e o ex-diretor da Petrobras Renato Duque, a fim de levantar dinheiro sujo para os cofres petistas.

Vaccari nunca explicou por que se reunia tanto com Barusco e Duque, e sempre insistiu na tese de que as empreiteiras fizeram doações ao partido dentro da lei. Se no mensalão tudo não passara de "caixa dois", como alegara Delúbio Soares, o primeiro tesoureiro do PT preso, no petrolão tudo agora seria "caixa um", ou financiamento legal, na novilíngua de Vaccari, o segundo tesoureiro do PT preso num prazo de um ano e meio.

Essa versão já havia sido desmentida por empresários. Eles confirmaram que pagaram propina e que o tesoureiro usou a Justiça Eleitoral para esconder o crime. A novidade é que Vaccari, segundo as autoridades, também praticou o bom e velho "caixa dois", que teria custeado uma despesa da primeira campanha presidencial de Dilma Rousseff. Ao determinar a prisão dele, o juiz Sérgio Moro relatou informações prestadas por Augusto Mendonça, executivo da Setal.

Um dos delatores do petrolão, Mendonça disse que, em 2010, Vaccari determinou a ele que repassasse 2,5 milhões de reais à Editora Atitude, controlada por sindicados ligados à CUT e ao PT. O dinheiro, de acordo com o delator, foi descontado da propina que a empreiteira devia ao partido como contrapartida por contratos na Petrobras. Os pagamentos começaram a ser realizados em junho daquele ano. Três meses depois de a Setal começar a desembolsar a propina, na véspera da eleição, a gráfica imprimiu 360 000 exemplares da Revista do Brasil, edição que trazia na capa a pré-candidata Dilma Rousseff e o título "A vez de Dilma".

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) puniu a gráfica por propaganda eleitoral irregular a favor da petista. Depois de eleita, Dilma nomeou o ex-vice presidente da CUT José Lopez Feijóo, um dos comandantes da Editora Atitude, para um cargo de destaque na Secretaria-Geral da Presidência, onde ele despacha até hoje. Disse o juiz Moro: "Observo que, para esses pagamentos à Editora Atitude, não há como se cogitar, em princípio, de falta de dolo dos envolvidos, pois não se trata de doações eleitorais registradas, mas de pagamentos efetuados, com simulação, total ou parcial, de serviços prestados por terceiros, a pedido de João Vaccari".

Como estratégia de defesa, Dilma tenta erguer uma espécie de cordão sanitário entra ela e o tesoureiro do PT. A suspeita de caixa dois põe em xeque a solidez dessa barreira, que também está ameaçada por outros dados de conhecimento das autoridades. Após a descoberta do mensalão, o PT adotou um novo modelo de arrecadação e instituiu dois tesoureiros - um para o partido, outro para o candidato a presidente. Dilma alega que Vaccari atuava apenas para o partido. Não é bem assim
Jandira Pereira
18/04/2015 16:01
Sombrio,

Eu voto peço pra ti. Só vai te filiar em qualquer partido. Tu é grande e merece um partido a sua altura pra derrubar os zes ruelas e marcelos da vida
Herculano
18/04/2015 15:56
O OUTRO LADO DO "OUTRO LADO", por Fernão Lara Mesquita para o jornal O Estado de S.Paulo

O PT apoia sua estratégia de controle hegemônico do Brasil na reafirmação sistemática de mentiras essencialmente porque isso funciona. É uma técnica especialmente desenvolvida, testada e aprovada. O dano colateral do uso dessa arma é virtualmente irreversível, mas o poder é sexy o bastante para contar sempre com quem esteja disposto a matar e morrer por ele.

Na quarta-feira, 15, este jornal [O Estado de S. Paulo] publicou extensa reportagem do Guardian sobre o assunto, no mínimo, angustiante.

Hoje todo mundo já nasce com os recursos de manipulação de imagens nas mãos e vive a maior parte da vida em mundos virtuais, de modo que a primeira coisa de que estamos treinados a desconfiar é daquilo que nossos olhos veem. Mas não foi sempre assim. A humanidade custou a recuperar-se do advento do registro cinematográfico. A edição de imagens destruiu a última barreira sólida que havia entre o nosso equipamento cognitivo e a realidade exterior. "Eu vi com meus próprios olhos" já foi o argumento que encerrava qualquer controvérsia. Hoje não existem mais certezas. Tudo pode ser nada.

Os totalitarismos e os genocídios do século 20 não teriam sido possíveis sem as falsas emoções e "realidades" que era possível plantar como reais antes que a humanidade aprendesse a redefinir o valor do que seus olhos viam e seus ouvidos ouviam.

Na ponta contrária, desenvolver essas técnicas em ciências se transformou numa credencial obrigatória de acesso ao poder e num imperativo de sobrevivência para os Estados nacionais. Enquanto os dois lados tinham objetivos diferentes a atingir, tratava-se de antecipar as reações do adversário, algumas jogadas adiante, e induzi-lo a erro ou a reações previsíveis por meio de informações falsas.

Mas os tempos ingênuos da "desinformação" ficaram para trás. Agora, na era do poder para nada, na era do poder pelo poder, não se trata mais de convencer, ainda que pela mentira. O que conta é conquistar e manter o poder, seja como for, não "para isto" ou "para aquilo", mas apenas para tê-lo, apenas para desfrutá-lo.

O Guardian descreve, então, como o celerado Putin, ex-KGB e agora czar de todas as Rússias, retomou a obra de onde a tinham deixado os soviéticos para adaptá-la à nova realidade das armas tão destrutivas que não podem mais ser usadas, em que as tiranias se impõem e se mantêm como se tudo não passasse de uma disputa entre advogados desonestos que se confrontam nos fóruns e tribunais internacionais, na qual o objetivo é manter-se sempre nas intersecções da regra e "destruir a ideia mesmo de prova" capaz de caracterizar uma determinada ação como estando em conflito com alguma delas, num universo em que nada é moralmente superior a nada, não há mais fatos, só versões, e onde a realidade "pode ser constantemente recriada".

Como é que se faz isso?

A Pequena Enciclopédia e Guia de Referências sobre Operações de Informação e Guerra Psicológica, compilada a partir do momento, em 1999, em que o marechal Igor Sergeyev, então ministro da Defesa, admitiu que a Rússia não tinha mais condição de competir militarmente com o Ocidente e era preciso partir para "métodos alternativos" para levar as guerras para a "psicosfera", onde as armas são outras, explica didaticamente o caminho. "Trata-se menos de métodos de persuasão e mais de influenciar as relações sociais (...) de desenvolver uma álgebra da consciência (...) As armas de informação funcionam como uma radiação invisível que atua contra alvos que sequer ficam sabendo que estão sendo atingidos e, assim, não acionam seus mecanismos de autodefesa."

Aproveitando o momento vulnerável da imprensa americana, que, no nível historicamente mais baixo de sua credibilidade por ter embarcado na mentira das armas químicas de Saddam Hussein sem checar suficientemente fontes alternativas, tentava redimir-se obrigando-se a dar um "outro lado" a toda e qualquer história que publicasse, Putin sentiu que estava na mão a oportunidade de levar a sua "guerra da psicosfera" para um patamar mais elevado.

Criou, então, a RT, uma espécie de BBC russa de televisão transmitida para diversos países, a começar pelos próprios Estados Unidos, chefiada por Margarita Simonyan, cujo mantra é "não existem reportagens objetivas. E se elas não existem, todas as versões são igualmente verdadeiras". Na velocidade da internet (Putin também paga um exército de blogueiros para inundar a rede de "provas" e "versões" do seu interesse para todo e qualquer fato que surge na imprensa mundial, de modo a tornar impossível apurá-los e desmenti-los a todos), os russos passam a testar a fidelidade dos jornalistas americanos à nova regra. "Especialistas" são convocados a todo momento às bancadas da RT para dar versões estapafúrdias de todo e qualquer acontecimento, que os jornalistas nunca desafiam, apenas reproduzem sob o onipresente título/álibi: "O outro lado". Assim nascem histórias bizarras que chegam a correr mundo como as de que o Ebola foi criado pela CIA para destruir populações de países pobres, a derrubada do avião da Malaysia Airlines pelos invasores russos da Ucrânia foi um erro dos americanos, que pensavam estar atacando o jato particular de Putin, e por aí afora.

Um mercado tinha sido criado. Bastava aos russos atender à demanda por "outros lados". "Se a objetividade é mesmo impossível e todas as versões, por mais bizarras que sejam, merecem ser apresentadas numa base de igualdade, então nenhum órgão de imprensa é mais confiável que os outros" é a conclusão dos auxiliares de Putin.

O projeto evolui, assim, para "uma espécie de sabotagem linguística da infraestrutura da razão: se a mera possibilidade de uma argumentação racional for soterrada num nevoeiro de incertezas, não há mais espaço para o debate e o público acabará desistindo de saber quem tem razão", efeito que, notam os estatísticos, "já é mensurável na Europa, onde as pesquisas registram um nítido desgaste da identidade coletiva e uma sensação geral de perda de controle".

Qualquer semelhança com o Brasil do PT não é mera coincidência.
Herculano
18/04/2015 15:52
PT CONVOCA MILITÂNCIA PARA "TEMPOS DE GUERRA", por Cláudio Humberto na coluna que publicou nos jornais brasileiros.

Resolução da facção Articulação de Esquerda revela os planos do PT para o próximo Congresso Nacional do partido. Dividido em cinco tarefas, o documento batizado de "Um partido para tempos de guerra" define como "golpe" a crise de corrupção que engoliu o partido e ainda defende a "reocupação das ruas". Segundo o documento petista, o objetivo máximo é "derrotar a direita, mesmo sem a ajuda do governo".

TUDO MENOS PROTESTO
Segundo a Articulação, os protestos de 15 de março foram uma forma de "criminalizar o PT, os movimentos de esquerda, os sem-terra" etc.

CENSURA NA CABEÇA
Para a facção, o PT deve lutar pela "mídia democrática" e "engajar e orientar seus quadros e militantes" a brigar pela imprensa monitorada.

DISCURSO VELHO
O documento admite que o PT foi incapaz de "retirar do grande capital" o controle da economia e da política. E convoca militantes para a briga.

CHORO VERMELHO
Mencionado sete vezes no documento do PT, Eduardo Cunha (PMDB), presidente da Câmara, é acusado de liderar a "ofensiva da direita".

PARA CUNHA, "PEDALADAS" É QUE DÃO IMPEACHMENT
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, já afirmou que a Operação Lava Jato ainda não tem elementos para abertura de processo de impeachment contra Dilma. Mas, em conversas com aliados, admite que o fato jurídico capaz de levá-la à cassação está relacionado às "pedaladas fiscais", crimes previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal. O crime já foi reconhecido pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

CRIME FISCAL
Com as "pedaladas", o governo simulou melhoria das contas públicas, para efeito de superávit, usando operações ilegais com bancos oficiais.

REBORDOSA
O Ministério Público Federal, junto ao TCU, denunciou as "pedaladas" e pediu a abertura de processo-crime.

EXPLICAÇÕES
O TCU aumentou de 14 para 17 as autoridades a serem interrogadas sobre as "pedaladas". O assunto, depois, deve ir para o Judiciário.

NÃO VAI FICAR ASSIM
Apesar de mais discreto, Renan Calheiros não é menos implacável que Eduardo Cunha. Por isso o governo trabalha com uma certeza: vem aí o troco pela demissão do ex-ministro do Turismo Vinícius Lages.

IMPEACHMENT
A prisão do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, colocou gasolina no pedido de impeachment de Dilma. A oposição e até petistas acham que Vaccari não suportará a pressão e logo vai propor delação premiada.

RIQUEZAS DA CÂMARA
Mais conhecida pela riqueza dos integrantes do que pelo valor do acervo histórico, a Câmara expõe, até 26 de julho, sua coleção de obras que chegaram ao Brasil com o imperador D. João VI.

A VEZ DA PUBLICIDADE
Com a prisão de Vaccari, os petistas estão receosos, especialmente, com os contratos de comunicação da Petrobras. Dizem que muitos políticos estão enrolados em contratos de publicidade.

DECLÍNIO MELANCÓLICO
Humilhante para Henrique Alves não foi só suplicar o cargo, mas, após onze mandatos e a presidência da Câmara, virar ministro apenas pela força do apadrinhamento de Eduardo Cunha.

CAÇA AO KASSAB
O PMDB quer reduzir o número de ministérios de 39 para 20, extinguindo inclusive o Ministério das Cidades de Gilberto Kassab, ministro proprietário do PSD e do futuro Partido Liberal (PL).

