A falta de consciência ambiental da população gasparense já foi alvo de diversas matérias, e até editoriais, do Jornal Cruzeiro do Vale. Apesar de repetitivas, as denúncias sobre o descaso com o meio ambiente são sempre importantes, afinal, se a população atual não preservar, que planeta deixaremos para as gerações futuras?
O problema em Gaspar ficou maior desde que o Samae parou de coletar o lixo industrial da cidade. Em resposta, os empresários, que se negaram a pagar pela coleta, começaram a despejar os restos de malha em diversos pontos isolados da cidade.
O terreno baldio da rua Madre Paulina é um destes pontos. O problema no local foi denunciado em janeiro e após matéria publicada no Cruzeiro o lixo foi retirado. Hoje, passados sete meses desde a denúncia, o terreno é novamente alvo dos despejos de restos de malhas, e também de restos de materiais de construção. Prova do descaso total da população gasparense.
Se os empresários acham que o Samae deve coletar o lixo industrial, eles que se unam e lutem pelos seus ideais. O que não pode acontecer é a cidade sofrer as consequências da falta de consciência ambiental de pessoas que não mostram respeito nenhum ao planeta. Além de deixar a cidade feia e poluída, estes restos de lixo depositados nas ruas e terrenos baldios ainda podem entupir as tubulações, e provocar ainda mais inundações pelas ruas da cidade. Quem peca também é a fiscalização, que permite que locais já limpos, igual ao terreno da rua Madre Paulina, voltem a receber estes restos de lixo e entulhos.
Se não houver consciência e fiscalização o problema não irá acabar e as maiores vítimas serão as próximas gerações, que herdarão um planeta depredado e mal tratado pelo homem que se diz moderno mas não age como tal.
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