11/08/2009
POPULARIDADE
A popularidade medida pelos institutos de pesquisas está apontando 80%, ou mais, para o presidente Luís Inácio Lula da Silva, PT. O ex-prefeito de Florianópolis e deputado estadual Sérgio Grando, PPS, saiu-se com essa em irônico aparte na tribuna: "Conheci um presidente da República com o 85% de aprovação. Era Emílio Garrastazu Médici". Militar, do pior tempo da ditadura militar, e famoso pelo "Ame-o ou deixe-o" para os que ousavam criticá-lo.
"CHECÃO I"
Depois de 41 dias dormindo nos cofres da prefeitura de Gaspar, os recursos federais que o governo do estado, por sua única iniciativa e por pedido de lideranças locais, destinou ao novo Hospital de Gaspar, finalmente foi liberado pela Câmara e o prefeito. E olha o que aconteceu! Ainda fizeram uma festa, com um "checão"daqueles de promoção, discursos e dissimulação; fotos com possíveis candidatos; ou seja, propaganda política antecipada. Só faltou a faixa de agradecimento à Lula que foi pedida no dia 27 de junho quando o dinheiro chegou por aqui. Na imprensa, pelas manchetes, ficou a impressão de que o dinheiro era da prefeitura. Acorda Gaspar.
"CHECÃO II"
Estão fazendo política com os sacrifícios e a iniciativa dos outros. Na busca desse dinheiro teve muita gente atrás dele, mas ninguém do PT, da atual administração e nenhum dos vereadores. Estes sim, em férias, atrasaram a sua liberação em pelo menos 27 dias. Eu já tinha prometido não tocar mais neste assunto, só o faço pela terceira vez porque fui provocado. Todos os detalhes desta manipulação e constrangimento a pessoas comprometidas com o Hospital estão no meu blog www.olhandoamare.wordpress.com. Leia lá os posts com os títulos: "Depois de 41 Dias Parado, Dinheiro Chega ao Hospital" e "Palavras de Melato se Desmancham". O presidente da Câmara, experimentado, acha que a imprensa é a culpada por informar os leitores sobre estas manobras. Acorda Gaspar.
"CHECÃO III"
Perguntar não ofende: quanto renderia a aplicação de R$3,5 milhões que ficaram parados nos cofres da prefeitura por 41 dias? Numa aplicação fuleira, neste valor, no mínimo uns R$35 mil livres de Imposto de Renda como calculou o leitor Ramiro Dias no meu blog. Foi isso que o Hospital perdeu. Perdeu também a oportunidade de abrir em setembro para a comunidade como se comprometeu com o governo do estado. Agora ele irá às compras, algumas delas de equipamentos importados. Perdeu-se dois meses de trabalho, preços e energia. Quem vai cobrir isso? Acorda Gaspar.
"CHECÃO IV"
E para encerrar este assunto (espero, mais uma vez). A atual administração municipal enche a boca de que está repassando R$130 mil todo o mês para o Hospital. E está. Mas esquece de dizer que faz isso porque está obrigada por uma lei proposta pela antiga administração e aprovada pelos vereadores que já foram embora. A promessa que ouvi do candidato (ninguém me contou) em campanha, bem como dita ao próprio governador pelo prefeito Pedro Celso Zuchi, este ano, de colocaria lá R$200 mil por mês, não se concretizou até agora. Bravatas. Está na hora pensar, analisar as condições e então falar com a capacidade de executar a palavra empenhada. Acorda Gaspar.
FEDERALIZAÇÃO DA FURB
Amigo meu reclama que a federalização da Furb começa a passar pelos trâmites burocráticos de Brasília e do Congresso. E tudo anda devagar. Digo-lhe que é um ansioso. O projeto de lei está desde 10 de junho de 2009 na Comissão de Educação do Senado para relatar. A senadora Ideli Salvatti,PT, é a relatora. Calma. Agora vem a propaganda e a campanha. Com ela, audiências e mobilizações. Aguardem. Tudo se resolve no ano que vem.
SAMUSA OU SAMAE?
Não é que a atual administração vai trocar o nome da autarquia que cuida da nossa água. Tudo porque o nome dela, segundo o pessoal no poder, não pegou bem. Então tudo no esgoto. É a sugestiva Lei 51/2009 que chegou à Câmara. A que criou o Samusa, na administração passada é a 2949/2007. Será que não tem coisa mais importante para fazer? Tem, segundo técnicos que consultei. É que a novo Samae traz a possibilidade de uma nova estrutura (cujos anexos "esqueceram" de enviá-los à Câmara). Ou seja, mais cargos. Acorda Gaspar.
TERRENO DA ESCOLA
Alguma coisa funciona ao contrário com os políticos no poder de hoje e de ontem em Gaspar. No Hospital a iniciativa privada botou mais dinheiro do que o público. E quando vêm R$3,5milhões do governo federal, via o estadual, ele fica retido 41 dias na prefeitura e na Câmara. Quando uma escola é destruída pela fúria da natureza, outra vez a Bunge, se propõe a reconstruí-la, economizado os impostos do município para servir para outras coisas, inclusive a saúde. Então o prefeito e seus secretários de Planejamento, de Obras e o de Educação não conseguem um terreno decente para reconstruí-la? E o assunto vira uma polêmica, desgasta doadores incrédulos e os alunos continuam ao relento. Até quando? Acorda Gaspar.
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