FORA, CUNHA
Será no domingo, no Aterro de Iracema, em Fortaleza, o ato que pede a renúncia do presidente da Câmara. Lidera o evento o movimento "Eu exijo a renúncia de Eduardo Cunha".

OSTRACISMO
Marina Silva tenta não cair no esquecimento. Há dias ela perambulava no Congresso fazendo lobby contra o projeto que reduz a maioridade penal. Orlando Silva (PCdoB-RJ) aproveitou para tirar uma foto.

PENSANDO BEM...
O Ministério da Justiça se jacta do combate ao crime "eficiente", apesar de o Brasil ter a 11ª maior taxa de homicídios do mundo, assim como certamente se orgulha dos indicadores suecos de corrupção.
Herculano
18/04/2015 14:27
E AGORA. COMO O GOVERNO DO PT, PMDB, PP E OUTROS MERGULHADOS NESTE MAR DE LAMA, CORRUPÇÃO, DUVIDAS E LADROAGEM VAI NEGAR MAIS ESTA? FAZ PARTE DO DNA DESTA GENTE A MENTIRA, O DISFARCE E A INTIMIDAÇÃO AOS QUE NÃO ROUBAM, DENUNCIAM OU QUEREM MUDANÇAS NESTA FRANQUIA NACIONAL DE SACANAGENS COM O NOSSO DINHEIRO DOS PESADOS IMPOSTOS E QUE FALTA À SAÚDE, EDUCAÇÃO, SEGURANÇA, OBRAS DE INFRAESTRUTURA (DUPLICAÇÃO DA BR 470, PONTES DO VALE, DOS SONHOS...). CAMARGO CORRÊA PAGOU R$ 110 MILHÕES EM PROPINA NA PETROBRÁS, DIZ EXECUTIVO

Este conteúdo é do jornal Folha de S. Paulo de domingo e que vai estar nas bancas daqui a pouco. O texto é de Mário César Carvalho. O vice-presidente da Camargo Corrêa, Eduardo Leite, disse em depoimento prestado em seu acordo de delação premiada que a empreiteira pagou R$ 110 milhões em propina para fechar contratos com a Petrobras entre 2007 e 2012.

Desse montante, a diretoria de Serviços, comandada por Renato Duque nessa época, ficou com R$ 63 milhões, enquanto a diretoria de Serviços, que tinha à frente Paulo Roberto Costa, levou R$ 47 milhões, segundo Leite.

Duque, que está preso, foi indicado ao cargo pelo ex-ministro José Dirceu ?o que ambos negam. Já Costa foi uma indicação do PP, mas, no cargo, ele conseguiu o apoio do PT e do PMDB.

O teor do acordo foi disponibilizado pela Justiça federal de Curitiba na noite desta sexta-feira (17).

PRESIDÊNCIA SABIA
Leite contou aos procuradores e aos delegados da Polícia Federal que a cúpula da Camargo sabia da prática de pagamento de suborno, "desde a diretoria executiva até a presidência executiva".

O presidente da empreiteira, Dalton Avancini, também fez um acordo de delação, e contou que a Camargo pagou R$ 10 milhões para conseguir uma obra na Revap (Refinaria Vale do Paraíba, em São Paulo). O suborno foi pago em 2011 pelo lobista Julio Camargo, que recebeu os recursos da Camargo por meio de uma empresa dele, a Pidmonte, simulando a prestação de consultoria.

O vice-presidente conta que teve um jantar com Duque e Pedro Barusco, gerente que trabalhava na área de Serviços, no qual Duque cobrou R$ 50 milhões que a empreiteira devia em suborno só para esse setor da Petrobras. A cobrança ocorreu na casa do executivo Julio Camargo, que já confessou fazer repasse de suborno no esquema da Petrobras.

Ao falar sobre as obras conquistadas pelo cartel, Avancini cita 32 contratos da Camargo Corrêa e diz que todos os negócios fechados depois de 2007 foram conquistados com pagamentos de propina para a diretoria de Serviços, de Renato Duque.

Avancini relata que a empresa Sanko Sider, que recebeu da Camargo por suposto fornecimento de tubos para a refinaria Abreu e Lima, repassou R$ 31 milhões em propina. Segundo o executivo, a Sanko foi apresentada à Camargo Corrêa pelo doleiro Alberto Youssef.

O suborno por intermédio da Sanko, ainda de acordo com Avancini, foi pago por conta da obra na refinaria Abreu e Lima, a mais cara do país em curso, que deve ultrapassar R$ 40 bilhões. O contrato da Camargo na refinaria já atingiu R$ 3,8 bilhões.

O presidente da Camargo também relatou que a empreiteira participou de um cartel que fraudava licitações da Petrobras. Em um caso, contou, a empresa apresentou proposta simulada para que a Odebrecht ganhasse a concorrência de uma área em que a Camargo nem atuava,.

Em nota, a construtora diz que "permanece a disposição das autoridades e não comentará os referidos termos de colaboração".

A defesa de Duque nega que ele tenha praticado crimes na diretoria de Serviços da estatal. A Sanko Sider refuta ter praticado irregularidades.
Roberto Sombrio
18/04/2015 13:04
Oi, Herculano.

Agora o PT, Dilma, Lula etc, estão fatiando a Petrobrás, vendendo tudo o que é possível. O papo agora é que precisam fazer caixa para salvar a empresa.
Só os idiotas acreditam nisso. Como não podem mais assaltar o caixa da Petrobrás, vão roubar parte do que for vendido. Não param nunca.
Isso é comum nas pessoas que não sabem fazer nada e são malandras, só resta roubar e enganar.

Quando vão colocar o PT e sua turma na cadeia?

Desde que o PT assumiu o governo o que mais se ouve é que:
o efetivo vai ser aumentado,
o dinheiro está sendo liberado,
a obra está em fase de conclusão,
o projeto está sendo executado,
a inflação está diminuindo,
o PIB está crescendo,
o governo está combatendo a corrupção, etc...etc...etc...etc...

Já se passaram 12 ANOS e de verdadeiro não se viu nada ainda, apenas que o PT é o maior partido ladrão que já se instalou no Brasil.

Agora estão fazendo festa com R$ 14 milhões que ainda não chegaram e como diz você Herculano e, qualquer inteligente sabe, dá mal para pagar o que devem a empreiteira.
Faltam ainda R$ 21 milhões, para terminar uma ponte que depois de pronta vai continuar pela metade, pois não tem alças de acesso e com uma rotatória no ginásio João dos Santos que desafia qualquer engenheiro. Uma rotatória titica, bem para a capacidade de quem tem idéias curtas.

Empreendedor falando
18/04/2015 11:17
Agora vem Fernando Neves - aquele que não deu conta do recado em Ilhota e foi afastado das finanças, defender Jean Kulmann, que está no terceiro mandato de deputado, e fez promessas não cumpridas por aqui!
Arrumando desculpas injustificáveis para os desocupados e desprovidos de boas ações que foram passear em Brasilia.

PSD - pessoas sem desconfiômetro

E não me chama de oposição, nem de desocupado. Sou muito bem sucedido, informado, capacitado e não acredito em Self de pirralho querendo aparecer. Vai pegar uma brocha e pintar as faixas de segurança se falta serviço.
Jose Aldo Ronckberber
18/04/2015 10:24
Herculano,

Eu sei o que os tres veriadores foram fazer no DF(Brasília). Simples foram tirar fotos no aviao ( coisa de babaca) e principalmente gastor nosso dinheiro.

Geovaneus e Marcelus ainda fora no ministério das cidades pra dizer que foram eles que conseguiram empenhar o dinheiro da ponte do vale dos sonhos.

Se sao tao bons assim porquê nao desatravancam a obra do morro do Serafins? Se melhores ainda porquê nao fazem sair do papel o contorno do Vale das lágrimas de Gaspar? Se sao baos assim porquê nao trazem o dinheiro do hospitar NSPS?

Criem vergonha nessas caras deslavadas... cambada pensam que enganam.....

Paulo Roberto
18/04/2015 07:55
Querido blogueiro

Por que você até agora não respondeu o que os vereadores Marcelo e o Giovânio foram fazer em Brasília?

Se você não tem coragem, eu respondo para você os seus leitores: uma levou uma camisa do Flamengo para ser autografado pelo Romário e o outro, foi tirar uma foto com o Aécio
Herculano
18/04/2015 06:15
O GOVERNO PISCA, por Igor Gielow para o jornal Folha de S.Paulo

Depois de uma semana em que más notícias turvaram algumas boas novas para o Planalto, o governo Dilma Rousseff exerceu com galhardia sua vocação para o tiro no pé nesta sexta (17).

Em vez de responder tranquilamente à condenação do TCU (Tribunal de Contas da União) às pedaladas fiscais de 2014, Dilma mandou nada menos do que dois ministros fazerem uma defesa exaltada e politizada, avocando novamente a palavra impeachment para si.

E não são titulares quaisquer. São o ministro da Justiça, supostamente o baluarte do republicanismo, e o advogado-geral da União, teoricamente estandarte da boa governança.

Ocorre que José Eduardo Cardozo e Luís Inácio Adams se apresentaram como militantes partidários de um governo acossado. Adams foi explícito, aliás, ao falar em um "ambiente de estresse econômico, fiscal e político". Desceram ao nível de um Sibá Machado, o líder cuja envergadura tem servido de epitáfio para o partido que o PT já foi no Congresso.

Cardozo, por sua vez, repetiu um papel recorrente, o de porta-voz do contraditório à oposição. Reclamou de quem pede o impeachment por causa do "casus belli" encarnado no desrespeito às regras do jogo.

A questão das pedaladas é séria e passível de punição, mas só ultrapassa o nível do Ministério da Fazenda em direção ao campo político se realmente houver um clamor pelo impedimento de Dilma.

Os mais de 60% de brasileiros que hoje defendem a medida são uma régua, e as ruas, menos estridentes mas presentes, outra. O PMDB mandando de fato no governo está, por sua vez, avaliando essas variáveis enquanto a banda toca.

Isso dito, por ora temos um acirramento natural da oposição querendo inflamar uma bandeira - como o PT já fez no seu tempo de militância.

Ao piscar tão nervosamente, o governo dá a exata medida do temor que se encerra em seu coração.
Herculano
18/04/2015 06:10
PIADA: PT DECIDE NÃO MAIS ACEITAR DOAÇÕES DE EMPRESAS. EM PRINCÍPIO, ATÉ JUNHO!!! AGORA FALTA CONTAR A DO PAPAGAIO?, por Reynaldo Azevedo, de Veja

O PT quer me matar de rir. Mas não vai conseguir. O partido cansou de suas relações com o mundo das empresas privadas e decidiu: não aceita mais doações legais desses entes. Que bom! Espero que não aceite também as ilegais. Porque, até onde sei, a lambança não se deu com as doações legais, né? Aliás, ao tomar a sua decisão, o próprio partido assegura não ter feito nada fora da lei. Entendi. O PT, então, ficou nos estritos limites do que permite a legislação, mas considera que a doação de empresas privadas está na raiz das suas atuais dificuldades. Mas por que estaria se tudo foi feito dentro da lei? Vai saber.

É claro que a decisão, à esteira do afastamento de João Vaccari Neto, o tesoureiro, que está preso, é puro golpe de marketing. Os jornalistas têm a obrigação de falar a verdade e de tornar público o que qualquer grande empresário conta, em off: faria ao partido a doação possível, dentro ou fora da lei, desde que não fosse prejudicado nos negócios.

Agora, então, eu passo a bola aos digníssimos da OAB. É isso o que vocês queriam, doutores? Vocês acham que é a legislação que torna canalha um? canalha? Quando é que a OAB vai cobrar o fim de toda legalidade para combater as ilegalidades? É ridículo!

Indução ao erro
O PT quer, com a sua "resolução", induzir os demais partidos ao erro. Se o PT não mais aceitar doações de empresas - AS LEGAIS -, quem sabe os outros partidos sejam compelidos a fazer o mesmo? Assim, todos optariam pela clandestinidade, não é? E, sabem como é, na ilegalidade, quem pode mais chora menos.

É uma piada grotesca! Quando é que o PT vai declarar que não aceita mais a colaboração de sindicatos, por exemplo? Quando é que o partido deixará de aparelhar as Apeoesps da vida e assemelhados, que, na prática, fazem doações indiretas ao partido ao promover suas políticas?

