Safra da sardinha começa em SC com a expectativa de 80 mil toneladas - Jornal Cruzeiro do Vale

Safra da sardinha começa em SC com a expectativa de 80 mil toneladas

16/02/2017
Safra da sardinha começa em SC com a expectativa de 80 mil toneladas

A captura de sardinha começou na quarta-feira (15), com a expectativa de uma safra de 80 mil toneladas em Santa Catarina, o dobro do ano passado. Os pescadores definiram o preço do quilo do pescado em R$ 1,60 e a expectativa de aumento na pesca já refletiu na abertura de vagas de emprego em Itajaí, como mostrou o Bom Dia Santa Catarina.

“Não foi aquele preço todo que a gente esperava, mas conseguimos resolver”, diz o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Pesca de Santa Catarina (Sintrapesca), Henrique Pereira.

Para o consumidor que costuma pagar R$ 5 pelo quilo de sardinha, no mercado de peixe pode ver uma queda de preço, já que os pescadores venderão o quilo a R$ 1,60.

Segundo o Sintrapesca, a safra da sardinha tem uma pausa durante o mês de junho, depois é retomada e vai até 2 de novembro.

Setor fortalecido

O armador Agnaldo dos Santos, que já tinha um barco para capturar sardinha, arrendou mais dois e contratou 50 pessoas para trabalhar nesta safra.

Os empresários também estão animados, como uma das indústrias que enlatam sardinha em Itajaí, que contratou 200 funcionários para dar conta de processar o pescado. Outras vagas ainda estão abertas, segundo a RBS TV.

“Indiretamente você vê o caminhoneiro, o ajudante de pesca, indústrias trabalhando com manipuladores. Acho que é isso, o setor fica fortalecido”, afirma o armador e coordenador do Sindicato dos Armadores das Indústrias de Pesca de Itajaí (Sindipi), Agnaldo dos Santos.

O comércio também celebra a expectativa de um aumento na safra da sardinha. “É um peixe barato, em tempo de crise, eu acho que ele vai bem na cozinha do brasileiro, é um peixe fácil de preparar. Se der uma boa safra, acho que ele vem ajudar tanto o consumidor quanto a nós, comerciantes, que dependemos do peixe para venda”, diz o comerciante Leonardo Viegas.

 

Fonte G1

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