O leitor opina - Jornal Cruzeiro do Vale

O leitor opina

08/04/2011 04:22

Reclamação
Eu queria fazer uma reclamação do prefeito de Gaspar. Todos os professores da Escola Norma Mônica Sabel foram pedir um aumento para o prefeito, mas aos invés de ele atender os professores ele inventou uma história que estava numa reunião em Florianópolis. Porém, os professores ligaram para lá e disseram que nenhuma reunião tinha sido marcada. E ainda eles tiveram que esperar uma hora para serem atendidos pelos secretários do prefeito. Os professores agiram de uma forma muito educada, já aos secretários foram grossos com os professores. Os que trabalham na prefeitura ganharam 90% de aumento no salário já os professores nada. E ainda eles descontaram do pagamento deles o dia de manifestação. Eu estou muito indignado com essa história, espero que isso não volte a acontecer, pois nenhum aluno tem culpa do que está acontecendo e são eles que estão ?pagando? por isso! A prefeitura vive exigindo que os professores deem o melhor para a educação dos alunos, mas quando pedem um aumento são ignorados, que exemplo de cidadania é essa? Todos os trabalhadores têm direitos iguais, mas ninguém consegue ver ou respeitar isso! Espero que isso realmente mude!
Rodrigo César Hang | Gaspar


Algema e seu uso
Telespectadores e leitores de jornais estão cansados de ver imagens da condução de preso algemado para prestar declaração em DP. Cada um extrai a sua própria conclusão. Vexatórios ou confirmatórios dessa ação policial. Em princípio, dois tipos de conduzidos precisam ser analisados a título de exemplo: O ordeiro trabalhador sem registro policial que, por qualquer motivo, cometeu pela primeira vez uma infração penal. O outro, contudo, reconhecidamente criminoso reincidente e que sempre não teme e ignora a justiça.
O professor Luiz Flávio Gomes, Mestre em Direito Penal pela USP, sobre esse tema, inclusive pelo título ?Uso de algemas e constrangimento ilegal?, transcreve trecho de julgamento proferido no STF (Vide Júris Síntese), vazado com a seguinte redação: ?Entendeu-se, pois, que a prisão não é espetáculo e que o uso legítimo de algemas não é arbitrário, sendo de natureza excepcional e que deve ser adotado nos casos e com as finalidades seguintes: a) para impedir, prevenir ou dificultar a fuga ou reação indevida do preso, desde que haja fundado suspeito ou justificado receio de que tanto venha a ocorrer; b) para evitar agressão do preso contra os próprios policiais, contra terceiros ou contra si mesmo. Concluiu-se que, no caso, não haveria motivo para a utilização de algemas, já que o paciente não demonstrara reação violenta ou inaceitação das providências policiais. Ordem concedida para determinar às autoridades tidas por coatoras que se abstenham de fazer uso de algemas no paciente, a não ser em caso de reação violenta que venha a ser por ele adotada e que coloque em risco a sua segurança ou a de terceiros, e que, em qualquer situação, deverá ser imediata e motivadamente comunicado ao STF.? (STF, HC 89.429/RO, Relª Min. Cármen Lúcia, J. 22.8.2006)?.
Pedro Madalena, Juiz de Direito aposentado, advogado e escritor | Gaspar


Japão atômico
O que está acontecendo é um aviso: chega de brincar de onipotência porque somos meros mortais. De quem é a culpa? O que vai acontecer com o mar radioativo? E o ar e o solo? Quais os danos reais, uma vez que existem componentes que levarão mais de cinco mil anos para desaparecer completamente do ambiente? Nós não fomos à onipotência, mas sofremos as consequências da nossa omissão. A vida é frágil e exige cuidados!
Odete Fantoni | Gaspar