A quem o PT acha que engana? Já foi o tempo em que uma patacoada como essa faria algum efeito. É bem verdade que a decisão, em princípio, só vale até junho, quando o partido faz o seu congresso. Se perceberem, até lá, que não emplacam a tese da proibição da doação de empresas, aí, sabem como é, eles podem mudar de ideia? Que preguiça provoca em mim essa velharia!
Herculano
18/04/2015 06:07
A ESTRELA FICA, por Demétrio Magnoli, geógrafo e sociólogo para o jornal Folha de S.Paulo

Cultivar a ideia da supressão do PT revela o impulso de amputar nossa história. O PT é parte do que somos

A prisão de João Vaccari simboliza a "prisão preventiva do próprio PT", declarou Aécio Neves, do PSDB, secundado pelo deputado Rubens Bueno, líder do PPS, para quem o episódio "representa o PT na cadeia". Mais prático, o senador Ronaldo Caiado, líder do DEM, sugeriu que os desdobramentos poderiam resultar na perda do registro partidário do PT. A ideia de eliminação do PT, evocada pioneiramente por Jorge Bornhausen, do antigo PFL, em 2005, encontra eco entre setores dos manifestantes do 15 de março e do 12 de abril. Nessas circunstâncias, o dever de ensinar aos exterministas como funciona uma democracia não pode ser terceirizado ao próprio PT.

As condenações de José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares, bem como a prisão preventiva de Vaccari, evidenciam que, no núcleo dirigente do PT, incrustou-se uma organização criminosa. A se julgar pelas receitas da empresa de consultoria de Dirceu e pelas movimentações bancárias da família Vaccari, a corrupção tradicional, essa "velha senhora" (Dilma Rousseff), está entre as atividades da quadrilha. O seu foco, porém, é a corrupção de novo tipo, "netinha peralta da velha senhora" (Roberto Romano), destinada a cristalizar um bloco de poder. Mas nada disso autoriza a impressão de um carimbo policial na estrela do PT.

O PT não se confunde com a organização criminosa nele incrustada. O partido, semeado no chão da luta contra a ditadura militar, não é uma sigla de conveniência como as criadas por Gilberto Kassab, o despachante do Planalto para negócios cartoriais. É sua militância e sua base de filiados, responsável por eleições internas que mobilizam centenas de milhares de cidadãos. É, sobretudo, sua base eleitoral, constituída por vários milhões de brasileiros. O PT é parte do que somos.

Sibá Machado, líder petista no Senado, classificou como "política" a prisão de Vaccari. Os políticos presos do PT ergueram os punhos para declarar-se prisioneiros políticos. André Vargas repetiu o gesto no Congresso, diante de Joaquim Barbosa, para dizer que o PT não reconhece a legitimidade do STF. O Partido cindiu o país em "nós" e "eles", reproduzindo no plano da linguagem o que fazem, por meios policiais, regimes autoritários de esquerda. O Partido celebra tiranias, aplaude violações de direitos políticos em Cuba e na Venezuela, clama pela limitação da liberdade de imprensa no Brasil, fabrica listas negras de críticos, qualificando-os como "inimigos da pátria". Mas a aversão petista ao equilíbrio de poderes e à pluralidade política não justifica o erro simétrico, que é crismar o PT como "inimigo da pátria".

Na mensagem ao 5º Congresso Nacional do PT, a direção partidária interpreta o "sentimento antipetista" como reação conservadora "às ações políticas de inclusão social" dos governos Lula e Dilma. Vendando os olhos dos militantes, embalando-os numa ilusão complacente, os dirigentes postergam uma difícil, mas inevitável, revisão crítica. De fato, o "sentimento antipetista" expressa a vontade de evitar a identificação entre Estado e Partido. Já a manipulação exterminista desse sentimento não passa de uma cópia invertida do desejo petista de anular o direito à divergência.

No Palácio, o PT perdeu o patrimônio moral indispensável para defender a democracia. Hoje, triste ironia, são os críticos do PT que podem desempenhar o papel de advogados da sua existência como ator legítimo. Pedir o impeachment da presidente, por bons ou maus motivos, não atenta contra a ordem democrática. Sobram razões para gritar por um governo sem o PT, algo que serviria tanto ao Brasil quanto ao PT, que só na planície será capaz de entender as virtudes do pluralismo político. Por outro lado, cultivar a ideia da supressão do PT revela o impulso autoritário de amputar nossa história.

Vaccari é caso de polícia; o PT, não. A estrela fica.
Herculano
18/04/2015 06:02
O MOTIVO DA PGR, por Lauro Jardim

Embora as disputas de poder entre a Polícia Federal e o Ministério Público sempre tenham existido, a guerra atual, em torno da operação Lava-Jato, esquentou por outro motivo. Por trás dela está a chamada PEC da Autonomia.

Sonhado por dez entre dez delegados e execrado por dez entre dez procuradores, o projeto propõe dar autonomia administrativa, funcional e orçamentária à Polícia Federal.

Ao tomar conhecimento da movimentação de representantes da categoria pelo Congresso, a PGR decidiu colocar o pé no acelerador e peitar uma briga que, cedo ou tarde, seria detonada.

Na quarta-feira passada, por exemplo, no mesmo dia em que Teori Zavascki atendeu a pedido de Rodrigo Janot para suspender os depoimentos da Lava-Jato, o presidente da Associação dos Delegados da Polícia Federal (ADPF), Marcos Leôncio, esteve, mais uma vez, no Congresso. Reuniu-se com Humberto Costa para defender a PEC.

Há uma semana, Leôncio também esteve com Eduardo Cunha, fazendo um discurso semelhante. Na semana anterior, sua visita foi a Arthur Lira, presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. Os três parlamentares são investigados na Lava-Jato.

Leôncio nega que tenha conversado sobre a Lava-Jato em qualquer um dos seus encontros com os congressistas. Muitos políticos, porém, dizem o contrário.

Diz Leôncio:

- Se a PGR seguir o exemplo dos procuradores nos inquéritos policiais da Lava-Jato em Curitiba, que respeitam a autonomia do trabalho da Polícia Federal, haverá os mesmos bons resultados.
Herculano
18/04/2015 05:58
GOLPE BRANCO, por André Singer, ex-assessor do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, PT, para o jornal Folha de S.Paulo

Às vésperas das manifestações de 15 de março, o presidente do PSDB, Aécio Neves, tomou posição democrática. Deixou claro que o impeachment não estava na agenda do partido. Um mês depois, sem qualquer justificativa razoável, muda de posição e adere à tese golpista. O objetivo parece nítido: bloquear o governo, impedir que tenha um respiro e provocar a sua queda.

Conforme jurista de referência para o PSDB, Miguel Reale Jr., não há base jurídica para o impedimento. Eis o que escreveu em "O Estado de S. Paulo" (7/3/15): "A pena do impeachment visa a exonerar o presidente por atos praticados no decorrer do mandato. Findo o exercício da Presidência, não se pode retirar do cargo aquele cujo governo findou". Nada do que ocorreu no primeiro mandato serve para interromper o atual.

O próprio Aécio atestou a conhecida probidade de Dilma. "Acho que a presidente da República é uma mulher honesta, uma mulher de bem. Não faço nenhuma crítica a sua conduta pessoal. Acho apenas que ela está despreparada para governar um país da complexidade do Brasil." (Valor Online, 2/5/14).

Como o impeachment é aplicável apenas em caso de envolvimento direto do mandatário em crime de responsabilidade durante a gestão em curso, precisaria ter surgido um fato novo e recente para dar legitimidade à reviravolta de Aécio.

Na terça-feira (14/4), Aécio disse que haveria motivo "extremamente forte" para pedido de impeachment caso fosse comprovado que a CGU esperou o fim da eleição de 2014 para processar a empresa SBM, sediada na Holanda. No dia seguinte, o pretexto já era outro: a prisão do tesoureiro João Vaccari. "Estamos vendo o agravamento da crise política e cada vez ela chegando mais próxima do governo e da própria presidente da República", disse ao "Jornal Nacional".

Na quinta-feira (16/4), de acordo com os repórteres Dimmi Amora e Valdo Cruz, surgia um terceiro assunto para o PSDB advogar o impeachment, segundo Aécio. Se comprovada a participação da presidente em supostas manobras fiscais impugnadas pelo TCU e relativas ao exercício de 2014 o partido entraria com o pedido de abertura do processo de impeachment, que caberá a Eduardo Cunha aceitar ou não.

Aécio começa a fazer o papel de Lacerda em relação a Getúlio em 1954: era preciso, a qualquer custo, apeá-lo do poder. Mesmo que fosse por um golpe. Todos o sabiam. Seria melhor que lembrasse o avô. Tancredo era conservador, mas ficou com Vargas até o último momento. Recusou-se a votar no general Castelo Branco porque não apoiava golpes. Será um enorme desserviço à democracia brasileira se o PSDB embarcar em aventuras golpistas, mesmo que brancas, como fez a UDN.
Herculano
18/04/2015 05:52
INCOERÊNCIA AMBULANTE. EM PERNAMBUCO, LULA TOMA E INAUGURA FÁBRICA DE CERVEJA, ENCORAJADO FAZ PALESTRA "MOTIVACIONAL" PARA DEFENDER O PT E O GOVERNO DILMA.

O conteúdo é do Uol. O texto de Marcela Balbino. Em meio ao momento de instabilidade econômica, sucessivas crises no governo e denúncias de corrupção na Petrobras, o ex-presidente Lula (PT) aproveitou uma palestra motivacional direcionada para funcionários da cervejaria Itaipava, do Grupo Petrópolis, para tentar defender a imagem do partido, mesmo sem estar ao lado dos aliados. Em discurso para mais de duas mil pessoas, Lula criticou os "pessimistas", defendeu a Petrobras, investigada por denúncias de corrupção, e procurou justificar o ajuste fiscal tomado pela presidente Dilma Rousseff (PT).

Na tentativa de descolar as denúncias de corrupção do partido, Lula pregou punição para as pessoas envolvidas nos casos de desvios de recursos da estatal.

"Se tem problema de corrupção na Petrobras, então prendam quem roubou. Prendam. É pra isso que tem Justiça, é para isso que tem polícia, mas não vamos confundir o que está acontecendo com algumas pessoas com o destino desse País", afirmou o ex-presidente. Esta semana, o tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto, foi preso pela Operação Lava Jato.

Lula apoiava a permanência de Vaccari à frente da tesouraria do PT mas, nos últimos dias, com o fechamento do cerco em torno dele, havia dito a aliados que preferia sua saída imediata para evitar ainda mais desgaste para o partido. O ex-presidente não quis comentar sobre a prisão de Vaccari, após a palestra.

Mandando recado aos "pessimistas" e à mídia, o petista voltou a criticar a "elite" do País, se referindo a pesquisa Datafolha de março que mostra que 78% dos brasileiros acham que a inflação vai subir, 58% acreditam que a economia vai piorar, 59% apostam numa queda do poder de compra da população e 76% creem que o desemprego vai aumentar.

"As pesquisas jogam o Brasil para baixo e quem fala isso não conhece a força deste País", afirmou o ex-presidente.

As medidas do ajuste fiscal defendidas pelo governo federal também fizeram parte do discurso motivacional. Lula defendeu que o governo está fazendo ajuste fiscal, porque abriu mão de R$ 113 bilhões em arrecadação em 2014 por conta das desonerações, além dos R$ 56 bilhões das políticas sociais. "Dá R$ 170 bilhões, por isso o ajuste", disse Lula.

Para Lula, Dilma fez o ajuste porque era necessário fazer. "Mas tenho certeza que no segundo semestre, volta a fazer as pessoas sorrir".

Lula também partiu em defesa da Petrobras, afirmando que as ações cresceram 50% desde janeiro. "Vejo por aí o povo dizendo que a Petrobras acabou, mas eu digo que não. A Petrobras não só não acabou, como as ações de janeiro para cá cresceram 50%", disse ex-presidente.
Herculano
18/04/2015 05:41
A GASTANÇA DOS DEPUTADOS É UM TAPA NA CARA DOS QUASE 110 MILHÕES DE BRASILEIROS QUE SOBREVIVEM COM 26 REAIS POR DIA, por Branca Nunes

Primeiro suplente da candidata Marina Silva, eleita em outubro de 2002, Sibá Machado demorou apenas dois meses para sair do anonimato e entrar no Senado pela porta dos fundos: como a representante do Acre trocou o Congresso pelo Ministério do Meio Ambiente, o reserva virou titular já em janeiro de 2003 e só devolveu o gabinete em maio de 2008. Dois anos depois, achou mais prudente disputar uma vaga na Câmara dos Deputados, onde pousou a bordo de 25.158 votos. Em 2014, o eleitorado que lhe conferiu um segundo mandato baixara para 18.395 cabeças. Manteve o emprego graças ao quociente partidário - fórmula mágica que presenteia com mandatos parlamentares com votações de vereador.

