Por Sandro Galarça - Jornal Cruzeiro do Vale

Por Sandro Galarça

02/12/2008 00:00

Pouco há para se comentar neste momento de tanta comoção, em que Santa Catarina aparece na mídia como cenário de uma tragédia sem precedentes. No ano em que se relembram as enchentes de 1983 e 1984, mais de cem pessoas perderam as vidas em deslizamentos, enxurradas, soterramentos, afogamentos.

Milhares estão desabrigados e desalojados, há uma legião de voluntários trabalhando em abrigos improvisados para que a perda seja reduzida ou ao menos reconfortada. Não há família, não há casa e, muitas vezes, pouco resta para uma vida de lembranças da tragédia, do caos, da dor que se instaurou no Vale do Itajaí nos últimos dias.

O momento é de união, perseverança e trabalho, um momento em que reconstruir é um imperativo que precisa do empenho e da tenacidade de todos. Ilhota vive um drama com o desastre do Baú e as vidas que ficam precisam de um pouco de dignidade para que tudo volte ao normal. O que fica é a responsabilidade de quem pode fazer alguma coisa, dos poderes públicos que têm condições de prever e evitar tragédias e o trabalho solidário que serve como estímulo em meio a catástrofe.

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