Acusado de abuso sexual em CDI de Gaspar participa de primeira audiência - Jornal Cruzeiro do Vale

Acusado de abuso sexual em CDI de Gaspar participa de primeira audiência

15/02/2017
Acusado de abuso sexual em CDI de Gaspar participa de primeira audiência

Cerca de onze meses se passaram e na terça-feira, 14 de fevereiro, aconteceu a primeira audiência para julgar Klewelwyyk Barbosa, 21 anos, acusado de abusar sexualmente de uma criança de três anos na creche em que trabalhava como auxiliar de professor, em Gaspar. De acordo com a tia da criança, a audiência foi positiva e a família espera por justiça. “A juíza [Graziela Shizuicho Alchini ]ouviu todas as pessoas envolvidas no caso e os advogados de defesa quase não tinham o que falar. Queremos justiça. Estamos todos na expectativa de um desfecho, no mínimo, justo”.

A defesa

A redação do Cruzeiro do Vale procurou os advogados Marcelo Thiago Marques e Ivens Debortoli Duate, que defendem Klewelwyyk desde o acontecido. Segundo Ivens, o tempo mostrou que o Tribunal de Justiça de Santa Catarina fez bem em manter seu cliente solto. “Ele está estudando, comprovando seu endereço com frequência e comparecendo em todas as situações em que é requerido. Realmente não existem motivos para deixá-lo preso”. O advogado afirmou ainda que o processo segue em segredo de justiça e que, por isso, não iria dar qualquer tipo de informação sobre o prosseguimento do caso.

Entenda o caso

No dia 8 de abril de 2016, um caso de abuso sexual em uma creche chocou Gaspar. Na data, o auxiliar de professor Klewelwyyk Barbosa, com 20 anos na época, foi flagrado por uma servente acariciando as partes íntimas de uma menina de três anos, aluna do educandário. O auxiliar era concursado pelo município e trabalhava no local há alguns meses.
Diante da situação, a servente procurou a diretora do CDI. O auxiliar de professor foi chamado à sala da diretoria para prestar esclarecimentos e confessou o abuso. Posteriormente, a direção do CDI consultou a Secretaria de Educação sobre os procedimentos que deveriam ser tomados. A polícia não foi chamada de imediato, o que tornou tudo ainda mais crítico.

Klewelwyyk chegou a ser preso por dois meses. Ele responde ao caso em liberdade após ter seu pedido de habeas corpus concedido em 31 de maio de 2016, quando foi liberado do Presídio Regional de Blumenau. Ele recebeu uma medida cautelar que o proíbe de trabalhar com crianças e adolescentes.

 

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Edição 1788
 

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