Desde 1º de janeiro, Sibá tem aproveitado com gana e gula os privilégios conferidos aos pais-da-pátria. Até 28 de março, havia consumido R$ 77.700,78, cerca de R$ 4 mil por voto recebido. Nesses 87 dias de governo, desembolsou R$ 14.183,77 com combustível. São R$ 163 por dia (quase um tanque de gasolina), quantia suficiente para 35 viagens de ida e volta entre o Congresso e seu apartamento funcional. Outros R$ 17.072,91 foram absorvidos pelo ralo do item "locação ou fretamento de veículos automotores". Os dados estão disponíveis no Peba - Indexador de Dados Públicos, site recém-lançado que analisa e reúne as despesas de todos os deputados federais.

Na apresentação, os idealizadores do Peba evocam uma frase dita em 1913 por Louis Brandeis, juiz da Suprema Corte americana, para explicar a importância da transparência para os governos: "Sunlight is the best disinfectant" (a luz do sol é o melhor desinfetante) . "No Brasil, muitos consideram a Lei de Acesso à Informação Pública revolucionária", escrevem. "Mas, infelizmente, na prática é um pouco diferente". Para burlar as barreiras existentes nos sites do governo federal e das prefeituras, um grupo autodenominado Teresina Hacker Clube desenvolveu o Peba - tipo de tatu também conhecido como papa-defunto.

Os dados publicados revelam, por exemplo, que Sibá - embora tenha obtido metade dos votos de Raimundo Angelim Vasconcelos, também filiado ao PT do Acre - torrou uma bolada oito vezes maior que a despesa do colega. Com 39.844 eleitores, Angelim ainda não cruzou a fronteira dos R$ 10 mil.

Nos primeiros 100 dias de governo, a medalha de ouro em gastança de dinheiro público ficou com José Otávio Germano, do PP do Rio Grande do Sul, que atingiu a marca de R$ 103.332,01. Só as despesas com divulgação da atividade parlamentar somaram R$ 90 mil (quase R$ 1 mil por dia). Três notas fiscais divulgadas pelo Peba, cada uma no valor de R$ 30 mil, foram emitidas pela Maxwell gráfica e Editora Ltda. As datas atestam que, em menos de um mês, Germano imprimiu 90 mil folhetos. Concentrado em contar o que faz, o parlamentar pepebista parece sem tempo para fazer. Ele cabulou 25% das 27 sessões deliberativas da Câmara.

A movimentação financeira relatada pelo Peba é apenas uma diminuta fatia da fortuna de 1 bilhão de reais engolida anualmente pelos deputados. Ao salário de R$ 33.763 se somam, entre outros favores pecuniários, a verba de gabinete de R$ 78 mil (destinada à contratação de até 25 funcionários), uma ajuda de custo de R$ 1.113,46 e o auxílio-moradia de R$ 4.253,00, fora o resto. Segundo o site Congresso em Foco, cada um dos 513 deputados custa em média R$ 147.659,96 por mês.

Nesta semana, a coluna do jornalista Carlos Brickmann confrontou orçamento e população de diversos estados com as despesas da Câmara, do Senado e do Tribunal de Contas da União. "A Câmara, que gasta anualmente R$ 5.362.325.807 para atender a 513 deputados e sabe-se lá quantos assessores, tem orçamento praticamente igual ao do Recife (R$ 5.742.000.000), com 1,6 milhão de habitantes", informa Brickmann. "O orçamento do Senado (R$ 3.916.377.597), para atender a 81 senadores, mais assessores, secretários, motoristas, é quase igual ao de Salvador (R$ 4.363.257.000), com 2,9 milhões de habitantes. O Tribunal de Contas da União (R$ 1.823.516.700, para nove ministros e seus assessores), tem quase o mesmo orçamento de João Pessoa (R$ 1.823.516.700), com 780 mil habitantes".

O governo federal garante ter resgatado da pobreza extrema 36 milhões de brasileiros. O último censo do IBGE constatou que quase 110 milhões de brasileiros sobrevivem com os R$ 788 do salário mínimo mensal. São 26 reais por dia.
Herculano
18/04/2015 05:31
PF, MPF E JUDICIÁRIO VIOLAM DIREITOS, ACUSA O PT, por Josias de Souza

Na propaganda exibida em rede nacional pelo PT no início do mês, o partido alardeou que, sob Lula e Dilma Rousseff, o Brasil "colocou mais gente importante na cadeia por corrupção do que nos outros governos". Fez isso sem mencionar a passagem de seus ex-dirigentes pela penitenciária da Papuda. O objetivo da peça era o de reforçar o discurso segundo o qual a corrupção só aparece em escala amazônica porque o poder petista deu independência à Polícia Federal e autonomia ao Ministério Público Federal.

Nesta sexta-feira, o PT promoveu uma guinada na sua estratégia. Em vez de louvar os órgãos investigativos, passou a esculhambá-los. A legenda agora acusa a PF e a Procuradoria de se juntar ao Judiciário (leia-se juiz Sérgio Moro) para perseguir a legenda, transformando a investigação na Petrobras "em espetáculo de atropelos legais politicamente manipulado a serviço das forças antipetistas." Em texto aprovado por sua Executiva e avalizado pelo diretório nacional, o PT chega mesmo a dizer que setores dos órgãos de controle e da Justiça flertam com práticas típicas da ditadura.

"A prisão do companheiro João Vaccari, nas condições em que ocorreu, demonstra que o clima de ódio e revanche envolve também fatias da Polícia Federal, do Ministério Público e do Judiciário", anota o documento do PT. "[?] Mais que tudo, conforma-se um embrião de Estado de exceção, violador dos mais elementares direitos fundamentais, cuja existência indigna, enoja e ofende a consciência democrática do país. E, por isso mesmo, antes que prospere, exige resposta corajosa da nossa militância."

Repetindo: sem contestar os indícios de crime colecionados contra Vaccari, até ontem seu tesoureiro, o PT sustenta o seguinte: um pedaço da PF, força policial subordinada ao ministro petista José Eduardo Cardoso, viola a Constituição e as leis com o deliberado propósito de perseguir o partido. E a Procuradoria, comandada pelo doutor Rodrigo Janot, pessoa que a petista Dilma Rousseff se orgulha de ter indicado, estaria ajudando a perpetrar o ultraje. Mais: o juiz Sérgio Moro, cuja seriedade é atestada pelos fatos, sacramentaria com suas decisões a "ofensa à consciência democrática do país."

Divulgado na internet na noite desta sexta-feira, a resolução do PT é reveladora da dificuldade do partido em lidar com a crise que o engolfa. Abstendo-se de prover explicações sobre a roubalheira na Petrobras e sobre a crise econômica que Dilma Rousseff legou a si mesma, o partido acomodou todas as encrencas sob um guarda-chuva ideológico: "o país assiste há semanas a uma escalada das forças conservadoras", escreveu.

Nessa versão, o conservadorismo contamina as instituições, passa pelas ruas e é potencializado pelos meios de comunicação. Tudo com três finalidades: "derrotar a administração da presidente Dilma Rousseff, revogar conquistas históricas do povo brasileiro e destruir o Partido dos Trabalhadores."

A certa altura, o documento do PT ganha contornos humorísticos: "Esta ofensiva [conservadora] engloba os interesses políticos e de classe dos setores que perderam o comando do Estado em sucessivas batalhas eleitorais desde 2002, mas agora rearticulados para interromper o processo de mudanças iniciado pelo ex-presidente Lula. Para tanto, tentam impor seu programa ao governo e ao país, banir a esquerda como alternativa de poder e criminalizar os movimentos sociais."

Como se sabe, foi Dilma quem impôs parte do programa do tucanato a si mesma ao importar do Bradesco para o Ministério da Fazenda Joaquim Levy, um eleitor de Aécio Neves e ex-colaborador do comitê econômico da campanha presidencial do PSDB. Quanto à esquerda, não parece adequado afirmar que esteja sob ameaça de banimento. Se existiu um dia, o socialismo petista se auto baniu ao associar-se no poder a todas as forças que sempre combateu. Na Petrobras, por exemplo, cedeu posições para Renan Calheiros e até para apaniguados do neocompanheiro Fernando Collor de Mello.

Segundo o diagnóstico exposto na resolução do PT, "a oposição de direita, liderada pelo PSDB, busca fundir sua tática à ação dos grupos reacionários de caráter extraparlamentar, responsáveis pela convocação das camadas mais abonadas à mobilização contra o mandato constitucional da presidenta Dilma Rousseff. Cada dia fica mais clara a intenção golpista dessa política, encarnada por políticos aventureiros e bacharéis de plantão, que ensaiam processo de impeachment sem qualquer base jurídica ou legal."

Nesse trecho, o PT repete um erro e confunde o foco. O partido erra pela segunda vez ao ecoar o raciocínio do ministro petista Miguel Rossetto (Secretaria-Geral da Presidência). Em entrevista concedida nas pegadas do 'asfaltaço' de 15 de marco, Rossetto dissera que foram às ruas basicamente os eleitores que não votaram em Dilma - agora rebatizados de "camadas mais abonadas" da sociedade. O PT perde o foco ao concentrar-se no PSDB e nos seus "bachareis de plantão". A última pesquisa do instituto Datafolha, divulgada há uma semana, revelou que 63% dos brasileiros defendem o impeachment da presidente recém-eleita. É com esse fenômeno que o petismo deveria se preocupar. Do contrário, depois de perder o discurso e as ruas, o PT perderá também a noção do ridículo.
Herculano
18/04/2015 05:20
FARRA COM O DINHEIRO DO POVO

Esta é a notícia. A Câmara de Vereadores de Blumenau deu início à tramitação do projeto de lei que aumenta de 15 para 23 o número de vereadores. No prazo regimental de 10 sessões a matéria vai à votação. No final do ano passado, a proposta tinha ampla maioria em plenário, mas o quadro se alterou devido à reação especialmente dos empresários.

E quem é a favor desta farra? O PT, o mesmo que comanda o PT daqui. Então, espere pela contaminação. E quem lá é contra esta ideia de jerico e que retira o dinheiro do que essencialmente falta na administração pública, como para a Saúde, Educação, obras....? Por enquanto o PSDB, PMDB e DEM.
João João Filho de João
17/04/2015 22:10
Sr. Herculano:

Recebi e faço minha parte repassando.

Na sexta, dia 24.06 está agendada pelo FACEBOOK a MAIOR MANIFESTAÇÃO DIGITAL DO MUNDO!
Vão inundar o facebook com FORA PT e FORA DILMA!
Isto repercutirá no mundo todo.
Repassem a informação!!!!

Herculano
17/04/2015 21:34
UM JOGO ARRISCADO. CRIA-SE UM FACTOIDE PARA QUE OUTROS O SIGAM OU SEJAM ROTULADOS COMO SEM CARÁTER NA NOVA PROPAGANDA ENGANOSA QUE SE ARMA POR ESPERTOS E MARQUETEIROS MUITO BEM PAGOS (E MUITAS DAS VEZES COM DINHEIRO ROUBADO). PT SUSPENDE RECEBIMENTO DE DOAÇÕES EMPRESARIAIS.

O conteúdo é do jornal Folha de S. Paulo. O texto é de Marina Dias e Cátia Seabra. O Diretório Nacional do PT divulgou nesta sexta-feira (17) uma resolução política em que suspende o recebimento de doações de empresas privadas ao partido.

A decisão vale imediatamente e será oficializada em junho, quando acontece o congresso do PT, na Bahia.

"Ao mesmo tempo que lutamos pelo fim do financiamento empresarial, decidimos que os diretórios nacional, estaduais e municipais não mais receberão doações de empresas privadas, devendo essa decisão ser detalhada, regulamentada e referendada pelos delegados(as) no 5º Congresso Nacional do PT", diz o documento oficial do partido divulgado nesta sexta.

O presidente nacional da sigla, Rui Falcão, explicou que no início de maio a legenda lançará um programa para "estimular contribuições de pessoas físicas".

Via e-mail e Whatsapp, o PT vai "convidar" filiados e simpatizantes a fazer doações de R$ 15 a R$ 1.000 por mês. Quem é filiado ao partido terá que contribuir obrigatoriamente com pelo menos R$ 15 mensais.

