Há 12 anos, a tragédia da Boate Kiss marcou o Brasil, deixando 242 mortos e 636 feridos em um incêndio que ocorreu durante um show da banda Gurizada Fandangueira em Santa Maria, no Rio Grande do Sul. A noite de 27 de janeiro de 2013 se tornou um símbolo de dor e perda, interrompendo vidas e deixando cicatrizes profundas em todos os envolvidos.
Quatro pessoas foram condenadas pela tragédia: Elissandro Callegaro Spohr e Mauro Londero Hoffmann, ex-sócios da boate; além de Luciano Bonilha Leão, produtor musical; e Marcelo de Jesus dos Santos, vocalista da banda. As penas variam de 18 a 22 anos de prisão por homicídio e tentativa de homicídio com dolo eventual. O processo ainda tramita em segredo de justiça e todos os condenados seguem cumprindo pena em presídios do Rio Grande do Sul.
Neste ano, o Coletivo "Kiss: Que Não Se Repita" lançou a campanha "Sobrevivi para Contar", com o objetivo de compartilhar as histórias emocionantes de sobreviventes e familiares. A iniciativa visa não só promover justiça, mas também preservar a memória da tragédia e sensibilizar a sociedade sobre a importância da segurança em espaços públicos.
Como parte dessa iniciativa, o coletivo também lançou uma exposição física que percorrerá cidades do Rio Grande do Sul. O projeto "Doze anos. Doze histórias" traz relatos de sobreviventes e familiares, abordando temas como ausência, resiliência e indiferença social, transformando a dor em força e cobrando ações para evitar novas tragédias.
Copyright Jornal Cruzeiro do Vale. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do Jornal Cruzeiro do Vale (contato@cruzeirodovale.com.br).