Por Herculano Domício - Jornal Cruzeiro do Vale

Por Herculano Domício

01/05/2015

O COBRAR DOS OUTROS I
Da série Ilhota em chamas. Há duas semanas Ilhota voltou ao noticiário nacional. O tema catástrofe diante do que aconteceu em Xanxerê, fez pauta e trouxe de volta às nossas lembranças, cenas e fatos fortes da tragédia dos Baús, naquele que foi o mais severo desastre ambiental entre nós, mesmo comparado às grandes enchentes do Vale. Faz tempo: novembro de 2008, todavia, parece ser ele tão recente. 

COBRAR DOS OUTROS II
Na tela nacional da Rede Globo, no Jornal Hoje, os fatos vieram à tona, com outra roupagem. Foram expostas duas realidades. A recuperação, feita basicamente por pessoas abnegadas que não dependeram de políticos. Se elas estivessem esperado por eles, os atingidos estariam ao desabrigo e na lama até hoje. E do outro lado, a reportagem desnudou as dúvidas (e ausências) criadas pelos políticos que tinham a obrigação da recuperação e os que possuem o dever hoje de reerguer a região. 

COBRAR DOS OUTROS III
O pau que bateu no ex-prefeito Ademar Felisky, PMDB, pois uma auditoria mostrou que mal usou as verbas que recebeu do Ministério da Integração, bateu no atual prefeito, Daniel Christian Bosi, PSD, seu adversário.  Daniel, como mostrou a reportagem daquele sábado, abandonou o Baú, coincidentemente agora, o da sua secretária de Administração, Tatiana Reichert, ligada ao PT de Blumenau e que ajudou na denúncia contra Felisky. 

COBRAR DOS OUTROS IV
E logo ela, uma jovem de fibra, que ainda é a referência do pior que a natureza fez com as pessoas de lá (Tatiana teve 14 parentes mortos) e daquilo que ela liderou para recuperar para a sua gente enfrentando a inércia do poder público. Este é um exemplo significativo. Ele mostra entre muitos de como a política e o poder público engolem gente decente e a torna, mero coadjuvante da sua causa e luta nobres. Tatiana está no governo de Ilhota há mais de dois anos e a partir dele, pouco pode fazer para o seu pessoal, exatamente naquilo que sempre cobrou com vigor dos outros. 

COBRAR DOS OUTROS V
Ela, na reportagem apareceu como vítima e providencialmente não revelou que é a solução, pois é secretária de Administração do município de Ilhota. O prefeito Daniel não apareceu, mandou um representante de terceiro escalão se explicar e até prometer para 60 dias o que não se fez desde 2010. O ex-prefeito Ademar, também mandou avisar de que não é culpado e está tentando aprovar o que está reprovado nas suas contas. 

NOVOS URBANOS
Tem gente que para não pagar o IPTU tenta caracterizar permanentemente a sua ex-área rural em solo urbano como rural e produtiva. Coloca meia dúzia de bois para engorda, vende uns três por ano, registrando esta transação na prefeitura. Para estes escolados e instruídos, a lei que cria e amplia o perímetro urbano nunca foi problema. Até hoje nenhum vereador pensou em impedir este jogo. É contra isto, que a Ivanilde Rampelotti, do Sindicato Rural e chamada de mentirosa pelo presidente do PT, e líder da bancada petista, José Amarildo Rampelotti, tenta se insurgir. 

TRAPICHE

Perguntar não ofende: a situação da ACIG já foi regularizada ou ela continua a ter presidente de fato, ao invés de direito?

Quanto mesmo o prefeito Pedro Celso Zuchi e seu protetor, o deputado Décio Neri de Lima, ambos do PT, conseguiram liberar de verbas nesta semana em Brasília para a ponte do Vale? Nas entrevistas de Zuchi tudo parecia estar certo. Mas... 

Hoje é dia do Tradicional Torneio do Dia do Trabalho no Clube Atlético Tupi, ali no estádio Carlos Barbosa Fontes. Em ano de eleições, a frequência de políticos é mais acentuada. Antecipo alguns fatos e boatos. 

O ex-presidente do PMDB de Gaspar, o advogado Roberto Pereira, ensaia-se candidato a vereador no ano que vem. 

Piada. O PCdoB diz que saiu do governo do PT. Heriberto Geraldo Kuntz não é mais o diretor de Habitação. Está procurando parceiros. 

Outro que ameaça desembarcar é o PDT. A orientação é de Blumenau que manda aqui. É o que pensa o vereador Ivan Naatz. Quem quer esta saída? Por oportunismo, o providencial sumido e ex-vereador e ex-secretário de Pedro Celso Zuchi, PT, Rodrigo Boeing Althof, ex, PSDB e PV, e seu cabo eleitoral Gean Carlos Grimm. É para se criar discurso à uma possível candidatura. Quem resiste à saída? Os que dependem: Roberto Procópio de Souza (diretor do Procon) e Raul Schramm (diretor de Indústria e Comércio). 

Denunciado aqui de que PT e PMDB tramavam nos bastidores em Brasília, Blumenau e Florianópolis para se unir nos trapinhos em 2016, o presidente do PMDB local, Kleber Edson Wan Dall, passa dias tentando explicar que isto jamais foi sequer pensado. A maioria, inclusive no próprio PMDB, acha exatamente o oposto. 

Pensando bem. O PT do presidente José Amarildo Rampelotti, de Zuchi e seu cunhado Antônio Carlos Dalsochio, pelo jeito que as coisas caminham no Brasil e aqui, vai ficar viúvo em 2016, Nem nanico o quer. Só falta o PRB do Alfonso Bernardo Hostert se decidir pela separação. 

Uma pergunta que não quer calar. Mais de cinco mil propriedades vão pagar o "novo" IPTU no ano que vem com a expansão do perímetro Urbano e que está em aprovação na Câmara. Todas vão receber carnês no ano que vem, ano de eleição? Acorda, Gaspar! 

Veja só o tamanho da roubalheira e que está faltando à Saúde, Educação, Segurança, obras de infraestrutura como a ponte do Vale. Estima-se que a reconstrução do Nepal devastado por um terremoto vá custar cerca de US$ 6 bilhões. O prejuízo da Petrobrás pela roubalheira e má gestão, que ela própria reconhece no balanço recém divulgado, gira em torno de US$ 8 bilhões. Pode-se concluir que a devastação de um país inteiro custa de sacrifício ao povo menos do que uma empresa estatal brasileira administrada pelo PT. 

Vira e mexe a prefeitura se trumbica quando quer aumentar as taxas contra os gasparenses. Faz isso, de forma incorreta e atabalhoada. Parou na Primeira Promotoria, de Mônica Lerch Lunardi, a denúncia de possível inconstitucionalidade presente no Código Tributário e que exige o recolhimento de taxa administrativa para a emissão de certidão negativa de débito. A denúncia virou um Inquérito Civil.


EDIÇÃO 1683
 

Comentários

Herculano
04/05/2015 19:50
PRÁ QUE GOVERNO?

A provável manchete do jornal O Estado de S.Paulo de amanhã, repercutindo a principal manchete da sua capa desta segunda-feira que nos dá o recorde de doentes infectados por dengue.

"Ministro admite epidemia de dengue, mas nega mudança de estratégia".

O ministro em questão é da Saúde de Dilma Vana Rousseff, Arthur Chioro, PT.

Aliás. Falta dinheiro, falta estratégia, falta política, sobra incompetência, aparelhamento e politicagem em algo que lida com a dor, a vida, a esperança e a cura, principalmente aos mais pobres.

Aqui em Gaspar nada disso é diferente. E o assunto volta a baila amanhã na coluna da edição impressa do Cruzeiro do Vale e que já está no parque gráfico.

Aliás, o prefeito está em Brasília, mais uma vez. E acompanhado do seu padrinho político Décio Neri de Lima. Quanto mesmo elevai trazer para o Hospital de Gaspar que o PT tomou e piorou? Acorda, Gaspar!
Mariazinha
04/05/2015 18:59
Seu Herculano:

Veja se isto não é lliiiiiinnnnndo.

Panelaço de amanhã a noite poderá ser o maior da história do Brasil

Postado por Polibio Braga:

"As redes sociais estão mobilizadas para que o panelaço de amanhã a noite, 20h30min, durante o programa gratuito do PT, seja o maior panelaço da história do mundo. A recomendação é de que todos batam suas panelas e pisquem suas luzes durante os 10 minutos do programa."

Concordas que é liiiiiiinnnnnnndo?
Bye, bye!
sidnei luis reinert
04/05/2015 15:01
Reportagem da TV Record apresenta investigação que pode levar à prisão de Lula; veja

https://www.youtube.com/watch?v=J7BbnvWYCEw

CADEIA NELES...
Violeiro de Codó
04/05/2015 12:53
Sr. Herculano:

Catei alguns tweets

@lobãoelétrico
"Presidenta de vermelho, amarela!"

@Crivellari
"Terça, 5 de maio, não sei qual panela bater:
A panela da inflação.
A panela do desemprego.
A panela do arrocho salarial ou
a panela da corrupção".

@angelogabriele
"Amanhã, às 20:30hs a panela vai cantar.
Propaganda do Partido dos Tesoureiros".

@coroneldoblog
"Qual a petroleira que mais perdeu dinheiro no mundo?
A Petrobras da Dilma e do PT".

Amanhã, 3º feira, às 20:30 hs desligarei a TV.
#DesligaATVnoHoráriodoPT
Fui!
Herculano
04/05/2015 11:05
MAIS UMA VIAGEM A BRASÍLIA

Agora é oficial. O prefeito Pedro Celso Zuchi, PT, anunciou que subiu hoje a Brasília em companhia do padrinho da administração local, o deputado Décio Neri de Lima, PT.

Segundo o press release que fez publicar para justificar mais esta viagem entre muitas que já fez com o mesmo sentido, "o principal objetivo do prefeito na viagem à capital trata-se de garantir a liberação dos R$ 14,7 milhões para a conclusão da Ponte do Vale, em Gaspar, empenhados pelo Ministério das Cidades no início de abril. Zuchi quer agilizar a liberação do dinheiro para dar continuidade à obra, que está cerca de 80% concluída".

1. Nas entrevistas o prefeito disse que os recursos estavam disponíveis. Discordei. Informei que estavam empenhados e que ele coheci muito bem este procedimento e terminologia. Agora, Zuchi corrige. Para liberar vai precisar de muita reza.

2. Nas entrevistas do ano passado, o prefeito disse que a ponte estava quase 85% pronta. Agora Zuchi fala em 80%. Mas, não importa o tanto que falta para concluí-la. Se 99% estiver pronta e não houver a liberação da passagem, ela não é uma ponte.

3. E perguntar não ofende: e a verba para concluir a drenagem do Bela Vista ninguém fala nada? Acorda, Gaspar!
Herculano
04/05/2015 08:10
O PT PROMOVE PARASITAGEM DO ESTADO EM TODAS AS CLASSES, entrevista a Ricardo Mioto, editor-adjunto de "cotidiano" do jornal Folha de S. Paulo

Parte 1

O humorista Marcelo Madureira, 56, acha que o PT promove no país a vitória da parasitagem do Estado: a classe média quer um emprego público, os pobres querem bolsas assistencialistas e os ricos querem "Bolsa BNDES".

Enquanto isso acontece, os artistas, que ficaram reféns de dinheiro público, se omitem, afirma. "Em um momento como este, cadê o Caetano Veloso, o Chico Buarque?"

Madureira é um entusiasta dos protestos contra o PT e esteve nos eventos de março e abril, inclusive discursando aos manifestantes.

Ele, que foi militante do Partido Comunista Brasileiro (PCB) na juventude, diz que a esquerda contemporânea tem "formação política tabajara" e não tem senso de humor. Leia, abaixo, a entrevista concedida à Folha.

Folha - Existe agora uma nova direita no país?

Marcelo Madureira - Não dá para limitar a discussão aos termos esquerda e direita. A pergunta é que tipo de sociedade queremos. Aí eu digo: certamente não é a que o PT quer. Certamente não é aquelas que as pessoas que se dizem de esquerda propugnam, mesmo porque elas não sabem bem o que querem. É muito estranho. Hoje as pessoas se dizem de esquerda, mas não sabem dizer se são a favor ou contra a propriedade privada dos meios de produção.

Folha - Uma crítica comum é que existe uma "esquerda de Facebook", que não se dedicou muito à leitura...

Marcelo - Sim, é toda uma geração politicamente despreparada. A esquerda de hoje tem uma formação política tabajara. Você precisa perceber algo: o que as pessoas querem é ser legais, parecer legais, querem ser do bem. Na minha época era mais fácil. A direita era o mal, a esquerda era o bem.

Folha - Mas isso não existe mais. O mundo se apresentou muito mais complexo. Essa tentação de ter resposta para tudo não convence mais.

Folha - Mas sempre houve a noção de que os fins justificam os meios...

Marcelo - Mas os fins serem a conta bancária da cunhada? [risos]
Herculano
04/05/2015 08:09
O PT PROMOVE PARASITAGEM DO ESTADO EM TODAS AS CLASSES, entrevista a Ricardo Mioto, editor-adjunto de "cotidiano" do jornal Folha de S. Paulo

Parte 2

Folha - Sua crítica maior ao PT é a corrupção?

Marcelo - Não. Muito pior que a roubalheira, é a incompetência. A questão na Petrobras não é só roubar, é a gestão desastrosa. O que nos alivia é: embora tenham batido os recordes, talvez sejam incompetentes para roubalheira também.

O pior é que o PT reforça a vitória do atraso. Que sociedade é essa que você quer construir em que o sonho das pessoas se limita a, se for da classe média, passar em um concurso público; se for pobre, arranjar Bolsa Família; e, se for rico, conseguir uma "Bolsa BNDES"? Todo mundo passa a querer ser parasita do Estado. Não há país que dê certo assim.

Folha - Mas, enquanto isso foi acontecendo, o que se viu na oposição foi certo silêncio.

Marcelo - A oposição deixou a desejar? Deixou. Foi omissa, em alguns momentos até cooptada. O preço disso está sendo pago.

Folha - Há muita crítica ao papel do PSDB neste momento.

Marcelo - Eu votei no Aécio, até fiz um videozinho para a campanha. O PSDB tem certo reconhecimento de que há uma perplexidade, essa complexidade nas coisas. Há discussões densas que têm de ser feitas, as soluções não são simples, precisamos pensar também no longo prazo.

Mas, sim, eu vejo uma parcela grande da juventude querendo fazer política, e com frequência eles não encontram representação. Em alguns casos, o que acaba surgindo entre eles é até uma ideia meio exagerada de política liberal, de Estado mínimo. Eu não comungo totalmente com isso. É algo que precisa ser discutido com calma.

Folha - Talvez seja um pouco uma reação pendular, uma maneira de reforçar a oposição ao pensamento estatista.

Marcelo - Sim, é um movimento pendular, você vai em busca de um oposto, mas neste caso me parece oposto demais

Folha - Essa é uma contradição que a esquerda aponta: nas manifestações recentes, tem o liberal de Chicago, o conservador cristão, até o cara que pede a volta dos militares.

Marcelo - Vejo isso como pluralismo, acho até admirável, desde que se respeite as regras da democracia. Eu não tenho nada contra os cristãos, contra o pessoal do quartel. Mas acho suprema ignorância pedir a volta dos militares.
Herculano
04/05/2015 08:08
O PT PROMOVE PARASITAGEM DO ESTADO EM TODAS AS CLASSES, entrevista a Ricardo Mioto, editor-adjunto de "cotidiano" do jornal Folha de S. Paulo

Parte 3

Folha - Você se incomoda de ser chamado de coxinha?

Marcelo - Eu não. Meu único ponto é que as coxinhas de São Paulo são muito melhores do que as do Rio. Vou mandar trazer um monte e fazer uma "Coxinha's Party". Quem não tem senso de humor, não sabe rir de si mesma, é a esquerda.

Folha - Como ficou sua relação com o meio artístico quando você criticou a esquerda, declarou voto no Aécio?

Marcelo - Eu não frequento muito o meio artístico, prefiro ficar em casa lendo, vendo filme. Mas é lamentável o papel da classe artística. É digno de pena. Em um momento como esse, os artistas completamente omissos. Cadê o Caetano Veloso, o Chico Buarque?

Folha - Muitos artistas e até jornalistas têm hoje situação muito complicada de dependência de dinheiro público, não?

Marcelo - Sim, e não foi só a classe artística. Foi o meio acadêmico, uma parcela dos intelectuais. Veja o MST [Movimento dos trabalhadores rurais Sem Terra] também. Está todo mundo imbricado de verbinhas. A explicação? Bom, no fundo, como sempre, basta seguir o dinheiro.

No nível pessoal, creio que tenha perdido oportunidades de trabalho, de comerciais. Não vou aqui falar apontando nomes, mas acontece isso de "não, o Madureira não".

Folha - Influenciou sua relação com os colegas do "Casseta"?

Marcelo - Não, nesse caso não. Alguém inventou que tínhamos brigado. Nada disso. Sempre fomos pluralistas e, para falar a verdade, o pessoal lá não pensa muito diferente de mim, não...

Folha - Vocês fizeram piada com vários governos.

Marcelo - Sim, embora não se faça muita piada política no Brasil. Eu atribuo o fato de o "Casseta & Planeta" ter saído do ar à pouca disposição da TV Globo de deixar a gente fazer piada política.

Folha - Mas vocês fizeram isso por quase 20 anos.

Marcelo - Sim, mas aí começaram cortes, cortes e mais cortes de conteúdo. Não acho que isso seja censura, veja bem. Cada empresa tem as suas regras. Se você não concorda, você pede demissão. Censura vem do Estado.

Mas, de qualquer forma, o programa foi perdendo "punch", aquela verve crítica, que era vital. Mas isso é uma decisão dos empresários.

Folha - Você foi militante do PCB. É inevitável ser de esquerda na juventude?

Marcelo - Eu posso falar do meu caso. Eu fui procurando ao longo do tempo pensar, ter senso crítico, falar "pô, eu tô errado". Eu já defendi até o Partido Comunista da União Soviética. E agora? Não vou ficar aqui fazendo revisionismo histórico da minha própria vida.

Na época, era o que parecia mais certo. Não faço, digamos, que nem "O Globo" fez, aquele papel ridículo. [Em 2013, o jornal publicou que apoiar o golpe de 1964 tinha sido um erro.]
Herculano
04/05/2015 07:48
MANCHETE DE CAPA DO JORNAL FOLHA DE S. PAULO REVELA EM QUE SINUCA DE BICO O GOVERNO DO PT COLOCOU A ECONOMIA DO PAÍS E PENALIZANDO SEVERAMENTE SUA POPULAÇÃO, PRINCIPALMENTE A MAIS POBRE. "BRASIL FICA PARA TRÁS EM PODER DE COMPRA NO CENÁRIO GLOBAL"


Brasil fica atrás de outros emergentes no processo de evolução do poder aquisitivo, que equivale a 29,5% do americano. Em 2014, nível de renda recuou ante americano; falta de reformas emperra o desenvolvimento, escreveu Érica Fraga.

O Brasil voltou a ficar estagnado na sua trajetória rumo ao desenvolvimento econômico, na contramão de um grupo de países emergentes de diferentes regiões que continua avançando para um nível de renda mais elevado, como Chile, Uruguai, Coreia, Taiwan, Polônia e Estônia.

O aparente fim do ciclo de alta dos preços das matérias-primas --carro-chefe das exportações brasileiras--, aliado à falta de reformas que poderiam aumentar o ritmo de crescimento, dificulta a retomada do desenvolvimento brasileiro (leia mais ao lado).

O poder aquisitivo do brasileiro como fatia da renda americana --referência para comparações globais-- começou a se recuperar em meados da década passada. Em 2011, chegou ao patamar de 30% pela primeira vez desde o fim da década de 1980.

Depois de três anos nesse nível, no entanto, a proporção voltou a recuar levemente em 2014, para 29,5%.

Os cálculos foram feitos com base em dados do PIB (Produto Interno Bruto) per capita dos países, expresso em Paridade do Poder de Compra (PPC), divulgado em abril pelo FMI (Fundo Monetário Internacional). Essa medida é comumente usada para comparar o poder aquisitivo médio de diferentes nações.

Um país consegue se desenvolver à medida que a sua renda média se aproxima do patamar de países ricos.

Esse processo, chamado de convergência econômica, ocorre em etapas. A primeira é a transição de um nível de renda baixo para médio. A seguinte, bem mais difícil de ser atingida, é a evolução para um patamar de renda alto.

A transformação do Brasil em um país de renda média ganhou fôlego entre as décadas de 1950 e 1970, embalada pela urbanização e pelo surgimento da indústria básica.

"O crescimento inicial é mais fácil. Você consegue evoluir acumulando capital. Mas, depois, o retorno sobre esse capital decresce e outras fontes são necessárias", afirma Filipe Campante, professor de políticas públicas da universidade Harvard.

Em 1980, a renda per capita brasileira medida em PPC chegou a equivaler a 38% da norte-americana.

MUDANÇA
Com a crise econômica dos anos 1980, o processo de convergência sofreu um revés que se estendeu até meados da década passada, quando teve início uma modesta recuperação, abortada com a perda de fôlego do crescimento nos últimos três anos.

"A convergência da renda brasileira para o nível americano aumentou nos anos 2000 graças ao boom das commodities", afirma Robert Wood, analista sênior da consultoria EIU (Economist Intelligence Unit).

Segundo o economista Otaviano Canuto, consultor do Banco Mundial, a transição para um nível de renda alto depende, principalmente, da adoção de um conjunto de normas na economia que sejam favoráveis ao desenvolvimento de capital humano e tecnológico.

"Nesses quesitos, o Brasil e parte da América Latina pararam no tempo", afirma.
Herculano
04/05/2015 07:41
PETROBRÁS PREMIOU ESQUEMA DA GRÁFICA ATITUDE, por Cláudio Humberto, na coluna que publicou nesta segunda-feira nos jornais brasileiros

Aparelhada pelo PT, a Petrobras conferiu seu prêmio de Jornalismo de 2013 à TVT, emissora do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, ligada à Gráfica Atitude e à CUT, todos controlados pelo partido. Usada pelo ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto para "lavar" dinheiro afanado da Petrobras, a Editora Gráfica Atitude integra a rede de comunicação dos sindicatos dos Bancários de São Paulo e dos Metalúrgicos do ABC.

Império
Os sindicatos são donos da "Revista do Brasil", da gráfica Atitude, da Rádio Brasil Atual, da agência de notícias RBA e de mais dois jornais.

Transferência
Em 2013, a TVT, a "TV do Lula", ganhou licença da Anatel e aval do governo para transferir suas antenas São Caetano para a Av. Paulista.

Tudo dominado
Por ordem de Lula, o então ministro Paulo Bernardo (Comunicações), investigado na Lava, deu aval à transferência das antenas da TVT.

Donos do pedaço
A TVT, um presente de Lula, está em nome de Fundação Sociedade Comunicação dos sindicatos dos bancários e dos metalúrgicos do ABC.

