Segundo o Ministério da Fazenda, o aumento no salário mínimo para R$580, como é reinvidicado pelas centrais sindicais, custaria R$ 10,5 bilhões a mais ao governo federal por conta do impacto do reajuste nas contas da Previdência Social.
As centrais sindicais prometem intensificar os protestos na véspera da votação do projeto que reajusta o salário mínimo. Querem pressionar por um valor maior do que os R$ 545 já previstos pelo governo. A finalidade é conseguir algo próximo de R$ 580. A expectativa é que mais de 200 sindicalistas visitem a Câmara nesta terça-feira (15).
Partidos
Entre as bancadas partidárias, estão marcadas diversas reuniões a fim de fazer as contas e garantir os votos necessários para aprovar o projeto. Apesar dos apelos do governo de que um reajuste maior que o previsto prejudicaria as finanças públicas, a oposição está firme na discussão por um salário maior.
O Democratas querem um mínimo de R$ 560. O PSDB quer um reajuste ainda maior: R$ 600. E propõe o corte de gastos para garantir o aumento.
Debate
O presidente da Casa, Marco Maia (PT-RS), disse esperar um grande debate na votação que acontece nesta quarta-feira (16). "Já sei que haverá pedido de duas votações nominais, para que os deputados possam discutir mais a matéria", comentou. "Mas, se vai houver acordo ou não, ainda é prematuro dizer", completou.
À tarde, a Câmara se reúne em comissão geral. Desta vez, vai ouvir o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e os presidentes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e da Força Sindical.
Além de um novo mínimo, o projeto estabelece uma política de longo prazo de valorização do salário e mantém o reajuste feito pelas mesmas regras vigentes hoje: variação da inflação do ano anterior mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes.
fonte Adjori/SC
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