A Polícia Militar apreendeu nesta sexta-feira, 12 de março, cinco armas de fogo que estavam sob a posse de dois moradores da Ilhota. Arnildo Argeu da Silva e João dos Santos afirmam que o porte das armas era uma exigência da empresa para qual trabalham.
Desde a época da tragédia de 2008 a Polícia Militar vinha recebendo denúncias de moradores do Baú que diziam que os funcionários que cuidam do sítio da empresa Guermer, de Timbó, andavam pelas ruas armados. Na sexta-feira foi feita outra denúncia sobre o caso e a polícia conseguiu abortar Arnildo quando estava dirigindo uma motocicleta. Na mochila dele encontraram dois revólveres, um 38 e um 22, e munição.
Logo em seguida foram até a casa de João, onde a polícia apreendeu um rifle 22, um revólver 38, uma pistola 36, um silenciador, munição, cartuchos, pólvora, chumbo e outros materiais que seriam usados para recarregar os cartuchos e também material para caça.
Eles explicaram que este armamento é da empresa e que costuma usá-lo no trabalho do dia-a-dia para proteger os terrenos dela. Mas esta razão não basta. "Vai ser continuada uma investigação maior e mais aprofundada para ver de onde vieram estas armas. Mas agora isto é trabalho da Polícia Civil" declara o Cabo Franzói, da Polícia Militar. Além do caso se tratar de porte ilegal, a numeração das armas está raspada, o que torna esta infração ainda mais grave.
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