"O fato de deixar de receber doações empresariais não significa que qualquer contribuição desse tipo que recebemos tenha qualquer tipo de mácula", afirmou Falcão.

NOVO TESOUREIRO
Nesta sexta, o PT divulgou também o nome do novo tesoureiro do partido, que vai substituir João Vaccari Neto, preso na quarta-feira (15) pela Polícia Federal na Operação Lava Jato.

O ex-deputado Marcio Macedo (PT-SE) assumirá as contas do partido e assinará, inclusive, as prestações de contas de 2014, ao lado do presidente da legenda.

"Após muitas conversas, chegou-se a um consenso. O nome de Marcio Macedo foi aprovado por unanimidade no Diretório Nacional", explicou Falcão. "Ele aceitou encarar uma tarefa espinhosa", completou.

A permanência de Macedo será avaliada no congresso petista, em junho, mas Falcão negou a pecha de "tesoureiro tampão". "É tesoureiro pleno", disse.

O partido considerou indicar um nome temporário para vencer a resistência dos petistas cotados para o cargo.

O documento oficial divulgado pelo PT diz ainda que as investigações da Operação Lava Jato são fruto de uma "escalada das forças conservadoras" que tem um "propósito indisfarçável: derrotar a administração de Dilma Rousseff, revogar conquistas históricas do povo brasileiro e destruir o PT."
Herculano
17/04/2015 21:30
QUANTO VALE LULA?, por Carlos Alberto Sardenderg, para o jornal O Globo

Brincadeira, claro, mas tem um pé na realidade. No seu processo de limpeza e recuperação, a Petrobras vai "desinvestir" - ou seja, vai vender partes, de poços de óleo a usinas de gás e postos de gasolina. E entre esse ativos que podem ser liquidados está o poço de Lula, um dos melhores do pré-sal, segundo reportagem do jornal Valor Econômico.

Os campos da Petrobras recebem sempre o nome de peixes e frutos do mar. Daí o Lula - mas todo mundo sabe que foi uma escancarada badalação ao ex-presidente. Na época, a diretoria da Petrobrás entendia que Lula, o homem, era o responsável pelo sucesso do pré-sal e pela dominância da estatal na exploração daquela área.

Poucos anos se passaram e, além da corrupção, se verifica que a Petrobras da era PT foi jogada numa trilha de má gestão e desperdício. Espantosa má gestão: não é fácil, por exemplo, gastar R$ 2,7 bilhões em projetos de duas refinarias para se concluir que, desculpaí, eram inviáveis.

Toda essa gestão foi celebrada como a valorização e defesa da estatal contra a privatização. Pois o que estão fazendo agora? Vendendo partes para fazer caixa, privatizando na bacia das almas, quando o preço do óleo está lá embaixo, assim como a credibilidade da estatal.

Sim, é um tipo de privatização, pois os compradores serão as grandes petrolíferas globais. A estatal ainda não oficializou nada, mas já contratou bancos para prospectar a venda de ativos. Em tese, até a BR Distribuidora pode ir no pacote.

Dependendo das circunstâncias, é claro, e que não são favoráveis. Quanto vale uma companhia envolvida na Lavajato? Quanto se deve descontar por futuros abatimentos por causa da corrupção?

Já Lula, o poço, tem um alto valor intrínseco - é puro petróleo. Mas já não vale tanto quando o então presidente Lula e a então ministra Dilma iniciaram a mudança das regras do jogo de modo a tornar dominante o papel da estatal.

Levou tempo para se instalar um regime de exploração que hoje a própria diretoria da Petrobras reconhece como inviável. A companhia não tem o dinheiro nem a capacidade de exercer aquele papel.

Logo, tem que encolher e, quem sabe, vender Lula, o poço, inclusive para tornar mais atraente o pacote. Daí a pergunta: depois da Lavajato, do fracasso do modelo e da gestão, quanto vale Lula hoje?

E sabem quem vai decidir o preço?

O mercado.

Volta sete casas - O Brasil fez tantas jogadas erradas no tabuleiro da economia global que acabou punido: volta sete casas e fica uma rodada sem jogar.

A rodada é esta de 2015. Tirante Rússia, Ucrânia, Venezuela e Argentina, as nações mais desastradas do bloco emergente, o resto está crescendo. A Índia avança várias casas, sua economia voa ao ritmo de mais de 7% ao ano. A China está no mesmo passo, os 7%, mas para os chineses isso é desaceleração. Na média, segundo dados do FMI, o grupo emergente cresce 4,3%, um pouquinho menos do que no ano passado, com perspectiva de suave aceleração para 2016.

Em resumo, recuperação desigual, moderada, mas avança. Entre os ricos, os Estados Unidos comandam o jogo, com crescimento esperado de 3,1%. A Europa também está em recuperação mais do que razoável - expansão do PIB na faixa de 1,5% nestes dois anos, o que está bom para os padrões históricos da região.

Sim, saiu da crise. Ângela Merckel, chanceler alemã, líder incontestável do bloco, parece ter acertado em não seguir as lições dadas por Dilma Roussef. Lembram-se? A presidente brasileira foi à Europa para esculhambar a política de austeridade e fazer propaganda de sua "nova matriz" econômica. Cada lado seguiu seu roteiro, e deu nisso aí.

O Brasil fica parado, tentando consertar os estragos feitos nos últimos sete anos. E consertar como? Com uma política de austeridade e ajustes que Merckel e o FMI consideram muito apropriada.

A economia brasileira, em obras de contenção, vai encolher algo como 1% do PIB. É muito. Coloque 1% em cima de um PIB estimado em R$ 5,4 trilhões.

Voltando várias casas, o Brasil se encontra com problemas do passado que pareciam resolvidos para sempre. Há sete anos, a economia brasileira alcançava o grau de investimento, concedido pelo mercado e pelas agências de classificação de risco. Hoje, o mercado internacional já cobra do Brasil juros de devedor especulativo. E o ministro Joaquim Levy coloca como objetivo central não perder o grau de investimento das agências - que lhe deram um tempo, na confiança.

A expectativa delas é que Levy, não Dilma, comande um processo de fazer tudo de novo: colocar a inflação na meta, voltar ao superávit primário, recuperar o superávit comercial, sanear as estatais e fazer o que foi esquecido - as reformas para abrir espaço ao investidor privado.

Tão difícil quanto vender Lula hoje.
Herculano
17/04/2015 20:30
ASSASSINANDO A PRÓPRIA REPUTAÇÃO. AGORA QUANDO PRECISA SE LIMPA, O PT MANDA OS QUE PAGA COM O DINHEIRO PÚBLICO PUBLICAR QUE FAZ OS QUE OS OUTROS SEMPRE FIZERAM, O CONDENÁVEL. MAS, NÃO FOI O PT QUE SEMPRE NOS DISSE QUE ERA DIFERENTE E COMBATERIA ESTES ENLAMEADOS? VEJA ESTA MANCHETE E ESTE TEXTO.

Perto dos tesoureiros tucanos, Vaccari é santo

No momento em que o ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, está preso em Curitiba, depois de ter sido acusado por delatores, o jornalista Paulo Moreira Leite, diretor do 247 em Brasília, lembra dados biográficos de quatro ex-tesoureiros do PSDB: Ricardo Sérgio de Oliveira, que dizia agir "no limite da irresponsabilidade" foi acusado por ninguém menos do que Antonio Carlos Magalhães de receber propina de R$ 90 milhões na venda da Telemar; Andrea Matarazzo, apresentado nesta semana por FHC como seu candidato à prefeitura de São Paulo, arrecadou junto à Alstom para o caixa 2 da campanha tucana em 1998; Marcio Fortes está na lista do HSBC, com contas que somavam US$ 2,4 milhões, em 1997; (4) Sergio Motta, o pai de todos, foi o mentor da reeleição, que teria custado US$ 200 mil por deputado; o que espanta, diz PML, é o silêncio do PT diante da desigualdade jurídica que impera no País.

Volto. Na sujeira, agora ele quer ser igualar aos mais sujos para dizer que é limpo e merece o perdão. Wake up, Brazil!
sidnei luis reinert
17/04/2015 18:46
O SUJO PELO MAL LAVADO??

Novo tesoureiro do PT recebeu de Vaccari R$ 95.000 de empreiteira do clube do bilhão

http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/novo-tesoureiro-do-pt-recebeu-de-vaccari-r-95000-de-empreiteira-do-clube-do-bilhao
Herculano
17/04/2015 18:34
RUMOR DE PRISÃO INQUIETA O ADVOGADO DE DIRCEU, por
Josias de Souza

Contratado por José Dirceu para defendê-lo na Operação Lava Jato, o advogado Roberto Podval veiculou na web um "desabafo aflito e impotente". Sob o título "uma prisão anunciada", ele diz que recebe "de todos os amigos jornalistas" a informação de que seu cliente será preso. E sustenta que a detenção é desnecessária.

"Pelas regras atuais, pelas formas legais, tudo me leva a crer na desnecessidade desta anunciada prisão", anotou Podval em sua página no Facebook. "Torço para que o juiz Sérgio Moro - a quem tive a chance de conhecer em outra oportunidade - homem probo e bem intencionado, magistrado sério e comigo sempre correto, mantenha-se duro, mas não injusto! Mantenha-se legalista e não publicista! Faça justiça e não pratique vingança!"

Os rumores sobre a prisão de Dirceu cresceram depois que o juiz Moro ordenou o encarceramento do tesoureiro petista João Vaccari Neto. Podval fez uma analogia inusitada: "Fico imaginando que, na época em que nasci, vivíamos um período parecido. A diferença é que na ditadura todos sabiam as razões! Aqui, por mais que procure, nada encontro que justifique a cantada prisão."

"No tempo da ditadura, Dirceu pegava em armas contra os militares. No livro 'Abaixo a Ditadura' (Editora Garamond, 1998), escrito em parceria com Vladmir Palmeira, o cliente do doutor Podval resumiu os sentimentos que lhe preenchiam a alma na época:

"É difícil reproduzir o que foi o espírito de 68, mas posso dizer que havia uma poderosa força simbólica impulsionando a juventude (?). O mundo parecia estar explodindo. Na política, no comportamento, nas artes, na maneira de viver e de encarar a vida, tudo precisava ser virado pelo avesso. Para nós, o movimento estudantil era um verdadeiro assalto aos céus''.

Hoje, em prisão domiciliar por conta da condenação no julgamento do mensalão, Dirceu é tratado pela força-tarefa da Operação Lava Jato como suspeito de participação no assalto às arcas da Petrobras. Sua empresa de consultoria teria firmado contratos de fancaria com empreiteiras do cartel que trocava contratos por propinas na estatal.

"Tive acesso aos documentos, às contas, aos depósitos, aos contratos, a tudo", escreveu o advogado do ex-líder estudantil. "Aliás, diga-se de passagem, tudo foi exposto sem nenhum cuidado, sem qualquer preocupação com a privacidade e com os direitos a ela inerentes; afinal, para alguns José Dirceu é a personificação do mal. E eu aqui me pergunto: quem representa o bem? Quem é o grande probo?"

Como sustenta não ter farejado no papelório de Dirceu nada que justifique um novo decreto de prisão, Podval lamenta: "Falo com um par de amigos, todos mais cultos, influentes, pessoas da mídia, formadores de opinião, e tudo o que ouço é semelhante: a tal prisão é uma questão de tempo. E todos com ela concordam."

O advogado parece enxergar um quê de antipetismo na atmosfera de borrasca que volta a enredar seu cliente: os amigos "acrescentam, ainda, que Dilma deve sair e que o PT deve acabar. Tento, em vão, dialogar: a presidente foi eleita, o partido é importante para o país, os erros devem ser punidos, mas as regras precisam ser obedecidas. Porque a vida é assim: vencer é bom, e como é bom, mas aprender a perder é necessário."

"Aflito e impotente" em meio ao seu "desabafo", Podval trata as repercussões da Lava Jato como uma espécie de terceiro tempo do Fla-Flu em que se converteu a última campanha presidencial. Noutra passagem inusitada do seu texto, ele insinua que as forças derrotadas por Dilma ainda não digeriram o infortúnio.

Podval evoca uma imagem dos gramados: a tragédia do Alemanha 7 X 1 Brasil. "Lembro-me da Copa do Mundo, eu com meu filho assistindo à seleção canarinho em Belo Horizonte, no fatídico 8 de julho de 2014; em minutos, vejo o garoto desesperado, com lágrimas nos olhos, suplicando para irmos embora. Naquele momento, só uma coisa tinha a dizer: 'Não, meu filho, devemos também aprender a perder!."

