Dorvalino Jorge de Lima Martins sofre com a falta de assistência. Ele, que até o ano passado morava debaixo da ponte e hoje vive em um apartamento cedido pela prefeitura, enfrenta o esquecimento. O trabalhador lida com o que chamamos de “serviço feito pela metade”. Isso porque a Assistência Social de Gaspar vem exercendo nada além do que o mínimo. Mas, quem estuda e se dedica a ser um profissional desta área deveria saber que o verbo “assistir” significa estar presente. É ver, ouvir, acompanhar, auxiliar e permanecer.
Dar assistência é mostrar que há luz no fim do túnel. Por sinal, luz é algo que Dorvalino também não tem. Apesar poder dormir em um lugar mais digno, ele não pode desfrutar da energia elétrica porque a antiga moradora do apartamento solicitou o desligamento, mesmo com todas as contas sendo pagas com muita responsabilidade pelo novo morador.
Está é a realidade de Dorvalino há quase um ano. A Assistência Social e a diretoria de Habitação estão cientes da situação e, até agora, só fizeram promessas. O problema, que se baseia unicamente na ligação da energia elétrica, ainda não foi resolvido.
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