Posse de ministro tira royalties da gaveta do STF
Tão logo o sucessor de Joaquim Barbosa assuma no Supremo Tribunal Federal, seu presidente, Ricardo Lewandowski, vai colocar em pauta as ações sobre a partilha dos royalties do petróleo. A nova lei estabelece distribuição mais igualitária das receitas entre os estados "produtores" e não produtores de petróleo, mas tudo foi suspenso por liminar de 2013, da ministra Cármen Lúcia, que na prática mantém em vigor a lei antiga.

Vetos derrubados
O Congresso derrubou os 142 vetos à nova lei de partilha dos royalties. Dilma não queria que as novas regras tivessem eficácia imediata.

Inconstitucional?
Após a derrubada dos vetos de Dilma, os governos do Rio, Espírito Santo e São Paulo alegaram, no STF, a inconstitucionalidade da lei.

Produtor é a União
O Congresso entendeu que não há "estados produtores": a riqueza do subsolo é da União e deve ser compartilhada por todos os brasileiros

Novo CEO do HSBC
Investigado em CPI no Senado, na França e Estados Unidos, o HSBC terá novo presidente no Brasil no segundo semestre. Paulo Maia, que o presidiu na Austrália e no Canadá, substituirá André Brandão, o atual.

Sola de sapato
No corpo-a-corpo pela própria aprovação para ministro do Supremo Tribunal Federal, o advogado Luiz Edson Fachin, tem sido mais visto no Senado que a maioria dos parlamentares. Já merece um gabinete.

Marcha pró-impeachment
O senador Aécio Neves avisou a aliados que o pedido de impeachment de Dilma só será protocolado em 27 de maio, quando a oposição pretende levar 100 mil manifestantes a Brasília.

Na janela do banco da frente
Os tucanos estão apreensivos. A saída de Marta Suplicy foi articulada pelo vice-governador Márcio França (PSB), com aval de Geraldo Alckmin. Isso a torna a principal pré-candidata à prefeitura paulistana.

Assinatura digital
O Senado vai dar certificado digital aos 6 mil servidores, mas não sabe o custo. A alegação é que, com assinatura digital, a Casa reduzirá o consumo de papel e agilizará o trâmite de processos internos. Ah, bom.

Área pública invadida
A Câmara dos Deputados invadiu o estacionamento público localizado no Anexo IV. A área foi fechada ao público e, no local, inseridas faixas de "privativo", para acomodar assessores de suas excelências.

Mundo animal
Conhecido por sua defesa aos animais, o deputado Ricardo Tripoli (PSDB-SP) conseguiu aprovar na Câmara projeto de lei que prevê cadeia para quem maltratar bichos. Tripoli está sorrindo à toa.

Milhões no ralo
O governo do DF continua fazendo birra para não ocupar o centro administrativo que, inaugurado há quatro meses, custou R$ 600 milhões. Por que? Porque foi construído pelo governo anterior.

Mantra
Com Marta Suplicy, o PSB ganha uma senadora e um mantra, adotada por ela nos tempos de ministra do Turismo: "relaxe e goze".
Herculano
04/05/2015 07:31
DEBATE PECARIZADO, editorial do jornal Folha de S. Paulo

Projeto da terceirização é bom, mas há exagero na possibilidade de empresas contratantes responderem por infrações alheias

A presidente Dilma Rousseff (PT) enfim se manifestou sobre a ampliação da terceirização, modalidade de contratação que já abrange 12,7 milhões de trabalhadores no país sem que esteja regulamentada.

Como queria seu partido, Dilma criticou a medida e referendou a visão equivocada de que o projeto de lei contribui para precarizar relações de trabalho. Perdeu assim a chance de dar ao debate uma contribuição equilibrada.

A principal polêmica diz respeito às chamadas atividades-fim. Pelo projeto, passaria a ser possível, por exemplo, um banco terceirizar parte da função de caixa, desde que o prestador do serviço não se subordine diretamente a ninguém da empresa contratante.

Pelas regras em vigor, só podem ser terceirizadas as atividades-meio, isto é, funções acessórias, como limpeza e vigilância.

Trata-se de distinção arbitrária e contraproducente. Nem sempre é clara a fronteira entre os dois tipos de atividade. Ademais, as partes deveriam ser livres para escolher o melhor modelo para o processo produtivo, algo cada vez mais crucial com a especialização de tarefas.

Não há por que forçar uma empresa a gastar recursos financeiros e gerenciais com qualquer função que, no seu entendimento, poderia ser desempenhada com maior eficiência e menor custo por terceiros.

Os detratores do projeto, contudo, sustentam que liberar a terceirização representaria a dilapidação dos direitos do trabalhador.

Embora pareça forte, o argumento não se sustenta. Primeiro por encerrar um paradoxo: se merecesse ser levado a sério, os críticos da proposta deveriam propugnar o fim da terceirização, e não sua restrição a certas áreas --ou será que alguns profissionais não fazem jus a determinadas garantias?

Além disso, a afirmação é falsa: pela proposta, todos os terceirizados terão os mesmos direitos assegurados pela CLT, e o cumprimento dessas obrigações será fiscalizado pela empresa contratante.

Há mesmo um exagero do projeto ao determinar que a empresa contratante responda na Justiça, tanto quanto a prestadora de serviços, se os encargos trabalhistas não forem pagos. Hoje, essa responsabilidade começa apenas quando terminam as chances de o terceirizado receber da empresa contratada o que lhe é devido.

A modificação só piora o atual modelo, que já não é bom. De um lado, por deixar as empresas contratadas livres para descumprir obrigações legais, certas de que futuras cobranças na Justiça tenderão a mirar a contratante.

De outro porque, do ponto de vista das empresas, o receio de enfrentar processos judiciais - e muito mais se decorrentes de falhas alheias - constitui poderoso desestímulo à criação de novos empregos. Melhor seria uma fórmula que diminuísse o risco de litígios.

Quanto a isso, vale questionar por que o Brasil é campeão mundial em processos trabalhistas. Se o debate sobre a terceirização precisa avançar sem preconceitos, isso é mais verdade para discussões sobre o necessário aperfeiçoamento de todo o arcabouço trabalhista, com vistas a reduzir os conflitos e incentivar novas contratações.
Cidadão de olho aberto
04/05/2015 06:58
É,Pagando brabo,sabe-se que a Ditran está sucateada,fálida
Eu não defendo ninguém,mas cabe ao poder público valorizar esse departamento de arrecadar dinheiro,será?
Belchior do Meio
03/05/2015 20:37
Sr. Herculano:

Artigo, Percival Puggina - AFINAL, CNBB, QUEM PÕE EM RISCO A ORDEM DEMOCRÁTICA?

A nossa DEMOCRACIA está MANCHADA?

?Não há nenhum indício de algum ato que possa justificar qualquer denúncia contra a presidente da República?. D. Damasceno, então presidente da CNBB, e cardeal arcebispo de Aparecida (SP), 12/03/2015. ?Existem normas, regras, para um pedido oficial de impeachment. Creio que não chegamos a esse nível". D. Leonardo, secretário geral da CNBB, 12/03/2015. "A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil ? CNBB, reunida em sua 53ª Assembleia Geral".

Macacos me mordam. Até tu (CNBB), Brutus?
Juju do Gasparinho
03/05/2015 20:21
Prezado Herculano:

M-A-R-A-V-I-L-H-A !
Como diria O Gaúcho, o capão coludo está decepcionada com a Dilma?
B-E-M F-E-I-T-O !

Li no Claudio Humberto, que na abertura da EXPOZEBU 2015 (hoje),
não apareceram o Temer - chefão do mensalão do 2º escalão,
a Dilma - coração covarde, o Pimentel - traíra da Inconfidência, nem
a ministra vira casaca Kátia Abreu, que antes andava com desenvoltura
hoje se escondeu.
Por quê? Óbvio, medo do povo.

Desculpa o palavrório chulo (é a única que os PeTralhas entendem).
Bando de Cagões.
João João Filho de João
03/05/2015 20:06
Sr. Herculano:

FHC estava com diarreia quando escreveu o artigo postado às 13:21 hs.?
Arara Palradora
03/05/2015 20:01
Querido, Blogueiro!

Nooooosssaaaa Mãe dos Céus! Estou IMPACTADA!
Será que o pudim de cana vai aceitar o desafio do médico dr. Humberto de Luna Freire Filho? kkkkk
Não sai da porta de casa...

Voeeeiii...!!!
Pagando Brabo
03/05/2015 19:12
Pois é quem quiser assaltar o DITRAN, esta fácil e só esperar os agentes de transito sair e entrar pela janela pois nem vidro tem, agora mandam intensificar as BLITZ, mas cade verificar seus veículos??? a DUSTER do diretor esta com os pneus carecas e extintor estragado, e agora vai fiscalizar os outros, ai pode
Herculano
03/05/2015 16:05
DUAS DE MOACIR PEREIRA

Uma revela o que o PT é capaz de fazer com o seu melhor e mais feroz defensor. Mostra o lado ditatorial e vingativo da presidente Dilma Vana Rousseff. Tudo a ver.

"Ideli Salvati: as decepções da ex-ministra
Lideranças do PT ligadas à Ideli Salvati revelam que a ex-senadora catarinense está profundamente decepcionada com a presidente Dilma. Foi demitida da Secretaria de Relações Humanas pela imprensa. Não sabia de nada. Cotada até para o cargo de ministra do Tribunal de Contas da União ficou no sereno a ver navios. Ideli tem evitado a imprensa. Não atende nem o celular".

A outra mostra muito bem a bagunça que é o governo Federal, que está à deriva, sem controlo e todos pagando esta pesada conta.

"PT descobre que Dilma não decidiu sobre presidência da Eletrosul
A escolha do engenheiro Márcio Zimmermann para a presidência da Eletrosul foi feita à revelia do Palácio do Planalto e do Diretório Nacional do PT. Decisão pessoal do ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, do PMDB, que tinha candidato ao cargo de Secretário Executivo. Ao que se informa em Brasília, até o vice-presidente Michel Temer, do PMDB, que coordena as indicações para cargos federais foi surpreendido pela escolha".

Volto. É possível se acreditar nisto? Se for verdade e não uma tentativa de disfarçar a imprensa mansa sobre os responsáveis para a decisão, Deus nos acuda, pois coisa pior ainda virá contra os brasileiros.
Herculano
03/05/2015 15:57
E AGORA, MOREIRA? por Upiara Boschi, para o Diário Catarinense, da RBS Florianópolis

A semana política estadual começa com as atenções voltadas à bancada peemedebista na Assembleia Legislativa. Os parlamentares do partido vinham dando sinais de descontentamento com o governo, mas nada que chegasse perto do esperneio público do vice-governador Eduardo Pinho Moreira (PMDB), na quinta-feira, quando disse ao colunista Moacir Pereira "não mando nada neste governo". Não são poucos os colegas que acham que Moreira exagerou.

[ se você não acompanhou esta escorregada do presidente do PMDB e vice governador, para se livrar da cobrança da incapacidade da área de segurança de fazer o mínimo que tem que ser feito pelos cidadãos catarinenses, abaixo em "O problema é que eu não mando neste governo", ou o retrato da responsabilidade de um político eleito com o seu estado ou minimamente com a sua região, a do sul, onde uma médica foi assassinada por bandidos...]
Herculano
03/05/2015 15:48
LULA DE VOLTA AO PALANQUE COM SEU DISCURSO VELHO DE SEMPRE, por Ricardo Noblat, para O Globo

Desconstruindo o discurso de Lula na celebração do 1º de Maio, em São Paulo:

- Não me chame para briga porque eu volto. Eu não tenho intenção de ser candidato a nada, mas eu tenho vontade de brigar. A Dilma é presidente, e eu quero que ela governe esse país, e eu fico quieto no meu lugar para não dizer que eu estou tendo ingerência.

Lula dorme e acorda pensando em ser candidato. Queria ter sido no ano passado, mas Dilma não deixou. Pretende ser daqui a quatro anos. Não será se o segundo governo Dilma for um desastre.

Lorota de que fica quieto no seu lugar para não dizerem que ele se mete no governo de Dilma. Mete-se, sim. É só o que faz. Não perde uma oportunidade de fazê-lo. Porque o fracasso de Dilma será o dele.

- Essas revistas brasileiras são um lixo e não valem nada. Eu certamente serei criticado por estar sendo agressivo, mas queria dizer que peguem todos os jornalistas da Veja e da Época e enfiem um dentro do outro que não dá 10% da minha honestidade neste país.

A birra de Lula com a Veja é antiga. A referência à Época tem a ver com uma reportagem da revista sobre a suspeita de que ele faz lobby internacional para empreiteiras brasileiras.

Sempre que se vê acuado, Lula apela para a agressividade. Ao invés de contestar acusação por acusação, se imola como vítima de injustiças e diz que ninguém é mais honesto do que ele. Ou mais inocente do que ele.

- O que me assusta profundamente é o medo que a elite brasileira tem que eu volte à Presidência da República. É um medo inexplicável porque nunca eles ganharam tanto dinheiro na vida como no meu governo.

No ano passado, o que Lula chama de elite bateu à sua porta suplicando para que fosse candidato. Ela temia o desastre de um eventual segundo governo de Dilma. Pelo jeito tinha razão.

Por ter ganhado tanto dinheiro nos dois mandatos de Lula, a elite, de fato, queria sua volta ao poder. Portanto, ele sofisma. Esgrima com falsos argumentos. Como, de resto, é seu hábito.

- Cada um que olhe para o seu rabo. Se alguém acha que cheguei até onde cheguei, que fez o que eu fiz neste país, que vou baixar o rabo e minha crista por conta de insinuação. Eu estou quietinho no meu lugar. Não me chame para briga porque eu sou bom de briga.

O trecho acima novamente se refere à reportagem da Época. O que Lula quer dizer quando se refere a "rabo" é o seguinte: "Cuidem do seu. Porque não tenho rabo preso com ninguém". Com as empreiteiras, tem.

Lula pede para ser deixado em paz. Porque do contrário topa brigar.

- Não tenho intenção de ser candidato a nada, mas eu tenho vontade de brigar. Está aceita a provocação. Aos meus detratores, vou começar a percorrer o país outra vez. Vou conversar com o povo brasileiro.

Lula adverte seus desafetos: se o provocarem mais ele partirá para a briga. Quanto a percorrer o país... Até poderá fazê-lo, mas sob a garantia de que não será hostilizado.

Dito de outra maneira: aceitará convites para falar aos brasileiros, mas em lugares sob o controle do PT.
Herculano
03/05/2015 15:36
OUTRA MORTE NA BR-470 NO TRECHO GASPARENSE

Hoje pela manhã, Sérgio Ricardo Pereira, 39 anos, bateu a sua moto na carreta com placas de Lages. O acidente aconteceu perto das 11 horas em Gaspar e quase na divisa com Blumenau. O motociclista ia na direção do litoral
Renato Nicoletti
03/05/2015 15:06
Longe. Em viagem, mas acompanhando o noticiario da cidade. Alguns erros de digitacao por conta do teclado configurado para o ingles. Sobre o tema 'aumentar IPTU para pagar a conta do hospital', nao eh tao simples como reajustar, para reposicao da inflacao, por mero decreto administrativo. Ha necessidade de lei, aprovada pelos edis e o fundamento sempre dever estar em aprofundado estudo, da planta generica de valores dos imoveis. Pensar em aumentar tributos para fazer frente as despesas, sempre foi o caminho mais facil.
Herculano
03/05/2015 13:21
DESVENDAR A TRAMA, por Fernando Henrique Cardoso, sociólogo, ex-professor universitário, ex-senador por São Paulo, ex-ministro da Fazenda do ex-presidente Itamar Franco, PMDB MG [e que assumiu no impeachment de Fernando Collor de Mello, desalojado do poder por corrupção], implantou o Plano Real, ex-presidente da República pelo PSDB, período em que consolidou a estabilidade econômica, democrática, a responsabilidade fiscal e deu início aos programas sociais.

"É preciso que a Justiça não se detenha antes que tudo seja posto às claras. Só assim será possível resgatar os sentimentos de confiança no Brasil"

Eu preferiria não voltar ao tema arquibatido das crises que nos alcançaram. Mas é difícil. Vira e mexe, elas atingem o bolso e a alma das pessoas. Na última semana o início de recessão repercutiu fortemente sobre a taxa de desemprego. Considerando apenas as seis principais metrópoles, ela atingiu 6,2%, a maior taxa desde 2001.

A Petrobras, ao tentar virar uma página de sua história recente, pôs em evidência que o "propinoduto", enorme (R$ 6 bilhões), é incomparavelmente menor do que o "asnoduto", dos projetos megalômanos e malfeitos: R$ 40 bilhões. São cifras casadas, pois quanto piores ou mais incompletos os projetos de obras, mais fácil se torna aumentar seu custo e desviar o dinheiro para fins pessoais ou partidários.

O setor elétrico foi vítima de males semelhantes (só à Petrobras as "pedaladas" da Eletrobrás custaram R$ 4,5 bilhões) e não é o único no qual os desmandos vêm se tornando públicos. Se algum dia se abrirem as contas da Caixa Econômica, vai-se ver que o FGTS dos trabalhadores deu funding para uma instituição bancária pública fazer empréstimos de salvamento a empreendimentos privados quebrados. No caso do BNDES, a despeito da competência de seus funcionários, emprestou-se muito dinheiro a empresas de solvabilidade discutível, também com recursos do FAT, ou seja, dos trabalhadores (ou dos contribuintes), oriundos do Tesouro.

No afã de "acelerar o crescimento" usando o governo como principal incentivo, as contas públicas passaram a sofrer déficits crescentes. Pior, dada a conjuntura internacional negativa e o pouco avanço da produtividade nacional, também as contas externas apresentam índices negativos preocupantes quando comparados com o PIB brasileiro (cerca de 4%, com viés de alta).

Pressionado pelas circunstâncias, o governo atual teve que entregar o comando econômico a quem pensa diferente dos festejados (pelos círculos petistas e adjacentes) autores da "nova matriz econômica". Esta teria descoberto a fórmula mágica da prosperidade: mais crédito e mais consumo. O investimento, ora, é consequência do consumo... Sem que se precisasse prestar atenção às condições de credibilidade das políticas econômicas.

As consequências estão à vista: chegou a hora de apertar os cintos. Como qualquer governo responsável - antes se diria, erroneamente, neoliberal -, o atual começou a cortar despesas e restringir o crédito. Há menos recursos para empréstimos, mais obras paradas, maior desemprego, e assim vamos numa espiral de agruras, fruto da correção dos desacertos do passado recente. Para datar: esta espiral de enganos começou a partir dos dois últimos anos do governo Lula.

Agora, na hora de a onça beber água, embora sem reconhecer os desatinos, volta-se ao bom senso. Mas, cuidado, é preciso que haja senso. Ajuste fiscal, às secas, sem confiança no governo, sem horizontes de crescimento e, pois, com baixo investimento, é como operação sem anestesia. Pior: política econômica requer dosagem, e nem sempre os bons técnicos avaliam bem a saúde geral do país. Também o cavalo do inglês aprendeu a não comer; só que morreu.

Não quero ser pessimista. Mas o que mais falta faz neste momento é liderança. Gente em quem a gente creia, que não só aponte os caminhos de saída, mas comece a percorrê-los. Não estou insinuando que sem impeachment não há solução. Nem dizendo o contrário, que impeachment é golpe. Estou apenas alertando que as lideranças brasileiras (e escrevo assim no plural) precisam se dar conta de que desta vez os desarranjos (não só no plano econômico, mas no político também) foram longe demais.

Reerguer o país requer primeiro passar a limpo os erros. Não haverá milagre econômico sem transformação política. Esta começa pelo aprofundamento da operação Lava-Jato, para deixar claro por que o país chegou onde chegou. Não dispensa, contudo, profundas reformas políticas.

Não foram os funcionários da Petrobras os responsáveis pela roubalheira (embora alguns nela estivessem implicados). Nenhuma diretoria se mantém sem o beneplácito dos governos, nem muito menos o dinheirão todo que escapou pelo ralo foi apropriado apenas por indivíduos. Houve mais do que apadrinhamento político, construiu-se uma rede de corrupção para sustentar o poder e seus agentes (pessoas e partidos).

Não adianta a presidente dizer que tudo agora está no lugar certo na Petrobras. É preciso avançar nas investigações, mostrar a trama política corrupta e incompetente. Não foi só a Petrobras que foi roubada, o país foi iludido com sonhos de grandeza nacional enquanto a roubalheira corria solta na principal companhia estatal do país.

Quase tudo o que foi feito nos últimos quatro mandatos foi anunciado como o "nunca antes feito neste país". É verdade, nunca mesmo se errou tanto em nome do desenvolvimento nacional nem jamais se roubou tanto sob a proteção desse manto encantado. Embora os diretores da Petrobras diretamente envolvidos na roubalheira devam ser penalizados, não foram eles os responsáveis maiores. Quem enganou o Brasil foi o lulopetismo. Lula mesmo encharcou as mãos de petróleo como arauto da falsa autossuficiência. E agora, José? Não há culpabilidade política? Vai-se apelar aos "exércitos do MST" para encobrir a verdade?

É por isso que tenho dito que impeachment é uma medida prevista pela Constituição, pela qual não há que torcer, nem distorcer: havendo culpabilidade, que se puna. Mas a raiz dos desmandos foi plantada antes da eleição da atual presidente. Vem do governo de seu antecessor e padrinho político. O que já se sabe sobre o petrolão é suficientemente grave para que a sociedade repudie as forças e lideranças políticas que teceram a trama da qual o escândalo faz parte. Mas é preciso que a Justiça não se detenha antes que tudo seja posto às claras. Só assim será possível resgatar os nossos mais genuínos sentimentos de confiança no Brasil e no seu futuro.
Herculano
03/05/2015 08:54
O SIGILO DOS PETROCOMISSÁRIOS, por Elio Gasperi para os jornais O Globo e Folha de S.Paulo

A Petrobras apagou os vídeos das reuniões do seu Conselho, e o Banco Central não divulga os debates do Copom

O repórter Fábio Fabrini revelou que a Petrobras destruiu os vídeos onde estavam gravadas as discussões de seu Conselho de Administração. Para uma empresa que está coberta por uma névoa de suspeitas, não poderia haver notícia pior. O comissariado informa que essas gravações servem como subsídio para a redação das atas e, feito esse serviço, são apagadas. Contudo, não mostra a norma que determina esse procedimento. Pelo que lá aconteceu, a Petrobras ficou numa situação em que lá tudo pode ter acontecido. Se ela andar sobre as águas dirão que não sabe nadar.

Quem grava e apaga os debates de uma reunião só age dessa forma porque está interessado em suprimir alguma coisa do conhecimento dos outros. Todos os áudios das reuniões do conselho da Petrobras poderiam ser armazenados num pen drive do tamanho de um isqueiro. O mesmo acontece com as reuniões do Copom do Banco Central, que jamais deu uma explicação convincente para sua conduta. (O seu similar americano divulga as transcrições dos áudios a cada cinco anos. Se o BC quiser, pode criar um embargo de vinte anos. O que não pode é apagar o que se diz nas suas reuniões.)

O apagão da Petrobras só servirá para ampliar o grau de suspeita que hoje envolve suas práticas, sobretudo porque lá estavam as intervenções da doutora Dilma, que presidiu o conselho da empresa. Não há uma lei que mande preservá-los, mas destruí-los ofende o senso comum.

