A reforma tributária deve ser a principal preocupação do poder público. Essa é a opinião de 70% dos empresários, executivos e profissionais catarinenses ligados aos mais diversos setores da economia que participaram de uma pesquisa exclusiva coordenada pela área de MBAs e Pós-Graduação da Sociesc/FGV. Realizado entre os dias 2 e 24 de fevereiro através da internet, o levantamento obteve 529 respostas válidas. A pesquisa buscou saber quais são as principais ações que o poder público deve tomar para promover o desenvolvimento econômico de Santa Catarina.
?A pesquisa Sociesc/Noticenter revela uma grande e justa preocupação social dos empresários catarinenses, já que 67% defendem investimentos em saúde e educação como prioritários na área social. Fica evidente que, para o mercado, os indicadores sociais são fundamentais para o desenvolvimento da economia?, avalia Wesley M. Belo de Abreu, diretor de Operações da Sociesc.
?Entre as prioridades para o crescimento a reforma tributária aparece em primeiro lugar, com expressivos 70% das citações. É uma demanda situada bem acima de itens como a taxa de juros, considerada prioritária por 10%. A pesquisa demonstra que o empresariado está atento à consequências da alta carga tributária sobre a competitividade e a produtividade?, acrescenta o executivo.
MENOS IMPOSTOS
A pesquisa revela que os catarinenses estão convictos em alguns pontos. A necessidade de rever a alta carga de impostos é um deles. Das quatro alternativas apresentadas na área econômica, foi eleita a mais urgente, com 69,94% das indicações ? o maior percentual entre todas as questões do levantamento. A segunda opção que mais recebeu o número 1 foi a desoneração da folha de pagamento das empresas (11,91%). A redução da taxa de juros (9,83%) e a criação de novos empregos (8,32%), medidas tradicionalmente mais visadas pelos governos, não são encaradas como prioridades urgentes. Sinal de que o catarinense acredita que esses dois pontos são consequências naturais do aliviamento tributário.
MÁQUINA ENXUTA
No campo administrativo, os catarinenses consideram que o enxugamento da máquina estatal deve ser a prioridade do novo governo. Das quatro alternativas apresentadas, pouco mais de 45% dos respondentes marcaram esta com o número 1. Cerca de 24% consideraram o estabelecimento de metas a serem cumpridas por ministérios, com fiscalização rígida, a ação mais urgente, enquanto 20% acreditam que a transparência das ações adotadas pelo governo é o mais importante. Apenas 11% consideram o aumento da participação de estados e municípios na distribuição dos recursos públicos a principal medida.
ATENÇÃO ÀS RODOVIAS
As sucessivas mortes causadas nas estradas do Estado continuam a sensibilizar a população. Tanto que quase 44% dos catarinenses acreditam que a duplicação e a recuperação de rodovias são as medidas mais urgentes em relação à infraestrutura de transporte. Outros 38% acham que os investimentos em ferrovias, principalmente para facilitar o escoamento da produção industrial, devem ser prioridades. Construção de portos e implantação de transporte hidroviário (9%) e melhorias em aeroportos (8,5%) foram as alternativas menos votadas.
ENSINO E SAÚDE ACIMA DE TUDO
Dentre as principais mazelas sociais do Brasil, o acesso ao ensino deve ser a principal preocupação do novo governo, segundo cerca de 34% dos catarinenses. A melhoria da saúde pública aparece logo em seguida, com 33% das indicações. O combate à falta de segurança é mais importante na avaliação de quase 15% dos respondentes. A pobreza e a miséria (14,5%) e o desemprego (3,02%) foram as alternativas que menos receberam grau máximo de prioridade.
PROFESSORES DEVEM SER MAIS VALORIZADOS
Questionados sobre o que deve ser feito para melhorar os índices de educação no país, a grande maioria dos catarinenses (quase 65%) diz acreditar que os investimentos na capacitação e valorização dos professores, com melhores salários, são a melhor solução. Outros 19% defendem a implantação do modelo de ensino integral nas escolas públicas como principal medida a ser tomada. Pouco mais de 11% julgam que é preciso, antes de tudo, criar mais escolas técnicas de ensino profissionalizante, enquanto apenas 4,5% defendem em primeiro lugar o aumento do número de vagas em universidades públicas.
