Manifestação
Gostaria de usar este meio de comunicação para dizer à dona Maria Terezinha Angioletti que pode contar comigo na manifestação referente aos direitos negados depois de tantos anos de serviços prestados à Malhas Emerson.
Maior que a minha revolta, é o desejo de mudanças e fazer com que a voz do oprimido ecoe em alto som para chamar a atenção das autoridades competentes; pois saiba dona Maria Terezinha, que temos muito poder em nossas mãos, basta demonstrarmos através de atitudes como essa, que aos meus olhos demorou, pois vivemos num sistema que nos coíbe, nos trata como marionetes sem ação crítica, que não deseja indivíduos que lutam por seus direitos, que só lembram que temos deveres.
E vocês devem estar dizendo, quem essa mulher pensa que é para falar essas coisas? Pois digo à vocês que fui costureira durante boa parte da minha vida, sei o que é enfrentar chão de fábrica, trabalhar incansavelmente para atingir a produção exigida, deixar os filhos doentes em casa para não perder nenhum dia de trabalho, pois faria muita falta no 5º dia útil, trabalhar e sonhar com dias melhores, sonhar com reconhecimento, sonhar com o final de ano para receber o 13º salário, para quem sabe dar uma melhoradinha na casa, e se sentir feliz, pois muitos nem casa têm.
Nunca, jamais, devemos nos sentir envergonhados de exigir nossos direitos, de lutar por aquilo que é justo, que é seu. Vergonha deveriam sentir aqueles que exibem carrões de luxo, mansões extravagantes, viagens ao exterior, tirados do suor e da exploração de operários que só tem sua mão de obra para vender, que é a mais valia citada por Marx, e que, ao surgir uma crise econômica, decretam falência, demitem seus empregados com uma mão na frente e outra atrás, e esses esperam até 16 anos como a dona Maria Terezinha, e ainda não recebeu aquilo que é seu por direito. Acredito que todos deveriam se unir nesse movimento trabalhista, para que isso não volte a acontecer. Um povo consciente atinge grandes proporções através do seu grito, da sua coragem, pois as limitações são fronteiras criadas apenas pela nossa mente. Um homem só tem o direito de olhar um outro de cima para baixo para ajudá-lo a levantar-se.
Lindair Maria Lanz Schneider | Gaspar
Respeito, amor e confiança
Como moradora de Gaspar há pouco tempo, não tenho competência para falar de um ou outro prefeito e muito menos de partidos políticos. Porém, como usuária das vias públicas, da Saúde e da Educação de Gaspar posso e devo dar minha opinião. Poucas vezes usei o Posto de Saúde, porém não gostei do que vi. Não critico o funcionário e sim a Administração. Trabalhar sem estrutura é muito complicado. O funcionário é que dá a cara à tapa para a população e tem que justificar a falta de médico, de exames e de remédios. Chega uma hora as desculpas acabam. As ruas, além das enchentes que a região sofre, são esburacadas e o mato cresce à vontade. Acredito que o prefeito teve tempo para mandar limpar as ruas e tampar os buracos que surgiram durante o mandato. Isso é coisa simples não precisa de engenheiro. Têm tantas empresas nesta cidade, isso significa que a arrecadação é grande, e com sabedoria daria para fazer mais obras.Não importa o tamanho da obra e sim a funcionalidade dela. Aumentar o número de médicos, melhorar o transporte público, dar assistência à população que perece com as enchentes. Isso sim ganha eleição. Um bom político resolve problemas pequenos e planeja ação para os grandes. O que falta é o de sempre: respeito ao cidadão que acorda cedo para trabalhar, amor a cidade que precisa ser cuidada e competência para administrar. Sem isso nada vai mudar.
Renata Cristina Ribeiro | Gaspar
Só reclamar não adianta
Que bom que vivemos num país democrático onde todos podem expressar suas opiniões, sendo assim, vou falar a minha. Infelizmente, não é só em Ilhota que acontece isso, onde o Governo trabalha para uma melhoria na comunidade e o povo não reconhece, aqui gostaria de perguntar ao povo de Ilhota, qual prefeito reformou o Posto de Saúde do Braço do Baú, Baú Central, Pedra de Amolar, Centro e outros que não lembro.
Há algum tempo tínhamos uma balsa que transportava 6 carros, hoje o transporte de uma margem a outra no rio é realizado pela balsa que transporta 15 carros, onde infelizmente precisa de manutenção, e é o que está sendo realizado esta semana. Não venham dizer que é castigo, ou qualquer outra coisa, todo e qualquer veículo, ou maquinário precisa de manutenção, indago também qual o estado que se encontravam os maquinários, veículos da Prefeitura, além de inovar a frota. Também foi aumentada, com carros para Saúde, maquinário para manutenção de estradas... Acorda povo ilhotense, vamos pensar certo, e quanto à ponte, tenho não só fé, mas certeza que será inaugurada, porque confio plenamente nos governantes do nosso município, que correram atrás, conseguiram a verba para começar e acabar a ponte que Ilhota tanto merece. Vou encerrar aqui, mas com certeza teria assunto para muitas outras coisas que estão sendo realizadas neste mandato. Parabéns Ademar pelo seu governo.
Diogo dos Santos | Ilhota
Obras e estress
Deveríamos agradecer por termos políticos que verdadeiramente investem os recursos em obras necessárias para o desenvolvimento da nossa cidade e o bem da população, pois em meio a tanta corrupção, nossa cidade é um exemplo de que onde há honestidade há crescimento. Quem quer usufruir das obras depois de prontas, cuidado com o stress, pois, é prejudicial à saúde.
Marilze Nicoletti da Costa | Gaspar
Progresso
Pouco se fala do Canteiro de Obras em pleno coração da cidade. Menos ainda, se fala do tão polêmico viaduto da Avenida das Comunidades. As obras começaram e o trânsito foi desviado para que as máquinas possam trabalhar. Domingo à noite, no retorno do litoral, a história é a de sempre, filas e mais filas. E o trânsito? Muito próximo da solução final! Parece faltar lugar para colocar o dinheiro público. Custa planejar melhor as coisas?
Mauro Lanznaster Filho | Gaspar
Edição 1358
Copyright Jornal Cruzeiro do Vale. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do Jornal Cruzeiro do Vale (contato@cruzeirodovale.com.br).