Por sorte, o doutor definiu sua manifestação como um "desabafo". Decerto obterá nos documentos que lhe foram franqueados por Dirceu matéria-prima mais sólida para confeccionar o guarda-chuva que protegerá seu cliente do temporal que se avizinha.
sidnei luis reinert
17/04/2015 18:32
Assassinato de reputações:

De Jair Messias Bolsonaro:
PT DETERMINA A CASSAÇÃO DE JAIR BOLSONARO

O PT intensifica preparativos para não mais deixar o Governo.

Em seu site oficial - 5º CONGRESSO NACIONAL - ?UM PARTIDO PARA TEMPOS DE GUERRA? ? Salvador / BA, 11 a 13 de junho de 2015, propõe, entre outras ações:

- Romper com os partidos do capital;
- Constituir governo apoiado na CUT e MST;
- Cassar ministros do STF que condenaram mensaleiros;
- CASSAR O MANDATO DO DEPUTADO JAIR BOLSONARO;
Violeiro de Codó
17/04/2015 18:00
Sr. Herculano:

Não foi só a Juju que gostou, eu também gostei da raspa que o vereadores levaram.
Quando eu era criança pequena lá em Codó, meu pai dizia - vamos colocar as coisas as claras, e foi o que o vereador Rampelotti fez.
Os vira casacas não são da oposição, então tem que bater no peito e dizer MEU PARTIDO DÁ SUPORTE AO PARTIDO BANDIDO e parar com essa de ficar em cima do muro.

Pena que a raspar foi pouca. O Rampelotti ainda não disse a elles com todas as letras, quem com porcos vive farelo come.

Campeão de votos
#DaleDeCumForça
Fui!
Juju do Gasparinho
17/04/2015 15:24
Prezado Herculano:

Copiei do Blog Veneno Veludo para constatar o quão ANTA temos como Primeira Dama (já que quem governa é PMDB).

Dilma copia Lula e lança sua versão da Carta aos Brasileiros.

"Comprimento minhas amigas brasileiras. Comprimento meus amigos brasileiros.

Eu resolvi escreve uma carta a oceis. E porque resolvi escrevê uma carta? É que porque, no que se refere a economia Levy tá cuidando, não aceita meus palpites e toda hora me dá bronca pela imprensa, o Lula tá cuidando da política e também tá bravo comigo e ainda colocou o Temer pra ser meu coordenadô que vocês gostaram, que eu sei mas não é um sujeito oculto é um vulto oculto no Palácio muito importante nesse momento. No que se refere ao Senado o Renan manda no senado e o Cunha na Câmara Federal e Congresso, então eu fiquei meio sem ter o que fazer. E por que fiquei meio sem o que fazê? Porque não quis lavar as janelas do palácio do planalto que foi o que sobrô pra fazê. Então eu tava aqui pensando no que se refere a ser presidenta, e uma presidenta tem de falar com o povo. E como se deve falar com o povo?

Ora, a gente fala com o povo com a voz, mas como o brasileiro é um povo muito alegre e festivo ele costuma batucar quando está feliz, e toda vez que eu vô fala eles tão treinando percussão nas panelas porque o brasileiro é muito criativo no que se refere a música. Como eu num queria atrapalhá o ensaio eu resolvi escreve uma carta. Eu queria mostra minha felicidade porque fiquei sabendo que os brasileiros tão comprano menos nos supermercados. E porque estão comprando menos? Porque o brasileiro, solidário, quer me acompanhar em meu regime e não porque as coisa estão cara como estão falando a esses pessimista que não pode ver que eu tirei um monte de gente da miséria, diz até que é uns trinta e cinco milhões.

Também queria pergunta como oceis tão, se tá tudo bem com a família e com o bolsa família, e oceis pode vê que eu também sei fazê piada. Quando eu tava bem no que se refere a popularidade todo meus assessor riam das minha piada, mesmo quando nem era piada, mas agora ninguém nem liga, só a empregada do planalto que eu mandei lavar os vidro e ela riu muito.

Também queria muito que oceis não acreditassem nas coisa que falam da Petrobrás por conta de todo esse barulho d imprensa. Todo mundo que robô eu mandei prende, e porque mandei prende? Porque no que se refere a honestidade eu posso afirmar que sou tão onesta quanto qualquer petistas que é um partido de gente onesta e trabalhadora que tirou mais de trinta e cinco milhões da miséria por conta dos programas sociais.

Eu também quei fala com ocê mulhe, porque no que se refere a mulhe, eu como todo brasileiro gosto muito porque e acho que a muié é um exemplo. Como eu disse já uma vez a muié brasileira é boa de negocio. Ela abre o seu negócio, tem os filhos com seu negócio, sustenta a família com seu negocio, tudo isso abrindo seu negocio.

Eu queria dexá aqui noceis um abraço brasileiros, e dizê que no que se refere a mandar no país, eu gosto muito. A hidrologia do brasileiro é um povo pacífico e que não briga no que se refere a política e sei que esse 68% que querem meu impeachment são uma minoria.
Obrigado e um abraço de mim proceis."

Dilma Roussef
presidenta


Denilson Cicote é o Denis Cote, que escreve sobre humor e política na medida certa e "às vezes na medida errada, já que o homem é a medida de todas as coisas".
Belchior do Meio
17/04/2015 15:05
Sr. Herculano:

Josias de Souza às 08:10 hs.

"Um governo na UTI do PMDB.
Um coletor de verbas na carceragem da Polícia Federal e um partido a
a caminho da cova ... resta ao petismo, encarar a cadeia como um
puxadinho do próprio PT".

Nunca antes na história deste País se pensaria em ler algo sobre o desfecho do partido quadrilha.
Alguém aqui, já cantou a pedra: o partido morreu só falta a pá de cal.
Arara Palradora
17/04/2015 14:48
Querido, Blogueiro:

Atribuíram outra ação à vaca? postado às 08:41hs.
Agora eLLa pedala?
Esta Anta está se saindo polivalente, já dá para o PT fazer um trocado,
vendendo-a prum circo.

Voeeeiii...!!!
Anônimo disse:
17/04/2015 14:43
Herculano, "Congresso no Panamá" - às 12:28hs. - Sidnei L. Reinert
Peraí, deixa eu tomar fôlego da gargalhada.
Nome sujestivo, heim?

Quanto ao Partido Bandido, qualquer petista está qualificado para assumir a vaga de tesoureiro do seu partido.
Se não tiver, sujiro consultar nas penitnciárias.
Mariazinha
17/04/2015 14:36
Seu Herculano:

O que é CGU?
Para que serve?
Órgão inútil, já que não controla nada.

Bye, bye!
Juju do Gasparinho
17/04/2015 14:34
Prezado Herculano:

Gostei do "Distribuindo os Culpados", é esta a marca PeTista.
Mas gostei mesmo, foi quando li "PMDB, PSD e PP são sócios do governo Dilma e que foram de Lula", e que os vereadores envolvidos ouviram calados o desabafo do campeão de votos Amarildo Rampelotti.
Me permites plagear o Blogueiro Manoel?

Para os que ouviram e engoliram (sem vaselina):
Jaime Kirchner - BEM FEITO
Ciro André Quintino - BEM FEITO
Marli Iracema Sontag - BEM FEITO
Ivete Mafra Hammes - BEM FEITO
José Hilário Melato - BEM FEITO
Giovano Borges - BEM FEITO
Marcelo de Souza Brick - BEM FEITO

#CriaVergonhaCaraSemVergonha

sidnei luis reinert
17/04/2015 12:28
Lula já prefere que Dilma sofra impeachment, em vez de ser tirada do poder por denúncias de corrupção


Edição do Alerta Total ? www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

Embora afirme e reafirme o contrário em público, o Luiz Inácio Lula da Silva já admite a interlocutores, reservadamente, que a situação da Presidenta Dilma Rousseff é insustentável politicamente. Lula já faz até uma "opção" pelo cenário que lhe seria menos desfavorável do ponto de vista pessoal. Prefere que Dilma sofra um impeachment, pela via política, de repente por ter descumprido a Lei de Responsabilidade Fiscal, em vez de acabar afastada do poder por comprovação de corrupção em sua gestão. Lula avalia que a segunda hipótese o prejudicaria em uma tentativa de retorno eleitoral à Presidência da República.

O clima é de altíssima tensão para os petistas. Tudo indica que hoje deve se entregar a cunhada do tesoureiro João Vaccari Neto (preso pela 12a etapa da Operação Lava Jato). Considerada foragida pela Polícia Federal, Marice Corrêa de Lima estaria no Panamá (paraíso fiscal onde se sabe que ilustres políticos brasileiros, através de "laranjas" costumam ter contas correntes e empresas de fachada facilmente abertas). Parentes da cunhada Marice já teriam sinalizado que ela tem informações e provas valiosas a oferecer à Força Tarefa da Lava Jato. Petistas farão o possível e o impossível para Marice não aderir à "colaboração premiada".

Ontem, nos bastidores da Lava Jato, já se comentava abertamente que existem pelo menos dois grandes alvos nas próximas fases da operação: Rosemary Noronha e José Dirceu de Oliveira e Silva. A investigação se concentra em provas confirmando como ambos teriam sido abastecidos (ou não) pelos esquemas do "tesoureiro" Vaccari. Também se analisa, claramente, que o envolvimento comprovado do ex-Secretário Nacional de Finanças na Lava Jato atinge, diretamente, Luiz Inácio Lula da Silva, ainda mais se Rose e Dirceu acabarem formalmente envolvidos e investigados.

A Lava Jato apavora mais Lula que as broncas que estouram contra a Presidenta Dilma Rousseff. O pavor é tanto que, ontem, já se especulava sobre uma absurda e despropositada nomeação de Lula para algum ministério do governo, só para lhe devolver o direito ao foro privilegiado de julgamento pelo Supremo Tribunal Federal - que ele não tem mais desde que deixou o trono imperial do Palácio do Planalto.

Em meio ao cagaço generalizado, gerado por tanta cagada cometida por incompetência ou corrupção, Lula ajuda a costurar um grande acordo de bastidores, para salvação geral, junto com o eternamente governista PMDB. Os petistas também mantém de prontidão seus "exércitos" (com militantes ou meliantes) para o caso extremo do que chamam de "golpe".

Em resumo: o clima é infernal, com crise econômica, descrédito do governo, insatisfação popular e claros conflitos entre os três poderes, principalmente pela desmoralização quase completa da classe política - que vem se demonstrando desqualificada para o trato da coisa pública. O caminho está escancarado para as sempre perigosas "saídas" autoritárias.

A sorte do governo do crime institucionalizado é que, por enquanto, o Exército estará mais concentrado na guerra contra o mosquito da dengue do que na batalha contra os grandes roedores da nossa república de mentirinha...
sidnei luis reinert
17/04/2015 12:27
Moro pode pedir já Prisão Preventiva de Dirceu


2a Edição do Alerta Total ? www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

O Juiz Sérgio Fernando Moro, da 13a Vara Federal em Curitiba, pode decretar, a qualquer momento, a prisão preventiva de José Dirceu de Oliveira e Silva, que cumpre prisão domiciliar pelo Mensalão. isto já é dado como certo pela cúpula petista que logo mais anuncia o nome do novo Secretário Nacional de Finanças do PT, substituindo ao tesoureiro João Vaccari, preso pela Lava Jato, e cujo trabalho garantiu pelo menos R$ 31,6 milhões doados para a campanha passada de Dilma Rousseff por 21 empresas - incluindo algumas investigadas pela Força Tarefa do MPF.

Investigações da Lava Jato constataram que as empreiteiras envolvidas em fraudes na Petrobras pagaram R$ 3,7 milhões, entre 2006 e 2012, para a empresa de Dirceu. A consultoria do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, a JD Assessoria e Consultoria, faturou R$ 29 milhões em serviços para mais de 50 empresas no período de nove anos. A suspeita é de que a JD não tenha prestado serviços de consultoria e que os recibos sejam uma fachada para encobrir repasses de dinheiro desviado da Petrobras.

Concretamente, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu recebeu por meio de sua empresa de consultoria, a J.D. Consultoria, R$ 1,45 milhão de Milton Pascowitch. Ele é citado pelo ex-gerente da diretoria de Serviços da Petrobras Pedro Barusco como operador de pagamento de propinas ao PT a serviço da empresa Engevix. Os pagamentos a Dirceu foram realizados em 2011 (R$ 300 mil) e em 2012 (R$ 1,1 milhão), através de uma empresa de Pascowitch, a Jamp Engenheiros Associados Ltda, sexta no ranking dos pagamentos feitos ao ex-ministro desde a sua saída do governo.

