Polícia Militar
Tapetão vermelho para o trabalho apresentado pela Policia Militar, no tocante as blitz que têm efetuado pela cidade. É o tal ditado: quem não deve não teme. É preciso intensificar ainda mais estas blitz, pois o que se vê de garotos de 15 a 17 anos andando de carros e motos pela cidade é incrível. Devo acreditar que os pais não seriam tão irresponsáveis ao ponto de liberar os veículos sem carteira e muitas vezes sem documentação. Outro dia vi um carro sendo abalrroado por uma moto, que saiu em fuga mesmo com seu rodado torto, deixando sua vítima a ver navios, ou seja, a ver o carro assado. Para o bem da justiça notei hoje que a referida moto havia sido apreendida em uma outra blitz. Parabéns para a Polícia Militar.
Antônio Carlos Pereira | Gaspar
Vereadores
O aumento no número de vereadores servirá para aumentar a representatividade de setores da sociedade que hoje não possuem um representante na Câmara. Creio que o problema principal não seja o número deles, mas os projetos apresentados, não em quantidade, mas em qualidade. Realmente fazer indicação para colocação de placa de ?pare? pode até ser necessário, tanto a placa como a indicação, mas me parece algo distante e muito aquém do que se deseja de um vereador. Afinal, não foi só para isso que os elegemos.
Uma sugestão poderia ser a preocupação com a construção de uma sede própria, economizando com o aluguel do local onde estão hoje. O caminho seria a doação de uma área pública para a Câmara Municipal. Poderia ser uma área municipal ou estadual.
Dinheiro para a construção? Poderiam ser as linhas de crédito, não devem faltar e poderia ser paga com o dinheiro do aluguel.
Delamar Krause | Gaspar
Pipi
Este cidadão gasparense é um exemplo para muito malandro que não gosta do trabalho. Mesmo com as dificuldades que tem, está na ativa. Já muitas pessoas, com menos dificuldades físicas, vivem encostadas no INSS. Deus é grande é haverá de lhe restituir a saúde e a alegria que lhe é peculiar.
Onivaldo Ignaczuk | Gaspar
Ideli
A cidadã honorária de Gaspar, senadora Ideli Salvatti, assumiu a relatoria do orçamento geral da União de 2011. Quem sabe agora ela resgata a dívida que tem com o povo de Gaspar e libera as verbas para a construção da ponte, do anel de contorno e da reforma da Ponte Hercílio Deeke.
Ah, esqueci, nada disso tem projeto né?! Que pena! Mas tenho certeza que as viagens a Brasília é o que não vão faltar!
Paulo Henrique Hostert | Gaspar
Acidentes
Quando algum bacana de Gaspar morrer na Avenida das Comunidades, onde ocorrem muitos acidentes, talvez algo seja feito para proteção da população, que faz uso diário desta perigosa e insegura via de acesso ao caótico trecho urbano de Gaspar. Diariamente são vários acidentes e atropelamentos que ocorrem no local, eu que o diga!
As autoridades devem tomar, no mínimo, alguma ação imediata! Que tal deslocar alguns dos servidores da ?segurança? que ficam inertes no centro da cidade?
Silvano Pereira | Gaspar
Educação
Escrevo ao Cruzeiro do Vale e à comunidade do Vale (e fora dele) que o acompanham, em função de um mal estar causado pela recente divulgação de um ranking de qualificação da educação, pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, que postula uma melhora do Brasil nos índices de educação, porém que este ainda está longe de países como México e Chile e a frente da Argentina, por exemplo.
Existe nesses dados (em tempos de Wikileaks de ações e discursos contraditórios) algo estranhamente controverso, provocamos mudanças isso é perceptível, mas é preciso ser mais criterioso com esses dados.
Se compararmos os mesmos estudos realizados pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura nos deparamos com um quadro um tanto distinto, em que o Brasil desce e outros países vizinhos sobem (mais ainda Uruguai e Chile) no ranking. Isso não representa que não progredimos, pelo contrário, representa que todos estão melhorando, mas nós estamos caminhando um pouco mais devagar do que o necessário.
Medir educação sempre foi um problema metodológico difícil de resolver, isso nos é claro, porém o que está em jogo são questões macro e micro econômicas e políticas. A OCDE é uma organização em que o próprio nome a define, visa o desenvolvimento econômico. A quaisquer que tiverem acesso às últimas publicações desse órgão, poderão perceber as intenções políticas e as relações ?íntimas? entre interesses econômicos e os governos que são analisados. Em outras palavras, os índices são elaborados de acordo com interesses que ultrapassam o que se refere à qualidade na educação.
Por exemplo, os estudos realizados pela Unesco, medem muito além do desenvolvimento econômico, levam em conta as características culturais e sociais de cada país analisado, por que é claro que boa educação no Brasil, na Argentina, no Canadá e ou Noruega, são coisas distintas.
Pensar que o nosso vizinho Uruguai está bem melhor que nós em níveis educacionais e saber que por questões de estrutura (da própria história de país) a maioria dos jovens uruguaios profissionais e qualificados, migra para outros países para trabalhar, releva que nem sempre educação e economia possam ser pensadas sob os mesmos índices, mas que a primeira é base para o projeto de nação, que vai muito além das fronteiras.
Por exemplo, o educador alemão Christoph Türcke, já alertava sobre estudos de informatização das escolas, pois na Alemanha era feita de uma forma e que esta jamais poderia ser realizada, da mesma forma, na América Latina. Antes de realizamos comparações, que mais provocarão ?inimizades?, do que ajudam na cooperação mútua, devemos levar em conta que boa parte de nossas instituições públicas e privadas de educação superior, também são reconhecidas pela qualidade, porém uma das características fortes de nossas teorias é a distancia entre a universidade e as práticas diárias escolares e das políticas públicas. Professores e gestores, desqualificados (às vezes sem estruturas), qualificados que em geral sequer são reconhecidos por isso, ações de gestão que nada levam em conta critérios qualitativos, gestores que não possuem nem o mínimo de compreensão do que são responsáveis por responder etc... (é óbvio que existem aqueles que lutam diariamente contra essa situação é necessário reconhecer-los).
O que é perceptível é que todos nós (sociedade) temos sérios desafios para enfrentar, e que devemos ficar atentos a índices que às vezes não tem intenção de revelar e sim de produzir ?realidades?, que todos sabemos são bem diferentes, dentro de um mesmo país, em termos regionais e mesmo por questões de interesse público e político.
Victor Caglioni | Gaspar
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