Um grupo de moradores do bairro Gasparinho percebeu um aumento de mais de 100% na cobrança dos serviços de coleta do lixo, que subiu de R$5,47 em janeiro deste ano para 11,33% em março, e decidiu entrar na justiça para lutar por seus direitos. Um documento com 162 assinaturas tentou pedir que o Samae devolvesse o dinheiro cobrado a mais pelas passadas, porém não obteve sucesso.
Diante dos fatos, um dos moradores da localidade decidiu denunciar o caso ao Ministério Público e pediu que o aumento na taxa fosse investigado. O pedido foi atendido e no último dia 30 de agosto o promotor de justiça Murilo Adaghinari resolveu instaurar inquérito civil público para apurar os fatos.
Se o Samae está ou não cobrando taxas indevidas, as investigações do Ministério Público dirão, e elas têm o prazo de um ano para apresentar uma decisão fundamentada. O que cabe salientar neste momento é a iniciativa dos moradores do Gasparinho, que se uniram para lutar por seus direito.
Se toda a população se unisse como os moradores do Gasparinho, com certeza bem menos fraudes seriam registradas em todo o país e casos como o do prefeito da cidade de Dourados, preso na semana passada acusado de roubar dinheiro público, seriam coibidos. A iniciativa deste grupo de moradores deve servir de exemplo, e incentivo, para que toda a população esteja atenta à atuação do poder público, questione, investigue e aprenda a lutar por seus direitos.
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