Essa semana, o Partido dos Trabalhadores de Gaspar foi condenado a devolver ao ex-procurador do município, Mario Wilson da Cruz Mesquita, o valor de R$6.000,00, com juros e correção. Esse valor é referente aos R$250,00 que o partido cobrou todo mês, durante dois anos, para que ele continuasse trabalhando na procuradoria do município. Mesquita entrou com uma ação judicial para reaver o valor em 2013, afirmando que já pagava uma mensalidade por ser filiado ao partido e que a cobrança era ilegal. Depois de muitos recursos, a justiça intimou, esse ano, o PT a devolver o valor.
Afinal, é legal um servidor público (mesmo trabalhando em cargo de confiança) pagar para continuar no seu cargo? As lideranças que estão no poder devem (ou, pelo menos, deveriam) contratar servidores pela sua capacidade, formação e conhecimento. Não pela ‘contribuição forçada’ que eles dão aos caixas do partido.
Filiação partidária não deveria influenciar na contratação de servidores. Gaspar, assim como as demais cidades, necessita de profissionais qualificados. Não de servidores apadrinhados, que não entendem da sua função e estão no cargo apenas para repassar mensalidade forçada ao partido.
Copyright Jornal Cruzeiro do Vale. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do Jornal Cruzeiro do Vale (contato@cruzeirodovale.com.br).