O caso do bebê encontrado morto nos fundos de um terreno no bairro Santa Terezinha, aliado às duas histórias de gestantes com parto antecipado registrados em Ilhota na última semana, acende o debate sobre o acompanhamento feito pelas unidades de saúde durante a gestação e nas primeiras semanas de vida dos bebês.
O programa Estratégia de Saúde da Família é responsável por buscar informações nas casas sobre novas gestantes, o que alimenta os sistemas de informação da saúde municipal e serve como primeiro canal para o acesso da mãe às consultas do acompanhamento pré-natal nas unidades de saúde. Mesmo com números positivos, é preciso lembrar que uma parcela dos moradores ainda fica à margem deste monitoramento, o que resulta em prejuízo para a área de atendimento e também de orientação das famílias que esperam a chegada de uma nova criança.
A entrada do município na Rede Cegonha, sistema com metas para o acompanhamento antes e depois dos partos, surge como promessa de reforço ao trabalho feito pelas profissionais de saúde atualmente. Ainda que proporcionalmente os casos positivos sejam enaltecidos, as novas referências podem ajudar a aprimorar ainda mais o trabalho e, quem sabe, evitar novas situações que envolvam o desconhecimento da gestação ou complicações no parto.
Com esses avanços e a preocupação natural que casos desta natureza trazem, a intenção da comunidade é que o acesso à saúde seja mantido e ampliado, mas, sobretudo, garantido ao longo de toda a gestação para as futuras mães e também nas primeiras semanas de vida para quem chega ao mundo agora.
Edição 1482
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