A Fundação Bunge apresentou nesta semana o novo prédio da Escola de Educação Básica Angélica Costa. O espaço foi construído no loteamento às margens da BR-470, seis anos depois de a antiga sede da instituição de ensino, na localidade Sertão Verde, ter sido destruída por um deslizamento de terra, na calamidade de 2008.
Quem pôde conferir as instalações da escola constatou que se trata de algo que poderia servir como referência na educação pública. Espaços como horta e pomar, áreas verdes, ventilação e iluminação natural, sala de informática, leitura e varandas nas salas para oferecer aos professores a opção de aulas ao ar livre são alguns dos destaques do modelo implantado na construção da nova Angélica Costa.
Em tempos em que se fala de dar prioridade à educação, Gaspar tem o privilégio de assistir à reconstrução de uma escola com este formato moderno e pedagógico. A expectativa é de que, com a contribuição da empresa que sempre manteve boa relação com a cidade, a instituição de ensino possa contribuir e muito para o desenvolvimento das crianças e da comunidade que cerca a escola.
Os conceitos aplicados na escola e a construção em apenas sete meses mostram que, em muitos pontos, a iniciativa privada tem muito a ensinar o poder público - e a burocracia não é a única explicação para isso. É bem verdade que a educação municipal conta com boas escolas e professores capacitados, graças a ações como a formação continuada. No entanto, a necessidade de investimentos em muitas e instituições e também de vagas, principalmente na educação infantil, mostram que o município ainda precisa avançar muito. O trabalho da Fundação Bunge pode ser uma boa inspiração.
Edição 1634
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