Por Sandro Galarça - Jornal Cruzeiro do Vale

Por Sandro Galarça

26/08/2008 00:00

Com o fim das Olimpíadas de Pequim, e com o fraco resultado do esporte brasileiro, cabe fazer algumas reflexões a respeito do maior evento esportivo do mundo. A cada quatro anos, milhares de atletas representam seu país e brigam por recordes e resultados. Mas, fica a pergunta: qual seria a causa mais determinante para o desempenho brasileiro entre os outros países?

Primeiro, porque esporte nunca foi prioridade no Brasil. A começar pelas escolas públicas que, em raras vezes, possuem estrutura adequada para a prática esportiva, vestiários, uniforme, alimentação, professores e horários disponíveis para o treinamento.

Em segundo lugar, porque a maior parte dos recursos na área da educação são direcionados para custos operacionais, como equipamentos, material de expediente e pagamento de professores.

Em terceiro, porque a iniciativa privada apóia apenas atletas de nome reconhecido e com bons resultados comprovados, como no caso do atletismo e da ginástica. Esportes menos populares, como vela, judô, taekwondo e outros recebem pouquíssimo investimento.

E, por último, porque no município, onde a base está sendo formada, não sobram recursos para investimentos em atletas, nem da iniciativa privada nem do poder público. Talvez seja por isso que países menos expressivos tenham mais destaque.

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