Pesquisa mostra que redução de tributos e mais acesso à educação são as prioridades para o desenvolvimento da economia catarinense
A reforma tributária deve ser a principal preocupação do poder público. Essa é a opinião de 70% dos empresários, executivos e profissionais catarinenses ligados aos mais diversos setores da economia que participaram de uma pesquisa exclusiva coordenada pela área de MBAs e Pós-Graduação da Sociesc/FGV. Realizado entre os dias 2 e 24 de fevereiro através da internet, o levantamento obteve 529 respostas válidas. A pesquisa buscou saber quais são as principais ações que o poder público deve tomar para promover o desenvolvimento econômico de Santa Catarina.
?A pesquisa Sociesc/Noticenter revela uma grande e justa preocupação social dos empresários catarinenses, já que 67% defendem investimentos em saúde e educação como prioritários na área social. Fica evidente que, para o mercado, os indicadores sociais são fundamentais para o desenvolvimento da economia?, avalia Wesley M. Belo de Abreu, diretor de Operações da Sociesc.
?Entre as prioridades para o crescimento a reforma tributária aparece em primeiro lugar, com expressivos 70% das citações. É uma demanda situada bem acima de itens como a taxa de juros, considerada prioritária por 10%. A pesquisa demonstra que o empresariado está atento à consequências da alta carga tributária sobre a competitividade e a produtividade?, acrescenta o executivo.
MENOS IMPOSTOS
A pesquisa revela que os catarinenses estão convictos em alguns pontos. A necessidade de rever a alta carga de impostos é um deles. Das quatro alternativas apresentadas na área econômica, foi eleita a mais urgente, com 69,94% das indicações ? o maior percentual entre todas as questões do levantamento. A segunda opção que mais recebeu o número 1 foi a desoneração da folha de pagamento das empresas (11,91%). A redução da taxa de juros (9,83%) e a criação de novos empregos (8,32%), medidas tradicionalmente mais visadas pelos governos, não são encaradas como prioridades urgentes. Sinal de que o catarinense acredita que esses dois pontos são consequências naturais do aliviamento tributário.
MÁQUINA ENXUTA
No campo administrativo, os catarinenses consideram que o enxugamento da máquina estatal deve ser a prioridade do novo governo. Das quatro alternativas apresentadas, pouco mais de 45% dos respondentes marcaram esta com o número 1. Cerca de 24% consideraram o estabelecimento de metas a serem cumpridas por ministérios, com fiscalização rígida, a ação mais urgente, enquanto 20% acreditam que a transparência das ações adotadas pelo governo é o mais importante. Apenas 11% consideram o aumento da participação de estados e municípios na distribuição dos recursos públicos a principal medida.
ATENÇÃO ÀS RODOVIAS
As sucessivas mortes causadas nas estradas do Estado continuam a sensibilizar a população. Tanto que quase 44% dos catarinenses acreditam que a duplicação e a recuperação de rodovias são as medidas mais urgentes em relação à infraestrutura de transporte. Outros 38% acham que os investimentos em ferrovias, principalmente para facilitar o escoamento da produção industrial, devem ser prioridades. Construção de portos e implantação de transporte hidroviário (9%) e melhorias em aeroportos (8,5%) foram as alternativas menos votadas.
ENSINO E SAÚDE ACIMA DE TUDO
Dentre as principais mazelas sociais do Brasil, o acesso ao ensino deve ser a principal preocupação do novo governo, segundo cerca de 34% dos catarinenses. A melhoria da saúde pública aparece logo em seguida, com 33% das indicações. O combate à falta de segurança é mais importante na avaliação de quase 15% dos respondentes. A pobreza e a miséria (14,5%) e o desemprego (3,02%) foram as alternativas que menos receberam grau máximo de prioridade.
PROFESSORES DEVEM SER MAIS VALORIZADOS
Questionados sobre o que deve ser feito para melhorar os índices de educação no país, a grande maioria dos catarinenses (quase 65%) diz acreditar que os investimentos na capacitação e valorização dos professores, com melhores salários, são a melhor solução. Outros 19% defendem a implantação do modelo de ensino integral nas escolas públicas como principal medida a ser tomada. Pouco mais de 11% julgam que é preciso, antes de tudo, criar mais escolas técnicas de ensino profissionalizante, enquanto apenas 4,5% defendem em primeiro lugar o aumento do número de vagas em universidades públicas.
