O leitor opina - Jornal Cruzeiro do Vale

O leitor opina

29/03/2013 07:45

Pergunta

Fui pego de surpresa quando, ao ir ao Hospital de Gaspar só para que me aplicassem uma injeção, queriam me cobrar R$ 10, mesmo eu tendo levado o remédio. Gostaria de saber o porque da cobrança deste serviço, já que o hospital é público.

 

Guilherme Amadeu Marangoni

 

Atendimento do Hospital de Gaspar

Gostaria de um minuto de silêncio. Sou uma mãe revoltada pela negligência da saúde pública do nosso hospital. Isso porque meu filho começou a ter crises de epilepsia aos 11 anos. Hoje ele está com 15. Após várias crises, ele foi encaminhado para um neurologista. Dois anos depois, as crises continuaram e o neurologista passou a receitar um remédio muito forte (Depokene 250mg). Já que ele continuou com as crises epiléticas, e como já estava tomando muitos remédios por dia, o médico lavou as mãos e encaminhou meu filho a um psiquiatra.

A Secretaria de Saúde foi a responsável por marcar as consultas com este médico, porém marcou apenas duas consultas e depois o encaminhou para um clínico geral, que continuou a receitar o mesmo remédio. As crises continuaram. Ele teve cinco crises entre janeiro e fevereiro deste ano e em todas foi para o Hospital de Gaspar e foi atendido por diversos médicos. Na última crise de fevereiro, fui informada pelo médico do hospital que meu filho tinha entrado em coma. Custei a acreditar. Meu filho que pulava e brincava...

O médico começou a ligar para vários hospitais da região que possuíam UTI e neurologista para ver se aceitavam meu filho.

Ele foi levado para Jaraguá do Sul. Lá, ficou em coma por seis dias e depois passou para o quarto. Ele não conseguia andar e não reconhecia sua família. Depois de algum tempo, começou a melhorar. Foram muitas correntes de oração e preciso agradecer à Escola Honório Miranda, onde ele estuda, que orou muito por ele. Ele recebeu alta, mas o médico disse que ele tinha que ser encaminhado a um neurologista e fazer 10 sessões de fisioterapia. Nada foi feito.

Ele chegou em casa dia 4 de março e já no dia 5 foi novamente levado ao Hospital de Gaspar e atendido por um pediatra, que queria levar meu filho para a UTI. Eu não concordei e então o médico o mandou para casa muito sedado. Na noite do dia 5 de março, meu filho foi levado ao hospital novamente. No outro dia, paguei um neurologista em Brusque, que me informou que estas fortes crises foram consequência do mau atendimento recebido no Hospital de Gaspar. Este neurologista pediu alguns exames, que custam muito caro. A ressonância magnética ele ganhou e fará no dia 3 de abril. Gostaria de pedir ajuda para os demais, pois não quero ver meu filho em coma novamente. Quem quiser colaborar pode entrar em contato pelo telefone 9942-5818.

 

Andréia Zeitz | Gaspar

 

Feliz Páscoa

 

A ressurreição de Cristo nos deixa a esperança de que sempre haverá um amanhã. Que esta Páscoa possibilite o convívio com pessoas que muito significam, e que estejam sempre presentes em nossas vidas, fazendo com que todos os momentos sejam bem vividos, dando sentido à nossa vida. 

Celebramos a Páscoa com muita alegria, onde é possível compartilhar a paz, o amor, a harmonia e a fraternidade. 

Abençoada Páscoa a todos!

 

Ligia Cunha | Gaspar

 

Repercussão

Gostaria de esclarecer aos que estão ?falando e falando sem conhecer? O trabalho, tampouco a estrutura física do Abrigo Casa Lar, que o playgrond apresentado na matéria do Fantástico neste último domingo não é o playground do Abrigo Casa Lar de Gaspar. Para os que não conhecem, uma parte de nosso playground é novo e foi instalada no final do mês de janeiro deste ano. Outra parte dele foi restaurada, também neste início de ano. Como entidade responsável por toda esta estrutura, nossas instalações passam por manutenção periodicamente.

Quanto ao transporte dos residentes do Abrigo, a entidade também mantém todo o cuidado necessário. Nossos veículos são utilizados apenas para serviços administrativos, técnicos e o transporte de residentes quando necessário, respeitando sempre a capacidade permitida. Para o transporte escolar, as crianças são transportadas pela Topic vinculada à Prefeitura de Gaspar, por meio da Secretaria de Educação. Para passeios, a entidade contrata transporte de micro-ônibus sempre que necessário.

É lamentável tanta ?difamação e falação? a um serviço que é referência em rede nacional no seu atendimento, considerando que este é fiscalizado pelo Poder Judiciário, Ministério Público, Conselho Tutelar, Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, Secretaria de Desenvolvimento Social e  Conselho Municipal de Assistência Social. Da mesma forma, este serviço também já passou por avaliação e fiscalização em 2011 pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina e em 2012 pelo Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina.

 

Gislaine dos Santos | Coordenadora Abrigo Casa Lar

 

 

Edição 1475

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