Fica feio para a jovem democracia brasileira que funcionários do Planalto tenham registrado súmulas das audiências de Lula em seus laptops particulares ou que tratem de assuntos de Estado em endereços eletrônicos privados. O que ficou nos laptops sumiu. Sumiram também os registros de algumas reuniões gravadas.

Fica feio, porque durante a ditadura o marechal Costa e Silva gravou a reunião em que se discutiu a promulgação do Ato Institucional nº 5 e preservou-se a fita. Graças a isso pode-se provar que a ata de 1968 foi editada. O famoso "às favas todos os escrúpulos" do ministro Jarbas Passarinho na ata virou "ignoro todos os escrúpulos". Durante a experiência parlamentarista de 1961 a 1963 preservaram-se as notas taquigráficas das reuniões do Conselho de Ministros.

Muitos companheiros reclamam que documentos da ditadura desapareceram. É verdade, mas não deveriam apagar a memória da democracia.

PEIXES GORDOS
Os procuradores da República que investigam os peixes gordos com foro especial em Brasília ouviram demoradamente o "amigo Paulinho". Começou um procedimento de verificação dos depoimentos dados ao pessoal de Curitiba. É possível que já se tenha fechado o círculo em torno de uma movimentação de dinheiro.

A votação da Segunda Turma do STF no caso do habeas corpus dos empreiteiros mostrou que na bancada minoritária ficaram os ministros Celso de Melo e Cármen Lúcia (com a faca nos dentes). É improvável que Teori Zavascki ou Gilmar Mendes formem uma linha de zagueiros com Dias Toffoli.

SEM BRAVATA
O Itamaraty sinalizou que recebeu um recado do governo da Indonésia e evitou adjetivos estridentes ao reclamar da execução do traficante de drogas Rodrigo Gularte.

Depois da pirraça da doutora Dilma recusando-se a receber as credenciais do novo embaixador indonésio, a venda de 16 Super Tucanos da Embraer foi colocada na frigideira.

BETO CABRAL
Vozes serenas do tucanato enviaram sinais ao governador Beto Richa alertando-o para os riscos de rodar o software Sérgio Cabral 2.0.

Graças à fé infinita de Cabral no porrete da PM, o governador reeleito com dois terços dos votos em 2010 tem evitado circular nas ruas do Rio.

EREMILDO, O IDIOTA
Eremildo é um idiota. Ele acha que pagando-se R$ 11 mil por mês aos membros do Conselho de Administração dos Recursos Fiscais acaba-se com uma roubalheira onde um refresco para um banco autuado pela Receita rendia uma propina de R$ 28 milhões.

MAIS UM
Nesta semana devem começar em Curitiba as conversas para mais um acordo de colaboração nas investigações da Lava Jato.

Elas terão uma nova essência. O novo colaborador poderá contar muitas coisas de seu negócio, mas seu testemunho será valioso para narrar encontros que teve com petrocomissários que estão presos, aferrados a negativas.

LI KEQIANG
No dia 19 chega ao Brasil o primeiro-ministro chinês Li Keqiang. Tomara que não se repitam trapalhadas como a da visita do presidente Hu Jintao ou a da ida da doutora Dilma a Pequim em 2011.

Li é um superadministrador. Economista, fluente em inglês, deu uma demonstração de seu espírito prático em 2007. Conversando com o embaixador britânico, disse-lhe que não dava muita bola para o indicador do PIB, no qual há fortes influencias subjetivas. Ele preferia olhar para três indicadores brutos: o consumo de energia, o volume do crédito e a movimentação de cargas nas ferrovias. Nasceu aí o que hoje se chama "Índice Li". (Como as ferrovias brasileiras são o que são, não se deve brincar com essa variável.)

Se esse índice é melhor que o do PIB, desde agosto do ano passado a economia chinesa vai devagar, no pior nível desde 2004.

RECEIRIZAÇÃO

A voracidade com que trabalharam os interesses favoráveis à nova lei das terceirizações tornou-se um presente de Dia das Mães para a doutora Dilma.

Sob a inspiração de Lula, deram-lhe uma bandeira capaz de recuperar o apoio de trabalhadores pela preservação de seus direitos.
Herculano
03/05/2015 08:53
CARLOS LACERDA VIVE, por Elio Gasperi para os jornais O Globo e Folha de S.Paulo

Um obsessivo conhecedor da vida política brasileira bateu num tesouro. Encontrou dois vídeos da passagem de Carlos Lacerda por Portugal, no segundo semestre de 1964. Num registrou-se uma entrevista coletiva de meia hora. Noutro, uma palestra de quase uma hora, exibida pela televisão portuguesa, com direito a quadro negro.

Existem poucos vídeos tão extensos mostrando o desempenho do brilhante orador que foi Lacerda. Foi o primeiro a tirar proveito da televisão e, salvo Lula com outro estilo, ninguém se igualou a ele.

A História é trapaceira. Na palestra, ele defende o projeto colonial de Portugal em Angola e Moçambique, sustentando que a ideia da autodeterminação dos povos africanos era uma forma de racismo. Sua defesa do colonialismo português é um exemplo de como um administrador moderno e capaz pode conviver com um político retrógrado e oportunista.

A forma como o "Corvo" cavalgava o tema da corrupção e do combate ao esquerdismo do regime deposto em 1964 poderia levá-lo a qualquer carro de som das manifestações de hoje na avenida Paulista. Seria um prazer ouvi-lo. Quatro anos depois, ele estava preso num quartel da PM.
Herculano
03/05/2015 08:29
UM PAÍS CHAPADO. É TANTA LOUCURA, INCOERÊNCIA E ROUBO...

"O último a sair, por favor, acenda o baseado", por Antônio Prata.

Herculano
03/05/2015 08:23
DILMA, PRIMEIRO DE MAIO DE 2014, por Vinicius Torres Freire para o jornal Folha de S. Paulo

A PRESIDENTE acanhou-se na internet para falar do Primeiro de Maio deste ano. Em 2014, exibiu-se em rede nacional de TV. Dilma Rousseff felicitava-se pelos seus feitos e prometia a reprise das maravilhas. Era o início da campanha eleitoral.

O grosso do discurso já era então fantasia. O que parece agora? O leitor, que é perspicaz, pode tirar conclusões ao comparar o que dizia a presidente com o Brasil de 2015.

"Meu governo também será sempre o governo do crescimento com estabilidade, do controle rigoroso da inflação e da administração correta das contas públicas."

O resultado das contas públicas em 2014 foi o pior desde 1997. A economia encolhe. A inflação passou de 6,4% em maio de 2014 para 8,1% em março de 2015 (IPCA mais recente). Quanto à administração das contas públicas, o governo Dilma 1 é acusado de crime contra a lei fiscal pelo Tribunal de Contas da União.

"Quero garantir a você, trabalhadora, e a você, trabalhador, que nossa luta pelas mudanças continua, nada vai nos imobilizar. A tarifa de luz, por exemplo, teve a maior redução da história. A seca baixou o nível dos reservatórios e tivemos de acionar as termoelétricas, o que aumentou muito as despesas. Imaginem se nós não tivéssemos baixado as tarifas de energia em 2013."

A energia elétrica deve ficar uns 40% mais cara em 2015, segundo estimativas de órgãos públicos, mais que desfazendo a baixa de preço de 2013. A seca foi um problema, mas seu efeito daninho foi multiplicado pela política de Dilma 1.

"Acabo de assinar uma medida provisória corrigindo a tabela do Imposto de Renda, como estamos fazendo nos últimos anos, para favorecer aqueles que vivem da renda do seu trabalho. Isso vai significar um importante ganho salarial indireto e mais dinheiro no bolso do trabalhador."

Como o reajuste foi menor que a inflação, tal como nos últimos anos, o Imposto de Renda na verdade aumentou de novo. É melhor aumentar o IR do que tantos impostos dementes. Mas o anúncio era propaganda enganosa.

"A Petrobras é a maior e mais bem-sucedida empresa brasileira. É um símbolo de luta e afirmação do nosso país. É um dos mais importantes patrimônios do nosso povo... Não vou ouvir calada a campanha negativa dos que, para tirar proveito político, não hesitam em ferir a imagem dessa empresa que o trabalhador brasileiro construiu com tanta luta, suor e lágrimas."

Investimentos ruins, mal administrados, mal planejados e megalômanos, além de corrupção, fizeram a Petrobras perder cerca de R$ 40 bilhões e pagar menos impostos, o que prejudicou o patrimônio do povo. A empresa perdeu crédito, valor e terá de encolher, pois hiperendividada devido às políticas de Dilma 1.

"Anuncio ainda que assumo o compromisso de continuar a política de valorização do salário mínimo..."

Reeleita, a presidente reafirmou a promessa, que talvez se transforme em norma formal ainda neste ano. Talvez. Muito governo terá dificuldade de bancar até o reajuste do mínimo pela inflação, que tem sido superior ao crescimento da receita de cidades, Estados e governo federal. O reajuste real em tese será nenhum até 2017, pois o aumento depende do crescimento da economia, que será nenhum.
Herculano
03/05/2015 08:17
ITAMARATY FATURA ALTO COM VISTO AMERICANO, por Cláudio Humberto na coluna que publicou hoje nos jornais brasileiros

O Itamaraty não tem interesse real em fechar acordo com os Estados Unidos para isenção de vistos de turismo. Alega inúmeras razões para dificultar essa facilitação aos viajantes, mas a verdade é que, mergulhado na pindaíba há anos, o Ministério das Relações Exteriores conta com a receita mensal de quase R$ 40 milhões da cobrança de 100 dólares de cada visto, em consulados brasileiros nos EUA.

Dólares na veia
O Brasil expede por mês mais de 120 mil vistos para americanos, e isso rende doze milhões de dólares em território americano. Cash.

Aluguéis em dia
Até há poucos anos, a grana dos vistos subsidiava a moradia de chefes de representações diplomáticas. O Itamaraty jura que isso acabou.

Fazendo corpo mole
O Brasil faz corpo mole para fechar acordo para acabar a exigência de visto, deixando de atender a alguns cuidados solicitados pelos EUA.

Compartilhamento
Os EUA pediram ao Brasil a troca de informações sobre quem deseja viajar e a interação de ambos os sistemas de controle da imigração.

Plenário define admissibilidade do impeachment
Animado por pesquisas em que seu nome aparece - espontaneamente - com até 5% de intenções de voto para presidente, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) afaga Dilma com uma mão e bate com a outra. Ele sugeriu a deputados da oposição que recorram ao plenário da Câmara em caso de arquivamento do impeachment. A oposição aposta no voto aberto do plenário para aprovar a admissibilidade.

Projeto 2018
Para aliados, o objetivo de Eduardo Cunha é a cadeira de Dilma, por isso a agrada em público e conspira contra ela nos bastidores.

Pressão popular
Com pesquisas de opinião mostrando que é cada vez maior o apoio ao impeachment, a oposição acha que ganhará votos da base aliada.

Batendo cabeça
A oposição encontra dificuldade para afinar o discurso do fato jurídico favorável ao impeachment. Aposta é o parecer de Miguel Reale Júnior.

Destruição suspeita
Vice-presidente da CPI da Petrobras, Antonio Imbassahy (PSDB-BA) vai pedir perícia nos equipamentos de gravação do Conselho de Administração da estatal, que convenientemente destruiu gravações de reuniões em que a conselheira Dilma discutiu a compra de Pasadena.

A Força de Paulinho
O deputado Paulinho da Força promete levar 30 mil filiados da Força Sindical para a marcha contra Dilma, em 27 de maio. Segundo ele, o evento contará com 100 mil manifestantes pró-impeachment.

Paciência curta
Renan Calheiros recebeu uma ligação do Planalto perguntando o que achava da indicação de Delcídio do Amaral (PT-MS) para liderança do governo no Senado. Renan devolveu: "minha agência de classificação de risco está temporariamente paralisada". E desligou o telefone.

Nem ar da Graça
Graça Foster sumiu do mapa, após ter sido demitida da Petrobras. Caiu em desgraça não pelo escândalo do petrolão, mas por afirmar que os prejuízos de R$ 88 bilhões na estatal que eram "um valor justo".

Excesso de governismo
Em reunião da Comissão de Constituição e Justiça, o senador Aécio Neves sentou-se ao lado de Eunício Oliveira (PMDB). Antes de deixar o lugar, o mineiro ironizou: "Vou sair porque você está muito governista".

Papo reto
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, se reúne com Henrique Eduardo Alves para definir as nomeações do Ministério do Turismo. Cunha anda aflito com os apadrinhados de Alves na Câmara.

Divisão de poder
Na ânsia por eleger-se presidente da Câmara, Eduardo Cunha saiu distribuindo cargos para outros partidos. Agora, não consegue nomear ninguém ligado a ele por causa dos aboletados de Henrique Alves.

Fantasma nuclear
Servidores acusam o chefe do escritório da Eletronuclear em Brasília, João Manuel Santos Souza, de não aparecer no serviço. Ele é pastor em São Luís (MA), e o ponto seria assinado por colegas e e-mails enviados do seu computador, para simular presença.

Pensando bem...
...Dilma anda
Herculano
03/05/2015 08:09
OPOSIÇÃO USA AS ARMAS DO PT CONTRA OS PETISTAS, por Josias de Souza

O ajuste fiscal de Dilma Rousseff promoveu no Congresso uma inusitada inversão de papeis. A oposição, tratada pela CUT como algoz dos trabalhadores por ter ajudado a aprovar na Câmara o projeto da terceirização de mão de obra, decidiu dar o troco ao PT na mesma moeda. Mandou confeccionar cartazes iguais aos que a central sindical petista usou para atacar os rivais. No alto, o vocábulo "Procurado". No meio, as fotos de congressistas do PT. No rodapé, o crime cometido contra o trabalhador e a recompensa pela captura: "Um país melhor."

O pacote fiscal de Dilma chega ao plenário da Câmara nesta semana. Deve começar a ser desembrulhado na sessão de terça-feira (5). Inclui regras que reduzem o valor de benefícios trabalhistas e previdenciários - pensão por morte, auxílio-doença, abono salarial, seguro - desemprego e seguro-defeso. A exemplo do que faz com a terceirização, a CUT critica essas providências. Mas o PT, sob pressão do Planalto, terá de votar a favor, tornando-se alvo da vingança dos seus rivais.

Além da confecção dos cartazes, os antagonistas do PT se equipam para extrair das sessões de votação do ajuste de Dilma o maior proveito político que a ocasião puder proporcionar. Líder do DEM, o deputado pernambucano Mendonça Filho decidiu, por exemplo, requerer a votação em separado de todos os artigos que mexem em direitos do trabalhador.

Previsto no regimento interno da Câmara, esse tipo de procedimento produz dois efeitos. Num, abre brecha para a realização de várias votações nominais - uma para cada trecho destacado. Em cada votação, os "procurados" petistas deixarão suas digitais no painel eletrônico. Noutro efeito, a tática do DEM obrigará o governo a mobilizar sua infantaria, sob pena de permitir que a sessão caia por falta de quórum numa das várias votações que devem ocorrer.

Também alvejados pela CUT, parlamentares do PMDB hesitam em aprovar os ajustes enviados por Dilma ao Congresso. A hesitação aumentou depois que a presidente e seu padrinho, Lula, engrossaram o coro da CUT contra a terceirização. Para votar o pacote do governo, um pedaço do PMDB exige que central sindical vinculada ao petismo avalize em público o pacote de Dilma, atestando que ele não prejudica o trabalhador.

De resto, o presidente peemedebista da Câmara, Eduardo Cunha, decidiu abrir as galerias da Casa para que a CUT acompanhe a votação do ajuste fiscal. Na apreciação da proposta de terceirização Cunha fizera o oposto, vetando o ingresso da claque da CUT. Agora, com ironia escorrendo pelos cantos da boca, Cunha diz ter refletido melhor. Concluiu que o acompanhamento da CUT é essencial.
Herculano
03/05/2015 08:05
AÉCIO USOU AERONAVES DE MINAS APÓS DEIXAR GOVERNO DO ESTADO

Voos foram organizados para o senador, no governo Anastasia, sem a presença de uma autoridade estadual. Um dos helicópteros só poderia ser usado pelo governador, segundo decreto assinado pelo próprio Aécio em 2005, informa Lucas Ferraz para o jornal Folha de S.Paulo

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) utilizou aeronaves do governo de Minas Gerais em pelo menos seis ocasiões após deixar o comando do Estado, em 2010.

Os voos, organizados exclusivamente para ele, foram realizados entre 2011 e 2012, quando o político já havia assumido o mandato de senador e feito seu sucessor no Executivo mineiro, Antonio Anastasia (PSDB), que também elegeu-se ao Senado por Minas, na eleição passada.

Relatórios do Gabinete Militar do Estado mostram que Aécio usou, sem a presença de autoridade estadual, helicópteros do Estado em cinco ocasiões para se deslocar em Belo Horizonte e um jato para ir a Brasília.

Um dos helicópteros utilizados por Aécio foi um modelo Dauphin N/3 prefixo PP-EPO. Seu uso foi regulamentado em decreto assinado pelo próprio político, em 2005, e é considerado de transporte especial. Ele "destina-se ao atendimento do governador do Estado, em deslocamento de qualquer natureza, por questões de segurança".

Os demais cinco voos realizados pelo senador foram em aeronaves cujos prefixos as enquadram na categoria de transporte geral, destinadas, segundo o mesmo decreto, a atender o vice-governador, secretários e autoridades em "missão oficial".

À Folha, Aécio justificou o uso das aeronaves em três dos seis deslocamentos, afirmando estar exatamente em "missões oficiais" a pedido do então governador Anastasia.

Ele citou outras autoridades que voaram em helicópteros do Estado em missão oficial, como o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, e o deputado federal Arlindo Chinaglia (PT-SP).

Entre os trajetos sobre os quais não foi apresentada justificativa, está o feito na aeronave do tipo especial, destinada a atender o governador.

DESLOCAMENTOS
Nos deslocamentos em BH, o senador Aécio Neves circulou entre o Palácio da Liberdade (antiga sede do governo), o Palácio Tiradentes (dentro da Cidade Administrativa, onde atualmente funciona a sede do governo) e o Palácio das Mangabeiras, residência do governador.

Ele também utilizou os helicópteros para voar entre os aeroportos de Confins e Pampulha (próximo da área central da capital mineira).

Já o jato Learjet do governo foi usado exclusivamente por Aécio para viajar de Belo Horizonte para Brasília. Segundo sua assessoria, a viagem foi feita no avião do Estado porque, naquela data, foi votado no Senado a proposta que criou o Tribunal Regional Federal (TRF) da 6ª Região, com jurisdição em Minas Gerais.

Relatada pelo tucano, a medida não foi votada no dia 30 de outubro de 2012, mas em 7 de novembro, quando foi aprovada no Senado.

Como senador, Aécio tem direito a utilizar a verba indenizatória (de R$ 15 mil mensais), além de uma cota correspondente a cinco passagens aéreas por mês, de ida e volta, da capital do Estado de origem a Brasília.

Na véspera da viagem a Brasília no jato do governo mineiro, Aécio foi do Rio para São Paulo, e, de lá, para BH. Os trajetos foram feitos em voos comerciais com valores ressarcidos pelo Senado.
sidnei luis reinert
03/05/2015 08:00
Quem tem medo de Lula?

Lula bate até no Levy? Foto não mente? Mente?

Artigo no Alerta Total ? www.alertatotal.net
Por Humberto de Luna Freire Filho

O Exu de Garanhuns volta à cena nesse 1° de maio e berrar sobre um palanque armado para plateia amestrada que a "elite" tem medo dele. Elite para ele é a classe média na qual me incluo, portanto me acho no direito de lhe dar uma resposta. Senhor Luiz Inácio Lula da Silva, eu não tenho medo de homem e muito menos de homens covardes e o senhor é um covarde, um mentiroso, um incompetente, um indivíduo desonesto, sem escrúpulos, um asqueroso subproduto do pobre substrato cultural que compõe o maior contingente do nosso eleitorado. O senhor já deveria ter sido posto no vaso sanitário, junto com seu bando para a sociedade brasileira acionar a descarga.

Não tenho medo do senhor, eu tenho é dó do meu país já que durante oito anos você e sua quadrilha o espoliou. Comprou o poder Legislativo através do mensalão, desmoralizou o poder Judiciário, togando bandidos para o Supremo Tribunal Federal (STF), destruiu a maior empresa nacional, vide petrolão, desmoralizou as instituições e institucionalizou a corrupção. Roubou os cofres públicos em uma proporção nunca vista em nenhuma parte do mundo, nem nas mais podres ditaduras da África por onde você tem transito livre e leva a tira colo empresários brasileiros desonestos, verdadeiros gigolôs do BNDES, outrora um patrimônio nacional e hoje rebaixado de importante banco de fomento a caixa e chiqueiro do Partido dos Trabalhadores.

Repito o senhor não mete medo em ninguém, não seja pretensioso, nenhum homem honesto o teme. Você pode ser temido pelo beneficiários de suas benesses que ainda continuam sendo distribuídas com o dinheiro público através de um pau mandado, uma anta, que você deixou no Palácio do Planalto. Temos quase a mesma idade. Você tem coragem de um "olho no olho" com um homem, ou sua coragem não chaga a tanto?

Marque o dia e local. Não leve seus jagunços, eu vou sozinho.


Humberto de Luna Freire Filho é Médico.
Herculano
03/05/2015 07:39
CONGRESSO TRANSGÊNICO, por Bernardo Mello Franco para o jornal Folha de S. Paulo

A votação de um projeto de lei sobre rotulagem de alimentos, na última terça-feira, ajuda a explicar o Congresso que está aí.

Desde 2003, as embalagens de produtos que contêm organismos geneticamente modificados devem trazer um pequeno triângulo amarelo com a letra T, de transgênico.

O plantio de transgênicos é liberado no Brasil. O que a regra atual garante é que o consumidor tenha informações para escolher se deseja ou não comprar esses produtos. Quem quer, leva. Quem não quer, busca outra opção na prateleira.

Isso contraria algumas gigantes do setor alimentício, que preferiam não dizer como fabricam o que você come. Essas empresas financiam as campanhas de políticos que representam seus interesses em Brasília.

Em 2008, o deputado Luiz Carlos Heinze (PP-RS), da bancada ruralista, apresentou projeto para eliminar o triângulo das embalagens. De acordo com ele, dar informações desinforma o consumidor.

"A informação que induza a erro, falso entendimento ou de conteúdo inútil é desinformante, já que não cumpre o papel de esclarecer, mas sim o de confundir ou de nada agregar", escreveu. Seria mais prático recorrer a Chacrinha: "Não vim para explicar, vim para confundir".

Heinze, que é investigado na Operação Lava Jato, também alegou que a cor amarela encarece as embalagens e que o triângulo lembra as placas de perigo de radiação. Só faltou dizer que as donas de casa estão fugindo dos supermercados com medo de que o óleo de cozinha tenha vindo de Chernobyl.

Na votação de terça, o deputado Alessandro Molon (PT-RJ) ridicularizou o lobby ruralista com uma pergunta: "Por que quem diz que o transgênico é uma maravilha não quer que o consumidor saiba que tem transgênico no produto?".

