O leitor opina - Jornal Cruzeiro do Vale

Sem diploma

Eu não concluí a 8ª série do ensino fundamental. Até que fui persistente, tentei umas sete ou oito vezes. As pessoas cobravam diplomas. Então, eu me matriculava, frequentava uns meses e abandonava o colégio. 

Quando jovem, achava que pelo fato de trabalhar o dia todo e ainda ter que estudar à noite ficava pesado e o meu sonho, naquele momento, não era este. Anos mais tarde, voltei às salas de aula e constatei que eu não era apenas uma garota rebelde na minha juventude: o conteúdo das aulas é que não era interessante. Questionei alguns professores sobre onde e de que maneira poderia aplicar aquele conhecimento no meu cotidiano. Se em uma aula de matemática, onde nenhum aluno sabe executar com desenvoltura cálculos básicos de porcentagem, se desconhecem os procedimentos para calcular uma área quadrada ou ao menos o que é um métro cúbico, em que irá nos acrescentar o conhecimento sobre o que é álgebra?

Se nós não soubermos fazer uma redação bem escrita, com poucos erros de português, de que nos valerá o tempo dedicado a análise sintática? Deixem este tipo de conhecimento para quem quiser se especializar no assunto. Pois país rico não é aquele que cada indivíduo tem um carro na garagem. País rico é aquele que capacita todo cidadão a ampliar suas potencialidades, preparando-os para o discernimento lógico e prático do saber. 

O conhecimento nos transforma em seres pensantes e questionadores, provedores de mudanças. Mais do que de diplomas, precisamos de estímulos para progredir de verdade.

Odete Fantoni | Gaspar

GVT

Já estava na hora mesmo de entrar em Gaspar um serviço digno e de qualidade. Tenho plena certeza que esta ação irá refletir não só na área do comércio, como também na melhoria da educação do município e apoio aos estudantes universitários que precisam deslocar-se para Blumenau para realizarem suas pesquisas, além de cobrir as escolas de Gaspar com serviço de internet.

Só esperamos que a GVT cumpra seu papel prestando serviços de qualidade, preço igual ao de Blumenau, cobertura em todos os bairros inclusive os que são considerados área rural.

Os vereadores deveriam aprender com estes jovens da Acig, Acib e empresários, como se trabalha e se conquista resultados para uma comunidade que está cansada de esperar ações de politicos que deveriam sair da zona de conforto e arregaçar as mangas pra trabalhar.

Parabéns pela conquista. Gaspar ganha com isto!

Marcos Augusto dos Santos Souza | Gaspar

Parabéns

A empresa que está construindo a ponte está de parabéns, pois já superou a reforma da Ponte Hercílio Deeke, no centro de Gaspar, e também de Ilhota. Se duvidar, vão entregar a obra antes das outras duas.

Leosir dos Santos Moreira | Gaspar

Trânsito

Essa é nossa realidade! Um trevo que foi construído alguns anos atrás sem estrutura para o trânsito atual, que está mas que na hora de ser revisto. Ou será que todos já esqueceram dos acidentes que aconteceram naquele trecho e das vidas perdidas?  Motoqueiro que não respeita o próximo e que também não é respeitado. Alta velocidade, já que agora, sem as lombadas eletrônicas, fica difícil segurar a velocidade. Enfim, o trevo é de competência do governo. Eles tem que assegurar que a gente tenha o mínimo de mobilidade urbana. O resto é sim nossa responsabilidade. Não vamos trancar o motoqueiro na esquerda e deixar ele sem passagem. Motoqueiro, lembre-se de que você é motorista e não piloto de corrida. E, acima de tudo, vamos mostrar que ainda nos resta um mínimo de respeito conosco e com o próximo. Não é porque não tem lombada que vamos acelerar, não dar passagem para pedestre e não dar a vez para o próximo. Ou será que a gente ainda não é desenvolvido suficiente para termos responsabilidade sem ninguém nos cuidado?

Schirlei  Teske | Gaspar

Edição 1465