Homenagem
Hoje eu gostaria de homenagear uma querida amiga que faz um lindo trabalho aqui no Alto Gasparinho. Ela que é exemplo de vida com seu trabalho nas facções de malha. Ela faz um lindo trabalho, pois faz milagre ao lado de seus operários e amigos pessoais ao fazer produtos tão perfeitos que parecem colocados com fita. A tirinha das malhas é tão fininha, como fio de linha, e ela faz toda a costura ficar perfeita. Estou falando da minha amiga Rosa Benaci, uma grande mulher, que faz tudo com muito carinho e amor.
Maria de Lurdes Bornhausen | Gaspar


Alvorada
Venho parabenizar a diretoria da Sociedade Cultural e Recreativa Alvorada. Constituída, aprovada e assegurada, com plenas garantias e direitos, pelo presidente Sr. Oswaldo Schneider (Paca). Certamente fará valer os seus propósitos, resgatando os devidos valores.
A Sociedade Cultural e Recretiva Alvorada é um patrimônio a ser respeitado, pois importantes figuras administrativas por ali passaram. Por ser a sociedade que nos pertence, como também por haver pertencido aos nossos antepassados, que eram os sócios fundadores, e um deles era meu pai.
Ainda hoje guardo como lembrança o troféu oferecido em homenagem aos sócios fundadores, no ano de 2000. Ele fundaram, edificaram, cultivaram, e por isto, sentimos o mesmo sentimento filial. Não foi fácil esta conquista. No momento, sem dinheiro, nenhum outro recurso, então surgiu a ideia de lançar concurso para a escolha da primeira rainha do Alvorada. Éramos quatro candidatas: eu, Lígia Cunha, Tereza Beduschi, Sueli Vanzuita e Zelinda Poffo, sendo a última a eleita. Toda semana era publicado o resultado das apurações no jornal da época, A Voz de Gaspar, do Dr. Hélio Fontes. E com ajuda dos empresários gasparenses e demais benefícios fundou-se a sociedade presente.
Participamos de sua vida, seus costumes, ostentações, que nos proporcionaram dias alegres, felizes e de muito brilho. A Sociedade Cultural Recreativa Alvorada tem história. Com um conteúdo de grandes acontecimentos sociais, inclusive o baile de debutantes que se destacava com seu luxo e beleza.
É tudo isto, e muito mais do que podemos nos lembrar e recordar. Nossa sociedade sempre abraçou qualquer evento, desde que seja respeitada, preservando seus princípios. É como uma jóia de valor estimativo, não podendo ser direcionada para outros fins. Portanto, contamos que ela permanecerá mantida e preservada pelos laços sociais e necessários para sua existência.
Lígia Cunha | Gaspar


Casarões I
Para ter patrimônio histórico é preciso ter manutenção do imóvel, como isso não acontece e o dinheiro que as vezes vem do Governo é desviado para o bolso de alguém, então o mais correto é derrubar, e deixar o município crescer.
Giovane Antonio Vieira | Gaspar


Casarões II
Discute-se muito hoje a necessidade de preservação do Patrimônio Cultural, valorização do passado e memória coletiva das cidades; não só na arquitetura, mas em diversas áreas do conhecimento humano. O Patrimônio Arquitetônico representa uma produção simbólica e material, carregada de diferentes valores e capaz de expressar as experiências sociais de uma sociedade.
Mas, com o rápido e desordenado crescimento das cidades brasileiras, com uma progressiva perda e descaracterização do Patrimônio Histórico, nos faz refletir acerca da constante necessidade de transformação dos espaços urbanos, paralelo às implicações referentes à qualidade ambiental e preservação do patrimônio construído.
Nossas cidades não são locais onde apenas se ganha dinheiro, não se resumem em ser apenas dormitório para seus habitantes.Nela vivem seres humanos que possuem memória própria e são parte integrante da nossa história.Por esse motivo, não passa despercebida pelos habitantes das cidades a destruição da casa de seus antepassados, de antigos cinemas, bares, teatros e outros prédios históricos.Toda essa ?destruição do patrimônio? para dar lugar ao automóvel ou aos gigantes edifícios de aço e concreto deixam nossas cidades poluídas, sem emoção e seus habitantes perdem um pouco da identidade e identificação com o local onde vivem.
Passada a euforia do modernismo, o homem se volta para a busca de seu passado, de suas memórias. Essa busca vem do anseio de uma civilização dominada pela técnica que deseja voltar seus olhos para o passado.Uma espécie de saudade da época em que nossas cidades eram mais humanas, em que o homem tinha mais tempo para refletir sobre seu destino.
Assim, a memória coletiva das cidades está em seus velhos edifícios. Eles são o testemunho mudo, porém valioso, de um passado distante. Servem para transmitir às gerações posteriores os episódios históricos que neles tiveram lugar e também como referência urbana e arquitetônica para o nosso momento atual. Preservá-los não só para os turistas tirarem fotos ou para mostrar aos nossos filhos e netos, mas para que as gerações futuras possam sentir ?in loco? a visão de uma cidade humana e como se vive nela. Para terminar, parafraseio um importante historiador: ?Uma cidade sem seus velhos edifícios é como um homem sem memória?.
José Airton Sálvio | Goiás


