O ex-presidente do Brasil, Fernando Collor, foi preso na madrugada desta sexta-feira, dia 25 de abril, em Maceió (AL). A prisão aconteceu por volta das 4h, quando ele se deslocava para Brasília para cumprimento espontâneo do mandado de prisão, segundo sua defesa.
Após a prisão, Collor foi levado à Superintendência da Polícia Federal em Alagoas.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes rejeitou um segundo recurso da defesa de Collor e determinou a prisão imediata do ex-presidente e ex-senador. Ele foi condenado a oito anos e dez meses de prisão em regime inicial fechado por envolvimento em um esquema de corrupção na BR Distribuidora.
A condenação é decorrente da Operação Lava Jato. Conforme a decisão, com o auxílio dos empresários Luis Pereira Duarte de amorim e Pedro Paulo Bergamaschi de Leoni Ramos, Collor recebeu R$20 milhões para facilitar de forma irregular contratos entre a BR Distribuidora e a UTC Engenharia, voltados à construção de bases de distribuição de combustíveis.
Collor foi o terceiro ex-presidente do Brasil preso desde a redemocratização. O segundo foi Michel Temer, preso em 21 de março de 2019 em investigação relacionada às obras da usina nuclear de Angra; e o primeiro foi Luis Inácio Lula da Silva, preso em 7 de abril de 2018 por corrupção e lavagem de dinheiro.
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