A ironia não parou os tratores. A Câmara aprovou com folga, por 320 votos a 135, o projeto que retira o símbolo das embalagens.
Herculano
02/05/2015 21:45
O DISCURSO DE DILMA E O MITO DOS PODERES MÁGICOS DO SALÁRIO MÍNIMO, por Leandro Narloch

Uma frase do discurso de Dilma neste 1º de maio é particularmente equivocada:

"Em março deste ano, eu encaminhei ao Congresso nacional uma medida provisória que garante a política de valorização do salário mínimo até 2010. Por lei, vamos assegurar o poder de compra do trabalhador."

Estabelecer o poder de compra por meio de leis? Foi mal, presidenta, mas isso é impossível. Leis para assegurar o poder de compra do trabalhador são tão eficazes quanto leis para diminuir a aceleração da gravidade.

O mais básico dos livros didáticos de economia diz que, se o salário mínimo imposto por lei subir muito mais que a produtividade do trabalhador, o resultado será desemprego principalmente dos mais jovens, menos qualificados e produtivos. É só fazer a conta: se um empregado que custa R$ 1200 produzir menos que isso, um patrão que não quer perder dinheiro irá demiti-lo.

Isso já está começando a acontecer no Brasil - e não só economistas contrários ao governo detectaram o problema. Ricardo Paes de Barros, que até o ano passado era o gerentão dos programas sociais do governo federal, diz em quase toda entrevista que está preocupado com o aumento do salário mínimo acima da produtividade. "A melhor política social hoje é conquistar ganhos de produtividade", disse ele para a Exame. "Não dá para aumentar o salário mínimo indefinidamente."

Claro que, para quem recebe benefícios que variam conforme o salário mínimo, o aumento sempre é uma boa notícia. Mas isso acontece em prejuízo dos trabalhadores menos produtivos, que ficam sem emprego ou ainda mais distantes do mercado formal.

Se Dilma quisesse defender o que realmente garante o poder de compra dos trabalhadores, dedicaria o discurso do 1º de Maio ao aumento de produtividade e ao crescimento econômico. Mas nesses dois quesitos o governo não tem boas notícias para anunciar.
Herculano
02/05/2015 20:31
AMIM: "MOREIRA MERECE OSCAR", por Moacir Pereira

Do deputado Esperidião Amin(PP), sobre a entrevista de Eduardo Moreira: "Um fato inédito na politica. A omissão do vice o levou ao estrelato. O vice-governador Eduardo Moreira é hoje um personagem pela sua omissão. O cara está nos Estados Unidos fazendo um curso de Inglês, com encrencas judiciais aqui relevantes e, de repente, sai do ostracismo politico. Continua omisso, mas presente. É um prodígio, digno de Oscar".

Para entender melhor este contexto, leia abaixo "O PROBLEMA É QUE EU NÃO MANDO NADA NESSE GOVERNO"
Herculano
02/05/2015 20:17
BETO RICHA É O MODELO TUCANO EM ESTADO BRUTO, por Ricardo Kotscho, jornalista, ex-assessor especial de Luiz Inácio Lula da Silva, PT

Aos que não se conformam até hoje com a vitória de Dilma Rousseff nas eleições presidenciais, o modelo adotado pelo governador tucano Beto Richa para enfrentar uma greve de professores no Paraná, na última quarta-feira, dá uma boa ideia do que poderia estar acontecendo no Brasil se Aécio Neves tivesse saído vencedor.

Os mais de 200 feridos ao final do ataque desfechado pela Polícia Militar de Richa são o retrato em estado bruto de uma forma de governar tornada padrão pelo PSDB, que já vimos também aqui em São Paulo, durante os protestos de junho de 2013, contra o aumento das passagens de ônibus.

As imagens de balas de borracha, sprays de pimenta e jatos d´água usados contra cerca de 15 mil manifestantes durante mais de duas horas, enquanto o governador permanecia em seu gabinete e alguns colaboradores comemoravam os ataques dos policiais, poderiam refrescar a memória dos que querem voltar ao tempo em que protestar contra o governo era correr risco de vida.

Até agora, os caciques tucanos e seus porta vozes acadêmicos e midiáticos, sempre tão falantes e inquisidores quando se trata de criticar o governo da presidente Dilma Rousseff, não se manifestaram para condenar a selvageria de Curitiba, que a grande imprensa chamou de confronto, mas na verdade terminou num massacre da PM contra os professores em greve. Cadê Aécio? Cadê FHC? Cadê Serra? Cadê os seus juristas de plantão? Cadê a indignação cívica?

Candidamente, no melhor estilo tucano, o governador Beto Richa alegou que a PM apenas reagiu aos ataques de black-blocs que tentavam invadir a Assembléia Legislativa. Para prender sete baderneiros - bem menos do que os 17 policiais presos por se recusarem a atacar os professores - colocaram em risco a segurança de milhares de pessoas e assim, democraticamente, conseguiram aprovar um projeto do governador que tira direitos dos trabalhadores, às vésperas deste triste 1º de Maio, o mais melancólico destes últimos anos.

Está ruim, mas poderia estar muito pior.
Herculano
02/05/2015 20:00
CERCANDO O BANDO. POLÍCIA FEDERAL ABRE INVESTIGAÇÃO SOBRE JOÃO SANTANA, MARQUETEIRO DO PT

O conteúdo é do jornal Folha de S.Paulo. O texto de Natuza Nery, da sucursal de Brasília, com Mário César Carvalho. Principal estrela do marketing político brasileiro, o jornalista João Santana virou alvo de um inquérito da Polícia Federal que apura a suspeita de que duas empresas dele trouxeram de Angola para o Brasil US$ 16 milhões em 2012 numa operação de lavagem de dinheiro para beneficiar o Partido dos Trabalhadores.

O valor equivale a cerca de R$ 33 milhões, de acordo com o câmbio da época. Naquele ano, Santana, 62, trabalhou em duas campanhas vitoriosas, a do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), e a do presidente de Angola, José Eduardo dos Santos.

Uma das suspeitas dos policiais é que os recursos de Angola tenham sido pagos ao marqueteiro por empreiteiras brasileiras que atuam no país africano. Segundo essa hipótese, seria uma forma indireta de o PT quitar débitos que tinha com o marqueteiro.

Santana ganhou R$ 36 milhões pela campanha de Haddad, em valores corrigidos pela inflação, mas ele só recebeu a maior parte do dinheiro depois da eleição.

A campanha acabou com uma dívida de R$ 20 milhões com a empresa de Santana. O débito foi transferido para a direção nacional do PT, que negociou um parcelamento da dívida com o marqueteiro: o valor foi pago em 20 parcelas mensais de R$ 1 milhão.

Santana nega que tenha praticado irregularidade e diz que a suspeita de operação de lavagem de dinheiro para o PT não tem sentido. "Trata-se de uma operação legal e totalmente transparente", disse à Folha.

Ele elegeu o ex-presidente Lula em 2006 e Dilma Rousseff nas últimas duas disputas presidenciais.
Mariazinha
02/05/2015 19:47
Seu Herculano:

Opinião de Polibio Braga sobre o que foi postado às 15:52hs.

Saiba quem do PT está por trás dos "professores" do Paraná:

"Nas manifestações desta semana no Paraná, as caras mais visíveis das ações de greve e de violência foram as da senadora Gleise Hoffman, da ex-presidente do Cpers do Paraná, Marlei de Carvalho, e do atual presidente do Cpers local, Hermes Silva Leão.
São todos do PT. É o PT quem está por trás da violência no Paraná."

Chusma de vampiros, sugadores do sangue dos brasileiros, trabalhadores e pagadores de impostos.

"Um ParTido sem ética e princípios morais não passa de uma quadrilha de malfeitores" - Bento XVI

Bye, bye!

Mariazinha
02/05/2015 19:26
Seu Herculano:

"A foto do comício de Lula desmascara as patifarias do PT, da CUT e do governo Lula - Postado por Polibio Braga.

"O cartaz que emoldura o discurso safado de Lula é obra de patifes que continuam enganando o povo brasileiro. O que pode dizer o povo diante de uma foto como a que registra ao lado o discurso de Lula no 1o de Maio, no palanque da CUT, São Paulo, emoldurado com um vistoso cartaz no qual o ataque à política econômica da presidente Dilma Roussef é frontal ? É mais uma vez a cena explícita de maucaratismo de Lula e da CUT, que sustentam e são sustentados..."

Dizeres do cartaz:

ABAIXO PLANO LEVY
DERROTAS AS MP's 664/665

O rato é um animal extremamente esperto e oportunista, com raro instinto de sobrevivência ... a hora delle chega.

Bye, bye!
Arara Palradora
02/05/2015 19:05
Querido, Blogueiro!

A pergunta é:
Há teste de sanidade mental para ser presidente do Brasil?
Resposta: Não. E nem pra prefeito aqui em Gaspar.

Fora PT.
Fora Dilma, mentirosa!
Fora Lulla, ladrão!

Voeeeiii...!!!
Anônimo disse:
02/05/2015 18:59
Herculano, se a dilmônica pedisse apoio para o padreco do Belchior, ele seria o primeiro a apoiar a demônia.

"O pt é conhecido nacionalmente como incompetente para administrar
qualquer coisa".
Por isso nós aqui no condomínio não queremos nenhum síndico petista.
Juju do Gasparinho
02/05/2015 18:53
Prezado Herculano:

Do Blog do Manoel.

"Ferrou, LuLLa.

Muitas das informações que levaram o MPF de Brasília a abrir investigações contra o Canalha Geral da Nação vieram de informações ainda sigilosas das delações de empreiteiros, feitas para a Lava-Jato.

Detalhe: O tal Instituto da Roubalheira Pública também terá suas contas devidamente investigadas.

LuLLa, desta vez, tu dança".

Meu sonho de consumo é ver este ser nefasto atrás das grades.
Lugar de bandido é na cadeia.
Herculano
02/05/2015 15:52
da série: qualquer semelhança não é mera coincidência, pois se trata de uma franquia nacional de sacanagens no poder, no partido e no sindicato ideológico onde até esclarecidos são autores e atores da trama para analfabetos, ignorantes, desinformados e fanáticos.

O CERCO GOLPISTA DO PT A UM GOVERNO - O QUE BOA PARTE DA IMPRENSA DO PARANÁ E DO BRASIL ESCONDE DE PARANAENSES E BRASILEIROS, por Reinaldo Azevedo, de Veja.

A greve de professores do Paraná é política. Está sendo insuflada pelo PT, e não é preciso fazer um grande esforço para chegar a essa conclusão. A senadora e ex-ministra Gleisi Hoffmann, aquela que está enrolada com o petrolão, subiu num caminhão para discursar em favor do movimento. É espantoso que isso aconteça e que, na imprensa, seja o governador Beto Richa (PSDB) a levar bordoadas.

"Ah, mas e a violência policial?" Olhem aqui: há vídeos em penca demonstrando as práticas a que recorreram alguns manifestantes. Eu os publiquei em outros posts. A Polícia Militar foi posta diante de duas alternativas: ou deixava a Assembleia Legislativa ser invadida e depredada, contrariando determinação judicial, ou reprimia os baderneiros. A verdade é que os petistas estão querendo usar o caso do Paraná para se reerguer. Não por acaso, a presidente Dilma Rousseff fez uma alusão às cenas de violência. Censurou, de maneira velada, a polícia e afagou os trogloditas.

A causa que mobiliza os professores, para começo de conversa, é falsa. Até porque o salário que o Paraná paga aos docentes está entre os mais altos do país. Já chego lá.

Gleisi é só o nome mais graúdo do PT que está diretamente envolvida com a causa. Não é a única. Uma das líderes da manifestação violenta de quarta-feira é a ex-presidente do Sindicato dos Professores do Paraná (APP Sindicato) Marlei Fernandes de Carvalho. No ano passado, ela disputou uma vaga de deputada federal pelo partido. Obteve 29.855 votos. Não se elegeu. O outro que liderava a corrente da insensatez é Hermes Silva Leão, também petista, atual presidente da entidade. Ele tenta forçar até a semelhança física com Lula e, bem?, carrega na língua presa para tentar ficar ainda mais parecido. Um fenômeno!

Tem mais. Marlei e Hermes atuam em estreita colaboração com o deputado estadual, também do PT, Professor Lemos, que tem origem no? sindicato! É conhecido nos círculos políticos do Paraná como "Professor Aloprado" em razão do seu, digamos assim, "estilo"? Colaborou ativamente na invasão da Assembleia em fevereiro e na frustrada tentativa da última quarta, dia 29.

Irresponsabilidade
Notas taquigráficas dão conta da irresponsabilidade deste senhor e de outro companheiro de partido, chamado Tadeu Veneri. Ambos tentam impedir o andamento da sessão que acabou aprovando mudanças na Previdência dos servidores acusando a suposta morte de dois professores durante a baderna. Bem, as mortes simplesmente não tinham acontecido. Leiam a transcrição:

TADEU VENERI: Pela ordem, deputado. Desculpe. senhor presidente! Só para comunicar a essa Casa, nós vamos confirmar, além das pessoas que foram detidas aqui, professora ligou acabando de informar que tem dois professores que faleceram.

PROFESSOR LEMOS: Então, eu disse que iam matar professores, mataram. Isso é lamentável.

O nome disso é terrorismo legislativo. A dupla teve a companhia de outro irresponsável, o deputado Nereu Moura (PMDB), um fanático seguidor de Roberto Requião e de Dilma:

NEREU MOURA: Deputado Tadeu, prefiro que continue a sessão e que haja derramamento de sangue, para que o governo pague o pato por isso. Querem aprovar, aprovem. E que haja sangue, sim?

Os números
Uma parte dos professores está em greve por causa do tal plano, que não acarretará prejuízo nenhum a ninguém. A Justiça declarou a greve ilegal porque não lhe reconheceu nem objeto nem objetivo.

De 2011 até agora, os professores do Paraná tiveram um reajuste de 60% nos salários, para uma inflação acumulada de? 25%. A remuneração média de um professor no Estado é de R$ 4,7 mil (R$ 4 mil de salário e R$ 721,48 de auxílio-transporte).

O Paraná tem um dos maiores salários iniciais (40 horas) do país para a carreira: R$ 3.194,71. Em 2010, era de 2.001,78 - uma elevação, pois, de 59,59%. Para comparar: na Bahia, que está na terceira gestão petista, é de R$ 2.441.05; no Rio Grande do Sul, depois de quatro anos de petismo, está em R$ 1.260,20. O piso nacional é de R$ 1.917,68, e a média fica em R$ 2.363,38.

Ah, sim: dessas 40 horas, 14 são reservadas à chamada hora-atividade - 35% do total. Em 2010, eram 8 - aumento de 75%. O governo elevou ainda em 61% o chamado "fundo rotativo", para a manutenção das escolas, e contratou, desde 2011, 23.653 novos profissionais.

São dados oficiais? São, sim! Mas são também dados reais, como sabem os professores. A greve do Paraná não é apenas ilegal, como já decidiu a Justiça. Ela também é imotivada e imoral. E obedece a uma óbvia condução política.

A imprensa do Paraná e do Brasil, com raras exceções, quer incensar baderneiros? Que o faça, em prejuízo da população. Aqui, eles não encontram abrigo.

NÃO EXISTE UMA CAUSA TRABALHISTA NO PARANÁ. EXISTE É UMA CAUSA POLÍTICA. OS PETISTAS QUEREM USAR O CONFRONTO PARA TENTAR SE REERGUER DE UMA CRISE SEM RETORNO.

Ah, sim: tentar se impor na base da invasão, da porrada, do quebra-quebra, do confronto, em nome de um causa ou de um partido? Sim, isto, sim, é golpe!
Herculano
02/05/2015 15:31
CHAPA-BRANCA NÃO SERVE, por Lauro Jardim, de Veja

Os blogs chapas-brancas comemoraram a decisão de Dilma Rousseff de transferir da TV para a internet a transmissão de seu pronunciamento de 1° de maio. Disseram que era um ação de "democratização de mídia". Bobagem, como é hábito dessa turma. Na hora de vazar os vídeos, o governo escolheu o Uol.
Herculano
02/05/2015 15:25
BRIGA DE RENAN COM DILMA É ENRESO DE INTRIGAS, por Josias de Souza

Renan Calheiros pertence a uma linhagem especial de políticos cuja primeira característica é considerar que todos são culpados pelas crises, exceto ele. Auto convertido em aliado tóxico do governo, o presidente do Senado atribui a Dilma Rousseff suas desavenças com o Palácio do Planalto. Ele acusa a chefe do Executivo de envolvê-lo num enredo de intrigas. Em reação, tornou-se um truculento guerrilheiro legislativo.

Dilma reacendeu o pavio de Renan ao trocar o comando do Ministério do Turismo. Chefiava a pasta Vinicius Lages, afilhado político do senador. Entrou no lugar dele o ex-deputado Henrique Eduardo Alves, preferido do vice-presidente Michel Temer e do presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Renan se diz incomodado com a falta de método de Dilma, não com a perda do ministério.

Em privado, Renan conta que, antes de exonerar Vinicius, Dilma chamou o ministro para uma conversa em seu gabinete. Elogiou-lhe o desempenho e informou que não cogitava desalojá-lo da pasta do Turismo. Fez isso por opção, não por pressão. "Eu não pedi nada", diz Renan. A segunda característica do senador é o desprendimento. Munido de auto critérios, ele se considera um altruísta. É como se os cargos lhe caíssem no colo sem que ele os reivindicasse.

O problema é que Dilma já havia prometido o Ministério do Turismo a Henrique Alves, que passou a cobrar o compromisso depois que seu nome foi excluído do rol de suspeitos da Lava jato. Espremida, a presidente chamou Renan para uma conversa. Lero vai, lero vem intrigou-o com o vice-presidente.

Dilma dissera a Temer que mantinha Henrique Alves no freezer porque Renan guerreava pela permanência do afilhado político Vinicius Lages. Na conversa com Renan, alegou o oposto. Era Temer quem pegava em lanças pelo amigo Henrique. A presidente perguntou a Renan como deveria proceder para dissolver o impasse. O senador aconselhou-a a acionar a barriga.

Nessa versão, Dilma deveria acomodar Henrique Alves numa vice-presidência do Banco do Brasil. Coisa temporária. Duraria de 60 a 90 dias. Tempo suficiente para dissolver o impasse. A presidente refugou a sugestão de Renan. Alegou que Temer lhe dissera que ficaria desmoralizado se a troca de guarda do Turismo não fosse efetivada. Contou que Temer lhe exibira seis e-mails que recebera de Henrique Alves cobrando sua nomeação.

Submetido à intriga, Renan passou a enxergar inimigos em cada sala do Planalto, inclusive na de Dilma e na de Temer. Sua irritação aumentou na proporção direta do esforço empreendido pela presidente e seu vice para adulá-lo. O Planalto ofereceu cargos de consolação para Vininicus Lages. Renan preferiu alojá-lo no gabinete da Presidência do Senado.

Súbito começaram a gotejar no Diário Oficial da União nomeações de apaniguados de Renan. Um amanheceu presidente da Agência Nacional de Transportes Terrestres. Outro acordou diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Tudo isso num instante em que o presidente do Senado posava para os holofotes enrolado na bandeira da redução do número de ministérios e de cargos de confiança, nomeados sem concurso.

Renan explodiu à sua maneira. Intensificou as mordidas em Dilma sem exigir a demissão de nenhum de seus afilhados. E classificou o coordenador político Temer de gerente de Recursos Humanos, mero distribuidor de "cargos e boquinhas". De aliado, o senador converteu-se numa espécie de líder informal da oposição. Ameaça virar do avesso o ajuste fiscal do governo, que tachou de "desajuste".

O mais irônico é que os acessos de raiva de Renan causam vergonha e remorso no Planalto. A própria Dilma precisa explicar por que se empenhou tanto para fazer de Renan, em fevereiro, presidente do Senado pela quarta vez.

Dilma já sabia que, àquela altura, o aliado era um inquérito esperando na fila da Operação Lava Jato para acontecer. Também sabia que, alvejado por uma investigação no STF, Renan seria um político sujeito às suas vinganças. Dar-lhe mais autoridade era colocar a espada nas mãos de um furioso, era expor o governo a muitos inconvenientes. A guerrilha legislativa mal começou.
Padre Apócrifo
02/05/2015 14:47
Sr. Herculano:

Somente DEUS.
"Há menos de um mês, a ateia Dilma convidou dom Raymundo Damasceno para pedir apoio da Igreja contra o impeachment".

Será que dom Raymundo Damasceno vai sujar as mãos e induzir a CNBB a defender a estrela de cinco pontas da bandeira do comunismo, o pentágono satânico?

SOCORRO!!! Para o mundo que eu quero descer.
Juju do Gasparinho
02/05/2015 14:30
Prezado Herculano:

Postado às 08:02 hs.:
Se 50 mil viram o vídeo da Dilmentira no youtube, são 50 mil os cargos
comissionados, logo, eLLa falou apenas para sua quadrilha.

Postado às 08:52hs.:
O que se viu, foi um ser do mal, acuado, ameaçador, derrotado pela verdade, tentando sobreviver no meio da pelegada.
Elle não passa de um beócio oligofrênico!
João João Filho de João
02/05/2015 14:19
Sr. Herculano:

Comentário que li hoje no Antagonista:
"Lula tirou milhões da pobreza e depositou tudo na conta dele".

@coroneldoblog
"Dizem que Lula deu um esporro na CUT pela pouca presença no ato do Anhangabaú. 3 mil pessoas. Um fiasco!"

Elles já foram melhor nisso...

#PinguçoPatético
sidnei luis reinert
02/05/2015 11:59
O Brasil está com uma dívida de 67% de seu PIB, pagando juros de 13,5% ao ano, que geram juros de mais de R$ 400 bilhões por ano.

Eis o site da auditoria cidadã da dívida: www.auditoriacidada.org.br/

Um vídeo com a melhor palestra sobre o assunto, com Maria Lúcia Fattorell

https://www.youtube.com/watch?v=okUF-S4G7b0


É preciso entender esse assunto para tirar o Brasil da armadilha do rentismo improdutivo.

Em tempo: os petistas nem querem passar parte deste debate...
Herculano
02/05/2015 10:16
O PT QUER ESFOLAR OS GASPARENSES

O PT é reconhecido nacionalmente como incompetente para administrar qualquer coisa; é doente por aparelhamento de qualquer instituições (até as que cuidam de animais abandonados, onde o Ministério Público precisa intervir); é conhecido por desqualificar gente decente e abonar gente com problemas desde que sejam seus. E muito mais que o noticiário de política e polícia nos revelam diariamente. Em Gaspar nada disso é diferente.

Pois aqui tomaram conta do Hospital de Gaspar alegando que ali, gente acima de qualquer suspeita e que colocava dinheiro do próprio bolso, roubava dinheiro público, dos gasparenses. Até agora não se provou nada, apesar dos interventores terem acesso a todos os números e transações. A não ser do próprio veneno: o hospital é um sumidouro de dinheiro diante da política de saúde pública implantada pelo próprio PT, via o SUS e o desarranjo das contas públicas federais.