Agradecimento
A ?Escola Municipal Alberto Schmitt? agradece a participação das famílias na palestra sobre relacionamento entre pais e filhos. O encontro ocorreu no dia 1º de abril de 2011, nas dependências da escola e foi presidido pelo professor Airton Côrrea, do SINERGIA, que tratou do reflexo da família na escola. Durante a fala, ele pontuou que ?os filhos necessitam de pais firmes e não bananas molengas?, pois o mercado de trabalho requer profissionais com diferentes competências e habilidades, pessoas firmes, decididas, com atitudes e valores e não somente com canudos. Destacou ainda que a educação vem de casa e que a escola atua como uma extensão do lar. Portanto, aos pais, professores da instituição e ao professor Airton nosso muito obrigada foi um encontro muito proveitoso e positivo quando pensamos em Educação.
Prof. Msc. Eli Regina Nagel dos Santos
Coordenadora Pedagógica | Ilhota


Prefeito
O prefeito de Gaspar está igual tatu na cidade. Ele fuça em todo o lado e nada acaba. Se está chovendo, por que continua fuçando? As ruas do Santa Terezinha estão uma vergonha. Que administração é essa?
Anildo José Dutra (Graya) | Gaspar 

 

edição 1281

Comentários

Tarcizio Burigo
09/04/2011 17:40
Agradecimento
Queria agradecer a todos os amigos e parentes, o apoio que nos foi prestado nesse momento tão difícil de nossas vidas. Meu pai Hercílio Burigo, mais conhecido por cabecinha, descobriu há um ano um câncer, onde o mesmo lutou bravamente no tratamento, mais infelizmente a doença foi mais forte do que ele, e meu pai faleceu no dia 06/04/2011.
Gostaria de agradecer a toda a equipe da secretaria de saúde, em especial a pessoa de Lavino Miguel Nunes, que não mediu esforços para que meu pai pudesse fazer todo o tratamento e também a cirurgia, e que se não fosse por seu esforço ele jamais teria conseguido. Agradecer a pessoa de Ademar Felisk, prefeito da cidade, pelo seu carinho e dedicação com meu pai.
Agradecer ao ilustríssimo Sr Luiz Peixer Presidente da Câmera de Vereadores, por ter cedido o espaço para o velório, onde amigos e parentes puderam se despedir e dar seu ultimo Adeus ao amigo cabecinha. A todos os amigos, Hércules, Dílson, Valter, Nelsinho, Mazíco, Francisco Domingos, Almir, Emersom, Jairo, Charles, e também aos meus amigos de trabalho que me deram muita força, enfim a todos que estavam torcendo pela recuperação de meu pai, e peço desculpas se acabei esquecendo alguém, mais nessa hora ficamos um pouco fora do ar.
Que DEUS, ilumine o caminho de todos, e mais uma vez muito obrigado.
Gostaria de agradecer a DEUS, por conhecer pessoas maravilhosas assim como vocês, muito obrigado.

Tarcizio Burigo / Ilhota

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