O leitor opina - Jornal Cruzeiro do Vale

O leitor opina

21/06/2011 07:57

Bela Vista
Gostaria agradecer aos amigos desta imprensa pelo apoio recebido na divulgação de notícias de nosso bairro e da Associação de Moradores do Bela Vista, Ambevi, que devagarinho está se modificando para bem melhor.
Temos novidades em seu interior, com novo visual. Venham conferir, pois a casa é de toda esta ordeira comunidade. Aproveitando a oportunidade, informo também que o baile beneficente da Ambevi se realizará no próximo dia 9 de julho a partir das 22h30.
Pedro José Garcia | Gaspar


Professores I

Os professores são tão ou mais importantes que os psiquiatras, juízes e os generais. Os professores lavram a inteligência dos jovens para que eles não adoeçam e sejam tratados pelos psiquiatras.
Que eles não comentam crimes e sejam julgados pelos juízes, para que eles não comentam guerras e sejam comandados pelos generais. ?Os fracos usam a força, os fortes usam a inteligência?. Presidentes, governantes, todos necessitaram de um professor em sua vida acadêmica, mesmo que este tenha apenas atingido o 2o grau.
Jacqueline Andrade | Gaspar


Professores II
Diante da greve do professorado em muitos estados brasileiros, com especial atenção ao estado de Santa Catarina, por razões óbvias de pertencimento a essa terra e que nos envolve, cada um como parte de uma totalidade de nossa cultura.
É quase inevitável não realizar uma reflexão sobre esse tema. Durante os últimos meses, uma quantidade enorme de informações ?atravessou? o mundo pelos mais diversos meios de comunicação, em especial as redes sociais e os endereços de email.
Dentre elas, um sucesso de visitas ao site www.youtube.com de uma professora no México, que em meio a um tiroteio que acontecia na rua em frente a sua escola começou a cantar uma canção popular daquele país enquanto fazia as crianças se abaixarem ao piso, para não serem atingidas pelas balas que partiam em todas direções.
No Brasil, o youtube também foi responsável pela ampliação de um protesto sincero e realista de uma professora, frente à inércia da classe política as suas problemáticas. Dias depois é divulgado um relatório, das Nações Unidas, hoje parte de uma matéria disponível na BBC Brasil, sobre um grupo de os professores em Israel, que ensinam sobre as perdas históricas dos palestinos e israelenses frente ao conflito histórico, um lado da história que é veementemente proibido pelo governo daquele país, que tem como base um sonho, mas que se rege sobre grandes contradições, em especial militares.
Professores estes que agora ?encaram? a fúria de parte da comunidade política israelense. Para não nos estendermos muito, chegamos a Santa Catarina, em meio a lutas por direitos, por respeito, professores fazem doação de sangue.
O que cada exemplo dado corresponde ao tema em voga? Bom, de forma geral (embora sempre existam exceções) quando alguém opta em ser professor, assume uma responsabilidade frente ao mundo, como uma dívida impagável para com a cultura em que está inserido, seja para perpetuá-la e de alguma forma promover pequenas alternativas ao vigente, seja para dar acesso ao desenvolvimento dos diversos setores que a sustenta.
Nesse sentido, de dívida, de compromisso, nunca vão alcançar pagar essa dívida de forma completa, mas vão tentar, e para isso é preciso que eles estejam motivados e organizados/planejar (qualquer especialista em psicologia e/ou recursos humanos, sabe o quanto o desenvolvimento de uma empresa, por exemplo, está ligado a esses fatores ) quem dirá uma sociedade complexa como a nossa.
Mais uma vez, é preciso compreender que o que está em jogo, é algo muito importante, uma das rodas do desenvolvimento de nossa sociedade, social e material e que é preciso estar em apoio aos professores, de forma moral, com respeito a alguém que nos ajuda a criar novas alternativas de vida, com respaldo econômico e não os ?criminalizando? enquanto movimento (que neste momento ocorre em diversos locais do mundo) em nome da responsabilidade que assumem frente a aquilo que nos sustenta (deveria) enquanto sociedade.
Victor Caglioni | Argentina


Asfalto bairro Sete
Olha só, muito boa a ideia do asfalto, agora é absurdo fazer uma obra pela metade, pois o que será feito com o resto da via? Todos nós pagamos imposto e por que só uma parte da rua vai ser beneficiada?
Deveriam completar a obra e fazer até o final da Rua 7 e não só até o Super Zoni, isso no mínimo é um desrespeito com os outros moradores. Só o que falta é quererem inaugurar o asfalto, talvez não consigam, se o projeto do vereador Lu passar, pois obra inacabada não pode ser inaugurada.
Luis Cesar Hening | Gaspar