Como o tiro saiu pela culatra - e eu antecipei várias vezes isto aqui que assim aconteceria pela obviedade da aventura -, o PT não sabe o que fazer com o Hospital, rejeitado pelo PT de Brasília. Se continuar, o dinheiro da prefeitura vai sumir; se devolver aos antigos administradores será uma derrota e os petistas não admitem derrotas; pior mesmo é que ninguém quer receber o Hospital de volta com a dívida que aumentou muito, e que não se tem compromisso dos governos municipal, estadual e federal para mantê-lo minimamente funcionamento sem colocar em risco os pacientes.

Então qual a solução que o presidente do PT de Gaspar, líder da bancada petista na Câmara e campeão de votos, José Amarildo Rampelotti, está fazendo? O povo de Gaspar, que tem propriedades urbanas, pagar esta conta com 15% de aumento no IPTU. Com isto o PT continuaria a se esbaldar naquilo que não tem competência para fazer, como demonstrou até agora. Só propaganda, discursos e entrevistas sem perguntas para as acusações infundadas contra os outros.

Aliás, esta conta e aventura de intervenção do PT no Hospital, deve-se cobrar e colocar de Rodrigo Fontes Schramm que durante anos tramou e não sossegou até ela acontecer. Acorda, Gaspar!
Herculano
02/05/2015 08:52
da série: a única coisa que ele sabe fazer para ludibriar massas de fanáticos, analfabetos, ignorantes, desinformados e mansos que dependem das esmolas oficiais que criou, para que a corrupção desenfreada que permitiu para se manter no poder continue a retirar os nosso dinheiro dos pesados impostos que pagamos e que deveriam salvar vidas na Saúde Pública, tirar gente da rua e colocar na escola pública de qualidade, deveria ir para segurança, para obras de infraestrutura como a ponte do Vale, dos Sonhos, da duplicação da BR 470, da reurbanização do Jardim Primavera...

LULA DIZ QUE PODE VOLTAR SE FOR "CHAMADO PARA BRIGA"

O conteúdo é do jornal Folha de S.Paulo. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a atacar a imprensa e as elites ao discursar no evento organizado pela CUT (Central Única dos Trabalhadores) para comemorar o 1º de Maio no Vale do Anhangabaú, em São Paulo.

"O que me deixa inquieto é o medo que a elite brasileira tem que eu volte à Presidência. É inexplicável, porque eles nunca ganharam tanto dinheiro na vida quanto no meu governo", afirmou.

Lula se mostrou irritado com a revelação de que se tornou alvo de uma investigação aberta pela Procuradoria Geral da República por suspeita de tráfico de influência, publicada pela revista "Época". Lula disse que a revista e sua concorrente "Veja" são "lixo" e "não valem nada".

Ele negou a intenção de voltar a disputar a Presidência da República, mas afirmou que não aceita provocações. "Estou quietinho no meu lugar, mas estão me chamando para briga e sou bom de briga. Eu volto para a briga."

O objetivo do inquérito aberto contra Lula é investigar suspeitas de que ele ajudou empreiteiras a obter financiamento do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para conseguir contratos de obras na África e na América Latina.

O ex-presidente disse que percorrerá o país para conversar com o povo brasileiro e desafiará quem não concorda com o "resultado da democracia". A mensagem foi recebida com entusiasmo pelos petistas. Lula não comparecia ao ato de 1º de Maio da CUT desde 2010, último ano de seu segundo mandato.
Herculano
02/05/2015 08:46
A OPINIÃO DOS ESCLARECIDOS, ANÔNIMOS PAGADORES DE PESADOS IMPOSTOS QUE SOMEM PARA POUCOS

Lendo a coluna "Fachin, família e propriedade", de Reinaldo Azevedo (reproduzida abaixo), me vem à mente a pergunta: Não existe neste país um só juiz que seja isento de influências externas para ser ministro do STF? Uma pessoa indicada pelo PT (Dilma), pela CUT, pelo MST e por Álvaro Dias (senador) terá isenção para julgar quando interesses dessas forças se envolverem em embates jurídicos na Suprema Corte? Acredito que não. Os juízes de todo o país deveriam sair às ruas, não para greve, mas para pedir mudanças na forma de composição das cortes superiores da Justiça. O Poder Judiciário não pode perder credibilidade, como já aconteceu com o Executivo e o Legislativo. Sebastião Feliciano (Taubaté, SP)
Herculano
02/05/2015 08:40
este título, o principal da capa do jornal Folha de S. Paulo deste sábado, retrata bem o descrédito do governo, do PT, dos partidos de um modo em geral, dos políticos, sindicatos gigolôs e suas centrais feita de pelegos perante os trabalhadores, eleitores e à população. Decadência. Indescência.

EM ATODOS ESVAZIADOS, CENTRAIS REPRODUZEM DISPUTA PT X PSDB

O texto é de Bela Megale, Cátia Seabras e Gustavo Uribe. A presidente Dilma divulgou três vídeos na internet no lugar do tradicional pronunciamento do 1º de maio. Em SP, Lula defendeu a petista e desafiou seus rivais; já Aécio acusou o governo de ser 'o mais corrupto da história'

A atual agressividade no debate partidário pautou os palanques das maiores centrais sindicais do país neste 1º de maio. Com a terceirização no centro da discussão, as festas da CUT (Central Única dos Trabalhadores) e da Força Sindical em São Paulo viraram palco para reprodução da contenda PT versus PSDB.

Ao mesmo tempo, uma parte da disputa política migrou para outra arena, a internet, fato inédito em comemorações do Dia do Trabalho.

Como já havia anunciado, a presidente Dilma Rousseff trocou o tradicional pronunciamento de TV por três breves vídeos no YouTube. Ela colocou-se contra o projeto de terceirização de atividades fins, tema defendido pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e defendeu a valorização do salário mínimo, entre outros temas.

Embora os vídeos tenham sido reproduzidos no noticiário, sua audiência direta é irrisória comparada à da cadeia de TV. No YouTube, eram 364 mil visualizações até as 20 horas desta sexta. No horário nobre, a TV Globo alcança quase 2 milhões de residências só na Grande São Paulo.

O PSDB respondeu com outros três vídeos acusando Dilma de descumprimento de promessas antigas.

E até o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), divulgou sua gravação. Sobre as medidas econômicas recentes do governo, falou em "desajustes" que penalizam os trabalhadores.

Esvaziado na comparação com anos anteriores - 12 mil pessoas conforme a PM; 50 mil para os organizadores (ante 80 mil em 2014)- o ato da CUT, no Vale do Anhangabaú, foi marcado por um ensaio de reaproximação com Dilma.

Diferentemente do que vinha ocorrendo em atos recentes da CUT, ela foi poupada de críticas. A razão é tática. Embora os sindicalistas mantenham restrições sobre o ajuste fiscal, estão ao lado de Dilma no tema terceirização.

O principal orador do evento foi o ex-presidente Lula, que prometeu "ir para briga" contra seus opositores.

"Aos meus detratores: agora vou começar a andar o país outra vez. Vou começar a desafiar aqueles que não se conformam com o resultado da democracia. Aqueles que desde a vitória da Dilma estão pregando sua queda. Eles têm que saber que se tentar mexer com a Dilma, eles não estão mexendo com uma pessoa. Estão mexendo com milhões de brasileiros", disse Lula.

A cerca de oito quilômetros dali, no evento da Força, discursava-se pelo impeachment de Dilma. A PM não estimou o público; os organizadores, em evidente exagero, falaram em 1 milhão.

No Campo de Bagatelle, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) acusou o governo de ser "o mais corrupto da história": "O 1º de maio será lembrado como o dia da vergonha, o dia em que Dilma se acovardou e não teve coragem de olhar nos olhos do trabalhador".

Ao seu lado, com um adesivo "Fora, Dilma" no peito de, o deputado Paulinho da Força (SD-SP), puxou um coro pela saída da presidente: "Vá para o inferno, Dilma", conclamou.
Herculano
02/05/2015 08:30
ATEIA, DILMA PEDE SOCORRO À IGREJA CONTRA CUNHA

Conhecida pela falta de fé católica, a presidente Dilma decidiu recorrer à Igreja contra a proposta de emenda constitucional, defendida pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha, reduzindo a maioridade penal. Dilma pediu encontro com o novo presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Sérgio da Rocha, pois quer criar parceria para combater a "pauta conservadora" do evangélico Cunha.

Interlocutor
O portador do convite ao presidente da CNBB, dom Sérgio, foi o ministro Miguel Rossetto, chefe da Secretaria-Geral da Presidência.

Pauta extraoficial
Extraoficialmente, Dilma disse que entrará na conversa a chamada pauta conservadora, como o desarmamento e a família.

Portas fechadas
O encontro acontecerá na próxima semana, no Palácio do Planalto, em Brasília. Será a portas fechadas para a imprensa.

Somente Deus
Há menos de um mês, a ateia Dilma convidou dom Raymundo Damasceno para pedir apoio da Igreja contra o impeachment.

RS: hoje, Aécio teria dobro de Lula para presidente
Pesquisa sobre eleição presidencial coloca Aécio Neves (PSDB) em boa posição. Realizada pelo instituto Paraná Pesquisa no Rio Grande do Sul, entre 24 e 27 de abril, aponta Aécio e Lula (PT) no segundo turno da disputa presidencial, mas o tucano tem 43,8% das intenções de voto, contra 19,5% do petista. Com Geraldo Alckmin na disputa, o governador paulista soma 29,9% contra 20,7% para Lula.

Marina em 3º
Terceira colocada na eleição 2014, a ex-senadora Marina Silva (PSB) continuaria em 3º, segundo a pesquisa: teria entre 14,7% e 20,3%.

Candidato do PMDB
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, aparece na pesquisa para presidente pela primeira vez, variando entre 2,3% e 5%.

Pesquisa registrada
O Paraná Pesquisas entrevistou 1.340 eleitores, em 80 municípios do Rio Grande do Sul. A margem de erro é de 2,5%.

Casa de ferreiro
Levantamento indica que 40% dos ministérios públicos de todo o País, vigilantes na cobrança de transparência dos governantes, ignoram a lei que os obriga a informar nomes e salários dos seus integrantes.

PT enfraquecido
O novo partido que surgirá da fusão do PSB com PPS dá como certa a adesão dos senadores Paulo Paim (PT-RS), Marta Suplicy (ex-PT-SP) e Lúcia Vânia (PSDB-GO).

Sanfona desafinada
Tucanos consideram constrangedora a reprimenda de Aécio Neves (MG) no deputado Carlos Sampaio (SP). O deputado disse que entraria com pedido de impeachment contra Dilma, mas foi desautorizado.

História se repete
Os mesmos que no PSDB pegam leve com impeachment de Dilma são os que, no mensalão, pegaram leve com Lula, alegando que ele ficaria "sangrando" até perder a reeleição, em 2006. Lula acabou reeleito.

Boquinhas de fora
A obrigatoriedade do registro biométrico de ponto começa nesta segunda-feira na Câmara dos Deputados, mas só para os servidores concursados. Ficaram de fora assessores e os comissionados.

Protesto
O ex-senador tucano Geraldo Melo (RN) fez do senador Aécio Neves (PSDB-MG) portador da devolução de sua medalha da Inconfidência Mineira. Sentiu-se ofendido com a condecoração conferida no último dia 21 ao porralouca João Stédile, do MST.

Tiro no PT
O deputado Júlio Delgado (PSB-MG) considera a fusão do PSB com o PPS um tiro no PT. Segundo ele, os senadores socialistas vão ter que se posicionar de forma mais crítica em relação ao governo.

À procura de cargos
Os ex-deputados Gastão Vieira (MA), Fátima Pelaes (AP), Professor Sétimo (MA) e Júlio Coimbra (TO), todos do PMDB, receberam a promessa de que serão empregados no segundo escalão do governo.

Pensando bem...
... a presidente Dilma é contra a terceirização só da boca para fora. Afinal, ela terceirizou a articulação política e a política econômica.
Herculano
02/05/2015 08:24
da série, a esquerda insiste na tese de que administrar mal e roubar quando se está no poder é algo legítimo (só para eles, pois são fiscais duros e estão certíssimos, dos outros). Inacreditável.

"DESTRUIR O PT FERE A ESQUERDA INTEIRA", DIZ A LÍDER COMUNISTA

Líder do PCdoB, aliado histórico do Partido dos Trabalhadores, a deputada federal Jandira Feghali acredita que "conseguiram carimbar uma marca de corrupção no PT, o que não é justo no conjunto do partido"; para ela, o interesse da oposição em formalizar um pedido de impeachment contra a presidente Dilma está em interromper a investigação que está em curso e ainda manter os atuais pilares do sistema político; única líder mulher na Câmara, Jandira fala sobre sua proposta para a inclusão de mulheres no Congresso, critica a "obstrução" do ministro Gilmar Mendes no julgamento sobre financiamento de campanhas e ataca a gestão do deputado Eduardo Cunha; ela anuncia a criação de uma frente progressista na Casa, assim como vem sendo criada no Senado; "Não podemos ficar andando atrás de uma agenda conservadora, preconceituosa, que retira direitos, sem uma atitude firme nossa"

Estas opiniões e posições foram consagradas por Jandira a Gisele Federicce, do 247 do Rio de Jaaneiro, um veículo pró governo do PT, e que tem preferencialmente publicidade das empresas (Petrobrás) e Bancos (BNDEs, Caixa e BB) estatais. Os ataques desferidos diariamente contra o PT são prejudiciais a toda a esquerda brasileira. As palavras são da deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ), em entrevista que concedeu ao 247 nessa semana. "Não ficamos nenhum pouco felizes com os ataques ao PT, isso é muito ruim. Não tenho nenhum prazer, nenhuma felicidade em ver o PT como ele está", declarou Jandira. Para ela, "conseguiram carimbar uma marca de corrupção no PT", o que é injusto.

A parlamentar conversou ainda sobre reforma política e defendeu medidas para a inclusão de mulheres no parlamento - como a cota de 30% nos cargos legislativos. Única líder mulher na Câmara dos Deputados, Jandira Feghali explica que, apesar das muitas conquistas das mulheres por direitos, elas não estão "vinculadas ao poder econômico", e por isso "não têm dinheiro", nem "estrutura" para chegar ao Congresso, onde o percentual feminino não chega a 10%.

A deputada é também uma das maiores críticas ao pedido de vista do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, no julgamento da Adin (Ação Direita de Inconstitucionalidade) que prevê o fim do financiamento privado de campanhas. Mesmo com um plenário já decidido pelo laçar de seis votos a um, o ministro trava o julgamento por mais de um ano. Para Jandira, a decisão, se colocada em prática, "muda muita coisa" no sistema político. "Equalizaria mais a disputa, incluindo outros segmentos, porque hoje é impossível competir com campanhas cada vez mais hollywoodianas".

A líder do PCdoB também é dura crítica do que chama de "agenda conservadora e preconceituosa" imposta pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e anuncia uma frente progressista para combater as ideias do deputado, a exemplo do que acontece no Senado neste momento, em uma ação liderada pelo senador petista Lindberg Farias, do Rio de Janeiro. Ela diz que Cunha "atropelou o regimento interno" da Casa durante a votação do projeto que regulamenta a terceirização, o PL 4330.
Herculano
02/05/2015 08:13
RESPIRO, por André Singer, no jornal Folha de S.Paulo, ex-portavoz de Luiz Inácio Lula da Silva, PT, na presidência da República.

Depois de quatro meses sob uma saraivada de golpes, Dilma Rousseff pode sair das cordas em maio.

A direção efetiva do PSDB decidiu suspender a proposta de impeachment à qual o presidente da legenda, Aécio Neves, aderira três semanas atrás. Fernando Henrique Cardoso e José Serra discordaram do movimento aecista. Ato contínuo, o próprio neto de Tancredo recuou e, na terça, 28/4, conteve, ao menos por hora, a ala golpista do partido.

Deve-se cumprimentar a resolução peessedebista. Para o Brasil é importante que a tripla afecção - econômica, de corrupção e de isolamento da presidente da República - encontre saídas não só dentro das normas legais como, também, de acordo com o espírito democrático, para lembrar lições de Montesquieu.

O trio de justiceiros se dividiu, o que igualmente alivia a pressão sobre o Planalto. Além das refregas entre a PF e o calado Janot, o mosqueteiro Zavascki começou a moderar as ações de Sérgio "Mãos Limpas" Moro. Ao tirar da prisão os empreiteiros envolvidos na Lava Jato, o ministro do Supremo esfria a escalada de revelações que alimentava o noticiário.

Isso posto, os olhares se voltarão para a votação do ajuste fiscal, que aparecerá logo mais no plenário sob a forma das Medidas Provisórias 664 e 665. Dissolvida a inusual contenda direita-esquerda, que se verificou no tema da terceirização, voltará a prevalecer a luta entre a base de apoio governista e a oposição.

Para Dilma, a aprovação das MPs é fundamental. Goste-se ou não (e eu não gosto), a escolha de Sofia em favor do ajuste recessivo foi feita por inteiro. O cálculo parece ser de que, depois de um período agudo - que pode durar mais um semestre ou até o fim de 2016 -, ocorrerá crescimento em 2017.

Assim, haveria tempo para entrar no ano eleitoral de 2018 com a economia em alta. Trata-se, portanto, de aguentar o tranco agora, de maneira a terminar o mandato em condições ao menos razoáveis.

Dada a aposta acima, o PT será obrigado a cerrar fileiras em favor das MPs, de modo a garantir que os demais partidos da base, a começar pelo PMDB, sustentem a estratégia da presidente. O projeto da terceirização veio em boa hora, pois deu oportunidade ao PT de mostrar serviço à classe trabalhadora antes de sacramentar no Parlamento a opção neoliberal.

Com isso, as condições de aprovação do pacote melhoraram. Embora Cunha, com o apoio de setores do PSDB, de Paulinho da Força, do PSB + PPS, e outros, venha a fazer o possível para dificultar a tramitação do mesmo, ele corresponde à média dos interesses representados no Congresso.

Ainda em maio, virá a reforma política, com Dilma fora do foco principal. Quanto ao país, não sei, mas o governo respira.
Herculano
02/05/2015 08:10
da série, estes políticos não valem nada, ou quem não vale nada de verdade somos nós que os elegemos, pagamos os absurdos salários, gastos, desperdícios e corrupção deles e ainda acreditamos nas suas jogadas e tomamos partido das ideias deles e que não batem com a nossa e o futuro do país.

RENAM QUALIFICA O AJUSTE DE DILMA DE "DESAJUSTE", por Josias de Souza

Decidido a migrar da condição de aliado para a de principal antagonista de Dilma Rousseff, o presidente do Senado e do Congresso, Renan Calheiros, divulgou um vídeo no qual toma as dores dos trabalhadores e desqualifica o pacote fiscal do governo: "Ajuste que penaliza o trabalhador é desajuste."

Renan insinuou no vídeo, veiculado no portal do Senado, que o Planalto terá dificuldades para aprovar suas propostas: "O Congresso não será um mero espectador do ajuste fiscal." De novo, ele fez pose de baluarte da defesa do emprego: "Os trabalhadores brasileiros podem ter certeza que o Congresso Nacional não fará o ajuste a qualquer preço."

Divulgada neste Dia do Trabalho, a mensagem de Renan disputa espaço no noticiário com três peças levadas ao ar por Dilma nas redes sociais. Na véspera, o senador ironizara a decisão da presidente de não fazer o tradicional pronunciamento do dia 1º de Maio. Dilma porque "não tem o que dizer", ele cutucara. "Não há nada pior do que a paralisia, a falta de iniciativa."

Para se diferenciar de Dilma, Renan reiterou sua proposta de que seja costurado um "pacto em defesa do emprego". Enumerou providências que poderiam brotar do entendimento. Consistem basicamente na concessão de benefícios financeiros, tributários e creditícios para empresas que empregarem mais. Trata-se de uma pseudoiniciativa, já que Renan se manteve no terreno da retórica, abstendo-se de converter suas ideias em projetos de lei.

"O pacto em defesa do emprego pretende aliviar as dores dos mais vulneráveis, que precisam de mais cuidados", disse Renan. "É um pacto transitório. Só permanecerá enquanto durar a recessão, até que o Brasil volte a crescer. Temos que ter o compromisso de não criar nenhuma regra que prejudique o trabalhador e que cause dano ao emprego."

Sem citar o nome de Dilma, Renan fulminou o pacote fiscal da presidente com termos que não deixam dúvidas sobre o seu propósito de conspirar contra as medidas. "Não podemos fazer um ajuste míope, capenga, meramente trabalhista", disse. "Os trabalhadores brasileiros podem ter certeza que o Congresso Nacional não fará o ajuste a qualquer preço", reiterou.

Livre das responsabilidades do Executivo, o mandachuva do Legislativo animou-se a dar lições à presidente da República: "Ajuste digno desse nome é o que corta despesas, é o que aumenta a eficiência, é o que melhora a qualidade dos serviços públicos, é o que combate o desperdício."

Renan prosseguiu: "Tudo isso antes de recorrer ao inapropriado aumento de impostos que sobrecarrega o já pesado fardo dos contribuintes, aumento das tarifas públicas ou aumento dos juros. Por isso proponho em nome do Congresso Nacional o pacto pela defesa do emprego."

O senador deu a entender que a imperícia de Dilma em lidar com a doença econômica que ela ajudou a agravar acabe impondo sacrifícios desnecessários ao paciente: "Não podemos agir como aquele cirurgião que economiza custos e faz a cirurgia sem anestesia. Tampouco podemos anestesiar e não fazer a cirurgia. É preciso extrair o tumor, mas sem dor, ou com o mínimo de dor, com o mínimo de sofrimento. O pacto em defesa do emprego pretende aliciar as dores dos mais vulneráveis."
Herculano
02/05/2015 08:02
ECOS DE MARÇO, por Renato Andrade para o jornal Folha de S.Paulo

O barulho das panelas de março continua ecoando forte nos corredores do Palácio do Planalto e provocando arrepios em seus nobres inquilinos.

Somente isso pode explicar a postura adotada pela presidente Dilma Rousseff neste 1º de Maio.

Enquanto líderes da oposição e "aliados" do governo petista discursavam nos eventos promovidos pelas centrais sindicais, Dilma resolveu "falar" com os trabalhadores no mundo virtual, longe das ruas e de suas incontroláveis reações.

Por mais relevante que seja o uso da internet nos dias de hoje, apelar para a comodidade da rede revela muito mais insegurança do que uma nova estratégia de comunicação, como assessores da petista tentaram vender a ideia ao longo da semana.

O efeito da barulheira registrada no Dia da Mulher, enquanto Dilma pedia paciência aos brasileiros no rádio e na TV, acabou gerando um temor desmedido na presidente. E isso não é bom para ninguém.

O governo precisa mostrar de forma clara que as medidas de ajuste fiscal que estão sendo discutidas no Congresso são necessárias para reequilibrar as contas públicas e recolocar o país na rota do crescimento.

As propostas não são caprichos de economistas malvados.

O mesmo princípio da clareza se aplica ao debate sobre as regras para a terceirização do trabalho no Brasil.

Cabe a Dilma o papel de protagonista nesta discussão. Mas não é isso que está acontecendo.

A presidente poderia perfeitamente ter usado o rádio e a TV nesta sexta-feira para defender sua nova política econômica e explicar para parcela relevante da população o que acha certo e errado no projeto que regulamenta a terceirização.

