Faltando 12 dias para o primeiro turno das eleições, os candidatos intensificam a presença nas ruas em busca dos votos dos indecisos, aquele grupo que tradicionalmente costuma fazer a diferença, sobretudo nas eleições proporcionais. As últimas duas semanas da campanha são o período em que muitas pessoas deixam para avaliar os candidatos, decidir em quem escolher e os estrategistas dos candidatos, cientes disso, reforçam os compromissos de campanha.
Ao eleitor, cabe filtrar o que ele considera relevante e o que considera secundário para a atribuição do cargo que o candidato pleiteia. Saber diferenciar a função dos cargos e mostrar-se atento aos problemas sociais atuais são ótimos começos para candidatos. No caso da Assembleia Legislativa, os gasparenses têm um componente a mais, que é a proximidade e o engajamento do candidato com os assuntos que são prioridade para os moradores daqui.
Ser displicente ou irresponsável na hora de escolher seu candidato - ou pior, trocá-lo por favores pessoais -, tem um preço gigantesco, que se pagará ao longo dos próximos quatro anos. Em função disso, é dever e direito do eleitor afinar o olhar nestas últimas duas semanas, acompanhar os debates e entrevistas dos concorrentes que lhe chamaram mais a atenção para decidir com sabedoria quem serão os nossos representantes até 2018. Durante quatro anos, independentemente de quem vencer, tudo que for decidido irá afetar igualmente todos nós.
Edição 1625
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