A brasileira Juliana Martins, de 26 anos, foi encontrada morta após cair em um penhasco na trilha do Monte Rinjani, na Indonésia. O acidente aconteceu no sábado, dia 21, horário na Indonésia (tarde de sexta-feira, dia 20, no Brasil) e o corpo da jovem foi resgatado na manhã desta terça-feira, dia 24, no quarto dia de buscas. “Hoje, a equipe de resgate conseguiu chegar até o local onde Juliana estava. Com imensa tristeza, informamos que ela não resistiu. Seguimos muito gratos por todas as orações, mensagens de carinho e apoio que temos recebido”, informou a família.
Juliana e outros seis turistas entraram na trilha auxiliados por dois guias. A família da jovem, porém, afirma que ela foi abandonada pelo guia por mais de uma hora antes de sofrer o acidente. “A gente descobriu isso em contato com pessoas que trabalham no parque. Juliana estava nesse grupo, porém ficou muito cansada e pediu para parar um pouco. Eles seguiram em frente e o guia não ficou com ela”, disse a irmã. Em entrevista ao Fantástico.
Segundo informações do parque, a jovem teria entrado em desespero. “Ela não sabia para onde ir, não sabia o que fazer. Quando o guia voltou, porque viu que ela estava demorando muito, ele viu que ela tinha caído lá embaixo”, completa a irmã.
O guia Ali Musthofa, de 20 anos, disse que ficou três minutos à frente de Juliana e voltou para procurá-la ao estranhar a sua demora. “Na verdade, eu não a deixei. Esperei três minutos a frente dela. Depois de uns 15 ou 30 minutos, ela não apareceu. Percebi que ela havia caído quando vi a luz de uma lanterna em um barranco profundo e ouvi a voz dela pedindo socorro. Eu disse que iria ajudá-la. Tentei desesperadamente dizer a Juliana para esperar por ajuda”.
Juliana era formada em Publicidade e Propaganda. Natural de Niterói, no Rio de Janeiro, atuava como dançarina de pole dance. Desde fevereiro, ela fazia um mochilão pela Ásia e já havia visitado Filipinas, Vietnã e Tailândia antes de chegar à Indonésia.
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