A opção pelo mundo virtual pode ter evitado o risco de repetição do barulho das varandas de março, mas reforçou a imagem de uma presidente acuada e sem argumentos para defender as políticas que ela mesmo chancelou.
Herculano
02/05/2015 08:02
ECOS DE MARÇO, por Renato Andrade para o jornal Folha de S.Paulo

O barulho das panelas de março continua ecoando forte nos corredores do Palácio do Planalto e provocando arrepios em seus nobres inquilinos.

Somente isso pode explicar a postura adotada pela presidente Dilma Rousseff neste 1º de Maio.

Enquanto líderes da oposição e "aliados" do governo petista discursavam nos eventos promovidos pelas centrais sindicais, Dilma resolveu "falar" com os trabalhadores no mundo virtual, longe das ruas e de suas incontroláveis reações.

Por mais relevante que seja o uso da internet nos dias de hoje, apelar para a comodidade da rede revela muito mais insegurança do que uma nova estratégia de comunicação, como assessores da petista tentaram vender a ideia ao longo da semana.

O efeito da barulheira registrada no Dia da Mulher, enquanto Dilma pedia paciência aos brasileiros no rádio e na TV, acabou gerando um temor desmedido na presidente. E isso não é bom para ninguém.

O governo precisa mostrar de forma clara que as medidas de ajuste fiscal que estão sendo discutidas no Congresso são necessárias para reequilibrar as contas públicas e recolocar o país na rota do crescimento.

As propostas não são caprichos de economistas malvados.

O mesmo princípio da clareza se aplica ao debate sobre as regras para a terceirização do trabalho no Brasil.

Cabe a Dilma o papel de protagonista nesta discussão. Mas não é isso que está acontecendo.

A presidente poderia perfeitamente ter usado o rádio e a TV nesta sexta-feira para defender sua nova política econômica e explicar para parcela relevante da população o que acha certo e errado no projeto que regulamenta a terceirização.

A opção pelo mundo virtual pode ter evitado o risco de repetição do barulho das varandas de março, mas reforçou a imagem de uma presidente acuada e sem argumentos para defender as políticas que ela mesmo chancelou.
João Cleber da Silva
01/05/2015 20:25
Falando em cobrar dos outros, fiquei sabendo que ontem durante a reunião sobre a situação do nosso hospital, o vereador Rampelotti quer passar a conta para o cidadão, quer dar um aumento de 15% no IPTU, para a prefeitura manter o hospital. Porque ele não pede esse dinheiro pra DIlma?
Herculano
01/05/2015 20:08

DEMOCRACIA COMPROMETIDA? PT OUSA E APARELHA AS DUAS MAIS ALTAS CORTES DE JUSTIÇA DO BRASIL. O QUE O PT PRECISA ESCONDER E JULGAR A SEU FAVOR? É ISTO QUE REVELA A REVISTA VEJA QUE JÁ ESTÁ DISPONÍVEL NAS BANCAS E PARA OS ASSINANTES NAS MÍDIAS ELETRÔNICAS. TOFFOLI E BENEDITO DEVEM EXPLICAÇÕES À NAÇÃO, COBRA A FRACA, MEDROSA E DESARTICULADA OPOSIÇÃO

Polícia Federal descobriu que ex-presidente da OAS Léo Pinheiro trocava mensagens com ministro do Superior Tribunal de Justiça e falava em presente de aniversário para Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal,segundo o texto de Marcela Mattos, da sucursal de Brasília?

Parlamentares de oposição cobraram nesta sexta-feira esclarecimentos dos ministros José Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), e Benedito Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), sobre a relação mantida com o empreiteiro Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, que passou quase seis meses preso por envolvimento no escândalo do petrolão.

Como mostra reportagem de Veja desta semana, Gonçalves e o empreiteiro foram flagrados pela Polícia Federal trocando uma série de mensagens telefônicas. Uma delas cita um presente de aniversário de Pinheiro ao ministro Toffoli, que, nesta semana, deu um dos votos que permitiram a libertação do empreiteiro e de outros executivos da cadeia. Gonçalves, que beneficiou a OAS em processo no STJ, ainda comemorou com Pinheiro a reeleição da presidente Dilma Rousseff e fez um pedido especial ao amigo: "Agora preciso da sua ajuda valiosa para meu projeto". O ministro do STJ era cotado para assumir a vaga de Joaquim Barbosa no Supremo Tribunal Federal e direcionou o pedido a um conhecido amigo íntimo do ex-presidente. Lula fez campanha por Gonçalves.

"Tanto Toffoli quanto Benedito devem explicações à nação. Eles têm de explicar ao país essa relação, que coloca em suspeição os julgamentos nas cortes", avalia o líder do PPS, deputado Rubens Bueno (PR). "As instituições passam a ser suspeitas por causa dessas figuras. Essa relação incestuosa entre os poderes da República se acentuou claramente com Lula e o PT no governo. Eles nomeiam amigos para interferir na própria vida e na independência dos poderes", acrescentou Bueno.

Na avaliação do líder do DEM, deputado Mendonça Filho (PE), ministros não podem confundir as relações mantidas com empresários e o meio político. "Essas relações devem e têm de ser evitadas para impedir que haja algum tipo de suspeição e a quebra de princípios elementares, que é o da independência entre os poderes e o da isenção nos julgamentos. Em benefício do próprio ministro e em proteção ao sistema Judiciário, essas relações têm de ser transparentes", disse.

Para o deputado pernambucano, está "claro o propósito do PT de aumentar e ampliar suas forças no STF", com o propósito de tentar "impedir a punição dos culpados no petrolão".

Ainda sobre a relação entre empreiteiro e o Judiciário, o deputado pelo PSDB mineiro Marcus Pestana afirmou que "o melhor detergente para a corrupção é a luz do dia". "Em uma democracia, a transparência tem de ser total. Não é possível as pessoas confundirem espaços públicos, privados e partidários", disse. "Ainda bem que o nosso sistema judiciário, composto pela Polícia Federal, o Ministério Público e o poder Judiciário, estão ativos e preservando o interesse público. Que essas relações incestuosas e não-republicanas entre agentes políticos de interesses privados sejam extirpadas da história das instituições brasileiras", afirmou Pestana.
Herculano
01/05/2015 19:08
COMO OS POLÍTICOS QUE SE DIZEM POPULARES E QUE DISCURSAM GOVERNO PARA OS DESVALIDOS JOGAM O NOSSO DINHEIRO DOS PESADOS IMPOSTOS FORA E PENALIZAM OS MAIS POBRES PARA AGRADAR AMIGOS ESTRANGEROS. PETROBRÁS PERDEU R$872 MILHÕES COM ACORDO IMPOSTO POR LULA

Conteúdo do jornal Folha de S. Paulo. Texto de Fabiano Maisonnave. Um acordo com a Bolívia negociado em 2007 pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva causou prejuízo de R$ 872 milhões aos cofres da Petrobras no ano passado, segundo o balanço da empresa. O rombo equivale a 14% à perda atribuída pela empresa à corrupção (US$ 6,2 bi).

Em agosto, após sete anos de negociação, a Petrobras pagou à estatal boliviana YPFB US$ 434 milhões pelo excedente energético do gás natural vendido ao Brasil.

O "gás rico", como é chamado, nunca foi pedido nem aproveitado pela empresa brasileira, mas passou a ser cobrado a partir do governo do presidente Evo Morales, que assumiu o poder no país vizinho em 2006.

Ao anunciar o acordo durante visita de Morales a Brasília, em 15 de fevereiro de 2007, Lula afirmou que os países mais ricos têm de ter "generosidade" e "solidariedade" com economias menores.

PAGO EM DOBRO

A demora entre a assinatura e o pagamento se deveu à resistência interna na Petrobras. O departamento jurídico da estatal chegou a recomendar que não houvesse pagamento à Bolívia.

Para técnicos da Petrobras ouvidos pela Folha no ano passado sob a condição do anonimato, a estatal pagou duas vezes pelo mesmo produto, já que o poder calorífico do gás está previsto no contrato de 30 milhões de metros cúbicos/dia, e o combustível exportado não era separado das outras moléculas.

O prejuízo da Petrobras com esse acordo foi ainda maior do que consta no balanço de 2014, já que, em encontro de contas, houve um abate de US$ 23 milhões por causa de multas devidas pela Bolívia por problemas e fornecimento, segundo valores informados pela YPFB.

Além disso, a estatal já havia pago uma primeira parcela de US$ 100 milhões em 2010 pelo "gás rico".

"LEGÍTIMO"

Ao justificar o pagamento no ano passado, a Petrobras afirmou que iria gerar um saldo positivo de US$ 128 milhões (R$ 386 milhões) no final de 2014, pois o cálculo incluiria outros acordos com a Bolívia envolvendo o gás natural, principalmente o fornecimento à térmica de Cuiabá, feito em contrato à parte.

"A Petrobras esclarece que o cálculo é absolutamente correto. É legítimo que a companhia considere seus acordos com a Bolívia de forma global, pois o resultado obtido reflete um conjunto de negociações que não podem ser vistas separadamente", escreveu o gerente de imprensa Lucio Pimentel em carta enviada no final de agosto à Folha.

A reportagem voltou a procurar a Petrobras na última sexta (24). Cinco dias depois, e estatal informou que não iria comentar o prejuízo causado pelo acordo.
Herculano
01/05/2015 17:50
A PRESDENTE SUMIU. ELE REAPARECEU. EM FESTA DA CUT, LULA DIZ QUE ELITE TEM MEDO QUE ELE VOLTE À PRESIDÊNCIA

O conteúdo é do jornal Folha de S. Paulo. O texto é de Bela Megale, Cátia Seabra e Renan Marra. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva subiu ao palco da festa organizada pela CUT (Central Única dos Trabalhadores) em comemoração ao Dia do Trabalho para defender o governo Dilma Rousseff. Aproveitou para criticar aqueles que pedem o impeachment e a "elite brasileira", que, segundo ele, teme a sua volta ao Planalto.

Ele avisou a quem chamou de "detratores" que vai percorrer o país para garantir a manutenção do governo.

"A Dilma é presidente e eu quero que ela governe esse país, e quero ficar quieto no meu lugar para não dizer que estou pondo ingerência. Aos meus detratores, eu agora vou começar a andar o país outra vez. Vou começar a desafiar aqueles que não se conformam com o resultado da democracia. Aqueles que desde a vitória da Dilma estão pregando a queda da Dilma. Eles têm que saber que se tentar mexer com a Dilma, eles não estão mexendo com uma pessoa. Estão mexendo com milhões e milhões de brasileiros", disse.

Ele afirmou que não tem intenção de concorrer novamente ao governo, mas que cansou de provocações.

"Eu estou quietinho no meu canto. Mas não me chame para a briga. Porque sou bom de briga e vou entrar na briga", discursou, acrescentando: "Eu não tenho intenção de ser candidato a nada. Mas está aceita a convocação".

Irritado com a publicação da revista "Época", segundo a qual ele é alvo de investigação por tráfico de influência, Lula reagiu ao que chamou de insinuações de que seu nome apareça na Operação Lava Jato e disse que parte da elite tem medo de que ele volte a ser candidato.

Para ele, esse é um temor inexplicável. "Nunca ganharam tanto dinheiro como no meu governo".

Dirigindo-se aos jornalistas que assistiam seu discurso ao pé do palanque, Lula chamou de lixo as revistas "Veja" e "Época". "Não valem nada", disse.

INVESTIGAÇÃO
Reportagem da "Época" divulgada em sua página na internet na noite desta quinta (30) diz que a Procuradoria da República em Brasília abriu uma investigação contra Lula por tráfico de influência internacional e no Brasil.

Segundo a revista, ele é suspeito de usar sua influência para facilitar negócios da empreiteira Odebrecht com governos estrangeiros onde faz obras financiadas pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

Um trecho reproduzido da peça da Procuradoria fala em "supostas vantagens econômicas obtidas, direta ou indiretamente, da empreiteira Odebrecht pelo ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, entre os anos de 2011 a 2014, com pretexto de influir em atos praticados por agentes públicos estrangeiros, notadamente os governos da República Dominicana e Cuba, este último contendo obras custeadas, direta ou indiretamente, pelo BNDES".

Para os procuradores, diz "Época", relações de Lula com a construtora, o banco e os chefes de Estado podem ser enquadradas, "a princípio", em artigos do Código Penal.
Herculano
01/05/2015 14:34
ESCONDIDA, SEM PRONUNCIAMENTO OFICIAL E TRADICIONAL NO RÁDIO E TELEVISÃO, DILMA CRITICA EM VÍDEO PARA AS REDES SOCIAIS A AMPLIAÇÃO DA TERCEIRIZAÇÃO

O conteúdo é da revista Veja. O texto é de Felipe Frazão e Gabriel Castro, ambos da sucursal de Brasília. Após cancelar o tradicional pronunciamento da Presidência da República na TV no Dia do Trabalhador, a presidente Dilma Rousseff divulgou nesta sexta-feira três vídeos gravados em seu gabinete no Palácio do Planalto com defesa de reajustes no salário mínimo. Os vídeos publicados nas redes sociais foram a alternativa encontrada pelo Planalto após os panelaços em repúdio ao governo que marcaram o pronunciamento da presidente no Dia da Mulher, em 8 de março.

Em sua primeira mensagem, a presidente exalta o ganho real de renda, que segundo ela beneficiou cerca de 45 milhões de assalariados e aposentados. "O salário mínimo cresceu 14,8% acima da inflação em seu primeiro mandato", diz Dilma.

A presidente também cita a Medida Provisória (MP) que enviou ao Congresso Nacional em março para manter a atual fórmula de reajuste do salário mínimo até 2019 e a correção da tabela do Imposto de Renda. A MP, porém, não incluiu benefícios na correção do salário dos aposentados e pensionistas, o que o governo considerou inconstitucional e oneroso para a Previdência. A lei que estabelece o mecanismo de cálculo para o reajuste do salário mínimo venceria neste ano e leve em conta a correção da inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano anterior, mais a variação do PIB de dois anos anteriores. "Tudo isso vem garantindo um Brasil mais justo", diz a presidente no vídeo. Outras gravações devem ser publicadas nos perfis oficias da presidente no Twitter e no Facebook ao longo do dia.

No segundo vídeo, divulgado por volta do meio-dia, a presidente comentou a lei que regulamenta a terceirização de mão-de-obra. Como havia feito nesta quinta-feira em encontro com sindicalistas, defendeu a regulamentação, mas afirmou que é preciso diferenciar as atividades-fim das atividades-meio - o que o projeto aprovado pela Câmara dos Deputados em abril não faz.

"É preciso assegurar ao trabalhador a garantia dos direitos conquistados nas negociações salariais. É preciso proteger a Previdência Social da perda de recursos e, assim, garantir a sua sustentabilidade", disse ela. Dilma encerrou o vídeo de um minuto com uma afirmação extraída da campanha eleitoral e já desmentida pela prática do segundo mandato: "O meu governo tem o compromisso de proteger os direitos e as garantias dos trabalhadores".

No terceiro vídeo, embora tenha optado pelas redes sociais para se pronunciar justamente temendo a reação dos brasileiros, a presidente afirmou: "Temos de nos acostumar às vozes das ruas, aos pleitos dos trabalhadores". Na sequência, aproveitou para criticar, ainda que indiretamente, o governo do tucano Beto Richa no Paraná. Em referência velada ao confronto entre PM e professores grevistas na quarta-feira, Dilma pediu respeito ao direito de manifestação e de opinião. Temos de reconhecer como legitimas as reivindicações de todos os segmentos socais de nossa população. Temos de nos acostuma a fazer isso sem violência e sem repressão."

Nesta semana, professores insatisfeitos com o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), entraram em confronto com a Polícia Militar em Curitiba. Houve centenas de feridos nas imediações da Assembleia Legislativa. Na semana anterior, sindicalistas da rede estadual de ensino de São Paulo e manifestantes depredaram a sede da Secretaria de Educação, do governo Geraldo Alckmin (PSDB), e atacaram jornalistas que cobriam marchas na capital paulista.

Dilma também anunciou a criação de um fórum que reunirá as centrais sindicais de trabalhadores, os sindicatos de aposentados, as entidades patronais e o governo. É uma espécie de formalização da mesa tríplice, que já era adotada no governo para discutir temas como tempo de contribuição e o fim do fator previdenciário - este último cobrado da presidente pelas centrais sindicais na campanha eleitoral.
Herculano
01/05/2015 12:08
AJUSTE FISCAL: PMDB AGORA COBRA O AVAL DA CUT, por Josias de Souza

Dilma Rousseff deu um tiro contra o próprio pé ao reunir sindicalistas ligados à CUT para criticar o projeto de terceirização na véspera do Dia do Trabalho. Com seu gesto, a presidente afagou o sindicalismo ligado ao PT. Mas deixou irritado o PMDB. Um pedaço da legenda passou a condicionar a aprovação do ajuste fiscal do governo ao aval da CUT.

Braço sindical do petismo, a CUT torce o nariz para o ajuste de Dilma. Rejeita a imposição de regras que reduzirão o pagamento de benefícios como pensão por morte, auxílio-doença, abono salarial, seguro-desemprego e seguro-defeso. E os peemedebistas, tachados de inimigos do trabalhador em manifestações da CUT por ter apoiado a proposta de terceirização, agora ameaçam aderir à central na resistência ao pacote de Dilma.

O deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) expressou em voz alta o sentimento que seus colegas de bancada sussurram na Câmara: "Eu estava inclinado a aprovar o ajuste fiscal para tirar o país da crise. Mas, ao ouvir a presidente criticar a terceirização a pretexto de defender as conquistas do trabalhador, fiquei tentado a me associar a ela nas suas preocupações trabalhistas, votando contra o ajuste fiscal criticado pela CUT."

Lúcio arrematou: "O governo alega que seu ajuste não tira direitos dos trabalhadores, apenas corrige distorções. Se é assim, Dilma e Lula precisam chamar os dirigentes da CUT e das demais centrais sindicais e convencê-los a defender publicamente o pacote fiscal. Se o presidente da CUT disser que não prejudica os trabalhadores, eu voto a favor. O que não é aceitável é que os partidos aliados do governo assumam o ônus do ajuste enquanto Dilma, Lula e o PT fazem média com a CUT para ficar bem na fita."

As primeiras votações do ajuste fiscal devem ocorrer a partir de terça-feira (5). Hostilizado em protestos de CUT por ter apoiado a proposta da terceirização de mão de obra, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, já avisou que franqueará o acesso da CUT e dos seus filiados às galerias da Casa. Em privado, insinua que fará isso para constranger o PT.
Herculano
01/05/2015 12:03
MANCHETE DA SEMANA MOSTRA A INCOMPETÊNCIA PARA ADMINISTRAR OS SEUS PRÓPRIOS RECURSOS OU PARA BURLAR A LEI. É UM MANTRA.

Tribunal Superior Eleitoral multa PT em R$ 4,9 milhões por irregularidades em contas de 2009. Corte suspendeu ainda, por três meses, repasses do fundo partidário ao PT. Segundo tribunal, irregularidades ocorreram na arrecadação e em gastos.

Pensando bem. Faltam as prestações dos outros anos. O que terá? Também não podia dar outra. Os dois tesoureiros estiveram (Delúbio Soares) ou estão presos (João Vaccari Neto).

Outra. E ainda triplicaram as verbas dos partidos. O que esperar deles e do destino deste dinheiro que deveria ir para a Saúde Pública, a Educação, a Segurança, obras como a ponte do Vale, dos Sonhos, duplicação da BR 470, a reurbanização do Jardim Primavera, do loteamento das casinhas de plástico... Wake up, Brazil!
Herculano
01/05/2015 11:48
QUEM MAIS UMA VEZ VAI PAGAR O ROMBO DAS CONTAS DO GOVERNO POR MÁ GESTÃO E FALTA DE PREVISIBILIDADE? OS TRABALHADORES. GOVERNO QUER R$10 BILHÕES DE FUNDO DO FGTS PARA EVITAR ROMBO NO BNDES

O conteúdo é do jornal Folha de S.Paulo. O texto Júlio Wiziack, com Valdo Cruz e Dimmi Amora, da sucursal de Brasília. O governo quer usar R$ 10 bilhões de um fundo que conta com recursos do FGTS para ajudar o BNDES a fechar suas contas neste ano.

Com esse dinheiro, o FI-FGTS, fundo responsável pela operação, poderá cobrir sozinho um terço do buraco no BNDES, que precisará neste ano de R$ 30 bilhões para fazer todos os desembolsos que já estavam programados.

Administrado pela Caixa, o fundo usa recursos do trabalhador para investir em projetos de infraestrutura.

A pressão para que o "investimento" no BNDES seja feito partiu da Fazenda. Inicialmente, a pasta tinha pedido à Caixa R$ 15 bilhões, com a justificativa de que o dinheiro seria destinado ao novo plano de concessões.

A Folha apurou que os recursos, no entanto, serão usados para cobrir o possível saldo negativo do BNDES, que, neste ano, não terá repasses do Tesouro, já que a Fazenda se comprometeu a economizar 1,2% do PIB para reduzir a dívida pública.

Só no ano passado, o Tesouro repassou R$ 60 bilhões ao banco de fomento.

RITUAL
Na quarta (29), o conselho do fundo recebeu o pedido formal do BNDES. Pelas regras atuais, o FI-FGTS não pode investir em bancos comerciais, públicos ou privados, nem no BNDES. No primeiro ano de atuação do fundo, porém, ele recebeu debêntures do banco de fomento no valor de R$ 7 bilhões, investimento previsto no regulamento do FI-FGTS.

O BNDES já pagou ao fundo parte desses títulos de dívida, entre R$ 3 bilhões e R$ 4 bilhões. A diferença para os R$ 7 bilhões autorizados pelo regulamento do fundo poderia, em tese, ser liberada.

Para obter R$ 10 bilhões, só mexendo nas regras do fundo, uma decisão que cabe ao conselho curador do FGTS. A próxima reunião acontece no fim deste mês.

O conselho tem 24 integrantes. Os representantes dos trabalhadores são contra o repasse, mas maioria do conselho é do governo -por isso, o BNDES acredita que a operação vá ser aprovada.

Caso aprove o empréstimo, o pedido volta ao FI-FGTS, que então define valores, regras e formatos da operação.

O FI-FGTS tem 12 integrantes (6 do governo, 3 dos trabalhadores e 3 dos empresários), e a decisão precisa de 9 votos para aprovação.

O BNDES diz que ainda não é possível avaliar sua necessidade de recursos para este ano, mas que será menor que a de 2014, de R$ 188 bilhões.

Além do dinheiro do FI-FGTS, o banco pretende fazer uma captação de R$ 15 bilhões com a emissão de papéis do banco no Brasil.
Herculano
01/05/2015 11:43
A PÁTRIA EDUCADORA DO MARKETING DO GOVERNO E DO PT É GARANTIDA APENAS NA JUSTIÇA. JUSTIÇA FEDERAL DETERMINA PRORROGAÇÃO DE INSCRIÇÃO DO FIES

O conteúdo é do jornal Folha de S.Paulo. O texto é de Cristina Camargo. A Justiça Federal de Mato Grosso determinou nesta quinta-feira (30) à noite que a União prorrogue o prazo para quem quer ingressar pela primeira vez no Fies (Fundo de Financiamento Estudantil).