Eis a relação de empresas que contrataram a JD - não necessariamente com envolvimento na Lava Jato.

EMS S/A. R$ 7.800.000
CONSTRUTORA OAS. R$ 2.991.150
UTC ENGENHARIA. R$ 2.316.000
MONTE CRISTALINA. R$ 1.590.000
AMBEV. R$ 1.500.000
JAMP ENGENHEIROS. R$ 1.457.954,70
CONSILUX consultor. R$ 1.225.600
ENGEVIX ENGENHARIA. R$ 1.110.000
CAMARGO CORRÊA. R$ 900.000
247 INTELIGÊNCIA DIGITAL. R$ 860.000
SPA ENGENHARIA. R$ 780.000
GALVãO ENGENHARIA. R$ 750.000
ADNE CONSULTING GROUP. R$ 600.000
EGESA ENGENHARIA. R$ 480.000
ARBI RIO INCORp. IMOB. R$ 480.000
LACERDA E FRANZE ADVOG. R$460.000
SOLVI PARTICIPAçõES. R$ 448.000
SERVENG CIVILSAN. R$ 432.000
COMAPI AGROPECUáRIA. R$ 380.000
CARMO CONSULTORIA. R$ 320.000
YPY PARTICIPAçõES. R$ 240.000
VOX ENGENHARIA. R$ 230.000
CREDENCIAL-COM. EQUIP. R$ 200.000
TESSELE & MADALENA ADV. R$ 179.400
BRASIL VIDRO PLANO. R$ 160.000
PARMALAT BRASIL. R$ 150.000
CASA BRASIL emp. CULt. R$ 130.000
Cia ADMIn DE EMPRend. R$ 120.000
SNS AUTOMóVEIS LTDA. R$ 110.000
TMKT SERV. DE MARKeting. R$ 100.000
ROCHA, MAIA & AYRES. R$ 100.000
FORUM DAS AMéRICAS. R$ 100.000
SMK SERVICOS DE MARK. R$ 100.000
DELTA ENGenharia. R$ 80.000
EóLICA FAZENDA nova GER. R$ 70.000
MIL MIX IND E COM. R$ 60.000
KMG EQUIP. ELéTRICOS. R$ 60.000
EDITORA JB. R$ 52.000
TELEMIDIA TECHNOLOGY. R$ 50.000
JD ASSESSORIA E CONSUL. R$ 25.000
HYPERMARCAS S/A. R$ 20.000
SERPAL ENG. E CONSTRUT. R$ 20.000
BRASILINVEST EMP. R$ 20.000
Herculano
17/04/2015 08:58
NO OUTRO LADO DO RIO, por Marta Suplicy no jornal Folha de S. Paulo

Em 2/6/2012, iniciei esta coluna citando Fernando Teixeira de Andrade: "Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já têm a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos".

Reli o artigo no qual percorro os rituais de passagem existentes em todas as culturas.

Mas o inconsciente é muito forte e quando assume a "pena" a escrita traduz o que, naquele momento, não era percebido com clareza.

Fechei em 2012: "As certezas e os sonhos a serem descartados são o mais difícil na travessia... Largar as roupas que nos levam aos mesmos lugares".

Não se trata de roupas velhas. Elas podem ser trocadas. Novas composições podem modernizar qualquer armário. Nem me refiro aos mesmos lugares, pois se eles são adequados, produzem alento e desafio e, se ainda fazem sentido no que almejamos, é bom demais. O problema é que no caso das roupas o rei está nu. Viraram geleia.

Os caminhos, infelizmente, não nos levaram aos lugares compartilhados e sonhados. O caminho "descaminhou". É o tempo da travessia. Que tem que ser feita sob a pena de perder a alma. Muitos, na história política, já fizeram mudanças, rupturas, por motivos e preços diversos nas suas biografias.

Já escrevi que não se chega à outra margem do rio sem respingos. Sempre existe o risco de afogamento. O difícil é tomar a decisão, mas quando ela é tomada, e nunca é fácil, não há força que segure a mudança e o crescimento.

Este tipo de decisão, não ocorre da noite para o dia. São ações, percepções, simbologias que vão se somando e por mais que não se queira entender o traçado e ver com nitidez onde tudo desemboca, elas não desocupam a mente. Como ondas, vão e vem. Mas quanto mais o mar está turbulento menos se consegue segurar o navio. Ou achar o armário bonito. Quanto mais se acreditou no sonho, na utopia, num mundo melhor, quanto mais se investiu, se privou, compartilhou, engoliu injustiça, mais difícil ver luz no túnel. É a hora que não tem mais como usar mecanismo de negação.

É chegado o momento da travessia: de cabeça erguida e muita coragem.

"Finco meu remo na água

Levo teu remo no meu

Acredito ter visto uma luz

No outro lado do rio...

Ouço uma voz que me chama

rema, rema, rema, rema...

Eu muito séria vou remando

E bem lá dentro sorrio

Creio ter visto uma luz

No outro lado do rio..." (Jorge Drexler).
Herculano
17/04/2015 08:46
DELEGADOS DA POLÍCIA FEDERAL RECLAMAM DE INTERFERÊNCIA DE PROCURADORES NA CONDUÇÃO DA LAVA JATO. ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS DELEGADOS DIVULGA NOTA REPUDIANDO PEDIDO DA PROCURADOIA GERAL DA REPÚBLICA PARA ADIAR DEPOIMENTOS DE POLÍTICOS

O conteúdo é da revista Veja. A suspensão de depoimentos de políticos investigados na Operação Lava Jato, que estavam previstos para esta semana, colocou em rota de colisão delegados da Polícia Federal e procuradores da República integrantes da força-tarefa que investiga os desvios no esquema do petrolão. A pedido da Procuradoria Geral da República (PGR), o ministro do STF Teori Zavascki, relator dos inquéritos da operação no Supremo, suspendeu na quarta-feira as audiência de políticos que deveriam ocorrer entre 15 e 17 de abril - a PGR alegou necessidade de realinhar a estratégia na condução da investigação.

Nesta quinta, a Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) divulgou nota repudiando o pedido da procuradoria. No texto, a entidade representativa dos delegados considera a solicitação uma interferência na apuração realizada pela PF. Os procuradores afirmam que os policiais federais não seguiram a ordem de depoimentos estabelecida pela PGR, conforme a estratégia da investigação. A procuradoria chegou a pedir aos delegados o adiamento das audiências, mas a PF informou que, para isso, seria necessária uma decisão judicial - que acabou emitida por Zavascki.

A decisão envolve sete inquéritos abertos pelo STF. Entre os investigados estão os presidentes da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o tesoureiro afastado do PT João Vaccari Neto, preso desde quarta-feira, e o lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano. Os depoimentos desses inquéritos haviam marcados inicialmente para esta quinta e sexta.

Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, a rixa aumentou semana passada porque procuradores telefonaram a parlamentares e disseram aos investigados que eles poderiam depor na sede da Procuradoria-Geral da República, caso preferissem, e não na sede da Polícia Federal - o que irritou os delegados.

Disputa - Por trás da crise entre Procuradoria-Geral da República e Polícia Federal, está uma disputa de competências entre procuradores e delegados sobre pedidos e conduções de diligências, questão relacionada aos limites do poder de investigação de cada órgão. Em março, uma manifestação do ministro Teori Zavascki na decisão que autorizou a abertura dos inquéritos da Lava Jato determinou que era atribuição exclusiva da PGR pedir as diligências.

Os delegados, que defendem a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 412/2009, que concede autonomia à PF, não gostaram da determinação e decidiram, sob orientação da cúpula da instituição, começar a fase de interrogatórios sem esperar o Ministério Público. Para defender a tese da autonomia, os delegados citam o regimento interno do próprio STF, quecita a possibilidade da autoridade policial também pedir diligências.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, defende a competência exclusiva da PGR para pedi-las e, esta semana, a procuradoria emitiu nota técnica contra a PEC 412/2009. Janot e os procuradores entendem que a PF exerce atividade armada e deve ser submetida a controle rigoroso. Eles também alegam que uma das atribuições do órgão é o controle externo da atividade policial.

Já os delegados entendem que a Procuradoria-Geral da República não pode exercer controle sobre a Polícia Federal, devido ao risco de o órgão ser esvaziado e enfraquecido pelo Ministério Público Federal.
Herculano
17/04/2015 08:41
IMPRESSIONANTE. SÓ O PT E MAIS NINGUÉM, NA SUA FRANQUIA NACIONAL DE SACANAGENS, SE ACHA AUTORIZADO IGNORAR A LEI E BARBARIZAR NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PARA SE MANTER NO PODER COM OS NOSSOS PESADOS IMPOSTOS E QUE NÃO CHEGAM À SAÚDE PÚBLICA, EDUCAÇÃO, SEGURANÇA, OBRAS DE INFRAESTRUTURA (COMO A PONTE DO VALE, A DUPLICAÇÃO DA BR-470...).

MANCHETES DE HOJE DOS PRINCIPAIS JORNAIS: MANOBRA FISCAL CRIA RISCO DE REJEIÇÃO DAS CONTAS DE DILMA.

O conteúdo é do jornal Folha de S. Paulo. O texto de Dimmi Amora e Valdo Cruz, da sucursal de Brasília, em colaboração com Andrea Sadi e Ranier Bragon. O TCU viu crime de responsabilidade em decisão de segurar repasses a bancos. Líderes da oposição apontam a posição do TCU como justificativa para abrir processo de impeachment

A decisão do Tribunal de Contas da União de considerar irregulares manobras fiscais feitas pelo governo para arrumar suas contas no ano passado criou novos riscos para a presidente Dilma Rousseff e animou os defensores da abertura de um processo de impeachment contra ela.

Segundo a Folha apurou, há no tribunal disposição da área técnica e também de alguns ministros de recomendar ao Congresso a rejeição das contas de Dilma em razão do descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal, fato que seria inédito no TCU.

No Congresso, líderes da oposição apontaram a decisão do TCU como novo elemento para justificar a abertura de um processo de impeachment, que provocaria o afastamento de Dilma do cargo para ser processada por crime de responsabilidade.

O senador Aécio Neves (PSDB-MG), que perdeu para Dilma a eleição de 2014, disse que seu partido vai pedir o impeachment da presidente se for comprovada sua participação nas manobras fiscais.

"Precisamos averiguar agora quais foram os responsáveis por essa fraude", afirmou. "Temos que ver se esse crime se limita à equipe econômica ou vai além dela."

Na quarta-feira (15), o TCU concluiu que o governo desrespeitou a Lei de Responsabilidade Fiscal ao usar bancos públicos para cobrir despesas que deveriam ter sido pagas com recursos do Tesouro. O tribunal cobrou explicações de 17 autoridades, sem incluir a presidente entre elas.

Com as manobras, que ficaram conhecidas como "pedaladas" fiscais, o Tesouro segurou repasses de R$ 40 bilhões devidos a bancos oficiais que executam programas como o Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida e pagam benefícios sociais como o seguro-desemprego.

O ministro Luís Inácio Adams, chefe da Advocacia-Geral da União, disse que recorrerá contra a decisão do TCU nesta sexta (17) e criticou os que falam em possibilidade de impeachment em razão da decisão do tribunal.

"Vamos devagar", afirmou o ministro. "É muito estranho. Afinal, desde 2001, quando foi criada a Lei de Responsabilidade Fiscal, esta sistemática de pagamentos acontece. Por que só agora estão questionando isto?"

O descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal prevê punição ao gestor público por crime de responsabilidade. A abertura de processo criminal contra o gestor depende do Ministério Público Federal, porque o TCU não tem essa competência.

O papel do TCU é analisar as contas do governo e verificar o respeito à Lei de Responsabilidade Fiscal. Se houver descumprimento, os ministros podem apresentar parecer recomendando ao Congresso a rejeição das contas.

O relator das contas de 2014 é o ministro Augusto Nardes, ex-deputado do PP que chegou ao tribunal por indicação da Câmara em 2005. "Vamos esperar a defesa do governo para fazer considerações", afirmou Nardes.

As contas de 2014 de Dilma têm que ser votadas neste semestre. Antes, o governo espera derrubar a decisão do TCU contra as "pedaladas" fiscais, evitando que ela seja usada na análise das contas.

