Servidora Indignada
Eu, Maria Eligia Andrietti, funcionária efetiva da Administração Municipal há 17 anos, sou zeladora e adoro a minha função, adoro o que faço, porém estou muito triste pois meu marido sofreu um acidente e precisei pegar 30 dias para cuidar dele. Ele quebrou a perna e a pressão dele chegou a 6. Como vou trabalhar sabendo que ele ficaria sozinho e poderia ter algum problema? Eu sei do nosso estatuto, que temos o direito de ficar com nossos esposos e filhos menores de idade.
Só que estou triste porque tiveram a coragem de mandar em minha casa uma assistente social e que acabando nem era assistente social, mas sim uma psicóloga que estava há apenas dois meses na função, apenas para ver se era verdade que eu precisava cuidar do meu marido. Estou muito triste porque até do pagamento da gente eles descontam ajuda alimentação. Será que o doente não se alimenta? Vive de que? De vento? Nessa hora ninguém te estende a mão, mas quando chega a eleição, daí eles vêm pedir voto e falar um monte de besteira.
Estou escrevendo porque tem noite em que nem durmo, pensando no que fazer para dar conta da vida. Mas eu tenho guardada para eles, os políticos, na manga a minha resposta. Estou muito triste, não esperava passar por isso.
Maria Elígia Andrietti | Gaspar
Cemitério
É gratificante voltar a este espaço do Jornal Cruzeiro do Vale. Não conformado com a situação da sepultura reservada que temos no cemitério municipal, que o senhor Natalino afirma que vai usar mesmo nossa família tendo recibo e nota da compra realizada há quase 30 anos, resolvi buscar mais informações sobre o assunto. Pesquisei com os mais ?antigos?, de famílias tradicionais de Gaspar, e o que descobri: desde o primeiro sepultamento o ?costume de se reservar a sepultura? ao lado para a família era normal e até incentivado.
Por que? Porque quando pai ou mãe faleciam, o cônjuge vivo queria ser sepultado ao lado do cônjuge morto, uma forma de permanecerem ?juntos? após a morte, uma demonstração de amor ao falecido(a). Nobreza da família. Também procurei meios legais e documentais e encontrei muitos documentos. Mas fica para a próxima. Concluindo esta parte da pesquisa, reservar sepulturas não é invento de agora não!
Adelar José Arruda | Gaspar
Casarão queimado
Infelizmente aconteceu algo que nunca esperávamos. A casa dos meus pais estava fechada, não abandonada, pois a mesma encontrava-se sobre risco. Diversas vezes fomos à casa para tirar pessoas que ali entravam sem autorização, arrombando geralmente o porão. Existiam alguns pertences da família e todos foram consumidos pelo fogo. É muito triste que pessoas coloquem fogo em memórias e no patrimônio alheio.
Cristiane Costa Pamplona | Gaspar
Hospital
Gostaríamos de utilizar este espaço para agradecer, de todo o coração, à equipe de profissionais do Hospital de Gaspar, que sempre esteve presente com a família de Osmar Pereira, popular Cara, até o seu último momento de vida. Muito Obrigado!
Olga Rainert Pereira e família | Gaspar
Perguntar não ofende
Gostaria que essa pergunta fosse feita aos responsáveis pela criação do Centro para os Idosos que vai ser construído no bairro Coloninha. Sou morador do bairro e queria que fosse esclarecida a situação, pois estou vendo um lugar onde crianças e adolescentes brincavam praticando esportes sendo destruído, e a maioria, como eu, não sabe se vai ser construído outro lugar para crianças, adolescentes e até mesmo adultos passarem algum tempo de lazer.
Quero deixar claro que não estou dizendo que as pessoas idosas não precisam de tal espaço. Só estou questionando o porquê de nossas crianças não terem seu lugar preservado para brincar. Amanhã ou depois essas crianças estarão na rua, fazendo o que não é pra fazer.
Everton Batista | Gaspar
Ilhota
Pergunto aos grandes políticos ilhotenses: vai ter que morrer alguém para as lombadas físicas de acesso ao bairro Ilhotinha serem pintadas e sinalizadas conforme manda a lei? Que tal fazer uma polenta com galinha para arrecadar dinheiro para pintar as mesmas? Há, obrigado pela péssima estrada ou caminho de roça, construído enfrente à empresa Descarpack.
Solano Bucher | Ilhota
Edição 1407
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