27 de abril - Dia Nacional das Trabalhadoras Domésticas - Jornal Cruzeiro do Vale

27 de abril - Dia Nacional das Trabalhadoras Domésticas

21/04/2011



A campanha de rádio ?Respeito e dignidade para as trabalhadoras domésticas: uma profissão como todas as outras? começa a ser divulgada nesta segunda-feira (18/4) para emissoras comerciais, comunitárias, universitárias, sindicais, entre outras, de todo o Brasil. A iniciativa tem o objetivo de divulgar os direitos das trabalhadoras domésticas e valorizar o trabalho doméstico. São três spots de 30 segundos gravados com: a presidente da Fenatrad ? Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas, um empregador e uma trabalhadora doméstica.

A iniciativa é assinada pela OIT ? Organização Internacional do Trabalho, ONU Mulheres? (antes UNIFEM) e Fenatrad, com o apoio da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) e Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir). A relançamento da campanha de rádio ?Respeito e dignidade para as trabalhadoras domésticas: uma profissão como todas as outras? é uma das estratégias para dar visibilidade ao trabalho doméstico, por ocasião do Dia Nacional das Trabalhadoras

Domésticas, comemorado em 27 de abril. Em 2010, a campanha ganhou a adesão da Abert ? Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão e foi veiculada em centenas de emissoras de rádios de todo o Brasil.

Segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do IBGE, em 2008, a categoria das trabalhadoras domésticas representava 15,8% do total da ocupação feminina, o que correspondia, em termos numéricos, a 6,2 milhões de mulheres.

Entre as mulheres negras, 20,1% das ocupadas eram trabalhadoras domésticas. Dentre as mulheres brancas, amarelas e indígenas ocupadas, o trabalho doméstico correspondia a cerca de 12% do total da sua ocupação.

Apesar de agregar um número significativo de mulheres, o trabalho doméstico é marcado por condições precárias. Somente 26,8% da categoria tem carteira assinada.

Entre aquelas que não têm carteira assinada, as mulheres negras eram a maioria (59,2%). Os baixos rendimentos também são uma característica desta ocupação: entre as trabalhadoras/es com carteira assinada, o rendimento médio mensal era de R$ 523,50, ao passo que entre aquelas sem carteira, esta média caia para R$ 303,00. As trabalhadoras negras, particularmente, recebiam, em média, apenas R$280,00.




fonte Adjori/SC

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