As inscrições deveriam ter sido encerradas às 23h59 desta quinta, mas liminar concedida pelo juiz Raphael Cazelli de Almeida Carvalho prorroga o prazo por tempo indeterminado. O juiz atendeu pedido da Defensoria Pública da União. A decisão vale para todo país.

No pedido de prorrogação, a Defensoria Pública da União alega que a educação de milhares de estudantes não pode ser prejudicada por falhas no sistema do Fies.

De acordo com a Defensoria, as falhas violam os direitos coletivos dos estudantes de baixa renda pré-matriculados em cursos superiores particulares.

"A União deve garantir que essas novas contratações sejam realizadas", disse a defensora pública Luciana Tiemi Koga em entrevista ao programa "Hora Um", da TV Globo.

No final do ano passado, o MEC (Ministério da Educação) adotou mudanças no programa federal, como a exigência de desempenho mínimo no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e rigor maior sobre a qualidade dos cursos financiados.

Depois disso, estudantes passaram a relator problemas para acessar o sistema e alguns até ameaçaram desistir dos cursos.

O MEC informou que recorrerá, por meio da Advocacia Geral da União, da decisão da Justiça mato-grossense que prorrogou o prazo de inscrição no Fies.
Herculano
01/05/2015 11:40
reeditado de ontem às 15h35min

VIAS DE FATO

A notícia em Gaspar, que a imprensa não publica (a não ser só aqui e ai todos ficam tiriricas, pois alegam ser isto irrelevante para a cidade o que a cidade já sabe deles e dos fatos), é a de um secretário municipal resolvendo as questões no tapa com munícipes, na proteção de um servidor. Onde aconteceu? Na própria secretaria. Um dos protagonistas (ou vítima?) é do Gasparinho

Como as ações do governo estão desacreditadas, como na conversa não se convence mais ninguém, como os "convencedores" pensam que no tapa tudo será possível reverter, caíram no pau. É o fundo do poço que os políticos envolvidos cavaram para si próprios e ao longo dos anos.

Resultado I: o secretário teve um corte na cabeça careca. E o munícipe, o nariz sangrando. Vergonha. Quando faltam argumentos, obras, realizações, dialética, educação e respeito, sobram barbárie, estórias, fatos e versões para fanfarronar entre os seus, analfabetos, ignorantes, desinformados, dependentes e fanáticos.

Resultado II: será que por falta de crédito, este será o método da próxima eleição que se avizinha como perdida? Como se vê o método bolivariano de ser que se escondia, aparece e se usa quando contrariado. Em tudo se assemelha. Acorda, Gaspar!
Herculano
01/05/2015 11:37
TOMA QUE O HOSPITAL É TEU

O PT de Gaspar não sabe o que fazer para devolver o Hospital de Gaspar aos antigos administradores. Fez uma aventura para provar que gente decente, que até punha dinheiro do seu próprio bolso lá além do tempo profissional, roubava. Agora, o PT de Gaspar sabe que fazer saúde pública é caro demais e que o Hospital devido a política nefasta do governo federal, liderado pelo PT de Brasília encarrascado em mazelas que abundam nos jornais e tribunais, é algo caro. E pior: a prefeitura de Gaspar não tem dinheiro para sustentar esta aventura.

Quem quis isto? Rodrigo Fontes Schramm, a família de Pedro Celso Zuchi por questões óbvias, o PT dos vereadores Hamilton Graff, de Antônio Carlos Dalsochio, do presidente do partido e campeão de votos, José Amarildo Rampelotti, de Cleones Hostins que como controlador fez o serviço para o pessoal do PT afogando financeiramente o Hospital e agora como secretário da Saúde não sabe exatamente o que fazer com a bomba que ajudou a criar, além de Márcia Cansian, a ex-secretária de Saúde, que já se foi daqui e que também serviu ao circo e assiste ele pegando fogo.

O PT do prefeito que foi retirado do cargo, Paulo Roberto Eccel e que já foi procurador municipal aqui, já fez isto com o Hospital de Brusque. E a história tem tudo para se repetir. Aprendizado zero.

O PT de lá, também tentou provar que o Hospital usava mal a verba pública municipal. Mas, voltou logo atrás e devolveu o centenário Hospital aos religiosos.

Para não incorrer no mesmo erro, bastava Gaspar fazer algo simples e consulta, encurtando o caminho do sofrimento, feito com o único intuito de tomar, aparelhar e depois mal administrar tudo, marca do PT. Mas, não. Preferiu impor humilhação e derrota aos outros que discrimina na própria comunidade em algo tão essencial e que lida com a vida e a cura.

Agora, o PT de Gaspar, de Zuchi, Dalsochio, Rampelotti, Rodrigo, Cleones não sabe como se livrar do problema que criou, pois toma dinheiro que a prefeitura não possui, que está faltando para muitas coisas prioritárias, mas é obrigado a cobrir devido a intervenção que fez no Hospital

E por que O PT de Gaspar quer se livrar do Hospital? Porque no ano que vem é ano de eleições e com Hospital a meia boca, o que já está ruim, vai ficar pior diante dos discursos dos adversários. Acorda, Gaspar!
sidnei luis reinert
01/05/2015 11:07
Propaganda enfartada...KKKKKKKKKKKK

A Justiça de São Paulo determinou que o PT retire de toda sua propaganda ? física ou virtual ? a imagem-ícone da campanha da presidente Dilma Rousseff, conhecida como ?Coração Valente?.

Numa ação movida contra o partido, o ilustrador mineiro Sattu Rodrigues afirma que o trabalho é de sua autoria e que foi utilizado sem seu consentimento, sem qualquer crédito e sem o devido pagamento de direitos autorais.

Segundo a decisão do desembargador Alcides Leopoldo e Silva Júnior, o PT está sujeito a uma multa diária de R$ 10 mil se descumprir a ordem.
Herculano
01/05/2015 10:15
"O PROBLEMA É QUE EU NÃO MANDO NADA NESSE GOVERNO"

Quem disse isto a Moacir Pereira? Nada menos, nada mais do que o vice-governador, presidente estadual do PMDB, partido sócio do governo e que manda e desmanda de verdade no governo de Raimundo Colombo, PSD, Eduardo Pinho Moreira, ao ser questionado sobre a violência que aumenta e campeia na região Sul (aliás este problema é grave em todas as regiões metropolitanas, como aqui também o é).

Esta frase mostra várias faces

1. O governo de Raimundo Colombo é realmente um dos mais fracos que Santa Catarina já teve. Especialmente na segurança. Mas foi a partir do governo de Luiz Henrique da Silveira, hoje senador pelo PMDB, que a coisa tomou um rumo perigoso e sem volta.

2. E é fraco por dois aspectos: o primeiro porque Raimundo Colombo não tem autonomia para decisão, pois abdicou dela quando fez aliança com o PMDB de Luiz Henrique da Silveira para apenas ganhar a eleição: perdeu o poder e o governo; o segundo, mesmo se tivesse a tão necessária autonomia, Colombo, é por índole adepto de que o tempo resolve todos os problemas, então por conta deste erro executivo eles se agravam, pois falta rumo, voz de comando e liderança para exemplos.

3. Eduardo Pinho Moreira mente, se esquiva e logo num problema crucial para o seu povo do Sul.

4. E por que faz isto? Porque conhece a realidade do governo e a impotência dele nesta área, que preferiu fazer política partidária ao invés de imprimir e exigir ações técnicas. Mais. Eduardo Pinho Moreira, o PMDB e o Sul usaram a área de segurança (há outros exemplos) para eleger um deputado Federal ao invés de se estabelecer na inteligência, atuar preventivamente e prender bandidos. Então tem culpa sim no resultado, e nesta culpa se inclui a sociedade que permitiu esta troca e elegeu Ronaldo José Benedet.

5. Se lá, na área de influência direta do vice, cujo partido manda verdadeiramente no governo, a coisa está desgringolada, pode-se imaginar e projetar como estão os desencontros nesta área de outras regiões e quanto isto vai ficar pior no futuro. Pobres de nós, pagadores de pesados impostos, reféns de políticos que não mandam nada e de bandidos que mandam verdadeiramente em nós e se acumpliciam com os gestores públicos.

6. Fazer pacto com bandido ao invés de enfrenta-lo como vinha acontecendo, e deixar um presídio como o de Blumenau ser referência da esbórnia, sinalizam o quanto as autoridades constituídas, eleitas por nós, tratam irresponsavelmente este assunto tão caro e crucial para a sociedade catarinense.

7. E as entidades fazendo cenas, a imprensa omissa e fazendo entrevistas para transmitir estas bobagens desses políticos que já deveriam ter saído de cena há muito. Eles não nos representam e quando se cobra deles o que é obrigação e o que prometeram, dizem que não mandam nada no governo. O que estão fazendo lá? Recebendo populdos vencimentos pagos por nós. Vergonhoso para todos.
Herculano
01/05/2015 04:58
RENAN E O FISIOLOGISMO, por Bernardo Mello Franco para o jornal Folha de S. Paulo

Em um Congresso praticamente vazio, que manteve a tradição de se antecipar aos feriados, o senador Renan Calheiros surpreendeu nesta quinta ao incluir o vice-presidente Michel Temer na mira de sua metralhadora giratória.

Renan bateu duro no novo coordenador político do governo, responsável pela partilha da máquina entre aliados. O senador acusou Temer de atuar como "articulação de RH, para distribuir cargos e boquinhas". "O pior papel que o PMDB pode fazer é substituir o PT naquilo que ele tem de pior, que é o aparelhamento do Estado", disparou.

Toda crítica ao fisiologismo é bem-vinda em um país cujo governo mantém 38 ministérios e mais de 22 mil cargos comissionados para saciar o apetite de políticos. O curioso é ouvir esse discurso da boca de Renan, reconhecido como um exímio praticante do toma lá, dá cá.

O alagoano sempre esteve próximo do Planalto. Foi líder de Collor, ministro da Justiça de FHC e presidente do Senado nas gestões Lula e Dilma. Atuou como fiel escudeiro dos petistas, que retribuíram a fidelidade com favores e nomeações.

O fim da lua de mel coincidiu com a demissão de seu afilhado Vinicius Lages do Ministério do Turismo, há duas semanas. Ele perdeu o cargo para dar lugar a outro peemedebista, Henrique Eduardo Alves, próximo ao deputado Eduardo Cunha.

Inconformado com a troca, Renan recusou ofertas no segundo escalão e empregou Lages no Senado. Foi como assessor parlamentar que o ex-ministro ouviu nesta quinta, discretamente, o novo discurso do chefe.

***
Até outro dia, a oposição acusava Dilma de abusar dos pronunciamentos em cadeia nacional. Neste 1º de Maio, devia mudar de tática e constrangê-la a mostrar a cara na TV.

Nessa, Renan tem razão: a presidente só cancelou o pronunciamento porque teme outro panelaço e não tem nada a dizer aos trabalhadores.
Herculano
01/05/2015 04:55
PAÍS PRECISA DE POLÍTICOS À ALTURA, DIZ TEMER EM INDIRETA A RENAN

O conteúdo é do jornal Folha de S.Paulo. O texto de Mariana Haubert e de João Carlos Magalhães, da sucursal de Brasília). Criticado indiretamente pelo presidente do Senado, o vice-presidente Michel Temer (PMDB) divulgou nota em que diz que o país precisa de "políticos à altura dos desafios" que o país irá enfrentar.

Insatisfeito com a perda de influência no Executivo, Renan Calheiros (PMDB-AL) provocou Temer, presidente do PMDB e responsável pela articulação do governo com o Congresso, afirmando que o partido não pode se transformar em "coordenador de RH".

"O pior papel que o PMDB pode fazer é substituir o PT naquilo que o PT tem de pior, que é no aparelhamento do Estado. [...] O PMDB não pode transformar a coordenação política, sua participação no governo, em uma articulação de RH, para distribuir cargos e boquinhas."

A resposta de Temer veio horas mais tarde, também sem citar nomes. "Não usarei meu cargo para agredir autoridades de outros Poderes. [...] O país precisa, neste momento histórico, de políticos à altura dos desafios que hão de ser enfrentados".

Ele conclui dizendo que se "outros querem sair desta trilha, aviso que dela não sairei".

Renan voltou a dizer que não quer cargos no Executivo. Questionado se pediria a seus indicados para deixar postos, desconversou.
Herculano
01/05/2015 04:51
FACHIN, FAMÍLIA E PROPRIEDADE, por Reinaldo Azevedo para o jornal Folha de S.Paulo

Para o indicado por Dilma ao STF, o papel de um juiz é fazer justiça com as próprias mãos, ao arrepio da lei

O advogado Luiz Edson Fachin, indicado pela presidente Dilma Rousseff para a vaga aberta no Supremo, não pode ter seu nome aprovado pelo Senado Federal, a menos que essa Casa resolva pôr em dúvida a sua própria legitimidade e queira flertar com o baguncismo jurídico. Aquele que Dilma, o PT, a CUT, o MST e o tucano Álvaro Dias (PR) pretendem que seja um dos 11 da corte constitucional já deu mostras de que despreza o Congresso, de que repudia fundamentos da Constituição e de que ignora valores caros à sociedade brasileira.

Em artigo publicado em 1986 (http://goo.gl/4qu1xR), ao qual permanece fiel, como pode atestar João Pedro Stedile, um de seus padrinhos, Fachin ironiza a representatividade do Parlamento; sustenta que o direito de propriedade é um dos males do Brasil e prega a sua extinção; defende o confisco de terras sem indenização; advoga a desapropriação de áreas produtivas; cobra uma Justiça de exceção para tratar das questões agrárias, acusa o Judiciário de só proteger os ricos e deixa claro que, mantido o regime - suponho que queira regredir do capitalismo para o socialismo -, todas as mudanças serão "perfunctórias". Sem a virada de mesa, todo avanço será contraproducente; nas suas palavras, dar-se-iam "um passo à frente e dois atrás". Ele quer revolução, não reforma.

O plano de doutor Fachin, como a gente nota, é mais, digamos, socialista do que a NEP leninista. Mas existe terreno para que um ministro do Supremo atue além do que permite a lei? Fachin responde o que pensa em seu artigo: "Não basta ser tratado igualmente diante de uma lei que não considerou as desigualdades sociais e que não abrigou princípios protetores das classes menos privilegiadas". Entenderam? Para ele, o papel de um juiz é fazer justiça com as próprias mãos, ao arrepio do que está escrito. Afinal, as leis embutiriam o mascaramento da luta de classes.

"Qual é, Reinaldo? Você pensa a mesma coisa de 29 anos atrás?" Não. Mas Fachin permanece fiel à causa. E foi ampliando seus domínios intelectuais. A mera extinção da propriedade privada lhe parecia café pequeno. Então ele decidiu investir no fim da família. O homem é uma espécie de Pablo Capilé das relações parentais, um pensador verdadeiramente "fora do eixo".

No prefácio de um livro que faz a apologia da superação da monogamia como princípio estruturante da família (http://goo.gl/JB1t7B), o doutor, que desfilou no Senado de mãozinha dada com a sua mulher e se disse um avô extremoso, afirma ser a relação monogâmica um "jugo".

Num conjunto de propostas que contam com a sua chancela, há heterodoxias como direitos de amante; reconhecimento de famílias simultâneas; atribuição de direitos e deveres idênticos a pais e padrastos, mães e madrastas (multiparentalidade); presunção de paternidade com base na simples relação eventual de um homem e de uma mulher - enquanto ele não provasse legalmente não ser o pai, estaria obrigado a pagar pensão; redução dos direitos de paternidade e maternidade com base em vínculos afetivos estabelecidos pelas crianças com outros adultos e vai por aí.

Fachin encontra resistências. Enquanto escrevo, fico sabendo que o PMDB está sendo assediado por 30 moedas para aprovar seu nome. Fiquem espertos, senhores! A sociedade brasileira acordou. E vai dizer o que pensa nas ruas e nas urnas.
Herculano
01/05/2015 04:44
LULA É INVESTIGADO POR TRÁFICO DE INFLUÊNCIA

Conteúdo do jornal Folha de S. Paulo. Uma reportagem da revista "Época" divulgada em sua página na internet na noite desta quinta (30) [ e que impulsiona as vendas para a revista que começa chegar as bancas e assinantes a partir de hoje] diz que a Procuradoria da República em Brasília abriu uma investigação contra o ex-presidente Lula por tráfico de influência internacional e no Brasil.

Segundo a revista, Lula é suspeito de usar sua influência para facilitar negócios da empreiteira Odebrecht com governos estrangeiros onde faz obras financiadas pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

Um trecho reproduzido da peça da Procuradoria fala em "supostas vantagens econômicas obtidas, direta ou indiretamente, da empreiteira Odebrecht pelo ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, entre os anos de 2011 a 2014, com pretexto de influir em atos praticados por agentes públicos estrangeiros, notadamente os governos da República Dominicana e Cuba, este último contendo obras custeadas, direta ou indiretamente, pelo BNDES".

Para os procuradores, diz "Época", relações de Lula com a construtora, o banco e os chefes de Estado podem ser enquadradas, "a princípio", em artigos do Código Penal.

"Considerando que as obras são custeadas, em parte, direta ou indiretamente, por recursos do BNDES, caso se comprove que [...] Lula também buscou interferir em atos práticos pelo presidente do mencionado banco (Luciano Coutinho), poder-se-á, em tese, configurar o tipo penal do artigo 332 do Código Penal (tráfico de influência)", diz trecho da peça reproduzido.

A Folha não conseguiu ouvir a Procuradoria, a Odebrecht e o Instituto Lula.

À publicação, a entidade e a construtora negaram que Lula tenha prestado consultoria. O BNDES negou que o petista tenha pedido financiamentos à Odebrecht.
Herculano
01/05/2015 04:40
QUANDO O GOVERNO PREFERE ANTES DIALOGAR COM OS BANDIDOS DO QUE COM OS ELEITORES QUE PROMETEU REPRESENTÁ-LOS E DEFENDÊ-LOS DOS FORA DA LEI, ELE SE TORNA UM BANDIDO PIORADO E PERDE A CONFIANÇA DA SOCIEDADE. E É ASSIM QUE SE ENTENDE MELHOR A ROUBALHEIRA DO NOSSO DINHEIRO FEITO DE PESADOS IMPOSTOS PELO PODER DE PLANTÃO. MANCHETE DO JORNAL FOLHA DE S.PAULO DESTA SEXTA-FEIRA: EQUIPE DE HADDAD CONVERSOU COM TRAFICANTES PARA AGIR NA CRACOLÂNDIA

Assessores municipais dialogaram com homens que se identificaram como líderes de usuários. Prefeitura diz que não houve acordo com tráfico; operação terminou com feridos e corre-corre no centro, escreveram Giba Bergamim Jr e Sidney Gonçalves do Carmo

Auxiliares do prefeito Fernando Haddad (PT) conversaram com traficantes da cracolândia, na região central de São Paulo, e anteciparam a eles detalhes da operação realizada na quarta (29) e que terminou em confronto entre usuários de drogas e policiais.

Esse diálogo foi mantido entre assessores do gabinete do prefeito paulistano e ao menos seis pessoas que se identificavam como "líderes" dos ocupantes da chamada "favelinha", um conjunto de barracos dos viciados.

O objetivo era evitar uma reação violenta dos frequentadores durante a operação.

Mas, segundo a Folha apurou, a prefeitura foi surpreendida minutos antes da ação: os que se diziam líderes sumiram, e outros traficantes assumiram como interlocutores.

Temendo descontrole, a gestão Haddad decidiu, então, acionar a PM - que foi ao local e acabou se envolvendo em tumulto e confronto.

Questionado nesta quinta (30) sobre a operação, Haddad não mencionou conversas de equipes da prefeitura com traficantes. Disse, porém, que havia negociado com os usuários de crack, há pelo menos três semanas, sobre como seria a ação.

Segundo Haddad, em razão desse "acordo" com os dependentes, não foi necessário solicitar apoio policial antes de iniciar a operação.

"Alexandre [de Moraes, secretário estadual da Segurança Pública] foi avisado por mim da operação. Falei com ele que não precisaria de apoio da PM porque havia firmado compromisso. Quando o acordo foi rompido, liguei para ele e disse que poderia haver incidente", disse.

Segundo guardas civis metropolitanos que também participaram das conversas com os traficantes da região, não houve nenhum acordo com esses homens, apenas um aviso de que as barracas dos usuários de drogas seriam removidas e não mais poderiam ser reerguidas na área.

É dentro de algumas dessas barracas que ocorre a venda de drogas na cracolândia - a prefeitura cuida da ação social no local e diz que o combate ao tráfico é de responsabilidade da polícia, subordinada ao governo estadual.

'NÃO ERAM ZUMBIS'

Segundo alguns dos envolvidos nessas conversas prévias com traficantes, foi possível identificá-los porque tinham características diferentes dos viciados - geralmente debilitados fisicamente e sem condições de diálogo.

"Não eram como zumbis", disse um dos responsáveis pela operação da prefeitura.

A ação teve como foco retirar barracos da cracolândia de forma permanente - assim como ações anteriores também previram, mas não conseguiram evitar a volta dessas moradias precárias.

Na quarta, a confusão começou depois que PMs à paisana se infiltraram na região e foram descobertos por dependentes, que os atacaram. Um dos PMs sacou sua arma e disparou para o chão. Os estilhaços atingiram a perna de um homem e o pescoço de outro - só com ferimentos leves.

A sequência disso foi um corre-corre de viciados. Ele atiraram pedras em policiais, que reagiam com bombas.

Apesar da ação desarticulada com a gestão Geraldo Alckmin (PSDB), que alega não ter sido alertada pela prefeitura, Haddad disse que "a operação foi um sucesso."

A prefeitura afirma que o fluxo de usuários caiu e que 80 pessoas entraram no programa que dá emprego e moradia a dependentes.
Herculano
01/05/2015 04:30
A FOME DO LEÃO E O MEDO DOS ANIMAIS DA FLORESTA

A Receita Federal recebeu 27.895.994 de declarações do Imposto de Renda de 2015 até as 23h59min59s desta quinta-feira (30), prazo final para o envio.

Foram 396 mil declarações a mais que o esperado pelo fisco. O número superou em mais de 1 milhão os 26,883 milhões de documentos entregues até o ano passado.
Herculano
01/05/2015 04:26
A COERÊNCIA DE RENAN, por Lauro Jardim, de Veja

[O presidente do Senado ]Renan Calheiros [PMDB] é um estridente defensor da redução dos ministérios, mas não deixou de enviar para [vice presidente da República e agora articulador político do governo] Michel Temer [PMDB]uma lista com a indicação de cinco nomes para cargos poderosos no governo.

Já emplacou dois deles: uma diretoria da Anvisa e a manutenção de Jorge Bastos à frente da ANTT.
Herculano
01/05/2015 04:19
VÍDEOS DO PSDB PARA O 1º de MAIO APONTAM "MENTIRAS" DE DILMA, por Fernando Rodrigues

Tucanos fazem releitura do discurso da presidente há um ano. Ideia é enfatizar diferença entre discurso e prática do Planalto. Video do PSDB congela imagem de Dilma e carimba "mentira'', em vermelho

O PSDB colocou em várias redes sociais desde ontem (30.abr.2015) filmes curtos mostrando o que considera contradições - o partido afirma que são "mentiras" - no discurso da presidente Dilma Rousseff há um ano, quando a petista falou na TV durante o 1º de Maio de 2014.

