Empresário entra com ação popular para liberar acesso no bairro Sete - Jornal Cruzeiro do Vale

Empresário entra com ação popular para liberar acesso no bairro Sete

17/07/2009

015MD.jpgO empresário e advogado Carlos Eurico Fontes protocolou uma ação popular no Fórum da Comarca de Gaspar no último dia sete de julho pedindo que a Justiça conceda uma liminar determinando a derrubada do muro construído no final da rua Cecília Joana Schneider Krauss, no bairro Sete de Setembro.
A ação está sob análise da 1º Vara, sob responsabilidade da juíza Ana Paula Amaro da Silveira, que pode conceder a liminar ou não. Caso a juíza responda de forma positiva, o muro deverá ser derrrubado de imediato e o acesso liberado. A resposta da juíza deverá sair nos próximos dias.
Zuza, como é conhecido o empresário, alega que o muro construído no final da via interrompe o trânsito de pedestres e veículos e é um flagrante desrespeito às pessoas que sempre utilizaram aquela passagem.
O muro foi construído no final do mês de maio, após acordo feito entre o município e um morador da rua, que alega ser proprietário do terreno e por isso entrou com uma ação de interdito proibitório pedindo a construção do muro e consequente fechamento da via. "O acordo feito por ambos é nulo, pois não há nenhuma previsão legal que sustente tal acordo", alega.
Segundo o empresário e advogado, o caminho mais correto seria entrar com uma medida de segurança coletiva, porém, Zuza alega que não teve apoio da Associação de Moradores do bairro para fazê-lo. O presidente da Associação, o empresário Vitório Marquetti, confirma que foi procurado por Zuza, mas alega que foi apenas uma vez e que ambos ficaram de se encontrar para discutir o assunto, porém o encontro nunca foi agendado. "Se ele quer entrar com uma ação popular, ótimo, mas nós como Associação já estamos nos mobilizando e também vamos entrar com a medida coletiva. Já preparei um abaixo assinado e vou recolher assinaturas dos moradores nos próximos dias", revela o representante da comunidade.

Município
O procurador do município, Mário Mesquita, responsável pelo acordo feito entre a administração pública e o morador da rua e que culminou no fechamento da via, foi procurado para falar sobre o assunto mas estava em um curso e o telefone celular estava desligado.

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