Missa de 7º dia de falecimento de ex-prefeito de Gaspar será no sábado - Jornal Cruzeiro do Vale

Missa de 7º dia de falecimento de ex-prefeito de Gaspar será no sábado

11/05/2022
Missa de 7º dia de falecimento de ex-prefeito de Gaspar será no sábado

A missa de sétimo dia de falecimento do ex-prefeito de Gaspar, Osvaldo Schneider, mais conhecido como Paca, será no sábado, dia 14 de maio. A celebração será às 19h, na Igreja Matriz São Pedro Apóstolo, no Centro de Gaspar. Em convite que circula pelas redes sociais, a família diz: “agradecemos aos parentes e amigos e a todos que ao nosso lado permanecem compartilhando da nossa dor e da nossa saudade”.

Paca nasceu em 12 de agosto de 1944 e morreu na madrugada de domingo, dia 8 de maio, vítima de um infarto fulminante.

Falecimento

Paca estava em uma festa de Bodas de Ouro na Sociedade Canarinhos, no bairro Gaspar Grande, quando passou mal. Tudo aconteceu pouco antes da 1h30. Ele havia jantado e estava dançando, conversando com os amigos e se divertindo ao lado da esposa Marlise Souza.

Participantes da festa fizeram massagem cardíaca até a chegada do socorro. Paca recebeu os primeiros atendimentos e foi levado ao Hospital Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, de Gaspar. Ele não resistiu e teve a morte confirmada em seguida.

Seu corpo foi velado na Câmara de Vereadores de Gaspar. Na segunda-feira, dia 9, ele foi cremado no Crematório São José, em Blumenau.

Paca era empresário, foi presidente do MDB de Gaspar e governou a cidade de 1973 até 1977.

Confira o histórico da Paca com base no livro 'Homens que fizeram história', de Alvaro Correia:

Osvaldo Schneider nasceu em Ilhota em 12 de agosto de 1944. Filho de Inez e Alfredo Crescêncio Schneider, fez os estudos básicos na Escola Marcos Konder, em Ilhota. Em 1957, passou a morar em Gaspar e fez o primeiro ano do curso complementar no Grupo Honório Miranda. Em seguida, foi estudar para ser padre no colégio dos Missionários Passionistas, em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul. De lá, foi transferido para a mesma ordem religiosa, em Osasco, São Paulo, onde concluiu o ensino médio e iniciou o científico. O compromisso com o serviço militar o fez retornar em 1963, quando foi incorporado ao 23º Batalhão de Infantaria, em Blumenau, onde chegou ao posto de cabo.

Retornou para Gaspar em 1963 e, dois anos depois, casou-se e começou a trabalhar no frigorífico do então sogro. Em 1969, passou a trabalhar por conta própria e instalou o Açougue Paca, que teve grande sucesso.

Jovem muito ativo e ousado, Paca passou a se envolver em outras ações sociais, esportivas e políticas. Era adepto e praticava futebol de salão e também era um grande incentivador do Clube Atlético Tupi.

Na política, ajudou a fundar o MDB de Gaspar em 1967. Concorreu nas eleições municipais de 1969 ao cargo de vice-prefeito, mas não teve sucesso nas urnas. A situação não o fez desanimar e nas eleições de 1972 candidatou-se novamente pelo MDB, desta vez ao cargo de prefeito, e conquistou a vitória.

Paca assumiu a prefeitura de Gaspar em 1973 e se mostrou um prefeito criativo e empreendedor. Em seu mandato, foram implantadas a Avenida das Comunidades, a Biblioteca Pública Municipal Dom Daniel Hostins e a Segunda Ala do Hospital Nossa Senhora Perpétuo Socorro. Deixou a prefeitura em 1977 com uma larga lista de serviços prestados ao município.

Poucos anos depois, em 1978, fundou a empresa Paca Empreendimentos Imobiliários e por ela demonstrou ainda mais seu espírito empreendedor. Ele construiu os dois primeiros edifícios da cidade: o Boaventura e o Centro Administrativo.

Por tudo o que fez por Gaspar, Paca foi homenageado pela Câmara de Vereadores de Gaspar e recebeu o título de ‘Cidadão Gasparense’. Em 2016, foi homenageado na Assembleia Legislativa de Santa Catarina e se tornou ‘comendador do Estado’.

Paca deixa a esposa Marlise Souza, filhos, netos e muitos amigos.

 

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Edição 2054
 

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