09/10/2009
Diferença I
Veja a diferença e avalie. Quando o pessoal da prefeitura foi lá no bairro Poço Grande explicar e pedir opiniões sobre o Orçamento Participativo, apareceram menos de dez pessoas da comunidade. Já conheciam as enrolações deste assunto e de outros carnavais. E olha que houve mobilização para não se ter este vexame.
Diferença II
Quando foi para conhecer e discutir a construção de mais de 500 apartamentos populares numa única rua do bairro, apareceram 80 membros da comunidade e 95% deles foram contra o projeto. O pessoal da prefeitura, entretanto, preferiu ficar longe deste assunto, surdo e mudo como está em outros que envolvem transparência e participação, bandeiras da campanha política que os levou ao poder. Acorda, Gaspar.
Rua
A Rua Cecília Joanna Schneider Krauss continua fechada. Há um muro sobre ela e com amparo da atual administração municipal. A Câmara com a assinatura de todos os vereadores encaminhou um requerimento ao prefeito Pedro Celso Zuchi, PT, pedindo uma lei, "regularizando-a" aberta para todos; o empresário Carlos Eurico Fontes entrou com uma Ação na Justiça para tê-la aberta. Até agora, nada surtiu efeito. A rua continua um beco para privilegiados. Surgiu a notícia que mais um processo vai à Justiça. Desta vez vai atacar a "lei" fraudada nos bastidores da Câmara e que muitos a usam para sustentar tal desmando público sob o patrocínio do próprio Município.
Ação Popular I
O advogado gasparense Aurélio Marcos de Souza e que já foi procurador na gestão de Adilson Luiz Schmitt, PSB, entrou com uma Ação Popular na Comarca de Gaspar para anular o ato de nomeação e cessão do comissionado, João David de Borba. Mais. Aurélio Marcos quer o ressarcimento integral do que o servidor ganhou até aqui, por entender ser isso uma improbidade administrativa. Veja na integra a Ação no blog www.olhandoamare.wordpress.com.
Ação Popular II
Será uma batalha jurídica difícil por todas as circunstâncias técnicas e políticas nela envolvida. Primeiro vem à competência: deve ser decidido na Justiça Estadual ou na Federal, já que João trabalha cedido para a Promotoria Federal do Trabalho em Blumenau? Depois, na Ação Popular é preciso ter ou não advogado? A legislação municipal que rege este assunto está clara e completa?
Ação Popular III
Este assunto já foi divulgado e repisado aqui e no blog. Não do ponto vista técnico, pois não sou magistrado e nem posso ser invocado para tal. Mas do ponto de vista ético e moral. Gaspar está com problemas de caixa, com falta de servidores, tem gente esperando em fila de concursos e a nomeação e o uso de João David parece ser um abuso e uma aberração administrativa.
Ação Popular IV
João David mora em Blumenau e dele não se discute a sua capacidade técnica (que poderia estar a serviço de Gaspar). Mas ele não conhece nada de Gaspar e aqui, por padrinhos do PMDB via o PT de Blumenau, foi nomeado no dia 23 de janeiro Diretor dos Núcleos das Associações de Bairros. Três dias, depois uma portaria o prefeito Pedro Celso Zuchi o colocou à disposição do Ministério Público Federal do Trabalho em Blumenau. Tudo intencional. E isto, a princípio é vedado pela lei. E há dez meses se leva o caso na maciota. E aqui as Associaçòes sem assistência alguma. O procurador Mário Wilson da Cruz Mesquita sustenta que não há nada de errado neste caso. Acorda, Gaspar.
Paternidade
Será que vão repetir o caso da foto do "checão" do hospital e da ida ao terminal na greve dos motoristas? Olha o que vi. Foto do prefeito Pedro Celso Zuchi, da vice Mariluci Deschamps Rosa e do chefe gabinete Doraci Vans contemplando o projeto da Ponte do Vale como se deles fossem. O projeto é o da Acig - Associação Empresarial de Gaspar . Ela pagou e teve ajuda de empresários locais há dois anos. Um dia disseram que ele estava sumido. Detalhe. Agora os porta-vozes da prefeitura dizem que ele foi complementado nos dados técnicos. Muito bom. Quem fez? Isso foi licitado? Alguém deu de presente? Faltou explicar. Outra. O que vão ser feitos são os acessos. É um bom começo e ai a ponte nasce, penso. Dos R$19 milhões iniciais, o governo cortou para apenas R$6 milhões.
Alma lavada
O ex-prefeito Adilson Luiz Schmitt, PSB, diz estar de alma lavada. Exibe desde terça-feira, o documento do Tribunal de Contas do Estado que aprova as suas contas do último ano de governo, o de 2008 e as recomenda à aprovação pela Câmara de Vereadores. "Podem me acusar de tudo, menos de que não cuidei das contas e de que não entreguei tudo para o meu sucessor dentro daquilo que ordena a Lei de Responsabilidade Fiscal", afirma Adilson. Leia a entrevista onde ele dá sinais de arrependimento no blog www.olhandoamare.wordpress.com
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