As doações de órgãos são vistas por especialistas como forma de extensão da vida. Um gesto nobre, sensato e solidário que permite, em meio a um momento de dor de uma família, fazer com que a tristeza possa ser ao menos amenizada com a alegria proporcionada a quem sofre à espera da recuperação de um parente.
A edição 1479 do Cruzeiro do Vale apresenta uma matéria com dois gasparenses que se submeteram a transplantes de rim e tiveram procedimentos bem-sucedidos, com um processo de recuperação rápido e que permitiu um ágil retorno ao cotidiano junto da família. Os casos solidificam a visão da doação de órgãos como gesto cada vez mais importante, diante dos avanços de doenças e da possibilidade de procedimentos médicos que recuperem pacientes.
Em Santa Catarina, mesmo com pouco mais de 1 mil pessoas na espera por órgãos, os dados mostram um cenário otimista, com incansáveis histórias de sucesso nas cirurgias de transplantes. O fato de os índices catarinenses se aproximarem dos europeus no tocante a doação de órgãos mostra que o Estado está no caminho certo e que precisa manter a atual linha de atuação.
Em tempos em que os serviços de saúde passam a se sobressair pelo descrédito da população, que por vezes acaba sendo mal-atendida na rede pública, a área de transplantes, captação e distribuição de órgãos continua rendendo elogios e motivos para sorrir, não só para quem teve a vida salva por um procedimento, mas para todos que podem continuar convivendo com olhares e sorrisos de quem resgata a alegria de viver justamente numa sala de cirurgia.
Edição 1479
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