Situação da greve
Para que sejam atendidos os benefícios aos professores e se respeite a disponibilidade financeira do estado, o Governo do Estado incorporou os prêmios Educar, Jubilar e Prêmio Assiduidade. A regência de classe varia de 15, 17 e 25% antes era de 25 e 40%. Isso significa que ele contabilizou  o que já ganhávamos (200,00 prêmio educar + 8% de regência atual + prêmio assiduidade ? exemplo do valor para as séries finais Ensino Fundamental e para o Ensino Médio) para chegar ao valor de 22  milhões? É muita enganação. E ninguém faz nada?  Vamos voltar normalmente para as escolas? Resumindo tudo, o Estado não vai dar um centavo de aumento real. Mente, distorce na cara dura, pois esses R$22 milhões não vão sair do Governo, vão sair da redução da regência de classe e extinção do prêmio educar já conquistado em greves passadas.
A cara de pau e sacanagem deste Governo chega a tanto que ele ventila aos meios de comunicação que vai dar R$22 milhões, ganhos de 7 a 44%. Mentira e mentira, vai retirar benefícios para recolocar e oficializar como vencimento, ainda vai fazer economia para pagar cafezinho da bancada dos deputados e aliados.
Onde está o dinheiro? No orçamento do estado para o exercício de 2011, na pasta da Educação está previsto R$ 1.264 bilhões provenientes do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB), transferido para a União. Porém há um excesso de arrecadação e a previsão foi suplementada para R$ 1.647 bilhões. Deste montante  é destinado parte a Assembleia Legislativa (3,8%),  ao Tribunal de Justiça (7,7%), ao Ministério Público (3,23%) e ao Tribunal de Contas (1,4%), totalizando 16,13% do total. Em valores reais, a Assembleia Legislativa receberá R$ 62,5 milhões, o Tribunal de Justiça R$ 126,8 milhões, o Ministério Público R$ 53,1 milhões e o Tribunal de Contas R$ 23 milhões, totalizando um desvio de finalidade de R$ 265,6 milhões.
O desvio já começou com o (FUNDEB), desde 2005, calcula-se que o montante desviado chegue até hoje a impressionante cifra de R$ 1.334 bilhões.
Cabe ressaltar que nos últimos nove exercícios, o estado de Santa Catarina deixou de aplicar em manutenção e desenvolvimento do ensino, o montante de R$ 2.890,54 bilhões.
- Onde estão nossos deputados de oposição que aprovaram essas contas na gestão passada e ninguém veio a público para denunciar isto? Será que estamos elegendo um bando de papagaios bons somente em oratória? É fácil em assembleia se fazerem bons samaritanos.
Frente ao que relatamos, de acordo com diversas fontes de informações, deixamos aqui um pedido especial para o Ministério Público:  fiscalize a devida aplicação das verbas do FUNDEB, que não ocorra mais nenhum desvio de finalidade, que recursos destinados para educação sejam usado somente em EDUCAÇÃO.
Professores da rede estadual de Gaspar em greve


Realidade
Gostaria de ressaltar o bom trabalho que o pessoal da Intendência do Belchior está fazendo. Agora a coisa aconteceu e resolveram todos os problemas da rua Germano Junckes. Sabe o que é isso? Competência. Primeiro abriram os bueiros entupidos e trocaram os tubos quebrados. Depois fizeram uma roçada e limparam os detritos e galhadas que ficaram e por fim o trabalho da patrola foi perfeito. Pela primeira vez não jogaram a terra da rua de volta na boca dos bueiros. Parabéns.
Não estufe o peito senhor prefeito. O mérito não é seu. Diversas vezes reclamei pelo mau atendimento e a má vontade que a prefeitura demonstrou quando solicitamos pela conservação desta rua no Belchior Baixo, porém neste período de gestão não o fez, não mostrou competência, não mostrou interesse e se disser que ordenou comprova ser despreparado para o cargo porque repete a velha ladainha de deixar para fazer quando se aproximam as eleições.
A realidade é uma só. Quem assume o cargo de prefeito trabalha por quatro anos e não só no último. A verdade não aceita outdoors solicitando que deixem trabalhar, assim como a responsabilidade não permite que se coloque um pedaço de madeira para calçar uma ponte. O que resolve para receber verbas é ter uma conversa franca olhando nos olhos durante a apresentação dos projetos. A visita da presidente Dilma à Blumenau deixou claro que ela não sabe quem é Pedro Celso Zuchi e o que é Gaspar. Se citassem o nome do prefeito ela poderia achar que estavam se referindo ao descobridor do Brasil Pedro Álvares Cabral.
Roberto Sombrio| Gaspar

 

edição 1302

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