O títulos dos vídeos são iguais: "Dilma transforma o Dia do Trabalho em Dia da Mentira". Serão todos postados em redes sociais do PSDB, para tentar neutralizar o esforço digital que o Planalto fará durante o feriado - uma vez que a presidente optou por não falar em cadeia de rádio e TV, mas apenas interagir com os brasileiros via internet.

Na primeira peça tucana, de 1 minuto e 15 segundos, Dilma aparece falando que seu governo é "do crescimento com estabilidade, do controle rigoroso da inflação". Nesse momento, a imagem é congelada e surge um carimbo em vermelho na tela: "Mentira".

Começa então a reprodução de títulos de reportagens como "Economia para, e Dilma tem PIB mais fraco desde Collor" e "Governo fecha 2014 com primeiro déficit nas contas públicas em 18 anos".

Noutro trecho de seu discurso de 1º de maio de 2014, Dilma diz: "Posso garantir a vocês que a inflação continuará rigorosamente sobre controle". De novo, a imagem é congelada e vem o carimbo "mentira". E mais reportagens mostrando que a inflação está em seu nível mais alto em muitos anos.

No vídeo seguinte, também de 1 minuto e 15 segundos, o PSDB selecionou o trecho do discurso dilmista no qual a presidente fala que está "vencendo a luta do emprego e do salário". E vem o carimbo vermelho "mentira", sobre a imagem congelada da petista. "Geração de empregos em 2014 foi a pior dos anos do PT", diz um título de uma notícia na tela.

Uma parte cruel para Dilma é a parte na qual ela fala que assinou uma medida provisória (no 1º de Maio de 2014) corrigindo a tabela do Imposto de Renda, o que daria um alívio para a classe média. De novo, o PSDB coloca o carimbo "mentira". E mostra o veto da presidente à correção de 6,5% na tabela que corrigia a possibilidade de abatimentos no Imposto de Renda.

Esse caso é um pouco mais complexo. Uma correção depois acabou sendo aprovada pelo Congresso, que fez um acordo com o Planalto para que se encontrasse um meio termo na tabela do IR.

Dilma também enfatizou muito em 2014 que defenderia todos os direitos e conquistas trabalhistas. Essa fala aparece no discurso de um ano atrás e o PSDB aproveita para explorar a redução do acesso de trabalhadores demitidos ao seguro-desemprego - medida que faz parte do ajuste fiscal proposto pelo Planalto.
Herculano
01/05/2015 04:12
"CONTERRÂNEOS"REJEITAM O GOVERNO DILMA: 79,4%, por Cláudio Humberto na coluna que publicou hoje nos jornais brasileiros

Os "conterrâneos" de Dilma (ela é mineira, mas fez carreira política no Rio Grande do Sul) estão tão infelizes com seu governo quanto em qualquer outro Estado. Pesquisa do Instituto Paraná revela que 79,4% dos gaúchos repudiam o atual governo. Para 81,8% dos eleitores entrevistados, a corrupção na Petrobras é o maior escândalo da história e 85,9% não têm dúvidas de que Dilma sabia da roubalheira.

Abrangência
O Instituto Paraná ouviu 1.340 eleitores em 80 municípios gaúchos de 24 a 27 de abril.

"Não sabia" não cola
Apenas 9,7% dos gaúchos acham que Dilma, presidente do Conselho de Administração da Petrobras por oito anos, não sabia da corrupção.

Declínio contundente
Se as eleições fossem hoje, 53,3% dos 3 milhões de eleitores que escolheram Dilma, no Rio Grande do Sul, votariam em outro candidato.

Decepção generalizada
Para a maioria dos gaúchos (78,2%), o desempenho de Dilma é ainda pior do que a expectativa. Já 15,8% esperavam tudo o que aconteceu.

Blocão do impeachment fala em parlamentarismo
Partidos da oposição marcaram para quarta-feira (6) reunião conjunta para definir o rumo da próxima ofensiva contra o Planalto. Devem participar os líderes no Senado e na Câmara do DEM, SD, PSDB e PPS. A coalizão avalia que, neste momento, a chance de sucesso de um pedido de impeachment ainda é pequena, e vai discutir a aceitação de uma Emenda Constitucional para instituir o parlamentarismo.

Estratégia
Líderes do bloco consideram que Dilma ensaia uma recuperação e que é mais fácil aprovar a emenda constitucional do parlamentarismo.

O líder
O senador Aécio Neves está à frente do grupo pró-parlamentarismo. Pediu mais tempo para levar uma posição consolidada do PSDB.

Baixa
O PPS, que vai se fundir com PSB, deve desembarcar da empreitada. A desistência do impeachment foi imposta pelo PSB para a fusão.

Viva o lobby
Logo após a decisão do presidente da Câmara de instalar catracas na entrada para restringir o acesso de lobistas ao plenário, parlamentares organizam a criação de uma "Frentona" para a ideia não sair do papel.

Dificuldades
O advogado Luiz Fachin faz corpo-a-corpo no Senado para obter aval à sua indicação para o Supremo Tribunal Federal. Mas ele certamente já percebeu a dificuldade. Sua sabatina até foi adiada por uma semana.

Contra o PMDB do Senado
O ministro Henrique Eduardo Alves (Turismo) decidiu demitir Alberto Alves, o secretário-executivo. Não há motivo, exceto o fato de Alves ter sido indicado pelo líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE).

Como zumbi
O ex-presidente da estatal Transpetro Sérgio Machado perambulou em Brasília esta semana. Teve dificuldade de falar até com o padrinho Renan Calheiros, que o sustentou no cargo por cerca de doze anos.

Tô fora, malandro
Michel Temer pediu a aliados para desestimular o impeachment contra Dilma. Ele diz que assumiria o país com "cheiro de golpe". A situação econômica é outro motivo que o afasta da ideia de suceder Dilma.

Morcego ou beija-flor
Em debate na Comissão de Agricultura do Senado, nesta quinta, o senador Waldemir Moka (PMDB-MS) disse que o governo deve aplicar o ajuste fiscal na dose certa, sob pena de criar morcego ao invés de beija-flor. Moka é conhecido por usar ditos populares em suas falas.

Carteirada
Nesta semana, a senadora Rose de Freitas (PMDB-ES) deu bronca em um garçom no cafezinho. Ao pedir seu almoço, a distinta parlamentar disparou: "Ei, senador tem preferência, e precisa sair logo".

Fique calmo
Debochando de manifesto dos senadores do PDT, o ex-ministro Carlos Lupi tranquilizou o ministro Manoel Dias (Trabalho), por ele indicado. O ex-ministro garantiu que tentará preservar sua boquinha no governo.

Trabalhar, que é bom...
Celebra-se o Trabalho, neste 1º de maio, mas pegar no pesado é coisa que o governo do Partido dos Trabalhadores não faz há 120 dias.
Herculano
01/05/2015 03:58
COM MEDO DO PANELAÇO? editorial do jornal O Estado de S.Paulo

Uma tradição da República será quebrada no Dia do Trabalho: não se convocará rede nacional de rádio e de televisão no horário nobre dos veículos para comemorar a data. A presidente falará à Nação pela internet. Ainda não foi divulgada a forma de como isso será feito, mas a decisão emite claros sinais de que vem aí um novo tempo.

Cada vez mais a comunicação entre os políticos, sejam do governo ou da oposição, se faz pelos meios eletrônicos de comunicação de massa. O chefe do Poder Executivo, seja quem for, tem, ano após ano, usado da prerrogativa de convocar redes de rádio e de televisão para propagar seus feitos e fazer suas promessas por ocasião de alguma comemoração. Usado com comedimento, esse expediente poderia ser uma forma prática e adequada de serviço público para permitir a chefes de governo uma comunicação direta com a sociedade por inteiro, o que é particularmente importante num país das dimensões do nosso. O recurso exagerado às técnicas de marketing, contudo, tem transformado esse uso em abuso. Qualquer data festiva é usada como pretexto para discursos de conteúdo meramente propagandístico, de natureza unívoca e sem possibilidade de contraditório - uma atitude que, de um lado, interfere na programação rotineira das emissoras e, de outro, o que é mais grave, interrompe o direito que cada cidadão tem ao entretenimento e à informação jornalística plural e imparcial em seu tempo de lazer.

Todos os jornais que noticiaram a decisão lembraram que a última cadeia de rádio e de televisão convocada para propagar discurso da atual presidente resultou num disparo pela culatra. A fala programada por Dilma Rousseff para o Dia Internacional da Mulher, em 8 de março, foi recebida com um ruidoso panelaço em várias cidades brasileiras. Houve dificuldade em entender o que ela disse - não pela peculiar sintaxe da presidente, mas pelo ensurdecedor ruído produzido por gritos, xingamentos e batidas em panelas.

Depois das grandes manifestações públicas nos domingos 15 de março e 12 de abril em várias cidades, não era de esperar que o repetido pronunciamento trabalhista de 1.º de Maio fosse recebido com aplausos e flores pela população. Primeiramente, as relações entre o governo e os sindicatos de trabalhadores estão estremecidas por causa de medidas anunciadas de ajuste fiscal que interferem em privilégios e nas chamadas conquistas de classe. Por mais que tais medidas sejam necessárias para consertar os erros econômicos da gestão Dilma-Guido Mantega e que a própria presidente tenha repetido que nenhum direito do trabalhador será atingido por elas, a classe operária está, no mínimo, ressabiada com o governo por causa disso. Além do mais, o clima pós-manifestações continua carregado para as autoridades federais. Protesto organizado por um grupo reduzido (de cerca de 50 pessoas, segundo o Estado) fez o vice-presidente e coordenador político dos pleitos do governo no Congresso, Michel Temer, cancelar na segunda-feira passada o discurso que faria na Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação (Agrishow), em Ribeirão Preto, a maior do agronegócio brasileiro. Manifestantes exigiram, aos berros, o impeachment da presidente.

O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, negou que o cancelamento do pronunciamento tenha alguma relação com os protestos. "A presidenta não teme nenhum tipo de manifestação da democracia", garantiu. Mas não encontrou nenhum motivo plausível para justificar a desistência. E completou: "A presidenta vai dialogar com os trabalhadores pelas redes sociais". Depois do último movimento de massa contra o governo nas ruas, os governistas reagiram com um "tuitaço" no lugar de entrevistas desastradas, como a do chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e do secretário da Presidência, Miguel Rossetto. A repetição da fórmula menos arriscada mostra que a sociedade conquistou o direito de gozar seu feriado em paz sem impedir que militantes aclamem a chefe em perfis de redes sociais, nem sempre gratuitos.
Herculano
01/05/2015 03:56
É NOSSO, MAS NÃO DÁ PARA PEGAR, por Carlo Alberto Sardenberg, para o jornal O Globo

Brasil perdeu a chance de licitar campos de petróleo no momento em que óleo apresentava os melhores preços da História

A Petrobras não está cumprindo os índices de nacionalização nos equipamentos que opera.

A Petrobras está atrasada na exploração de campos do pré-sal na Bacia de Campos, sofrendo por isso reclamações da Agência Nacional do Petróleo.

A companhia não está em condições financeiras de pesquisar e explorar novos campos, por isso vai se concentrar nos poços já em produção.

A estatal não tem condições de assumir novas responsabilidades na exploração do pré-sal.

Não é campanha do contra. São comentários feitos pelo presidente da empresa, Aldemir Bendine, em depoimento no Senado.

E deles se conclui que a Petrobras está simplesmente bloqueando novos investimentos no pré-sal. Assim: a legislação atual exige que a estatal seja dona de 30% de todos os poços do pré-sal e a única operadora de todos eles. Isso exige dinheiro, coisa em falta na companhia.

Como admitiu Bendine, se a ANP lançasse agora uma rodada de concessões no pré-sal, a Petrobras teria "dificuldades", modo elegante de dizer que não tem recursos para fazer novos investimentos no que quer que seja, de poços a refinarias. O caixa "não é confortável", explicou.

Perguntaram a ele se apoiaria a mudança na legislação, de modo a aliviar as obrigações da Petrobras e permitir que outras empresas, nacionais ou estrangeiras, comprem e explorem novos campos do pré-sal. Disse que não cabia a ele iniciar esse debate.

Mas está na hora de se iniciar, pois a situação é clara: ou se muda a regra atual, abrindo o pré-sal à exploração privada completa, ou não haverá novos investimentos ali até que a Petrobras se recupere, o que vai levar tempo.

Tudo considerado, verifica-se que a mudança na legislação do petróleo patrocinada por Lula e Dilma não cumpre nenhum de seus objetivos.

Deveria fortalecer a Petrobras, reservando para ela o filé do mercado. A companhia não tem nem para o picadinho de segunda.

Deveria acelerar a exploração da riqueza do pré-sal. Está travando.

Deveria nacionalizar os equipamentos. Produziu uma imensa confusão, e possivelmente corrupção, pois não há regras claras de como verificar a nacionalização de equipamentos complexos. Além disso, empresas locais não têm condições de atender às necessidades do setor, o que encarece e atrasa a entrega dos equipamentos.

Isso sem contar os cinco anos sem novos rodadas de concessão, de 2009 a 2014, enquanto se tratava de mudar a legislação. O Brasil perdeu a oportunidade de licitar campos de petróleo no momento em que o óleo apresentava os melhores preços da História.

Quando apresentou seu balanço, a Petrobras colocou R$ 44 bilhões como perdas em consequência de ineficiência, má gestão e mudanças no mercado.

Pois parece que o país perdeu muito mais que isso.

CRISE MORAL

Foi há poucos dias: o primeiro-ministro da Coreia do Sul, Lee Wan-Koe, renunciou em consequência de denúncias de corrupção.

A denúncia: teria recebido fundos ilegais em sua campanha para deputado, no valor total de R$ 80 mil - dinheiro que os promotores da Lava-Jato nem levariam em consideração.

O denunciante: um empresário que diz ter feito os pagamentos.

O empresário suicidou-se. No bolso de seu paletó, a polícia encontrou uma lista de nomes de políticos que haviam sido subornados.

O primeiro-ministro, que estava nessa lista, alegou inocência, mas disse que não tinha mais condições éticas de permanecer no cargo. Afinal, ele havia assumido o cargo prometendo ?guerra à corrupção?.

Dois anos atrás, outro primeiro-ministro renunciou, ao assumir a responsabilidade pela ineficácia dos órgãos públicos na prevenção e no resgate às vítimas do naufrágio de um barco lotado de estudantes. Reparem: ele se considerou responsável pelos erros de funcionários de vários escalões abaixo e sobre os quais não tinha controle direto. Mas estava certo: ele tinha, digamos, o domínio do governo.

Por aqui, os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha, e do Senado, Renan Calheiros, são investigados no Supremo Tribunal Federal, e acham que isso não tem nada demais. Não largam o cargo porque certamente lá têm mais força para fugir das acusações.

E todo mundo vai deixando por isso mesmo.

Os conflitos se multiplicam. Renan, por exemplo, comanda o processo de aprovação de um novo ministro para o Supremo - ministro que irá julgá-lo.

Tem gente que acha isso moralismo. Mas está na cara que tem uma grave crise ética no país.
Herculano
01/05/2015 03:46
O FUNDO DO POÇO E A ENGANAÇÃO

Este Primeiro de Maio não terá pronunciamento em rede nacional da presidente da República, Dilma Vana Rousseff, PT, logo ela e o partido que usam qualquer brecha para aparecer no rádio e televisão e contar vantagens.

Por que ela se escondeu?

1. Não tem nada a dizer
2. Está com medo da reação em cadeia
3. O trabalhador está perdendo o emprego, está perdendo a confiança no futuro diante de tantas bobagens feitas de forma imperial pelo PT e a presidente na economia, está perdendo o poder de compra com a inflação alta; está de saco cheio dos políticos de uma forma em geral, principalmente dos PT e do governo do PT, PMDB, PP....

Pois é. O feitiço virou contra o feiticeiro. Quem se esconde do povo e do trabalhador no Dia do Trabalho? Não é um governo dito liberal, conservador, privatista, de direita, da elite (a branca e paulista terra onde nasceu o próprio PT). Mas, um que se diz progressista, popular, de esquerda, nascido e embalado pelos sindicatos de trabalhadores, feito hoje de pelegos e de muitos que estão nos bancos dos réus e até cadeia por corrupção, ladroeira sem freio de bilhões dos nosso dinheiro feito de pesados impostos que falta à Saúde Pública, Educação, Segurança, às obras de infraestrutura como as pontes do Vale, dos Sonhos, duplicação da BR 470... Acorda, Gaspar!. Wake up, Brazil!
Herculano
01/05/2015 03:36
GOVERNO PRESSIONADO, por Merval Pereira, para O Globo

Andou meio em moda entre os petistas a avaliação de que o pior já passou. A presidente Dilma teria permanecido estável nos baixos índices de popularidade, segundo os trackings diários de pesquisas de opinião, o que significaria que ela havia chegado ao fundo do poço, de onde só poderia subir. Ledo e ivo engano, como diz o Cony.

As más notícias começaram a surgir aos borbotões. O salário dos trabalhadores teve uma queda recorde em fevereiro, a maior em 12 anos. O desemprego subiu pela terceira vez seguida. Após um déficit de R$ 7,4 bilhões em fevereiro, o governo central - que reúne Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central - registrou superávit primário de R$ 1,463 bilhão em março. O resultado representa uma queda de 54,3% na comparação com o registrado em março do ano passado.

No acumulado do primeiro trimestre, de janeiro a março, o resultado primário do governo central caiu 65,8% na comparação com o mesmo período do ano passado. O superávit primário ficou em R$ 4,485 bilhões, ante R$ 13,120 bilhões nos três primeiros meses de 2014, o pior superávit do período desde 1998.

O FMI prevê que o Brasil terá a maior desaceleração da economia em mais de duas décadas. O resultado é que a presidente não tem condições políticas para convocar uma cadeia nacional de rádio e televisão para falar ao povo no Dia do Trabalho. Melhor dizendo: o governo do Partido dos Trabalhadores não falará aos próprios no dia 1º de Maio, como sempre fez nos últimos 12 anos.

Tanto Dilma quanto Lula não têm mais condições de sair na rua sem que o ambiente esteja previamente controlado pelo esquema de segurança petista. Coube ao Ministro da Fazenda, Joaquim Levy, o responsável terceirizado pela política econômica do governo, lembrar aos políticos que o pior ainda não passou.

Levy, quando assumiu a Fazenda debaixo de desconfiança dos petistas, tinha uma bala na agulha: cada vez que sofria um ataque de desestabilização, lembrava que o país poderia perder o grau de investimento, o que seria desastroso.

Como essa ameaça foi superada no plano imediato, os inimigos desse estranho no ninho voltaram à carga, querendo reduzir o ajuste fiscal que ele montou como medida básica para retomar o caminho do crescimento que, já se sabe, será difícil: a previsão otimista para 2016 é um crescimento do PIB de 1%, devolvendo a queda que está prevista para este ano. Na melhor das hipóteses, sairemos desses dois anos de reajustes no empate de zero a zero, quando não no negativo.

Levy teve que voltar a mostrar o fantasma do rebaixamento ontem. Lembrou que o Brasil "está mais próximo dos bonds especulativos do que exatamente do investment grade". Se não fizermos o ajuste fiscal, a ameaça volta "a galope", advertiu.

O Ministro da Fazenda trata de coisas imediatas, como o fim de incentivos tributários, mais especificamente o programa de desoneração da folha de pagamento das empresas, que Levy chamou um dia de "brincadeira que saiu cara". O custo anual de R$ 25 bilhões não deu retorno na geração de emprego.

A redução dos benefícios trabalhistas e previdenciários é considerada essencial pelo governo para a realização do ajuste fiscal. Enquanto isso, a presidente Dilma se defronta com um obstáculo sério no Congresso, que é o embate político da regulamentação da terceirização.

O ex-presidente Lula está em campanha pública para que ela vete as mudanças propostas, alegando que elas precarizam o trabalho e retiram garantias trabalhistas, levando o mercado de trabalho para a era pré-Vargas, cuja legislação Lula tanto criticou em outros tempos. Os sindicatos estão em pé de guerra pelo país.

Mas uma boa parte da base aliada quer regulamentar a terceirização, como maneira de aumentar a produtividade da economia. O PMDB está dividido, mas pressiona Dilma a se posicionar. O momento não é de fazer bondades. Mas as maldades que são necessárias podem desestabilizar de vez o governo.
Herculano
01/05/2015 03:32
PSDB ACUSA PETROBRÁS DE "DESTRUIÇÃO DE PROVAS", por Josias de Souza

A notícia de que foram destruídas as gravações de reuniões do Conselho de Administração da Petrobras deixou intrigados os tucanos. "Estamos diante de um típico caso de destruição de provas", disse o líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB). "O partido usará de todos os meios legais possíveis para esclarecer esse episódio."

Após conversar sobre o tema com o senador Aécio Neves, presidente do PSDB, Cunha Lima informou: além das cobranças que serão feitas na CPI da Petrobras, o partido cogita protocolar na Procuradoria-Geral da República, na semana que vem, um pedido de investigação para esclarecer as circunstâncias que envolveram a eliminação do áudio e das imagens das reuniões do Conselho da estatal.

Em resposta a um pedido de informações feito pelo Estadão, a Petrobras confirmou ter destruído as gravações. Foram para o beleléu inclusive os arquivos eletrônicos de reuniões que aprovaram decisões que agora estão sendo investigadas na Operação Lava Jato. Entre elas a compra da refinaria texana de Pasadena, que resultou num prejuízo estimado em US$ 792 milhões.

Destruíram-se inclusive os registros de reuniões presididas por Dilma Rousseff. Ela comandou o Conselho da Petrobras entre 2003 e 2010, sob Lula. Nesse período, Dilma foi ministra de Minas e Energia e chefe da Casa Civil.

A CPI e o TCU já haviam requisitado as gravações à Petrobras. A estatal empurrava os pedidos com a barriga. A CPI chegou mesmo a fixar um prazo para o envio do material. Vence na próxima segunda-feira (4).

"Não faz o menor sentido gravar as reuniões para depois apagar as gravações", disse Cunha Lima. "É preciso que isso seja esclarecido." A Petrobras informa que as gravações são destruídas depois que ficam prontas as atas das reuniões. Essas atas, porém, são meros resumos do que sucedeu a portas fechadas.

A estatal alega que o procedimento está previsto no Regimento Interno do Conselho de Administração. Instada a exibir o documento, a Petrobras fechou-se. Sustenta que o regimento contém normais sigilosas.

Alega que de aniquilamento das a perda Petrobras informou que a destruição está prevista no Regimento Interno do Conselho de Administração. Mas, questionada pelo jornal "O Estado de S. Paulo'', a Gerência de Imprensa não apresentou o documento. A reportagem também o solicitou à secretaria responsável por auxiliar o Conselho de Administração. O órgão informou que a norma é sigilosa.

"Não faz sentido", disse Cunha Lima. "É preciso investigar tudo isso. E nós, do PSDB, vamos às últimas consequências."

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