O Congresso nunca rejeitou as contas de um presidente. Nem mesmo o ex-presidente Fernando Collor, afastado do cargo por corrupção. O Congresso não tem prazo para analisar as contas dos governos. Se as contas de Dilma forem rejeitadas durante seu mandato, qualquer cidadão poderá pedir à Câmara dos Deputados a abertura de um processo de impeachment.
Herculano
17/04/2015 08:31
O QUE PENSA UM ADVOGADO SOBRE O CRIME DE RESPONSABILIDADE DE UM PRESDENTE REELEITO, por Reinaldo Azevedo, de Veja.

Argumentei que não faz o menor sentido considerar que a presidente Dilma não pode responder no segundo mandato por atos e decisões do primeiro mandato. Considero que se trata de uma interpretação abusiva do Parágrafo 4º do Artigo 86 da Constituição. Recebo do leitor Sebastião Ventura Pereira da Paixão Jr. a seguinte mensagem.

Prezado Reinaldo,

O detalhe por ti destacado ? reeleição ? é absolutamente fundamental a para exata compreensão do art. 86, §4º, da CF/88. Aqui, o detalhe faz toda a diferença. Com a possibilidade de recondução presidencial, a regra legal deve ser interpretada à luz da unidade sistêmica da Constituição,

Ora, a reeleição é um prolongamento do mandato primitivo. Não traduz ruptura eleitoral, mas continuidade política. Além disso, durante o período da campanha, não houve desincompatilização da presidente, a qual se manteve umbilicalmente ligada ao cargo, chegando ao ponto de dar entrevista, para fins eleitorais, de dentro do Palácio do Planalto.

Aliás, a imperar a tese da desconexão dos mandatos chegaríamos a uma esdrúxula situação: o presidente-candidato poderia fazer o diabo para se reeleger e, depois de todas as diabruras, ir descansar nos céus da impunidade. Ora, a Constituição, como regra jurídica e moral da República, exige seriedade política. E o exercício digno da Presidência requer recato, decoro e inegociável respeito à legalidade vigente.

Nesse contexto, a reeleição é uma possibilidade constitucional de continuidade do mandato, ou seja, o mandato é mesmo, apenas continua por mais um período eletivo. Logo, quando a regra constitucional fala ?na vigência do seu mandato? (art. 86, §4º, CF), está, nos casos de reeleição, a se referir à integralidade do período de representação popular, sem qualquer tipo de ruptura temporal. Pensar o contrário seria ferir a própria lógica interna que conduz o processo de reeleição que é a manutenção do poder.

E mais: se quisesse separar os mandatos de reeleitos, a Constituição teria feito expressamente. Não o fez, desautorizando o intérprete a criar ilusórias separações jurídicas que só a real palavra do legislador poderia fazer.
Herculano
17/04/2015 08:27
GOVERNO FORA DAS LEIS, por Reinaldo Azevedo para o jornal Folha de S. Paulo

Pode um presidente cometer um crime para se reeleger e não ter de responder por isso no novo mandato?

A gente percebe a escalada da crise quando se estreita a distância entre um pico de tensão e outro. Sem que houvesse razão para tanto, é bom que se diga, o governo ameaçou comemorar, ainda que discretamente, a suposta baixa adesão aos protestos de domingo... O PT, por exemplo, em seu site, menosprezou os "apenas" (?) 250 mil nas ruas. Ainda que o número estivesse certo (não está), não custa lembrar que, cinco dias antes, os companheiros mal conseguiram lotar uma Kombi no protesto contra a terceirização e em defesa do governo Dilma. O suspiro de falso alívio mal durou 24 horas.

Na terça, dia 14, Leandro Colon, desta Folha, detonava a bomba: a Controladoria Geral da União (CGU) amoitou informação e provas de que a SBM havia pagado propina a funcionários da Petrobras. O início da investigação propriamente, que poderia ter-se dado no dia 29 de agosto do ano passado, foi postergado para 17 de novembro, já selado o destino das urnas. A CGU, como reza a sua página na internet, é um braço da Presidência, cuja titular é Dilma. Toda a hierarquia incidiu na Lei de Improbidade Administrativa, que pode resultar em cassação de mandato.

Raiou o dia 15, e lá estava na cadeia João Vaccari Neto, o tesoureiro do PT. Há pouco mais de dois meses, ele e Dilma compareceram a um mesmo evento, aplaudindo os 35 anos de fundação do partido, que veio à luz em 1980 prometendo "mais ética na política". Vaccari teve participação ativa nas duas campanhas eleitorais da presidente. Há ali uma mistura de fios desencapados com nitroglicerina. Qualquer movimento brusco, buuummm!!!

A notícia da prisão de Vaccari chegou pouco depois de o Planalto ter tomado ciência de que o ministro José Múcio, do Tribunal de Contas da União, decidira acatar parecer dos técnicos e recomendar que se investiguem as chamadas "pedaladas fiscais", com o que concordaram os seus pares na própria quarta. Para maquiar as contas, o primeiro governo Dilma retardou desembolsos devidos à CEF, ao Banco do Brasil e o BNDES. Esses entes tiveram de arcar com o custo de políticas públicas federais apelando aos próprios recursos, o que caracteriza uma forma de empréstimo ao Tesouro, pratica vedada pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

É crime de responsabilidade. Rodrigo Janot, com a anuência de Teori Zavascki, faz uma leitura rasa da Constituição e assegura que Dilma não pode ser processada por atos anteriores ao mandato em curso. É? Tal dispositivo da Carta antecede o estatuto da reeleição. Duas perguntas para a dupla: a) então um presidente pode cometer um crime para se reeleger - dar pedaladas fiscais, por exemplo - e não terá de responder por isso no curso do novo mandato?; b) a eleição acontece em outubro; a posse, só em janeiro. Um reeleito, portanto, tem uma janela de dois meses para delinquir contra a responsabilidade, doutores? Que diabo de leitura é essa?

Que Janot mantenha a sua interpretação obtusa - ao menos até que um dos legitimados para tanto recorra contra ela com uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental. Independentemente da Lei de Responsabilidade, a pedalada fiscal também atropelou a Lei da Improbidade Administrativa.

Dilma deve lamentar como nunca o malogro daquela sua lojinha de bugigangas. Poderia ser hoje uma próspera empresária. O negócio não deu certo. Virou presidente do Brasil.
Desconfiadodesconfiado
17/04/2015 08:23
Sobre a audiência da expansão do perímetro urbano e parcelamento do solo em Gaspar
Nada mais justo do que avaliar essa questão,pois faz parte do desenvolvimento e progresso
Mas eu questiono o seguinte: Para quem ouviu a entrevista na rádio Nativa do diretor palestrante da audiência , acho que ele foi muito infeliz ao fazer a colocação de que quem é morador de de perto do centro ou área digamos nobre e que não consegue acompanhar o crescimento e progresso nem deveria morar por aqui,sub entendeu-se que eles não estão nem aí para boa parte dos baixa renda,e sim arrecadar arrecadar arrecadar,muito injusta tal colocação que não foi com essas palavras mas foi bem nesse sentido,foi na lata mesmo
Certo de que sem arrecadação não há obras e benfeitorias para nós cidadãos que pagam absurdos de imposto
Vamos esperar pra ver no que vai dar
Vemos tudo e não morremos , acorda Gaspar
Herculano
17/04/2015 08:18
A VERGONHA COM O FUTURO, NO PRESENTE EXPOSTO E VULNERÁVEL

Olha só um depoimento de alguém que lida em Gaspar com a questão, muito séria por aqui, da Criança e do Adolescente em estado de vulnerabilidade.

"... alguém da impressa livre deveria ir em algumas reuniões do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente para comprovar o disparate e a humilhação pela qual todos nós passamos. De política pública lá não tem nada. É um faz de conta total".

Imprensa livre? Hum! Quem convenientemente deveria ser convidada e ir lá seria a promotora que cuida deste assunto específico, Mônica Lerch Lunardi. Ela possui o conhecimento técnico e mais do que isto, a autoridade e a prerrogativa constitucional para interferir nesse processo viciado e impositivo, onde as crianças e adolescentes expostos são alvos de ideologia e prepotência de mando do poder de plantão, ao invés de uma política pública, consistente e transparente.
Herculano
17/04/2015 08:10
PT NÃO TEM O QUE DIZER A RESPEITO DE SUA CRISE, por Josias de Souza

O PT reúne seu diretório nacional nesta sexta-feira. Há sobre a mesa três problemas: um governo na UTI do PMDB, um coletor de verbas na carceragem da Polícia Federal e um partido a caminho da cova. Os dirigentes petistas estão tontos. Não têm nada razoável a dizer a respeito de nenhum desses temas. Não dispondo de uma solução, convivem com a meia-sola.

Num momento em que a palavra impeachment caiu no gosto de 63% dos brasileiros, convém tourear os humores de Eduardo Cunha e Renan Calheiros, os peemedebistas que presidem a Câmara e o Senado. E Michel Temer revelou-se um interlocutor mais promissor do que o ministro petista Aloizio Mercadante, detestado por ambos. De resto, é melhor ter o vice como coordenador do que como conspirador político.

Num instante em que a delação premiada virou ferramenta trivial de investigação, resta ao petismo encarar a cadeia como um puxadinho do próprio PT. O partido está preso junto com o companheiro João Vaccari Neto. O coletor de verbas passou o chapéu munido de procuração da estrela vermelha. Ainda integra a coordenação nacional da corrente majoritária do PT, Construindo um Brasil Novo, a mesma que abriga Lula. Para o PT, um cúmplice parece a essa altura menos danoso do que como delator.

Numa hora em que a conjuntura começa a roer até o prestígio de Lula, o cinismo é o mais próximo que o PT consegue chegar da honestidade. Um líder honrado que comanda uma ilicitocracia há 12 anos e continua enrolado na bandeira da moralidade já não consegue retirar o partido do rumo do cemitério. Mas pelo menos concede ao PT o último privilégio de poder escolher o seu próprio caminho para o inferno.
Herculano
17/04/2015 08:03
ILHOTA EM CHAMAS II

Quem aparece na lista da representação os vereadores de Ilhota Luiz Fischer e Almir Aníbal de Souza, ambos do PMDB, como supostos ocupantes de cargos comissionados e estariam configurados como prática de nepotismo?

JONATAS DE OLIVEIRA JACÓ, cargo em comissão de Coordenador da Defesa Civil CUNHADO de FABRÍCIO PEREIRA, vereador do município de Ilhota pelo PSDB;

MARCOS ANTONIO JACÓ, cargo em comissão de Motorista de Caminhão CUNHADO de FABRÍCIO PEREIRA, vereador do município de Ilhota pelo PSDB;

ANDRÉ VANDELINO DE SOUZA, ocupante de cargo técnico administrativo financeiro, FILHO de GILBERTO DE SOUZA (vereador licenciado do Município pelo PP e ex secretário de finanças do município)

ODAIR PEREIRA, cargo em comissão de Secretário de Indústria e Comércio TIO de ALISSON PEREIRA (ocupante de cargo em comissão chefe de gabinete) e de Paulo Eduardo Pereira, (ocupante do cargo em comissão de Diretor de Esportes);

ALISSON PEREIRA, cargo em comissão de Chefe de Gabinete, SOBRINHO de ODAIR PEREIRA (ocupante de cargo em comissão Secretario de Indústria e Comércio);

PAULO EDUARDO PEREIRA, cargo em Comissão de Direto de Esportes, SOBRINHO de ODAIR PEREIRA (ocupante de cargo em comissão Secretario de Indústria e Comércio)

MARTINA PAOLA, cargo em comissão de Nutricionista, NOIVA E CONIVENTE com PAULO EDUARDO PEREIRA (ocupante do cargo de diretor de Esportes e SOBRINHO de ODAIR PEREIRA que ocupa o cargo em comissão Secretario de Indústria e Comércio)
Herculano
17/04/2015 07:47
ILHOTA EM CHAMAS II

O que diz a tal Súmula Vinculante do Supremo Tribunal Federal e que os vereadores de Ilhota estão invocando para atenuar o nepotismo em Ilhota do prefeito Daniel Christian Bosi, PSD? Ela é de 11 de novembro de 2008



A Sua Senhorias
Prefeito Municipal, e
Responsável pelo Controle Interno
Do Município de Ilhota-SC

"A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal"

(Dje, de 11.11.2008, p. 24, in http://www.stf.jus.br/arquivo/cms/jurisprudenciaSumulaVinculante/anexo/DJE_11.11. 2008.pdf, com acesso em 27 de agosto de 2012).

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