É notória a precariedade das estradas brasileiras, o que apenas se confirma com uma simples andada em avenidas e rodovias. Em Gaspar não é diferente. A avenida Francisco Mastela e a rodovia Jorge Lacerda já nem surpreendem. Há pelo menos dois meses, os buracos são obstáculos constantes no trajeto de quem vai ou volta do Litoral.
A matéria exposta na edição desta sexta-feira traz comprovantes indiscutíveis de crateras gigantescas que obrigam os condutores a desviarem dos trajetos. Na Jorge Lacerda, do trevo da Parolli até o limite com Ilhota foram constatados nada menos que 162 buracos. Na avenida Francisco Mastella, em um trecho de apenas 3,3 quilômetros, há uma média de três buracos a cada 100 metros.
A má qualidade das estradas brasileiras se converteu não apenas em fator de elevação de custos, mas em gargalo a ameaçar a tão propalada mobilidade urbana. Lamentavelmente, a situação reflete a posição ambígua do governo federal quanto ao emprego de recursos no setor de infraestrutura. Enquanto isso, Gaspar assiste à alarmante degradação de sua malha rodoviária - ainda mais com a chegada do verão e o aumento do fluxo de veículos.
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