A reforma tributária deve ser a principal preocupação do poder público. Essa é a opinião de 70% dos empresários, executivos e profissionais catarinenses ligados aos mais diversos setores da economia que participaram de uma pesquisa exclusiva coordenada pela área de MBAs e Pós-Graduação da Sociesc/FGV. Realizado entre os dias 2 e 24 de fevereiro através da internet, o levantamento obteve 529 respostas válidas. A pesquisa buscou saber quais são as principais ações que o poder público deve tomar para promover o desenvolvimento econômico de Santa Catarina.
?A pesquisa Sociesc/Noticenter revela uma grande e justa preocupação social dos empresários catarinenses, já que 67% defendem investimentos em saúde e educação como prioritários na área social. Fica evidente que, para o mercado, os indicadores sociais são fundamentais para o desenvolvimento da economia?, avalia Wesley M. Belo de Abreu, diretor de Operações da Sociesc.
?Entre as prioridades para o crescimento a reforma tributária aparece em primeiro lugar, com expressivos 70% das citações. É uma demanda situada bem acima de itens como a taxa de juros, considerada prioritária por 10%. A pesquisa demonstra que o empresariado está atento à consequências da alta carga tributária sobre a competitividade e a produtividade?, acrescenta o executivo.
MENOS IMPOSTOS
A pesquisa revela que os catarinenses estão convictos em alguns pontos. A necessidade de rever a alta carga de impostos é um deles. Das quatro alternativas apresentadas na área econômica, foi eleita a mais urgente, com 69,94% das indicações ? o maior percentual entre todas as questões do levantamento. A segunda opção que mais recebeu o número 1 foi a desoneração da folha de pagamento das empresas (11,91%). A redução da taxa de juros (9,83%) e a criação de novos empregos (8,32%), medidas tradicionalmente mais visadas pelos governos, não são encaradas como prioridades urgentes. Sinal de que o catarinense acredita que esses dois pontos são consequências naturais do aliviamento tributário.
MÁQUINA ENXUTA
No campo administrativo, os catarinenses consideram que o enxugamento da máquina estatal deve ser a prioridade do novo governo. Das quatro alternativas apresentadas, pouco mais de 45% dos respondentes marcaram esta com o número 1. Cerca de 24% consideraram o estabelecimento de metas a serem cumpridas por ministérios, com fiscalização rígida, a ação mais urgente, enquanto 20% acreditam que a transparência das ações adotadas pelo governo é o mais importante. Apenas 11% consideram o aumento da participação de estados e municípios na distribuição dos recursos públicos a principal medida.
ATENÇÃO ÀS RODOVIAS
As sucessivas mortes causadas nas estradas do Estado continuam a sensibilizar a população. Tanto que quase 44% dos catarinenses acreditam que a duplicação e a recuperação de rodovias são as medidas mais urgentes em relação à infraestrutura de transporte. Outros 38% acham que os investimentos em ferrovias, principalmente para facilitar o escoamento da produção industrial, devem ser prioridades. Construção de portos e implantação de transporte hidroviário (9%) e melhorias em aeroportos (8,5%) foram as alternativas menos votadas.
ENSINO E SAÚDE ACIMA DE TUDO
Dentre as principais mazelas sociais do Brasil, o acesso ao ensino deve ser a principal preocupação do novo governo, segundo cerca de 34% dos catarinenses. A melhoria da saúde pública aparece logo em seguida, com 33% das indicações. O combate à falta de segurança é mais importante na avaliação de quase 15% dos respondentes. A pobreza e a miséria (14,5%) e o desemprego (3,02%) foram as alternativas que menos receberam grau máximo de prioridade.
PROFESSORES DEVEM SER MAIS VALORIZADOS
Questionados sobre o que deve ser feito para melhorar os índices de educação no país, a grande maioria dos catarinenses (quase 65%) diz acreditar que os investimentos na capacitação e valorização dos professores, com melhores salários, são a melhor solução. Outros 19% defendem a implantação do modelo de ensino integral nas escolas públicas como principal medida a ser tomada. Pouco mais de 11% julgam que é preciso, antes de tudo, criar mais escolas técnicas de ensino profissionalizante, enquanto apenas 4,5% defendem em primeiro lugar o aumento do número de vagas em universidades públicas.
A pesquisa - Foram computadas 529 respostas válidas de empresários, executivos e profissionais catarinenses de mais de 30 cidades, ligados às áreas de comércio, indústria, gestão, recursos humanos e tecnologia.
fonte Adjori/SC
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