A legislação e a qualidade da gasolina comercializada em todo o estado foram pauta do 1º Encontro Sul Brasileiro de Revendedores de Combustíveis e Lojas de Conveniência de Santa Catarina, realizado neste final de semana no Fazzenda Parque Hotel, em Gaspar.
O evento reuniu cerca de 700 profissionais da área que atuam no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, além de representantes de sindicatos de outras regiões do país como Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Pará, Sergipe, entre outros estados.
Dois superintendes da Agência Nacional do Petróleo também participaram do encontro, que discutiu ainda assuntos como o preço estipulado pela Petrobrás e a alta taxa de impostos cobrados sobre o produto. Representantes do Procon de Santa Catarina, da Secretaria de Estado da Fazenda e do Comitê Sul-brasileiro de Qualidade do Combustível também estiveram no evento.
Segundo Julinho Zimmermann, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Blumenau e proprietário de uma rede de postos em Gaspar, do preço total da gasolina, 57% corresponde a impostos pegos pelos comerciantes do combustível. "Esperamos que muito em breve a Petrobrás diminua o preço cobrado, para que possamos repassar esta diminuição ao consumidor", declara.
Para Julinho, o encontro realizado neste final de semana em Gaspar foi muito produtivo e serviu para orientar a categoria.
Gaspar
Diferente do estado de Santa Catarina, onde há diferença de até 30% no valor cobrado pela gasolina, em Gaspar o preço se mantém semelhante em quase todos os 20 postos da cidade.
Segundo Julinho, nem todos os postos são associados ao Sindicato e, portanto, nem todos passam por uma fiscalização, que garante a qualidade do produto oferecido nas bombas.
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