A região do Ártico está sendo devastada por incêndios florestais – vastas áreas do norte da Sibéria, Escandinávia, Alasca e Groenlândia estão ardendo em chamas.
Os incêndios na região costumam ser provocados por relâmpagos mas, neste ano, a situação foi agravada pelas ondas de calor do verão. As temperaturas estão mais altas do que a média em decorrência da mudança climática.
O fogo é tão intenso que a fumaça pode ser vista até do espaço.
Mark Parrington, especialista em incêndios florestais do Copernicus Atmosphere Monitoring Service (Cams), descreve o incidente como "sem precedentes".
Há centenas de focos de incêndios consumindo a vegetação, sobretudo em regiões desabitadas do leste da Rússia, norte da Escandinávia, Groenlândia e Alasca.
Mas a fumaça está afetando áreas vizinhas, encobrindo completamente alguns lugares.
Cidades do leste da Rússia registraram uma diminuição significativa na qualidade do ar desde o início dos incêndios.
A fumaça teria chegado até a região russa de Tyumen, no oeste da Sibéria, localizada a seis fusos horários dos focos de incêndio na costa leste.
Em junho, o fogo liberou cerca de 50 megatoneladas de dióxido de carbono – o equivalente à produção anual de carbono da Suécia, segundo a Cams.
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