Empresa aplica golpe na cidade - Jornal Cruzeiro do Vale

Empresa aplica golpe na cidade

27/06/2008

fotopg14abre.jpgEm apenas duas semanas, 17 empresas de Gaspar foram vítimas do popular golpe da lista telefônica, que há mais de um ano não era aplicado na cidade.

Eleni Berti Pereira, da empresa de Móveis Pereira, recebeu um fax e assinou o papel sem ler o que dizia e acabou sendo vítima do golpe. Segundo a empresária, ela recebeu uma ligação de uma empresa telefônica falando que era preciso atualizar o cadastro de sua empresa.

"Depois de confirmar os dados eles pediram que eu assinasse um fax, confirmando as informações. Eu não li o que dizia o fax, assinei e enviei novamente. Agora, quase um mês depois recebi a conta de luz e veio descontado o valor de R$150. Fui verificar e o valor era correspondente ao fax, que dizia que eu deveria pagar 12 parcelas de R$150, referente a uma publicidade em uma lista telefônica de São Paulo", conta a empresária, que procurou o Procon para reaver o valor pago e cancelar o contrato.

Raul Schramm, diretordo Procon de Gaspar, alerta que o golpe voltou com força total na cidade e é importante que as pessoas fiquem atentas e não assinem nenhum fax sem ler o conteúdo antes. Os fax são em nome de duas empresas, Brastel e Lisbratel, ambas do estado de São Paulo. Segundo Raul, pelo menos 17 empresas procuraram o Procon para reclamar do golpe. "Imaginamos que muitas outras empresas também foram vítimas, porém, não procuraram o Procon, talvez por nem perceberem a cobrança em sua conta de energia elétrica ou conta telefônica", alerta o responsável pelo Procon de Gaspar.

Cristiane Candido, administradora da empresa Anjomaq, procurou o Procon nesta semana para reclamar do fato. Ela não chegou a assinar o fax enviado pela empresa, porém, esteve no Procon para retirar dúvidas.

Notificação
Segundo Raul, para todas as reclamações recebidas o Procon envia uma notificação extrajudicial para a empresa da lista telefônica, informando que, caso o suposto contrato não seja cancelado o Procon fará uma queixa crime na Polícia e no Juizado. "Até o momento temos conseguido cancelar todos os contratos. Por isso é importante que as pessoas procurem o Procon, para evitar que o contrato seja mantido", esclarece Raul.

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