Termina demolição do local que abrigava famílias sem-teto - Jornal Cruzeiro do Vale

Termina demolição do local que abrigava famílias sem-teto

15/07/2008

fotopg9abre.jpgAs últimas paredes da escola desativada Intendente José Spengler, na rua Itajaí, foram ao chão na manhã deste sábado, 12. A escola começou a ser demolida há cerca de 15 dias, quando duas, das três famílias que residiam na escolinha, deixaram o local. No sábado a terceira família saiu da escola, que foi completamente demolida.

Segundo Marcos Carvalho, secretário de Planejamento e Desenvolvimento, o telhado da construção estava em situação de risco e por isso a escola teve que ser demolida. "Estávamos preocupados com a situação, pois havia três famílias residindo ali e todas corriam o rico de o telhado desabar sobre elas", explica o secretário.

O terreno onde a escola estava construída pertence ao estado, e a Prefeitura está em processo de negociação, para solicitar que o terreno seja repassado ao município. "Ainda não temos nenhum projeto definido para o local, mas assim que ele for repassado para o município iremos aproveitá-lo em benefício da comunidade", garante Marcos.

As três famílias que residiam na escola, agora demolida, estão morando de aluguel. Segundo Márcia Pontes, secretária de Planejamento e Desenvolvimento, a equipe da Secretaria deu total apoio às três famílias durante o processo de mudança. "Acompanhamos estas famílias muito antes de a escola começar a ser demolida. Mostramos para aqueles pais que as condições de vida no local não eram adequadas. Todos eles trabalham e nós os ajudamos a encontrar casas para morar de aluguel", explica Márcia. As condições de vida no local haviam ficado ainda piores no final de maio, quando a Prefeitura cortou o fornecimento de água e energia elétrica do local.

Segundo os moradores, as famílias se inscreveram no programa para adquirir um apartamento no residencial Capitão Lamarca, que está sendo vendido pela Prefeitura para as famílias de baixa renda, e aguardam o processo de seleção para saber se poderão adquirir a casa própria ou se terão que ficar morando de aluguel.

 Provisório
As três famílias moravam na escolinha desativada da rua Itajaí desde 2005, quando foram transferidas para o local pela Prefeitura, pois residiam em local de risco às margens do Rio Itajaí. A situação era provisória porém se estendeu por três anos e, no último mês de maio, as famílias tiveram o fornecimento de água e energia elétrica cortado. Assim, os adultos e as 13 crianças que residiam no local ficaram sem condições básicas à saúde.

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